11/05/2019
07:49

 

47821703091 d0f7a2e8a9 z - Lula em entrevista: 'Bolsonaro é um doente e acha que o problema do Brasil se resolve com arma'

Em entrevista à BBC, veiculada na noite desta sexta-feira (10) pela emissora inglesa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o presidente Jair Bolsonaro. “Ele é um doente. Acha que o problema do Brasil se resolve com arma. O problema do Brasil se resolve com livro, com escola.”

Ainda sobre Bolsonaro, Lula insistiu em criticar o decreto que libera armas para os cidadãos brasileiros, assinado pelo presidente na última quarta-feira (8). “Ele defende barbaramente um Estado armado e policialesco. Você não vê o cidadão [Bolsonaro] fazer um gesto a não ser o de atirar. Na cabeça dele, ele acha que arma resolve o problema de todo mundo, ele acaba de autorizar que fazendeiro pode utilizar arma e atirar em quem quiser. É um doente, que acha que o problema do Brasil se resolve com arma. O problema do Brasil se resolve com escola.”

Durante a entrevista, Lula se mostrou preocupado com a sucessão de erros cometidos por Jair Bolsonaro e foi perguntado pelo jornalista Kennedy Alencar sobre a relação do presidente com os filhos. “Ele corre atrás do filho para apagar um incêndio todo dia. Eu sinceramente não sei como funciona a família, como não conheço não vou ficar dando palpite, mas o que se apresenta publicamente é um negócio incontrolável. Pelo bem do Brasil, espero que ele aprenda”, afirmou o ex-presidente.

“Atrás da toga”

Na edição de 30 minutos, Lula respondeu a diversas questões sobre corrupção. O ex-presidente criticou sua condenação pela posse do apartamento triplex no Guarujá. “Se esse maldito apartamento é meu, ele tem que ter um documento, tem que ter um contrato, tem que ter um pagamento. Alguma coisa tem que ser mostrada. Não é possível que alguém diga que o apartamento é meu se eu não comprei, se eu não morei, não paguei, não tem escritura, que negócio é meu?”, perguntou.

Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, segue sendo alvo constante das críticas de Lula. “Ele não nasceu para isso [política], ele nasceu para se esconder atrás de uma toga e ficar lendo o Código Penal, ele tem que se expor ao debate. Eu, por exemplo, se sair daqui, adoraria fazer um debate com o Moro sobre os crimes que eu cometi”, desafiou.

Durante a entrevista, Lula lembrou que foi um líder político respeitado no mundo e que não arriscaria sua reputação por um apartamento. “Se essa gente tivesse prova, essa gente me desmascarava. A única coisa que me interessa é minha inocência e vou brigar por ela até os últimos dias da minha vida”, explicou o ex-presidente, que citou um dos “desatinos” cometidos por Moro.

“A minha reação ao grampo foi que o Brasil estava fora de controle, o Brasil não tinha mais autoridade. Porque um juiz de primeira instância, fazer todo desatino que o Moro fez, fornecer à imprensa em primeira mão, do jeito que ele entendia, a imprensa transformava a mentira do Moro em verdade e aí o cara já estava condenado”, lembrou o ex-presidente.

Nesse período, Lula foi convidado a ser ministro chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff (PT). Sua posse foi impedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente negou que tivesse a intenção de escapar do julgamento. “Eles achavam que eu evitaria o impeachment. Eu, consciente, não achava nenhuma vantagem ir para o governo naquela altura dos acontecimentos. Ninguém entra no carro em alta velocidade para controlar o carro. Eu aceitei, desde que mudássemos a política econômica. Se eu tivesse preocupação de não ser julgado, eu não estaria no Brasil. Eu estou no Brasil porque eu quero estar aqui.”

Junho de 2013

Lula também comentou sobre as mobilizações de junho de 2013, quando centenas de milhares de pessoas saíram às ruas em todo o país. “Até hoje nós não avaliamos corretamente o que aconteceu em 2013. Ninguém me convence que aquilo aconteceu porque a polícia de São Paulo bateu numa manifestação de três mil pessoas. Não acredito. Aquilo, na minha opinião, já fazia parte da arquitetura política de derrubar o governo, de tirar o PT do poder, porque era uma manifestação muito contra o PT.”

Outro ponto comentado pelo ex-presidente foi o papel que a elite brasileira cumpre na política brasileira. “Eu penso que no Brasil nós temos um problema psicológico coletivo, que é a elite não suportar a ascensão das camadas mais pobres. Incomoda os pobres estarem ocupando as praças que eram dos ricos, estarem frequentando restaurante, viajando nos aviões que eles viajavam, ocupando o espaço de ascensão social que não estava previsto desde o fim da escravidão”.

