As empresas do segmento de internet geraram 57.780 empregos no período 2012-2014. A informação consta de estudo sobre faturamento, empregabilidade, massa salarial e arrecadação federal das empresas do setor, apresentado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet) ao relator do projeto do Executivo que reduz a desoneração da folha de pagamentos de 56 setores da economia, deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ). Embora a renúncia ameace o futuro da Previdência, ao retirar cerca de R$ 25 bilhões do caixa do INSS, as empresas querem manter o privilégio, atribuindo o aumento da geração de vagas, não a transformações tecnológicas, mas à desoneração da folha de pagamento.
Segundo o estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), foram criados, em média, 19.260 postos de trabalho nos últimos três anos. O crescimento acumulado no período ficou em 18,47%, com média de 5,82% ao ano.
Com a desoneração da folha de pagamento, o cálculo da contribuição previdenciária patronal passou a ter alíquotas de apenas 2% e de 1% para serviços de tecnologia da informação e da indústria, respectivamente, aplicada diretamente sobre o faturamento das empresas. Antes, as empresas recolhiam à Previdência 20% sobre a folha de pagamento. A diferença tem de ser coberta pelo Tesouro Nacional, evitando a falta de recursos para pagar aposentadorias e pensões.
Apesar de a medida ameaçar desmontar a Previdência Social, a redução da renúncia fiscal se deveu ao ajuste fiscal. Com isso, apresentou projeto que tramita na Câmara dos Deputados.
Em 2012, as empresas de Internet faturaram R$ 96,4 bilhões; em 2014, foram R$ 144,6 bilhões, aumento de 50%, que aponta o crescimento do setor na economia, devido ao incremento dos avanços tecnológicos
0 Comentários