25/05/2017
07:31

JOSIAS DE SOUZA

Com uma capacidade cada vez mais limitada de fazer e acontecer, Michel Temer tornou-se presidente de prioridade única. Ele se dará por satisfeito se conseguir cumprir seu novo objetivo estratégico: não cair. Compartilhou com pessoas de sua confiança duas inquietações. Receia que o Tribunal Superior Eleitoral lhe casse o mandato. E teme que uma eventual delação do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures —o homem da mala— elimine sua margem de manobra antes mesmo do início do julgamento do TSE, marcado para 6 de junho.

Antes do pacote de delações da JBS, Temer havia apagado o TSE da sua lista de problemas. Estimava que teria uma vitória na Justiça Eleitoral pelo placar de pelo menos 4 a 3. As posições dos sete julgadores eram antecipadas no Planalto como se o jogo estivesse jogado. Salvariam Temer os ministros Gilmar Mendes, Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia. Votariam pela cassação o relator Herman Benjamin, Rosa Weber e, talvez, Luiz Fux.

Depois que vieram à luz os resultados da colaboração judicial da JBS, o que o Planalto considerava um grande trunfo voltou-se contra Temer. Dizia-se que a maioria dos ministros faria uma leitura atenuatória dos fatos relacionados ao presidente para não conturbar uma administração que começava a exibir resultados na economia.

Agora, o feitiço do julgamento político começa a se voltar contra o feiticeiro, cuja permanência no cargo passou a ser vista como ameaça à tímida recuperação dos indicadores econômicos. O Planalto ainda contabiliza um placar de 4 a 3, só que contra a permanência de Temer.

Ironicamente, uma adesão do TSE ao ‘fora, Temer’, levaria a um resultado mais técnico. O veredicto não precisaria comprar a fábula segundo a qual Temer assumiu a cadeira de presidente por ser beneficiário dos 54 milhões de votos que os brasileiros deram a Dilma, mas não tem nada a ver com a dinheirama suja que financiou a campanha que produziu esse resultado.

A esperança de Temer de se salvar no TSE diminui na proporção direta do agravamento da crise. À procura de uma porta de incêndio, caciques do Congresso assediam a Justiça Eleitoral com pouca cerimônia. Para complicar, os operadores do presidente estão inseguros em relação aos humores de Rocha Loures, o personagem filmado recebendo a mala com propina de R$ 500 mil da JBS, dias depois de ter sido credenciado por Temer como sua ponte de ligação com o delator Joesley Batista.

Num primeiro momento, o ex-assessor de Temer, hoje deputado federal afastado do exercício do mandato pelo STF, mandara recados tranquilizadores para o Planalto. Sinalizara a intenção de matar a encrenca no peito, como se diz. Distanciaria a mala de dinheiro da figura de Temer, assumindo todas as culpas. Nos últimos dias, porém, Rocha Loures passou a sofrer pressão de sua família para tornar-se um colaborador da Justiça, negociando uma redução de castigo. De repente, fecharam-se os dutos de comunicação com emissários do governo.

Em viagem à Itália, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou com um amigo, pelo telefone: “O Rocha Loures foi meu chefe de gabinete no governo do Paraná. É moço de família rica, um rapaz de ouro. Não vai suportar essa pressão. Vai entregar.”

Um auxiliar de Temer sustenta que não há o que “entregar”. A declaração não combina com o medo que se espraia pelo Planalto. Contrasta também com o relato do delator Ricardo Saud, executivo da J&F, a holding que controla a JBS. Ele contou aos procuradores que o interrogaram que Rocha Loures era um mero intermediário. A negociação da propina era feita, segundo Saud, diretamente com o presidente Temer.

“Eu tenho certeza absoluta que nós tratamos propina com o Temer, nós nunca tratamos propina com o Rodrigo [Rocha Loures]”, declarou o delator. “O Rodrigo foi um mensageiro que Michel Temer mandou para conversar com a gente, para resolver os nossos problemas e para receber o dinheiro dele.”

O interrogador indagou: “Essa é a visão também que o Joesley [Batista] passou pra você. Quem teve pessoalmente contato com o Temer para esse assunto foi o Joesley, né?” E Saud: “Foi o Joesley. Eu tô afirmando para o senhor porque não tratamos de propina com Rodrigo Rocha Loures.”

