Com queda superior a R$ 5 milhões na arrecadação municipal em 2015 em relação ao mesmo período do ano passado, o prefeito de Mossoró, Francisco José Junior, através de sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico, está passando “uma lupa em todas as despesas” para garantir o pagamento dos servidores e os serviços essenciais funcionando.O que ocasionou queda tão brusca na arrecadação?
A crise econômica mundial somada a uma crise política no Brasil tem prejudicado a capacidade gerencial da maioria dos municípios do pais. Ao afetar o setor produtivo e, consequentemente, a arrecadação de impostos, a crise impactou diretamente nos repasses dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Municípios (FPM).
A situação financeira dos municípios não é nada animadora. Com o agravamento da crise política, a crise econômica ganha contornos ainda mais dramáticos. Foi o que se observou nesse primeiro semestre de 2015 e tem levado os gestores municipais a usar a criatividade para driblar a crise.
Segundo o prefeito de Mossoró e presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Francisco José Júnior (PSD), aproximadamente 30% das prefeituras do RN enfrentam problemas com a folha de pagamento. “Nós, prefeitos, somos hoje meros administradores de folha de pagamento”, disse o prefeito mossoroense.
O secretário municipal do Planejamento, professor Josivan Barbosa Menezes Feitoza, falou com exclusividade ao MOSSORÓ HOJE sobre as medidas implementadas pelo prefeito Francisco José Júnior e garantiu que até o momento, as medidas adotadas estão sendo suficientes para contornar a crise, mas que serão necessárias novas adequações.
0 Comentários