20/11/2015
08:10

Por Agência Sebrae

a Bolsa deverá procurar o governo para entender melhor a questão e para conversar sobre o assunto (Foto: Alberto Leandro)
(Foto: Alberto Leandro)

O Rio Grande do Norte acumulou um montante de R$ 3,2 milhões, relativo à arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos primeiros nove meses do ano. O volume é 5,3% maior que o arrecadado entre janeiro e setembro de 2014. Apesar do aumento ascendente do valor nominal arrecadado, a taxa de crescimento, no entanto, é a menor dos últimos cinco anos, uma vez que a taxa já havia chegado a 12,9% em 2011.

O volume da arrecadação é apenas um dos indicadores apresentados no Observatório dos Pequenos Negócios, elaborado mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. O boletim traz dados que influenciam direta ou indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas e as bases produtivas do estado, servindo de parâmetro para mensurar a expansão ou retração da economia local. O material pode ser acessado no portal do Sebrae, através do endereço.

Na edição de novembro, a publicação também trata do saldo de empregos no estado. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o RN registrou uma redução de 8.164 postos de trabalho. Esse número representa um decréscimo de 169% em relação ao mesmo intervalo de 2014. Nos últimos cinco anos, o maior saldo nesse período foi obtido em 2012, com a criação de 13.919 postos de trabalho. Ao agregar os dados de toda a série, nos últimos cinco anos, o saldo chegou a 40 mil postos de trabalho.

O Observatório dos Pequenos Negócios traz ainda informação sobre o comércio internacional do RN nos meses de janeiro a setembro de 2015. A balança comercial registrou um déficit de US$ 5,4 milhões. No entanto, comparando com o acumulado do ano até agosto (US$ -26,4 milhões), o mês de setembro produziu um avanço de, aproximadamente, US$ 21 milhões no saldo da balança.

Isso foi resultado do bom desempenho das exportações em setembro, pois, enquanto as importações aumentaram 3,8%, as exportações cresceram 16%, aproximadamente. “Além da desvalorização do real, fatores sazonais podem ter interferido nesses números. Observando a série histórica, apenas 2012 obteve superávit nos últimos cinco anos, nos meses considerados”, informa o boletim.

Publicado por: Chico Gregorio

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