08/06/2017
08:32

Resultado de imagem para fotos de garibaldi, agripino e henrique alves

> Difícil. Para analistas políticos do Estado, a situação dos atuais senadores Garibaldi Alves (PMDB) e José Agripino (DEM) são as mais delicadas. Há quem aponte que Garibaldi está ferido de morte por conta da situação de Henrique. Já Agripino é citado em investigações e citações praticamente toda semana. Esses mesmos analistas apontam que, para Agripino e Garibaldi, o pior mesmo será o fato de terem na testa a insígnia de apoiarem o governo Michel Temer. Pior que qualquer suspeita de corrupção.

Via Alex Vaiana

Publicado por: Chico Gregorio


08/06/2017
08:16

Prátika é responsável pela montagem e infraestrutura de eventos, tendo sido contratada pela Prefeitura de Natal e pelo Governo do Estado na gestão Rosalba

 

Prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP)

Durante coletiva da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para apresentar os detalhes da Operação Manus, que resultou na prisão do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) e do secretário de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz, os agentes explicaram que uma empresa potiguar esteve envolvida em esquema de lavagem de dinheiro proveniente de doações legais e ilegais para a campanha eleitoral de Henrique Alves ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014: a Prátika Locações, cujo dono é o próprio Fred Queiroz, em associação com sua esposa Erika Nesi, também presa durante a operação.

De acordo com os procuradores, a Prátika, que havia sido contratada pelo comitê de campanha de Henrique para serviços de “militância de rua”, teria recebido R$ 9 milhões durante a campanha do ex-ministro para o governo do estado e sacado R$ 4 milhões em espécie durante o período eleitoral. Do montante, R$ 2 milhões teria sido sacado às vésperas da disputa do segundo turno das eleições para ser usado, de acordo com investigações do Ministério Público Federal, em campanha de votos e apoio político. A denúncia oficial do órgão deverá ser oferecida dentro de 15 dias.

A Prátika Locações atua no Rio Grande do Norte como empresa que organiza a estruturação de eventos e espetáculos em todo o estado. A montagem com “qualidade” e “pontualidade” é um dos aspectos defendidos pela empresa em seu site oficial. Dentre os serviços de locação oferecidos pela Prátika, estão a climatização de ambientes; iluminação, mesas e cadeiras, stands, tendas e camarotes. A Prátika também é responsável pela contratação e produção de shows; serviços de carro e som, além de planejamento e organização de eventos. Alguns dos principais parceiros da companhia são o Festival Bossa e Jazz, o Festival Mada, a Arena das Dunas e a InterTV Cabugi, principal emissora televisiva do Rio Grande do Norte, afiliada da Rede Globo, que tem Henrique Alves como um dos sócios. Curiosamente, foi Henrique quem indiciou o nome de Fred Queiroz à secretaria de Turismo e, eventualmente, de Obras para o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT).

A empresa de Fred Queiroz, inclusive, já fez pactos com a prefeitura de Natal. Em 2015, quando o município seguia gerido por Carlos Eduardo Alves (PDT), a Secretaria de Esportes e Lazer (SEL) utilizou os serviços da Prátika para fornecimento de um palco que custou aos cofres públicos R$ 36.750,00. Neste mesmo ano, o presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa (PDT), então titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), pediu o prolongamento de um contrato firmado com a Prátika em 2014, em nome da secretaria, para serviços de locação de tendas em estruturas metálicas tubulares, incluindo transporte, montagem, desmontagem, armazenamento e manutenção preventiva e corretiva, para atender as feiras livres do Município de Natal. No total, o município gastou R$ 465.265,00.

A Fundação Capitania das Artes (Funcarte) de Dácio Galvão também foi mais uma das secretarias de Natal a requisitar os serviços da empresa de Fred Queiroz. As informações podem ser vistas no Diário Oficial do Município, que registram a parceria entre o prefeito Carlos Eduardo e a Prátika Locações desde o ano de 2007.

