23/11/2015
06:15

O ex-deputado federal Laíre Rosado, familiares e aliados políticos deixaram rombo de pelo menos R$ 36 milhões na APAMIM. Promotores de Justiça da esfera estadual e federal devem acioná-los nos próximos dias por fraudar atas de sócios da APAMIM e fazer empréstimos milionários em vários bancos para pagar com recursos do Sistema Único de Saúde.

O cálculo do rombo foi feito por auditores nas contas da APAMIM, que administrava a Casa de Saúde Dix Sept Rosado, que hoje voltou a se chamar Hospital Maternidade Almeida Castro, foi feito a pedido do Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho. As irregularidades resultaram em operação do Ministério Público no mês de agosto de 2014.

Em seguida, a APAMIM terminou sendo interditada pela Justiça Federal, com o objetivo de recuperar a estrutura e voltar a funcionar como Hospital e Maternidade (como atualmente funciona), assim como pagar os salários atrasados dos servidores, fornecedores e débitos milionários junto a Receita Federal, Caixa Econômica e a vários outros bancos.

A farta documentação em mãos dos promotores de Justiça do Estado, Federal e do Trabalho foi colhida principalmente em relação ao período de 2007 a 2014. Além de comprovar os empréstimos que passam de R$ 32 milhões feitos para o SUS pagar, também estão em poder dos promotores documentos mostrando a destinação destes recursos.

O trabalho do Ministério Público que resultou na ação na Justiça Federal contra Laíre, Sandra e Larissa Rosado, teve origem, também, a partir de trabalho de auditores, que apontaram o engenhoso mecanismo adotado para desviar os recursos federais, destinados pela então deputada federal Sandra Rosado para a Fundação Vingt Rosado e drenados para APAMIM.

Mossoró Hoje.

Publicado por: Chico Gregorio

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