O novo Programa do Leite foi alvo de algumas críticas de parte dos grandes produtores. E há críticas que sinalizam para mudanças positivas. Foi o caso da ação renovada do governo do RN.
O escopo do programa prevê a separação entre 50% do leite a ser fornecido pelos grandes laticínios e os outros 50% pelos membros da agricultura familiar. Porém, na prática, os maiores cartelizavam o mercado, o que fazia com que um dos pilares da política, promover a cadeia leiteira do RN, gerar emprego e renda, perdesse sentido.
A institucionalização do Programa do Leite em novo molde desagradou os que antes dominavam a venda do produto para o governo. Alias, em determinadas situações, existiam comerciantes que não tinham uma vaca sequer, mas atuavam como atravessadores, cerceando o contato direto do trabalhador com o poder público.
Ataques contra a secretária de assistência social e primeira dama, Julianne Faria, mas principalmente contra o diretor da Emater, Cesar Oliveira, circularam. As duas pastas farão a gestão compartilhada. Porém, de pouco adiantou, já que o programa do leite atende a um antigo pleito de permitir o legítimo ingresso da agricultura familiar, promessa de campanha de Robinson Faria.
Com o novo programa todo mundo vai poder trabalhar e ganhar seu dinheiro. Terá oportunidade para todos. Os que desejam privilégios de mercado perderam.
O Potiguar.
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