A Prátika também esteve ativa durante o governo de Rosalba Ciarlini (2011-2014), hoje prefeita de Mossoró pelo Partido da República. Na época, a empresa firmou compromisso com duas partes: a Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). Com a Emprotur e o Governo do Estado, a Prátika tomou parte em contrato que culminou em nove termos aditivos, sendo o último, datado de 2 de abril de 2013, no valor diminuído de R$ 485 mil. Já no caso do Idema, o Diário Oficial do Estado de 7 de outubro de 2011 mostra traços da contratação da Prátika, pelo então diretor do órgão estadual, Marcelo Toscano. No documento, apresenta-se um termo de aditivo que acrescenta 25% (vinte e cinco por cento) a um objeto contratado no valor de R$ 325 mil – correspondente a 25% do valor inicialmente contratado, referente à inclusão de mais oito municípios no evento ambiental itinerante “Caravana Ecológica”.

Bastante presente em serviços prestados ao município de Natal e ao estado do Rio Grande do Norte, a Prátika Locações agora enfrenta crise com a prisão decretada de Fred Queiroz e de sua esposa e sócia Erika Nesi.

Publicado por: Chico Gregorio


08/06/2017
08:12

Mais mudanças no secretariado do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT).

Jonny Costa deixa o Gabinete Civil e assume a Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur).
Homero Grec, que ocupava o cargo de Consultor do Município e já comandou a polêmica Natalprev, assume a Casa Civil.
Na Semsur desde a saída de Jerônimo Melo, que não foi relotado, o advogado Daniel Bandeira volta para o cargo de adjunto da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo.
A Secretaria de Obras continua tendo Fred Queiroz como titular, mas está sendo tocada pelo adjunto Thomaz Pereira.
E por falar em mudanças…

O ex-chefe da Casa Civil, ex-presidente da Urbana, e ex-candidato a vereador pelo PDT do prefeito Carlos Eduardo, Sávio Hackradt permanece fora da Prefeitura desde que se afastou para ser candidato.

Via Thaisa Galvão

Publicado por: Chico Gregorio


08/06/2017
08:08

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Procuradoria da República, no Rio Grande do Norte, afirma que a empreiteira OAS – que integrou o cartel de corrupção na Petrobrás – pagou propina de R$ 500 mil a Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em 2014, via conta da campanha do então vice-presidente Michel Temer (PMDB). A revelação consta do pedido de prisão de Henrique Alves na Operação Manus, deflagrada nesta terça-feira, 6, que mira em fraude de R$ 77 milhões nas obras da Arena das Dunas, em Natal. O ex-ministro de Temer (Turismo) e ex-presidente da Câmara foi preso.

Em 11 de setembro de 2014, o repasse de ‘valores ilícitos’, no montante de R$ 500 mil,em forma de doação, saiu da OAS par o ‘destinatário’  Michel Elias Temer de Lulia, justamente ao candidato a vice-presidente. Desta conta, a quantia foi transferida para o diretório estadual do PMDB no Rio Grande do Norte, e de lá para a conta de Henrique Alves. Todo o fluxo do dinheiro ocorreu no dia 11 de setembro.

Naquele ano, Henrique Alves, deputado por 11 mandatos, candidatou-se ao Governo do Rio Grande do Norte. O ex-ministro não foi eleito.

A investigação mostra que sua campanha recebeu aportes, via caixa 2 e propinas, da OAS e da Odebrecht. Os investigadores identificaram 206 ligações telefônicas entre Henrique Alves e Léo Pinheiro, presidente da OAS.

A Operação Manus, desdobramento da Lava Jato, mira ainda outro ex-presidente da Câmara, o também peemedebista Eduardo Cunha (RJ), que já está preso em Curitiba desde outubro de 2016.

Henrique Alves e Eduardo Cunha tiveram contra si dois mandados de prisão simultâneos, um pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte e outro pela Justiça Federal em Brasília – investigação sobre fraude no FI-FGTS.

