Da Tribuna do Norte
Um dia após a soltura da procuradora-geral da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês Reinaldo, e da servidora Ana Paula Macedo de Moura, as promotoras de Justiça do Patrimônio Público continuam as oitivas com pessoas ligadas aos acusados de fraudes na Assembleia Legislativa. Rita das Mercês Reinaldo não está na listagem de pessoas arroladas pelos promotores para prestarem esclarecimentos nesta segunda-feira (24). As promotoras Keiviany Sena e Hellen de Macedo são as responsáveis pelas oitivas, que ocorrem na sede da promotoria. Além dos depoimentos presenciais, o MP está realizando audiências por videoconferências.
De acordo com o advogado Flaviano da Gama, que defende a procuradora-geral, ela não falará à imprensa antes de se reportar aos promotores ou ao Judiciário. “Estamos aguardando a convocação. Em seis anos, ela não foi ouvida”, disse quando questionado sobre a data do depoimento da procuradora-geral.
Flaviano da Gama criticou o Ministério Publico Estadual ao argumentar que houve quebra de sigilo processual com a divulgação dos autos referentes aos mandados de busca e apreensão e prisão das acusadas. Gama vai pedir que a 8° Vara Criminal emita uma certidão asseverando que parte do processo foi divulgada ainda sob sigilo.
Rita das Mercês e Ana Paula Macedo foram soltas na noite de ontem (23), através de um habeas corpus conjunto, deferido pelo desembargador Virgílio Macedo. Nenhuma delas poderá se comunicar com os demais acusados, não poderão entrar na Assembleia Legislativa e não poderão se ausentar da cidade sem comunicar à Justiça. Elas deverão, mensalmente, assinar uma lista de presença na 8° Vara Criminal.
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