Por fim, o ex-presidente falou sobre o futuro. “Vou brigar para que os setores progressistas da sociedade voltem a governar esse país. Não é possível a gente conviver com a continuidade de mentiras que estamos vivendo. Estou tranquilo com minha consciência. Só tenho eu mesmo e esse povo maravilhoso que está aí fora para provar minha inocência. Quando provar minha inocência, posso morrer tranquilo”, encerrou.

Fonte: Brasil de Fato

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:39

Resultado de imagem para fotos de veiculo fuzilado pelo exercito no rio de janeiro

247 – Nesta sexta-feira (10), o Ministério Público Militar denunciou os 12 militares que participaram da ação que matou o músico Evaldo Rosa dos Santos e o catador Luciano Macedo, e deixou ferido Sérgio de Araújo, no Rio de Janeiro, em 7 de abril.

Os militares foram acusados de duplo homicídio qualificado e um tentativa de homicídio, em razão do ferido no episódio.

De acordo com o laudos apresentados na denúncia, foram disparados 257 tiros de fuzil e de pistola. O carro em que estavam o músico Evaldo Rosa dos Santos, que morreu na hora, e sua família foi atingido por 62 disparos. O sogro dele, Sérgio Gonçalves de Araújo, ficou ferido na ação.

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:31

Idosa apaixonada pelo Flamengo comemora seus 90 anos de idade, em Malta

Uma vez Flamengo, 90 vezes Flamengo!  A dona de casa aposentada Isaura Martins da Silva, residente em Malta, Região Metropolitana de Patos, fez 90 anos nesta sexta-feira (10/05) e recebeu o carinho dos três filhos (Francisco, José e Maria), noras, genro, dos quatro netos e dos amigos.

Dona Isaura, que é viúva, vive cercada pelo carinho da família e o seu aniversário  foi comemorado em grande estilo: em torno do amor da família pelo Flamengo.  Influenciada pelos filhos, ela se tornou flamenguista há muito tempo, assiste aos jogos pela televisão, e cultiva uma paixão pelo clube carioca.

N\ sua festa de aniversário a família  vestiu a camisa rubro-negra para homenageá-la e até o bolo tinha as cores do clube. “É uma mulher que merece todas as homenagens, dedicada à família, uma grande mãe”, disse o jornalista Ferreira Silva.

Via Folha Patoense.

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:24

Resultado de imagem para fotos de jaime calado lança novo formato de Feira Regional de Negócios que unirá empresários, pesquisadores e instituições

Uma proposta inovadora de trazer o ambiente acadêmico para perto das empresas potiguares por meio de uma Feira de Negócios. Essa é a iniciativa do Governo do Estado e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN ao lançar a FENECITI – Feira Regional de Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação. A primeira edição será realizada em Caicó, nos dias 14 e 15 de junho, e seguirá com um calendário de eventos trimestrais, abrangendo outras microrregiões do Rio Grande do Norte.

“Vamos mostrar o que o RN está produzindo, aproximar o empresário que compra do que vende, promover ações de cidadania. Reunir o Governo, as Federações e a academia, e facilitar o acesso ao crédito são alguns dos objetivos da nova Feira”, destacou Jaime Calado, secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, durante o lançamento da FENECITI, nessa quinta-feira (09), no auditório da Casa do Empresário, em Caicó.

O secretário detalhou a programação e enfatizou que a FENECITI será um espaço para integralizar e potencializar os negócios regionais, gerar redes de contatos e impulsionar o desenvolvimento econômico da região do Seridó e do RN. Durante os dois dias, acontecerá o Sebrae Network Day, uma oportunidade para aproximação de empresas para geração de futuros negócios e troca de experiências. O Sistema FIERN participará com o Ambiente de Inovação e unidades móveis do SESI e SENAI.

A programação contará ainda com o “Desafio Empreendedor” para Startups, uma parceria da Universidade Potiguar com outras instituições de ensino superior. Além da demonstração de produtos e soluções tecnológicas desenvolvidas pelo IFRN, o Instituto promoverá uma caravana levando alunos de todo o Seridó para visitar a Feira.

A FENECITI reunirá expositores em mais de oitenta stands. Sua estrutura também incluirá palco cultural, auditório e palco de shows. O Município de Caicó será apoiador com a estrutura externa da feira, palco, som e seguranças. Toda a programação é gratuita e acontecerá no Complexo Turístico Ilha de Sant’Ana.