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
14:55

Ato que leva cerca de 150 mil pessoas a protestarem por eleições diretas, pelo Fora Temer e contra as reformas propostas pelo governo federal vem sofrendo repressão da Polícia Militar em Brasília; agentes jogaram bombas de gás lacrimogêneo e efeito moral, que atingiram inclusive parlamentares, e usaram spray de pimenta contra os manifestantes, que caminhavam pacificamente pela capital federal; caravanas de todas as regiões do País, convocadas pelas principais centrais sindicais, marcham até o Congresso Nacional para pressionar os parlamentares pela suspensão da tramitação das reformas da Previdência e Trabalhista; confira a ação violenta da PM nos vídeos

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
10:38

Diante das citações ao governador Robinson Faria pelo delator da JBS, Ricardo Saud, o Blog entrou em contato com o advogado Fábio Senna, especialista em Direito Eleitoral, e que assinou como advogado do PSD Estadual do Rio Grande do Norte nas eleições de 2014.
O advogado respondeu questionamentos feitos pelo Blog.
TG – Como você analisa essas delações publicadas pela empresa JBS? 

Fábio Senna – Me preocupou a generalização das acusações, a ironia nas narrativas com o intuito de salvação. Os delatores deixaram muito claro que queriam o perdão judicial a todo custo.
TG – E isso é possível? Não seria um crime perfeito? 

Fábio Senna – Se o que eles disseram não vier a se comprovar, eles perderão todo o benefício. Inclusive, com essa prática de se aproveitar do mercado, tudo leva a crer que eles praticaram grave crime financeiro, devendo ser rediscutida se cabe ou não a delação.
TG – Por que você acha que eles citaram o governador Robinson Faria? 

Fábio Senna – Eles citaram todo mundo que teve contato com eles e misturaram para os procuradores e a mídia, obviamente com o intuito de robustecer a delação, doações lícitas e oficiais com doações ilegais. Para ganhar impacto, eles ainda abusaram do deboche e do termo “propina”. E não se pode confundir doação permitida pela lei em propina como quer o delator.
TG – E como você acha que pode ser provada a inocência do governador?

Fábio Senna – Será fácil porque o mesmo delator diz que não houve contrapartida. Isso por si só já resolve, já que tem apoio nas palavras do próprio delator.
TG – E a citação do jantar na casa do empresário Joesley Batista com presença das esposas do governador, Julianne Faria e do deputado Fábio Faria, a apresentadora Patrícia Abravanel?

Fábio Senna – Trata-se de uma calúnia, uma triste afronta àquelas pessoas que sequer conheciam o delator, pois sabemos que o jantar aconteceu após a eleição, como vários outros jantares sociais que ocorrem na vida de uma pessoa pública. Ele devia estar com raiva ou frustração em relação ao deputado Fábio para dizer um absurdo desse.
TG – Você foi o advogado do PSD nas eleições de 2014? 

Fábio Senna – Participei sim do pleito de 2014 com uma equipe de advogados muito atuante e vi que nada disso que ele disse do governador aconteceu.
TG – O advogado Erick Pereira participou dessa equipe como disse o delator? 

Fábio Senna – O doutor Erick não fez parte da nossa equipe e nem atuou em nenhum processo da nossa campanha majoritária em 2014. Acho essa outra inverdade também muito grave e, se conhecemos o advogado ele deverá contestar essa ridícula afirmação.
TG – Como advogado do então candidato em 2014 e hoje governador Robinson Faria, o que pode pesar contra ele nessas delações da JBS? 

Fábio Senna – Nada. Porque as afirmações não se comprovam. É sabido mais que o governador Robinson exige ética e honestidade em tudo que ele faz. Agora o fato de ter recebido doações que na época eram permitidas por lei, só reforça que tudo será esclarecido.
TG – Tudo que foi recebido foi declarado? 

Fábio Senna – Tudo. Basta qualquer cidadão entrar no site do TRE-RN e ver que os valores que o delator fala estão declarados à justiça eleitoral. Agora o país vive uma clima que todo mundo é desonesto até que surja outro escândalo para esquecer o anterior. Isso é muito ruim para a democracia.