Segundo a Procuradoria, mesmo depois do fim do mandato como deputado federal, em 2015, e da saída do Ministério do Turismo, em 2016, Henrique Alves ‘continua a exercer intensa atividade política em âmbito nacional’.

“Durante as investigações, colheram-se dados, especialmente da empresa aérea Avianca, que indicam que, desde junho de 2016 até no mínimo abril de 2017, ele, apesar de não ter nenhum cargo no Governo Federal, viaja constantemente, com periodicidade praticamente semanal, entre Natal/RN e Brasília/DF”, aponta a Procuradoria.

Para a Procuradoria, os constantes deslocamentos do aliado de Temer indicam que ele ‘persiste atuando na mesma esfera de atividades na qual foram praticados os crimes ora investigados’.

“O quadro se mostra mais preocupante se se considera que, exatamente em 2016, até os dias de hoje, o partido político de Henrique Eduardo Lyra Alves, o PMDB, assumiu a Presidência da República, após processo de impeachment da anterior Chefe do Executivo nacional”, afirma a Procuradoria.

“O vice-presidente Michel Temer, correligionário de Eduardo Henrique Lyra Alves, assumiu o poder, sendo concretamente provável que o ora investigado se dirija a Brasília/DF exatamente para com ele estabelecer articulações da mais diversa ordem.”

Via O Estado de SP

Publicado por: Chico Gregorio


08/06/2017
08:00

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A prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) pela Polícia Federal, após investigações apontarem recebimento de propina de empreiteiras em troca da execução de favores políticos, abala os planos futuros de vários integrantes da família  Alves e principalmente do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). Pré-candidato a governador nas eleições de 2018, o chefe do Executivo municipal assistiu nesta terça-feira 6 à derrocada de um dos seus principais aliados políticos.

Após ser deputado por alguns mandados por ser da família Alves e se tornar prefeito longe da família, Carlos Eduardo estabeleceu uma proximidade muito intensa com Henrique Alves, entregando nas mãos do primo a indicação para o comando de áreas estratégicas do governo municipal. A começar pela indicação do vice-prefeito Álvaro Dias na última eleição.

Depois de apoiar Henrique para governador em 2014 após quebrar um acordo público com o atual governador Robinson Faria, Carlos aceitou o apoio do ex-ministro do Turismo em 2016. Em troca, o PMDB indicaria o vice.

Disputaram a indicação de vice de Carlos Eduardo o empresário Fred Queiroz, então secretário de Turismo, hoje de obras, preso nesta terça-feira na Lava Jato, o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, e o deputado estadual Álvaro Dias. Com aval de Henrique, venceu a disputa Álvaro Dias. O objetivo da articulação era que Carlos Eduardo renunciaria à Prefeitura para disputar o governo do Estado em 2018. Com isso, Álvaro Dias assumiria a prefeitura de Natal representando o PMDB e Henrique Alves.

Além da vice-prefeitura, outros espaços da administração municipal foram entregues por Carlos Eduardo a Henrique Alves. É o caso, além de Fred Queiroz – que, não sendo vice-prefeito, foi para a Secretaria de Obras –, de Christiane Alecrim, por exemplo.

A secretária municipal de Turismo é filha do contador Eurico Alecrim, que foi tesoureiro da campanha de Henrique ao Governo em 2014. Na operação Manus, Alecrim foi levado coercitivamente para depor, assim como o publicitário Arturo Arruda (Art&C) e o ex-secretário do governo Garibaldi Jaime Mariz.

Cargos de segundo escalão na gestão de Carlos Eduardo também são ocupados por indicações de Henrique. É o caso do ex-vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Poti Neto (PMDB), que ocupar cargo no NatalPrev, o fundo de previdência dos servidores municipais. E de Marília Dias, ex-prefeita de Macaíba, que é adjunta do Turismo Municipal.

