AB – O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse nesta quarta-feira (16) que vai fazer tudo nos próximos dias para impedir a aprovação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ou de qualquer aumento de tributos.
“O que o governo tenta é aumentar impostos para que a sociedade pague o pato mais uma vez e a sociedade não está a fim de pagar o pato”, disse Skaf, depois de se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Partidos de oposição, como DEM, PSDB e Solidariedade, e da base aliada (PP) lançaram hoje (16) manifesto contra a elevação da carga tributária no país.
Enquanto a oposição lançava o manifesto, Skaf reuniu-se com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para também pedir que a proposta seja barrada. Segundo ele, o setor privado vai se unir em uma “forte frente” contra a recriação da contribuição “enterrada” há oito anos.
“O que o governo precisa agora é gerir melhor os recursos que já tem, reduzir seus gastos, seus desperdícios. Aí, sim, vamos fazer ajuste fiscal através de redução de despesas e não criando mais impostos porque senão vira uma miragem”, disse Skaf.
“Aumentando impostos, juros e reduzindo crédito, acaba-se com a economia, acabando com a economia cai arrecadação e abre um novo buraco e não termina nunca. Se conseguirem aprovar um novo imposto antes do fim do ano vão querer criar outro porque o buraco vai continuar”, prosseguiu o presidente da Fiesp.
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