28/09/2015
08:21


Por Estadão Conteúdo

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Parque no Sul do Brasil atrai visitantes com alta do dólar. Foto: divulgação

 

Com apenas cinco anos de idade, Sara já conhece o Castelo da Cinderela, já tirou foto com o Mickey, viu o Pateta e se encantou com a Pequena Sereia nos parques da Disney. Ao todo, esteve em Orlando três vezes com a mãe Karin Beyasdorf, de 35 anos, que aproveitava as viagens aos Estados Unidos para voltar com a mala cheia de novidades tecnológicas. “Mas com o dólar do jeito que está, não dá para comprar nem uma orelhinha do Mickey” disse a gerente administrativa, que vive com a filha em São Paulo.

Na sexta-feira, 25, Sara foi apresentada à “nova Disney” – pelo menos até a moeda brasileira voltar a se valorizar em relação ao dólar. Mãe e filha passaram o dia no Beto Carrero World, o maior parque temático da América Latina, no município de Penha, a 120 km de Florianópolis.

Com o dólar rondando a casa dos R$ 4, a administração do parque já faz planos de ultrapassar em 2015, pela primeira vez, a marca de 2 milhões de visitantes. “O câmbio no patamar que está nos beneficia, porque nos incumbe da obrigação de sermos uma alternativa para quem ia viajar para os parques da Disney”, diz Rogério Siqueira, diretor presidente do Beto Carrero.

Ainda que os brasileiros estejam cortando o que dá para fechar a conta no fim do mês, o executivo acredita que o parque não vai entrar nessa lista de ajuste fiscal. Ao contrário. Ele espera um aumento de 22% no fluxo de visitantes, com o incremento de quem trocou a viagem para o exterior por um roteiro doméstico. A meta do parque é faturar R$ 180 milhões neste ano.

Publicado por: Chico Gregorio

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