Em entrevista ao apresentador Jô Soares, gravada na tarde da sexta-feira (12), no Palácio da Alvorada, a presidenta Dilma Rousseff falou sobre Petrobras, alianças políticas, saúde e educação. A entrevista durou cerca de 70 minutos, na biblioteca da residência oficial da presidenta. Dilma demonstrou bom humor durante a entrevista, mesmo diante de “saias justas”, como quando perguntada sobre sua relação com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Nesse momento, a presidenta respondeu com um sorriso.
Ela também disse que aprendeu a conviver com as críticas que recebe, mas se queixou da dose: “Tem horas que exageram um pouco. Pegam pesado. Eu tenho de aceitar que as pessoas não gostem do que eu faço. Tenho de aceitar. Eu não levo no pessoal. Agora, se você quer saber se eu fico triste? Fico, sim. Em algumas horas, eu fico bastante triste. Porque é aquele negócio: ninguém é de ferro.”. A presidente também falou sobre a situação que o Brasil vem passando. “Mesmo fazendo o ajuste, como o Brasil não passa por uma situação em que ele é estruturalmente doente – pelo contrário –, ele está momentaneamente com problemas e dificuldades. Por isso, é importante fazer logo o ajuste para a gente sair mais rápido da situação. Acontece que nós temos de simultaneamente ao ajuste fazer investimentos em infraestrutura e manter programas sociais para não voltar para trás”, disse Dilma. Sobre a inflação, ela se mostrou preocupada:”Fico preocupada porque acho que vamos ter de fazer um imenso esforço. Nós iremos fazer o possível e o impossível para o Brasil voltar a ter inflação bem estável, dentro da meta. Este processo que estamos vivendo tem um tempo, ele não vai durar”
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