A professora Socorro Batista finalmente quebrou o silêncio e se manifestou a respeito da sua exoneração da Secretaria Adjunta de Educação motivada por ela ter cobrado uma solução para a greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).
Ela disse ter cumprido o papel como professora da instituição de ensino superior e ex-presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern). “De minha parte estou tranquila. Sempre entre um cargo e a coerência, entre um cargo e o respeito à luta dos trabalhadores ficarei com o segundo”, argumentou.
Na nota publicada nas redes sociais, Socorro Batista demonstrou surpresa com a exoneração pela reação tranquila da primeira-dama Juliane Faria. “Pois bem, apesar da resposta serena naquele momento, foram ágeis ao providenciarem minha exoneração”, analisou.
A ex-secretária adjunta da Educação explicou na nota que se dirigiu a Juliane Faria na abertura do Setembro Cidadão porque ela representava o marido e governador Robinson Faria (PSD) na solenidade. “Assim procedi porque sou parte da categoria”, justificou.
SILÊNCIO
Até o fechamento desta edição, nem o Governo do Estado, nem o PT e muito menos a Aduern se manifestaram sobre a exoneração de Socorro Batista.
Apenas alguns petistas de Mossoró manifestaram apoio a Socorro em redes sociais. Todos eles são ligados ao vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT), que está em crise com o prefeito Francisco José Júnior (PSD), aliado de Robinson Faria.
O Mossoroense.
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