Início da venda de estandes

A execução da nova Feira de Negócios será feita pela FCDL com o envolvimento das Câmaras de Dirigentes Lojistas de cada município. “Caicó está sendo privilegiada por ter a primeira edição desse novo formato de feira”, destacou João Batista, presidente da CDL local. Ele elogiou a iniciativa do Governo, agradeceu o apoio dos parceiros e convocou os empresários presentes para apostarem no evento.

O lançamento também marcou o início da venda de estandes, que serão comercializados por preços promocionais – R$ 300,00 – até a próxima quinta-feira, dia 16, na Casa do Empresário de Caicó.

A Feira Regional de Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação é uma realização da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e FCDL RN, com apoio do Sebrae, Sistema FIERN, Município de Caicó, Fecomércio RN, Governo Federal, Banco do Nordeste, IFRN, Potigás, JUCERN, Universidade Potiguar, Cimentos Mizu e Grupo Três Corações.

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:18

Resultado de imagem para fotos UFRN inaugura maior laboratório de plastinação da América LatinaA Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) inaugurou na manhã desta sexta-feira, 10, o Laboratório de Plastinação (LabPlast), único do Brasil a ser construído especificamente para a técnica de plastinação – conservação de espécime biológico a partir da substituição de água e gordura por polímeros no interior dos tecidos. O trabalho resulta em materiais secos, sem odor e com estado anatômico natural até em nível celular, utilizados para estudo da anatomia humana.

Considerado o maior laboratório de plastinação da América Latina, o LabPlast está construído no prédio do Centro de Biociências (CB) do campus central. Foram investidos R$ 480 mil em obras de instalações físicas e R$ 230 mil em equipamentos específicos para o local, cuja estrutura possui 121 m² de área construída, comparada a laboratórios dos Estados Unidos e da Europa. Além de ser utilizado por mais de 800 estudantes das áreas biológicas e de saúde no campus central, o laboratório contribui para a melhoria da qualidade da graduação nos campi do interior, em especial na Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), em Caicó, cuja gestão foi parceira do Departamento de Morfologia e do CB para a consolidação do projeto.

“Esta unidade servirá a vários centros e departamentos, com a proposta de ser multiusuário e multicampi. Será importante para os alunos de Caicó e de toda a universidade”, comemorou o diretor da EMCM, George Dantas de Azevedo, durante a solenidade de inauguração, que contou com a presença de estudantes da EMCM. O resgate histórico da iniciativa foi lembrado pelo membro da comissão de implantação do LabPlast, Celcimar Alves Câmara, que em 2010 visitou o setor de Plastinação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para conhecer a técnica e a infraestrutura necessária. Para o coordenador do novo laboratório, Expedito Silva do Nascimento, a concretização do projeto representa um avanço expressivo para a anatomia na UFRN.

A unidade também abre possibilidades para cooperações interinstitucionais, entre elas a oferta de cursos de capacitação e a estruturação de acervos plastinados para escolas públicas, assim como viabiliza a criação de exposição itinerante vinculada ao Museu de Ciências Morfológicas da UFRN, que poderá percorrer desde a Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec) até escolas, shoppings, entre outros lugares. “O significado do LabPlast não está no valor financeiro, mas na melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da formação dos recursos humanos de forma ampliada. Para que todos os projetos sejam realizados pelos diferentes cursos, haverá uma gestão compartilhada do espaço”, afirmou a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz.

Também estiveram presentes na solenidade de inauguração a senadora Zenaide Maia, o vice-reitor José Daniel Diniz Melo e o diretor do Centro de Biociências, Graco Aurélio Viana, além de professores, gestores, alunos e técnico-administrativos da universidade.

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:12


Nova rodada de pesquisa da XP Investimentos indica que a avaliação do governo segue em declínio. O percentual que vê a gestão Bolsonaro como boa ou ótima ficou estável (35%), mas o índice dos que a classificam como ruim ou péssima oscilou quatro pontos prá cima, de 26% para 31%, de abril para cá.

A nota dos integrantes do governo que foram avaliados caiu – inclusive a de Sergio Moro, de 7,3 em janeiro para 6,5. A do presidente recuou de 6,7 para 5,7. Há só uma exceção: Hamilton Mourão. Tinha 5,5 e agora tem 5,6.