No plano federal, a gestão de Carlos Eduardo é dependente em boa medida da articulação de Henrique, que, agora preso, terá dificuldade de conquistar recursos para a administração de Carlos Eduardo.

Para além do desgaste da prisão do primo, Carlos Eduardo também tem admitido o desgastes administrativo. Desde que venceu a eleição, parece que entrou em inferno astral. De cara, começou a atrasar os salários dos servidores. Concomitantemente, ampliou as dívidas do município com fornecedores e trabalhadores terceirizados. No apagar das luzes da gestão de 2016, cometeu a irregularidade de utilizar recursos do IPTU de 2017 e está sendo investigado pelo procurador-geral de Justiça Rinaldo Reis Lima.

Ao entrar o ano de 2017, deparou-se com outros problemas. Teve de enfrentar pedido de Comissão Especial de Inquérito (CEI) para se defender do uso antecipado do IPTU, o que é considerado uma espécie de pedalada fiscal. Montou uma bancada gigantesca de 24 de um total 29 parlamentares para poder barrar o pedido. Com isso, comprometeu ainda mais a gestão, loteada por indicações de Henrique e também de outros aliados, como José Agripino e partidos pequenos com foco de 2018.

Além disso, o prefeito ousou desobedecer uma decisão do Tribunal de Contas do Estado, que determinou não sacar recursos do Natalprev, mesmo após aprovação de uma lei na Câmara de Natal. Carlos sacou, e depois foi ao presidente do TCE, Gilberto Jales, pedir desculpas e devolver o dinheiro. O episódio mostrou desrespeito com o órgão e repercutiu negativamente perante as instituições do Rio Grande do Norte.

O último e grande desgaste foi abandonar a cidade junto com seu vice para irem passar dias na terra do tio sam e passear na Disney.

Em meio a tudo isso, administrativamente a Prefeitura enfrenta muitos problemas. A cidade está suja, as praças estão abandonadas, as quadras de esportes destruídas, as orlas desamparadas, os postos de saúde com falta de médicos e de insumos e as salas de aula faltando professores e com deficiência estrutural. A cidade está parada em seu desenvolvimento, não há projetos de autoria própria da gestão. Em cima de tudo isso, a crise financeira não dá tréguas.

Na semana passada, pesquisa do Instituto Seta publicada pelo BlogdoBG mostrou que 37,7% dos natalenses considera a gestão de Carlos Eduardo “ruim” ou “péssima”. Número que reflete o descontentamento da população que elegeu o pedetista ainda em primeiro turno em 2016.

Diante deste quadro, com o agravamento agora da prisão de seu principal aliado político, Carlos Eduardo se vê diante da necessidade de rever seus planos políticos. A não ser que aconteça um milagre, ele terá de adiar o sonho de governar o Rio Grande do Norte ficando de fora da eleição do próximo ano. A não ser que o quadro mude radicalmente, dificilmente ele será candidato.

Texto do Portal AGORA RN  com algumas colocações do BlogdoBG

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
15:58

Os dois senadores estão sendo considerados golpistas pela classe trabalhadora.
 
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (6), por 14 votos a 11, o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB) favorável à reforma trabalhista.
 
Aprovada pela Câmara dos Deputados em abril, a proposta seguirá para análise das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser votada em plenário. 
José Agripino e Garibaldi são a favor da reforma trabalhista, que prejudica os trabalhadores brasileiros. A senadora Fátima Bezerra é contra a reforma. 
 
Veja como cada senador votou AQUI

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
15:42

Ubaldo Fernandes crê que ex-ministro deve utilizar mesma estratégia do senador Aécio Neves para evitar que danos colaterais recaiam sobre o partido

ubaldo fernandes

Elpídio Júnior

Ubaldo Fernandes (PMDB) afirma que Henrique precisa se desvencilhar do partido até que tudo seja esclarecido

A prisão do ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, como parte da Operação Lava Jato, está sendo vista com bastante preocupação dentro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em entrevista ao Agora Jornal, o vereador Ubaldo Fernandes (PMDB) admitiu que a sigla recebeu a notícia com grande impacto e que, pessoalmente, defende que Henrique se licencie momentaneamente do partido, até que sua inocência seja provada – ou não.

