É difícil não reparar. Elas estão para todo lado. As plaquinhas de ‘aluga-se’ disputam espaço emSalvador, em Porto Alegre e em São Paulo. Para o Fernando, candidato a inquilino, está bom. Mas para o Sérgio, proprietário, não está nada bom. E para o outro Sérgio, que é corretor, está dando o maior trabalho.
“Eu tenho tido reuniões, chamando o proprietário aqui no escritório, falando que é preferível ele ter uma rentabilidade menor, mas pelo menos você tem a garantia de ter um cliente pagando isso e esse dinheiro que ele está te pagando vai fazer falta”, diz o corretor de imóveis Sérgio Luiz Malagrana.
É que a crise chegou no bolso e muita gente anda assustada com o que já está e com o que ainda pode vir. No caso do preço dos aluguéis, faz tempo que o freio de mão vem sendo puxado. Um levantamento feito em nove cidades brasileiras mostra que nos últimos 12 meses, o tombo no valor médio do aluguel foi de 7,6%. Detalhe: já descontada a inflação.
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