*Com informações da coluna Painel

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:10

Fotos: Eduardo Matysiak
  

Uma multidão de estudantes marchou pelas ruas de Curitiba, no início da noite desta sexta-feira (10), para protestar contra a presença de Jair Bolsonaro, que desembarcou na capital do Paraná junto com Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública.

Um grupo grande gritava “Fora, Bolsonaro”, em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do estado.

Centenas de estudantes carregavam cartazes, faixas e camisetas contra as medidas do atual governo e, principalmente, contra o bloqueio de verbas na Educação. “Contra os cortes nas federais”, “Contra o sucateamento da ciência brasileira”, “Fora Salles, Weintraub, Bolsonaro”, “Pela universidade pública, UEPR sim!”, “Bolsonaro, tua segurança pública é genocida”, eram algumas das mensagens exibidas.

Outros gritos que podiam ser ouvidos: “Ô Bolsonaro, seu fascistinha, os estudantes vão botar você na linha” e “Ô Bolsonaro, preste atenção, balbúrdia é tirar da educação”.

Via Revista Fórum.

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
07:04

 

Na manhã desta sexta-feira (10), a senadora Zenaide Maia participou da solenidade de inauguração do Laboratório de Plastinação da UFRN – CB Departamento de Morfologia Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN, realizada no Anfiteatro de Aves do Centro de Biociências na UFRN, em Natal. A senadora também fez uma visita ao 2º Curso Internacional de Cirurgia Endoscópica da Coluna na América Latina, sob a supervisão do neurocirurgião, Dr. Marco Moscatelli, e através do Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, realizado também no campus.

O Centro de Biociências (CB), campus da UFRN através do seu mais novo Laboratório, vai passar aplicar a plastinação para conservação de cadáveres utilizados para fins de ensino e pesquisa. “A técnica, ainda pouco utilizada, é vantajosa porque os espécimes que passam pelo processo são inodoros e atóxicos, por não utilizarem o formaldeído na conservação, além de se tornarem resistentes, aumentando a durabilidade deles” explicou o diretor do CB, professor Graco Aurélio.

(Veja mais…)

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
06:56

Sem base consolidada, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) acumula derrotas e pena para entender a lógica de funcionamento do Congresso durante os cem primeiros dias da 56ª Legislatura, completados neste sábado (11).

O presidente conseguiu alavancar um grande número de candidatos de seu partido, o PSL, formando a segunda maior bancada da Câmara, com 54 deputados. A sigla é, porém, a única que formalmente integra a base de seu governo. Outras 20 legendas são consideradas independentes e votam com os bolsonaristas esporadicamente.

São 325 deputados dispersos que, insatisfeitos com o tratamento dispensado pelo Executivo ao Legislativo, têm enviado uma série de recados a Bolsonaro e agido por vezes como aliados improváveis da oposição —que formalmente conta com 134 membros.

A primeira delas aconteceu em 15 de fevereiro, quando a Câmara derrubou o decreto que alterava a LAI (Lei de Acesso à Informação) para aumentar o número de servidores que poderiam declarar sigilosos documentos.

A mais recente veio às vésperas da efeméride: na quinta-feira (9), comissão mista aprovou a medida provisória que altera a estrutura ministerial, devolvendo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Economia. Pior ainda: o texto do governo ameaça caducar caso não seja votado até o dia 3 de junho.

Se isso acontecer, a Esplanada voltará a ter o tamanho que possuía no governo Michel Temer, com 29 pastas.

Questionado na quinta se seria possível cumprir o prazo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alfinetou o Planalto: “Já vi governo com bom diálogo votar 30 medidas provisórias num dia. O governo do PT, do presidente Lula”, afirmou.

O episódio mostra outra faceta desta Legislatura: a centralização do poder de Maia, eleito com ampla maioria por seus pares —à revelia do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que trabalhou contra sua recondução ao posto.

O presidente da Casa é colocado como o principal fiador da reforma da Previdência, a pauta prioritária do governo. Deputados ouvidos pela Folha são taxativos: sem a atuação do parlamentar, o texto não avançaria no Legislativo.

O envolvimento de Maia no tema da mudança das regras da aposentadoria é tanto que o deputado chega a quebrar certos protocolos. Durante as duas visitas do ministro Paulo Guedes (Economia) à Casa para defender a reforma, o presidente passou parte da audiência sentado à mesa da comissão, gesto incomum.

A proposta avança a passos lentos: demorou mais de dois meses para sair da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), etapa cumprida pela de Temer em menos de dez dias.