“É uma situação preocupante, mas o ex-ministro Henrique Alves vai ter oportunidade de fazer sua defesa. O que eu defendo é que o ex-ministro se licencie do PMDB”, disse Ubaldo.

O parlamentar justificou sua opinião explicando que Henrique terá mais oportunidade de fazer sua defesa caso se desvencilhe do PMDB. Deste modo, ele estará seguindo a mesma estratégia que o senador tucano Aécio Neves (PSDB), que preferiu se afastar de sua sigla para evitar que efeitos e danos colaterais recaíssem sobre seus colegas enquanto é investigado pela Justiça Federal.

“Ele tem que seguir o mesmo exemplo de Aécio Neves, até porque o partido está acima de qualquer nome. Acho que o momento é preocupante para o PMDB, e ele precisa se licenciar até para isentar o partido de qualquer envolvimento”, explicou.

Apesar de ser colega de partido, Ubaldo acredita que a Justiça está fazendo apenas cumprindo seu propósito constitucional. Ele pede apenas que haja celeridade e clareza para que toda a situação seja esclarecida de forma correta. “A Justiça está fazendo seu papel. A Operação Lava Jato tem que avançar em todos os aspectos, e agora vejo que cabe a Henrique Alves fazer sua defesa e, finalmente, mostrar sua inocência ou não”.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
15:39

Segundo a Procuradoria, Henrique teria emprestado contas no exterior a Cunha para receber propinas da Carioca Engenharia

 
Afirmação foi feita pelo juiz da 10ª Vara Federal, Vallisney de Oliveira

Os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) tinham uma relação ‘íntima e delituosa’, afirma o juiz da 10ª Vara Federal, Vallisney de Oliveira, em decisão que mandou prender preventivamente os peemedebistas, no âmbito da Operação Manus, desdobramento da Lava Jato, nesta terça-feira, 6.

A Procuradoria da República no Rio Grande do Norte também integra a Operação Manus e investiga fraudes de R$ 77 milhões na construção da Arena das Dunas para a Copa 14 – aqui, também, Henrique Alves, ex-ministro do Turismo nos governos Dilma e Temer. A ação, executada em parceria entre a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal, apura irregularidades que teriam sido cometidas pelo grupo liderado pelo ex-presidente da Cãmara Eduardo Cunha nas vice-presidências de Fundos e Loterias e Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal (CEF).

A Procuradoria da República no Rio Grande do Norte também integra a Operação Manus e investiga fraudes de R$ 77 milhões na construção da Arena das Dunas para a Copa 14 – aqui, também, Henrique Alves está sob suspeita de receber propinas das empreiteiras OAS e Odebrecht na campanha eleitoral daquele ano, quando concorreu ao governo do Estado.

O juiz federal em Brasília Vallisney de Oliveira narra que, apesar de não poder ser considerado como ‘mentor ou participante direto junto às empresas’, o ex-ministro do Turismo foi beneficiário de ‘valores ilícitos’ de operações do FI-FGTS.

Segundo a Procuradoria, ele teria emprestado contas no exterior a Eduardo Cunha para receber propinas da Carioca Engenharia.