Via Thaisa Galvão

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
09:50

prefeito de apanguassu

Enquanto o Governo do Estado alega falta de recursos para prestar um atendimento de qualidade nos hospitais dos municípios do interior, o prefeito de Ipanguaçu, Valderedo Bertoldo, do PSDB, está sendo acusado de estar desfalcando a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte.

seara

Apesar de ilegal, Valderedo vem acumulando o cargo de prefeito de Ipanguaçu e de técnico da SESAP. Nessa brincadeira de acumulação Ilícita, Bertoldo recebe mais de R$ 17 mil mensal como chefe do executivo e embolsa quase R$ 6 mil por mês como técnico da SESAP, desfalcando o caixa da saúde estadual numa flagrante manobra para subtrair dinheiro público.

seara

Até agora, foi descoberto que já foram pagos os meses de janeiro e fevereiro de 2017 ao prefeito de Ipanguaçu, totalizando a soma de quase R$ 12 mil do suposto desfalque dos cofres da Secretaria Estadual de Saúde praticada com o recebimento ilícito pelo prefeito Valderedo Bertoldo.

Blogue do VT (com modificações de Robson Pires)

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
09:06

Resultado de imagem para fotos senador jose maranhao com cássio cunha lima

O senador José Maranhão (PMDB) é contra a realização de eleição direta em caso de afastamento do presidente Michel Temer (PMDB). Para Maranhão, é preciso respeitar o texto da Constituição, que prevê a realização de eleições indiretas em caso de afastamento a partir da segunda metade do mandato. O presidente do PMDB na Paraíba também defendeu cautela no julgamento das acusações contra Michel Temer e retorno na tramitação das reformas.

O Artigo 81 da Constituição prega que, ocorrendo a vacância dos cargos nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, ou seja, deputados e senadores elegem os novos presidente e vice. “Acho que a gente tem que se ater ao texto da Constituição. É o rito que nós temos que seguir”, defendeu Maranhão.

O senador reconheceu que o momento político atual é difícil, mas pediu prudência. “Vivemos um momento de muita dificuldade, indiscutivelmente, mas temos que ter prudência para aguardar o resultado das apurações para não cometer injustiças ou tomar posições equivocadas”, disse.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
08:54

Imagem relacionada

Depois que os caciques políticos da família Alves foram denunciados nas falcatruas da Operação Lava Jato, iniciou-se uma ação para denunciar todos os demais políticos do RN para nivelar eles aos Alves por baixo. Quando um politico potiguar não é acusado na esfera federal, eles dão um jeito de ser denunciado na esfera estadual.

Reconhecidos como pessoas que manipulam pessoas da Justiça ( Carlos Eduardo Alves disse que manda na Justiça), Ministério Público e boa parte da imprensa, já que são donos do maior grupo de comunicação do RN, os políticos Alves querem melar seus adversários e até aliados, essa é a única maneira deles escaparem..

O jornal Tribuna do Norte não poupa tintas em suas manchetes para melar todos políticos, mas, quando trata-se dos Alves o jornal adota uma postura de discrição..

Eduardo Cunha com os Alves
Eduardo Cunha com os Alves

Espertos, os políticos Alves querem transformar a classe politica do RN no bloco carnavalesco ‘ Os Cão’ do carnaval natalense, eles sabem que todos melados de lama ninguém sabe quem é quem. Quanto mais sujeira, pra eles melhor!

Via Renato Dantas.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
07:40

O vereador Airton Ovidio de Azevedo, ou melhor… Mago de Miro (PRB) de Santana do Matos, fez um tremendo desabafo em praça pública sobre o “caixa dois” que recebeu de dois políticos, ele afirma ter investido em obra caridosa para atletas da cidade, e endossa: “político nenhum vota de graça em outros”. Confira no vídeo!
Via Marcos Costa.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
06:17

MPRN oferece denúncia contra Deputado Ricardo Motta

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, por meio de seu Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, ofereceu denúncia ao Tribunal de Justiça em desfavor do Deputado RICARDO MOTTA, acusando-o de, entre janeiro de 2013 a dezembro de 2014, ter desviado, em proveito próprio e de terceiros, R$ 19.321.726,13 (dezenove milhões, trezentos e vinte e um mil, setecentos e vinte e seis reais e treze centavos) em prejuízo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – IDEMA.