Agora, passa pela comissão especial, onde deputados do centrão —grupo liderado por PP, PR, DEM e PRB, que tem articulado as derrotas ao governo— já dizem que não será possível completar a tramitação na Câmara até julho, como quer o governo.

A principal queixa de parlamentares é de inabilidade política. Deputados reclamam desde o início de fevereiro, quando foram empossados, que membros do governo não se mobilizam para defender as pautas prioritárias.

Outro alvo de reclamações constantes é o PSL. Composto quase totalmente por novatos, o partido tem lentamente entendido que o Parlamento não funciona do mesmo jeito que as redes sociais, dizem colegas.

Alguns deputados ouvidos pela Folha citaram, por exemplo, casos como o em que a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), usou seu tempo de fala durante sessão da CCJ. Partidos do centrão, naquela sessão de 24 de abril, abriam mão de discursar para fazer avançar mais rápido a Previdência.

Também dizem que deputados reagem desproporcionalmente às críticas da oposição, caindo em provocação.

Membros do centrão, porém, dizem que os bolsonaristas têm melhorado sua atuação. Se a reunião com Guedes na CCJ foi um fracasso, com a oposição dominando os discursos até que a sessão implodisse aos gritos de “tchutchuca é a mãe”, a segunda correu como o esperado, com a base intercalando discursos para blindar o ministro e arrefecer os ânimos.

O problema é, diz um parlamentar, que não se pode aprender a pilotar um avião depois de decolar.

“Esses deputados, principalmente aqueles de redes sociais, tem um período de adaptação à realidade de um Parlamento, onde você não fala sozinho como nas redes”, diz o líder do Novo, Marcel Van Hattem (RS), cujo partido também é composto por deputados de primeiro mandato.

Apesar da sequência de derrotas, levantamento feito pelo Movimento Acredito mostra que 94% das votações em plenário tiveram resultado igual ao orientado pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

Os dados foram levantados no gabinete compartilhado dos deputados Felipe Rigoni (PSB-ES), Tabata Amaral (PDT-SP) e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) a partir de informações públicas do Congresso.

A média parece boa: Bolsonaro supera as votações obtidas por Lula em seu primeiro mandato (com 87% de alinhamento, e Dilma Rousseff em seus dois termos, com 92% e 63%, respectivamente), perdendo apenas para o FHC e Lula reeleito.

Segundo técnicos, porém, a taxa de se deve a uma inversão de papéis: a orientação do governo estaria a reboque dos projetos pautados por Maia e o centrão.

Um exemplo foi a votação da PEC do Orçamento Impositivo, que engessou o poder do Executivo para decidir seus gastos. O texto foi aprovado com ampla maioria e contou inclusive com orientação favorável por parte do governo.

A manobra, porém, visava evitar que a aprovação do texto fosse classificada como uma derrota acachapante.

DERROTAS DO GOVERNO
19.fev
Câmara derruba decreto que muda LAI (Lei de Acesso à Informação)

26.mar
Câmara aprova em votação relâmpago PEC que engessa Orçamento

15.abr
Centrão inverte pauta e CCJ atrasa votação da reforma da Previdência

9.mai
Comissão aprova volta de Coaf para Economia e Funai para Justiça

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
06:55

Após o presidente Jair Bolsonaro assinar um decreto permitindo que crianças e adolescentes pratiquem tiro esportivo sem autorização judicial, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse não ser contra a medida e falou que a ideia não nasceu “na cabeça” do presidente, mas na demanda de famílias.

Ela declarou acreditar que não haverá uma grande procura de famílias no Brasil para que menores de 18 anos aprender a atirar. De acordo com o decreto presidencial, menores de 18 anos de idade poderão atirar em clubes voltados para a prática apenas com a autorização de um de seus responsáveis legais. Antes disso, o tiro desportivo para esse público só era permitido com aval de um juiz.

“Não é uma criação nossa, não nasceu na cabeça do presidente. É uma demanda reprimida, famílias estavam querendo isso há muito tempo”, disse Damares, após uma cerimônia de lançamento da versão atualizada do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em seguida, ela relativizou a demanda no Brasil: “Não vejo demanda de famílias querendo. Mas vai atender àquelas que já querem. Não sou contra, se tiver acompanhada do pai e da mãe e quiser aprender a atirar, eu não sou contra.”

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
06:54

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 10, que seu governo enfrenta alguns problemas devido à forma como ele escolheu governar, sem permitir que sejam feitas indicações políticas para a composição da estrutura de seu governo. Ele disse, ainda, que poderá enfrentar “um tsunami na semana que vem”, mas não explicou o que poderia ser. O presidente participou do evento “Nação Caixa” nesta manhã, em Brasília, e falou brevemente a gestores da Caixa Econômica Federal.