“Segundo a presente cautelar, sua ligação nas apontadas irregularidades com Eduardo Cunha é muito próxima, podendo ter havido uma combinação forte entre ambos dos valores que foram pagos pelas empresas que fizeram operação no FI-FGTS, principalmente a Carioca Engenharia, de Ricardo Pernambuco, que fez diversos depósitos para contas que têm como beneficiários Henrique Alves a pedido de Cunha e de valores muito expressivos”, anota o magistrado.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO MARCELO LEAL, QUE DEFENDE HENRIQUE EDUARDO ALVES

O defensor do ex-presidente da Câmara foi procurado pela reportagem, mas não respondeu. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO TICIANO FIGUEIREDO, QUE DEFENDE EDUARDO CUNHA

“É inequívoco que não há qualquer contemporaneidade os fatos da investigação com a decretação da medida cautelar dessa gravidade Isso expõe as vísceras de uma estratégia que tem sido adotada na Lava Jato e replicada pelos estados de se utilizar de uma pirotecnia para expor investigados e pressioná-los contra a sociedade. Lamentável esse abuso na utilização da prisão preventiva como forma de instrumento de investigação primário, e não como última opção”.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
09:33

Montagem

Por LAURO JARDIM

Resgatar o breve histórico dos ocupantes da presidência da Câmara dá a devida dimensão da crise brasileira.

Henrique Alves é o terceiro ex-presidente da Casa a ir preso nos últimos cinco anos. Eduardo Cunha, na Lava-Jato, e João Paulo Cunha, no mensalão, foram os outros dois.

O número de ex-presidentes encrencados, no entanto, é maior: Arlindo Chinaglia, Marco Maia, Aécio Neves e Rodrigo Maia são investigados pela Ministério Público. Além deles, Aldo Rebelo foi acusado pelo delator Pedro Corrêa de receber propina por obras do Minha Casa Minha Vida.

Aliás, o próprio presidente da República, com inquérito aberto no STF, também presidiu a Câmara em duas ocasiões.

Fora do noticiário político-policial recente, ainda há os casos de Severino Cavalcanti, protagonista do mensalinho na Câmara; Efraim Moraes, acusado de empregar funcionários fantasma no Senado; e Ibsen Pinheiro, cassado pela CPI dos anões do

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
08:01

Resultado de imagem para fotos de henrique alves com carlos eduardo alves

Se quiser manter-se firme na disputa pelo Governo do Estado que ocorrerá no ano que vem, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PMDB), terá que se livrar do PMDB, do ex-ministro Henrique Alves, preso por corrupção.
O peemedebistas possui espaços valorosos na gestão municipal. O esquema no qual Henrique é acusado já causou prejuízos de imagem à gestão, com a prisão do secretário municipal de Obras, Fred Queiroz (PMDB).
Via Robson Pires.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:43

A Tribuna do Norte publica hoje s lista dos locais onde a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nesta terça-feira, na operação Manus, braço da lava-jato.

Eis:

No apartamento de Henrique a Polícia apreendeu celulares, computadores e os carros dele e da mulher.

Também apreendeu carros do cunhado de Henrique, Arturo Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:39

De acordo com a investigação do Ministério Público, uma das empresas parceiras do candidato do PMDB sacou R$ 2 milhões em espécie às vésperas do dia das eleições do 2º turno no RN

Henrique Alves durante campanha eleitoral em 2014

Preso nesta terça-feira 06 na Operação Manus, desdobramento da Lava Jato no Rio Grande do Norte, o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, é suspeito de ter comprado votos e apoio político para sua campanha ao Governo do Estado em 2014, quando acabou sendo derrotado pelo atual governador Robinson Faria (PSD) no segundo turno das eleições. A suspeita foi levantada pelo Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a investigação do MPF, uma das empresas que prestava serviços para a campanha de Henrique sacou o valor de R$ 2 milhões em espécie às vésperas do dia das eleições do segundo turno. Na visão do procurador da República Rodrigo Telles, a ação pode ser encarada com ‘grande suspeita de que tenha servido para a prática de compra de votos’ no referido pleito.

A Operação Manus mobilizou cerca de 80 policiais federais que cumpriram 33 mandados durante a manhã desta terça-feira. Destes, cinco foram de prisão preventiva, seis de condução coercitiva e outros 22 de busca e apreensão. Além de Henrique, o secretário municipal de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz, também foi preso e estará ao lado do ex-deputado na prisão onde serão enviados, no próprio Rio Grande do Norte.