Conforme restou demonstrado por investigações realizadas pela Procuradoria-Geral de Justiça a partir de desdobramentos da operação Candeeiro, deflagrada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da capital em 2015, o denunciado era o chefe de organização criminosa integrada também por GUTSON JONHSON GIOVANY REINALDO BEZERRA, então Diretor Administrativo do IDEMA, CLEBSON JOSÉ BEZERRIL, que chefiava a Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade (UIFC) da autarquia, JOÃO EDUARDO DE OLIVEIRA SOARES, EUCLIDES PAULINO DE MACEDO e ANTÔNIO TAVARES NETO, a qual foi montada para desvio de recursos públicos em benefício tanto do parlamentar quanto dos demais componentes do grupo.

No curso do procedimento investigatório, a Procuradoria-Geral de Justiça realizou acordo de colaboração premiada com GUTSON JONHSON GIOVANY REINALDO BEZERRA e VILMA REJANE MACIEL DE SOUSA, os quais esclareceram todo o funcionamento do esquema de desvio de recursos do IDEMA e seu principal beneficiário, o denunciado RICARDO MOTTA, estando suas versões amplamente corroboradas nas evidências probatórias reunidas e que dão amparo à acusação formalizada ao Tribunal de Justiça potiguar.

Segundo a denúncia, o colaborador GUTSON e CLEBSON, após receberem a autorização para movimentar as contas da autarquia livremente, passaram a expedir ofícios à agência do setor público do Banco do Brasil, realizando transferências de vultosas quantias depositadas em contas do IDEMA – utilizadas para receber a arrecadação de taxas ambientais – para contas ocultas, desconhecidas dos órgãos de controle e fora da contabilidade oficial da entidade pública.

Na sequência, os valores transferidos seguiam das contas ocultas para contas de diversas empresas, mais especificamente J E DE O SOARES ME, M D S DE LIMA SERVIÇOS ME, ANTÔNIO TAVARES NETO – ME ou “TJ RENT A CAR”, RAMON ANDRADE B. F. SOUSA – ME ou “BOSS EMPREENDIMENTOS”, A MACEDO MAFRA – ME ou “AF LOCADORA”, CONCEITO RENT A CAR e FABÍOLA MERCEDES DA SILVEIRA ME ou MERCEDES LOCAÇÕES, sendo, então, sacados e repassados aos beneficiários do esquema.

Num momento posterior (a partir do segundo semestre de 2013 até o final de 2014), as transferências passaram a ser realizadas, sempre por ofícios assinados pelo colaborador GUTSON e por CLEBSON e dirigidos à agência do setor público do Banco do Brasil, diretamente às empresas vinculadas ao esquema, sendo posteriormente sacados em benefício dos envolvidos.

Ainda de acordo com o que restou apurado, o Deputado RICARDO MOTTA recebeu 60% dos recursos comprovadamente desviados no esquema denunciado, sempre diretamente do colaborador GUTSON JONHSON GIOVANY REINALDO BEZERRA, e em espécie, o que importa no montante aproximado de R$ 11.000.000,00 (onze milhões de reais). Esses valores foram repassados pessoalmente pelo colaborador ao parlamentar em diversos locais durante o período de duração dos desvios, como no próprio prédio da autarquia estadual, no anexo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, no escritório de advocacia R & R, na residência do denunciado e em outros locais públicos, como no lado de fora de um hospital da cidade, no final de 2014, após o deputado ter sido atendido na unidade hospitalar.

Em função dos fatos narrados na denúncia, o Procurador-Geral de Justiça pediu a condenação do Deputado RICARDO MOTTA nas penas dos artigos 312 do Código Penal (crime de Peculato, com pena de reclusão de 2 a 12 anos); 1º, caput, e §4º da Lei 9.613/98 (crime de Lavagem de Dinheiro, com pena de 3 a 10 anos de reclusão, e incidência da causa de aumento de pena de um a dois terços, pela prática reiterada ou por meio de organização criminosa); e art. 2º, caput e § 4º, inciso II, da Lei nº 12.850/2013 (crime de Constituição de Organização Criminosa, com pena de reclusão de 3 a 8 anos, e incidência da causa de aumento de pena de 1/6 a 2/3 decorrente da participação de funcionário público na organização).

