Dia desses a Câmara Municipal de Natal organizou um evento para homenagear a cultura potiguar. Dia do folclore, um lance desses.
E aí alguém de lá ligou para a casa do meu amigo repentista Manoel do Coco, para que ele fizesse uma apresentação durante a solenidade. Eu teria adorado a ideia. Se Manoel não tivesse morrido há sete meses.
Dona Maria Elizabeth, a viúva, foi quem atendeu o telefone. Ela disse que quando revelou ao interlocutor que Deus já havia chamado Manoel para improvisar no céu, a pessoa do outro lado da linha não quis nem dizer quem tava falando. Ficou tão desconsertada que bateu o telefone.
Óbvio que alguém vai dizer: “Poxa, Jacson… Mas você também, né? A pessoa não é obrigada a saber…”
Concordo. Mas estava representando o Poder Legislativo Municipal e fica muito feio não se saber que um dos maiores mestres da cultura potiguar já não está entre nós.
Mas também.. o que esperar de uma turma que aprovou dia desses um título de cidadão natalense a um cara já nascido em Natal? kkkkk (Não tô sacaneando. Aconteceu mesmo)
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