Dos alvos de condução coercitiva, apenas dois do RN foram identificados: o publicitário dono da Art&C, Arturo Arruda, e o ex-tesoureiro responsável pela campanha de Henrique em 2014, Eurico Alecrim. A sede da Art&C e a do diretório estadual do PMDB, partido do ex-deputado, foram os alvos potiguares dos mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, os outros mandados ocorreram em outro Estado onde a Manus também acionada.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:37

O ex-ministro do Turismo, preso na manhã desta terça-feira, 06, teria utilizado dinheiro ilegal para recursos de apoio político

 
Ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves

Segundo informações da Polícia Federal e o Ministério Público durante entrevista coletiva que detalhou a Operação Manus, que prendeu Henrique Eduardo Alves, realizada na manhã desta terça-feira, 06, a empresa Prátika Locações foi usada na lavagem de dinheiro oriundo de campanhas eleitorais no ano de 2014 no estado.

Durante campanha para governador, Henrique teria contratado a empresa, para serviços, porém, o Ministério Público afirma que a Pátrika teria recebido cerca de R$ 9 milhões durante o período, sendo R$ 4 milhões arrecadados em dinheiro vivo. Outro saque efetuado às vésperas da disputa eleitoral do segundo turno, de R$ 2 milhões, teria sido usado, acredita o MPF, para recursos de apoio político ilegal. O proprietário da empresa, Fred Queiroz, é o secretário municipal de Obras Públicas de Natal e também foi preso nesta manhã.

A informação poderá fazer parte da denúncia, que será oferecida em até 15 dias. Outras empresas, que não tiveram o nome divulgado durante a coletiva, também estão sendo investigadas por lavagem de dinheiro. Empreiteiras como a OAS e a Carioca Engenharia estão na mira por terem efetuado doações à campanha. De acordo com o Ministério Público, as doações efetuadas, tanto legais quanto ilegais, possuíam como objetivo o benefício futuro das empresas.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:35

Audiência de custódia com o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara, determinou o destino dos envolvidos

Canindé Soares

Henrique Alves foi preso sob força de um mandado de prisão acusado de ser beneficiário de um esquema de corrupção

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves vai ficar preso cumprindo o mandado de prisão no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. A decisão foi dada há pouco após a audiência de custódia, na Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN), com o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara.

Além de Henrique, também tiveram seus destinos decididos os demais presos da Operação Manus, que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. O ex-secretário municipal de Obras (Semopi) Fred Queiroz será encaminhado para uma cela especial do sistema prisional por ter curso superior completo e por não ser uma prisão por decisão condenatória. A mulher de Fred, a blogueira Érika Nesi, e o filho do casa, Matheus Queiroz, foram liberados.

A defesa de Henrique Eduardo Alves já está preparando um pedido de soltura por meio de um habeas corpus para ser apresentado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) a qualquer momento.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:33

Alvinegro bateu o então líder do campeonato, que ainda não havia perdido e sequer sofrido gols no certame; vitória foi suada

 
Andrei Torres / ABC FC
Echeverría e Dalberto marcaram os gols da nova vitória Alvinegra na segunda divisão do país

O ABC conquistou mais um grande resultado no Campeonato Brasileiro da Série B. Jogando na noite desta terça-feira (6), no estádio Frasqueirão, pela 5ª rodada da competição, o Alvinegro enfrentou o Paysandu/PA, até então, líder isolado do campeonato, e venceu o adversário pelo placar de 2 a 1. Echeverría e Dalberto marcaram os gole abecedistas, enquanto Wesley fez para os paraenses.

Com a vitória, o Clube do povo chegou aos oito pontos conquistados e subiu para a 8ª colocação na classificação da Série B. Agora, o Alvinegro se prepara para outro compromisso dentro de casa. O Mais Querido volta a campo no sábado (10), quando enfrentará o Figueirense/SC, às 19h, no Frasqueirão.

Publicado por: Chico Gregorio