A ação penal iniciada contra o Deputado RICARDO MOTTA foi registrada sob o n.º 2017.005000-7, e tramita perante o Pleno do TJRN sob a relatoria do Desembargador Glauber Rêgo.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2017
06:10

>> Emenda. O líder do prefeito na Câmara, Ney Junior (PSD), colocou “panos quentes” em entrevista ao Agora Jornal, ao abordar a situação do vice-prefeito Álvaro Dias (PMDB), que se ausentou do país sem transmitir o cargo ao presidente da Câmara, Raniere Barbosa (PDT). Disse que o vice agiu errado, mas não merece cassação.

>> Soneto. Para analistas políticos, a emenda, no caso de Ney, saiu pior que o soneto. Afinal, se o vice se ausentou sem transmitir o cargo, a lei foi ferida, e, neste caso, deve haver punição.

Via Alex Viana.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
14:06

Potiguares vão à capital federal em caravana formada por dez ônibus; estimativa é reunir até 100 mil pessoas em ato que acontece na quarta-feira 24

Cedida/Sinsenat

Dez ônibus levam os manifestantes rumo ao Distrito Federal

Um grupo formado por cerca de 400 pessoas saiu de Natal na madrugada desta segunda-feira 22 com destino à capital federal. A caravana integra o movimento “Ocupa Brasília”, série de atos convocados por centrais sindicais e movimentos sociais que deve acontecer na próxima quarta-feira 24. Segundo estimativas dos organizadores, dez ônibus levam os manifestantes rumo ao Distrito Federal.

De acordo com o professor José Teixeira da Silva, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN), entidade que também enviou representantes em um ônibus para o “Ocupa Brasília”, o principal objetivo do movimento é protestar contra as reformas na Previdência Social e na legislação trabalhista, propostas pelo governo federal e em discussão no Congresso Nacional.

“Além disso, o ‘Ocupa Brasília’ busca pressionar a classe política pela revogação da Lei da Terceirização. Todas essas medidas são maléficas aos trabalhadores. Por isso, a expectativa é reunir mais de 100 mil pessoas na capital federal para protestar”, afirma o educador.

Devido à crise política nacional reinstalada na semana passada, quando veio à tona o conteúdo dos depoimentos em delação premiada de executivos da empresa JBS, Teixeira afirma que o movimento também pedirá a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e realização imediata de eleições diretas no país.

Na delação à Procuradoria Geral da República, um dos donos da JBS, Joesley Batista, afirmou que o presidente deu anuência para a compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso em Curitiba após ser condenado na Lava Jato. O peemedebista também teria recebido propina disfarçada de doação eleitoral desde 2010, quando concorreu à Vice-Presidência na chapa com a presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

Além de representantes do Sinte/RN, segundo o que a reportagem do Portal Agora RN/Agora Jornal pode apurar, delegações de outros sindicatos potiguares participarão do ato em Brasília na quarta-feira 24. Enviaram representantes os trabalhadores em educação superior (Sintest), os servidores em saúde (Sindsaúde), os bancários e os servidores públicos da capital potiguar (Sinsenat).

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
13:58

A situação de Michel Temer se deteriora tão rapidamente que ele terá dificuldades de terminar a semana à frente da presidência da República
O trunfo que ele tinha para permanecer no cargo eram, pela ordem: a) o apoio da Globo e de toda a mídia; b) uma base fisiológica no Congresso que era mantida na base dos mais espúrios esquemas; c) as reformas neoliberais que prometia fazer aos grandes empresários e banqueiros.

Temer não tem mais nada disso. Foi-se a Globo e com ela o resto foi escorrendo pelos dedos.

Tanto que no jantar que ofereceu ontem na sua casa conseguiu reunir aproximadamente 30 parlamentares, entre deputados e senadores. Ou seja, quase ninugém.

