BRASÍLIA – A Controladoria-Geral da União (CGU) contabilizou 550 servidores públicos expulsos dos quadros do Executivo federal no ano passado, 22 a mais que em 2013. O número é recorde e vem aumentando desde 2003, quando o órgão passou a contabilizar os casos. Nos últimos 12 anos, foram demitidos 5.126 servidores por práticas ilícitas.
De acordo com a CGU, responsável pela fiscalização interna no Executivo, o principal motivo das expulsões em 2014 foi a comprovação de envolvimento de servidores com atos relacionados à corrupção, com 365 das penalidades aplicadas ou 66% do total. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, com a Petrobras, envolvida na Operação Lava-Jato que investiga o desvio de recursos da empresa.
Ao todo, segundo o relatório de punições expulsivas divulgado pela CGU, foram registradas 423 demissões de servidores efetivos; 58 destituições de ocupantes de cargos em comissão; e 69 cassações de aposentadorias. Também foram contabilizados casos de abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos e a participação em gerência ou administração de sociedade privada.
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