Jornal GGN – Após a Polícia Federal deflagrar a nova fase da Operação Lava Jato, que promete estender as investigações sobre esquemas de corrupção para além da Petrobras, a imprensa tradicional publicou algumas notas a respeito da repercussão da prisão preventiva dos presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez, Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, respectivamente.
Veja, por exemplo, se apressou em dizer que o nome da nova fase, “Erga Omnes”, é um “recadinho” para o ex-presidente Lula, dada sua “proximidade” com a Odebrecht. O termo usado pela Polícia Federal significa algo como fazer a lei “valer para todos”.
A Folha escreveu que entre os atingidos estaria não apenas “figuras centrais ligadas a Lula”, mas lideranças tucanas, pois “não é segredo que Marcelo Odebrechet e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, têm excelentes relações não só com o petista, mas também com a oposição – especialmente o PSDB.”
O jornal apurou que, na Polícia Federal, “que naturalmente nega qualquer viés político em suas operações, a preocupação maior é a de que o escopo atingido nesta fase da Lava Jato possa trazer mais pressão contra sua ação. Reservadamente, dentro do órgão se diz que ‘agora nenhum partido irá nos defender’.”
Os veículos destacaram que a Odebrecht financiou viagens de Lula ao exterior, com o intuito de galgar novas parcerias com governos estrangeiros.
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