Ao mesmo tempo seus ministros mais próximos estão todos sendo investigados. E seus assessores diretos estão sendo presos aos poucos.

Na sua ante-sala do Planalto eram quatro que agiam e falavam em seu nome. José Yunes, amigo da vida inteira, que fez uma pré-delação e envolveu Eliseu Padilha. Tadeu Filipelli, que foi preso hoje. O deputado da mala, Rodrigo Rocha Loures, que quando não tinha assumido na Câmara despachava para Temer no Planalto. E o ex-deputado Sandro Mabel, que inclusive dizia trabalhar sem salário para o ex-presidente.

Todos estão na mira. E um deles vai acabar delatando o presidente. Ou seja, o cerco se fecha de forma absurda. E o vaidoso presidente não tem mais onde se segurar.

Seu fim deve ser ainda mais contundente do que o de Eduardo Cunha, que acabou ficando completamente isolado no Congresso e assistiu impassível seu mandato ser cassado por aqueles que o saudavam como grande líder.

O fato objetivo é que o destino é cruel. E Temer está sentindo o gosto amargo do que armou contra Dilma. Com uma diferença, a ex-presidenta saiu pela porta da frente do Palácio do Planalto. E com gente a lhe recepcionar.

Já Temer, segundo se diz hoje em Brasília, talvez saia de lá na calada da noite. Direto para o exílio num país vizinho. Depois de assinar sua carta de renúncia e fechar um acordo com a PGR.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
13:54

O vereador Ivanildo do Hospital (Pros), não gostou das críticas feitas pelo médico e ex-candidato a prefeito de Caicó na eleição de 2016, Judas Tadeu (Pros), que fez críticas a postura dos vereadores aliados do deputado estadual Vivaldo Costa (Pros), na Câmara de Vereadores, diante da administração do prefeito Batata Araújo (PSDB).
Ivanildo foi curto e grosso e afirmou que não deve satisfações a Tadeu e sim a Vivaldo, de quem nunca ouviu um ato de reprovação a seu mandato no legislativo caicoense.
Segundo Ivanildo, seu compromisso é com o povo, que o elegeu duas vezes, o vereador mais votado de Caicó. Ivanildo afirmou ainda que o jovem médico Judas Tadeu deve ir trabalhar e seguir os conselhos  e os passos do Papa Jerimun. Em entrevista a Hora do Povo da 106 FM, Ivanildo confirmou a parceria de seu mandato com o prefeito Batata e não descartou uma parceria política para o futuro.  De acordo com Ivanildo a hora é de pensar em 2018, na reeleição de Vivaldo.
Vai Luciano Vale.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
13:48

adutora nova

A cidade de Caicó passa por dificuldades no abastecimento de água, inclusive com os problemas registrados na adutora emergencial, além da pouca água existente no açude Itans e a escassez no sistema Coremas/Mãe D’água, que também abastecia a cidade de Caicó via adutora Manoel Torres.

Segundo o prefeito Batata Araújo, ele está desde a madrugada de hoje (23) em Natal mantendo contados em vários órgãos do Governo do Estado, na luta para o abastecimento de água no município.

“Já conseguimos ativar a reserva do Itans e que, a partir de hoje, a CAERN decrete o colapso. Também já estão a caminho de Caicó caixas de água para serem espalhadas nos bairros. Além disso, técnicos da Companhia de Águas e Esgotos também já estão na adutora em Jucurutu, para que seja dado um posicionamento de quando o equipamento voltará a abastecer Caicó normalmente. Não estamos parados”, disse Batata.

Quando a Caern decreta o estado de colapso, o órgão passa a não cobrar a conta de água da população e a cidade vai começar a receber a operação Vertente, que utiliza caminhões-pipa para abastecer a cidade até que a adutora emergencial volte a funcionar. De acordo com Batata, o açude Itans passa a abastecer 30% dos bairros de Caicó, mas essa água será suficiente para abastecer somente durante uma semana.

Via Robson Pires.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
10:49

A senadora Fátima Bezerra ocupou mais uma vez a tribuna do Senado nesta segunda-feira para sugerir a renúncia do presidente Temer e a sua substituição por meio de Diretas Já, por estar segura de que essa é a vontade da população.
“Temos que barrar as eleições indiretas, pelo Congresso Nacional, porque não vamos permitir que uma junta financeira, que o mercado substitua a soberania popular”, disse, referindo à tese daqueles que defendem a eleição indireta, prevista na Constituição, como forma de assegurar as reformas e a estabilidade econômica do país.
Fátima destacou que o país enfrenta uma grave crise político-institucional, que se agravou a partir de quarta-feira, com a chamada delação-bomba dos donos e diretores da JBS, quando foi flagrado não só o presidente da República como o principal adversário da presidenta Dilma nas eleições de 2014, senador afastado Aécio Neves, em gravações que indicam a existência de uma verdadeira organização criminosa na cúpula do governo e sua base de apoio.
Instabilidade – “As gravações trazem provas tão contundentes contra eles que o STF autorizou imediatamente a abertura de investigação pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça”, afirmou a senadora. Segundo ela, o clima é de total instabilidade. Tanto que, como lembrou, até os principais grupos de comunicação do país, que há um ano pediam o impeachment da presidenta Dilma, agora exigem a renúncia de Temer. E, para ela, o único caminho para assegurar a volta da população à tranquilidade é a realização de eleições diretas.
“Quem tem medo de diretas? Por que esses conchavos em curso? A população não vai ficar quieta diante de mais esse ataque à soberania popular. É o chamado golpe no golpe”, criticou a senadora. Ela disse que, apesar de a Constituição prever a realização de eleições indiretas quando o cargo fica vago faltando dois anos ou menos para o fim do mandato, a Carta Magna também determina que o poder emana do povo e o momento político exige o respeito à soberania popular. Nesse sentido, defende a aprovação de uma das propostas à emenda à Constituição em tramitação no Congresso que preveem a eleição direta.
Reformas – Fátima criticou ainda a decisão da base de apoio ao governo, que já havia anunciado a suspensão das reformas trabalhista e da Previdência, e que voltou atrás retomando a agenda de votações da reforma trabalhista. “É inadmissível que, diante de acontecimentos tão graves, continuemos levando adiante a tramitação de matérias que afetam tão profundamente os direitos sociais de trabalhadoras e trabalhadores no nosso país”, disse.
Ao referir-se às manifestações que ocorreram em todo o país nos últimos dias, pedindo a renúncia de Temer e a realização de Direitas Já, Fátima reiterou convite das Frentes Brasil Popular e Brasil Sem Medo que, na próxima quarta-feira, prometem uma grande mobilização social, com o movimento Ocupe Brasília. “Nossas energias e forças, a energia e força de todos os parlamentares que têm apreço pela democracia estarão nas ruas com o povo brasileiro. Porque somente a mobilização popular pode interditar essa agenda com mudanças já por quatro vezes interditadas nas urnas”, enfatizou.

fatima bezerra

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
09:50


O deputado federal Efraim Filho, líder do DEM na Câmara Federal, considerou bastante benevolente o tratamento dado pela Procuradoria-Geral da República aos irmãos Joesley e Wesley Batistas, donos do grupo JBS. O parlamentar cobrou esclarecimentos sobre as condições generosas oferecidas aos empresários em troca da delação premiada.
“São denúncias graves, isso tem que ser reconhecido e é preciso transparência e respostas rápidas. É o que a sociedade está cobrando, assim como está cobrando esclarecimentos por parte dos investigadores sobre a benevolência com a qual foram tratados os delatores, que tiveram a oportunidade de sair livres, morar no exterior, continuar cuidando das suas empresas, pagando multas irrisórias sem sequer usar tornozeleira eletrônica”, criticou.

Para Efraim, o julgamento previsto para a próxima quarta-feira (24), quando o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se arquiva ou se mantém a investigação contra Temer por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa, será determinante para que os partidos possam tomar decisões e se pronunciar sobre o caso.

“Tanto as conversas do presidente quanto a forma que os delatores foram tratados deixam esse cenário muito nebuloso e tudo indica que o julgamento do inquérito será um divisor de águas para todo mundo poder ter a informação completa e poder se pronunciar”, disse o democrata.

Via  Larissa Claro

Publicado por: Chico Gregorio