“A imagem distorcida da Caixa era em função disso. Cada partido tinha uma presidência, uma vice-presidência. Não tinha como dar certo. Escolhi nossos ministros por critério técnico, todos têm liberdade para decidir”, afirmou.

O presidente contou que fez apenas duas indicações para o seu governo: o do secretário da Pesca, Jorge Seif Junior, e “um jovenzinho” para a Apex. “Se por ventura eu indicar alguém, falei para os ministros, eles têm poder de veto. O que eu quero deles, na ponta da linha, é produtividade. Tem que atender o fim, a quem se destina a instituição. E assim estamos governando. Alguns problemas? Sim, talvez tenha um tsunami na semana que vem. Mas a gente vence esse obstáculo com toda certeza. Somos humanos, alguns erram, uns erros são imperdoáveis, outros não”, comentou.

Nesta semana, o governo enfrentou algumas derrotas no Congresso. Na quinta-feira, 9, a comissão especial que analisa a medida provisória 870, que definiu a estrutura do governo Bolsonaro, decidiu por transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, defendeu e continua insistindo que o órgão deve ficar sob sua responsabilidade.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) também encerrou o dia sem colocar a medida em votação pelo plenário da Casa, o que torna sua aprovação mais arriscada, já que a matéria perde a validade em 3 de junho. A medida, no entanto, deverá ser pautada para votação na próxima semana.

No evento desta sexta, Bolsonaro tentou explicar, ainda, um recente problema que o governo enfrentou com os lotéricos, mas, ao não conseguir esclarecer exatamente o que queria dizer, afirmou apenas “não é minha praia” e fez um gesto simulando armas com as duas mãos.

Bolsonaro relembrou o início da sua trajetória como deputado, nos anos 1990. “Quem esquece o seu passado, nunca terá futuro. Cheguei na Câmara em 1991, militar, uma Câmara vinda de eleições, fruto de uma nova Constituição, enfrentando um monte de gente de esquerda, mas mantivemos a posição”, disse. O presidente contou, também, que decidiu disputar as eleições mesmo sem ter recursos e apoios “para ajudar o Brasil”. “Eu tinha que arriscar”, disse.

Ainda no evento, o presidente comentou o episódio em que foi atacado em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral e se emocionou. Ele foi aplaudido na sequência. Bolsonaro disse ainda que quando conheceu o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, “foi amor à primeira vista”, mas em seguida disse que os dois se deram um “abraço hétero” no evento desta sexta.

Terra

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
06:53

O presidente da República Jair Bolsonaro não aguardou os pareceres jurídicos da equipe do ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, antes de assinar o decreto que ampliou significativamente as permissões para porte de armas e uso de equipamento até então restrito às Forças Armadas. Faltava uma hora para a solenidade no Palácio do Planalto quando a consultoria jurídica do ministério só recebeu o texto elaborado pela Casa Civil. O prazo, segundo pareceres a que o Estado teve acesso, era insuficiente para realizar uma análise aprofundada.

O decreto teve a sua legalidade questionada por pareceres de técnicos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. No outro lado da Praça dos Três poderes, a ministra Rosa Weber, do Supremo, pediu informações ao governo para poder decidir sobre um pedido do partido Rede Sustentabilidade que quer a anulação do decreto. Juristas, entidades do terceiro setor e partidos políticos de oposição apontam também inconstitucionalidade no decreto.

“Com solicitação de extrema urgência, os autos foram remetidos a esta Consultoria, na data de 07/05/2019, às 15h”, disse a Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Conforme o presidente Jair Bolsonaro havia anunciado publicamente no domingo, 5, a solenidade de assinatura do decreto ocorreu às 16h da terça-feira, 7 – uma hora depois.

“Diante do requerimento de urgência e considerando a complexidade do tema e o exíguo (curto) prazo concedido para análise, este órgão consultivo fica impedido de proceder a uma análise mais acurada do texto da proposta, limitando-se às alterações de maior relevo promovidas no Decreto 5.123, de 2004”, frisou o parecer, indicando que alguns trechos sequer foram analisados.

O sinal verde do responsável pela consultoria jurídica do Ministério da Justiça, João Bosco Teixeira, só veio depois da própria assinatura do decreto pelo presidente Bolsonaro, às 16h30 daquele dia. O parecer foi assinado eletronicamente às 18h27. “Em síntese, esta Consultoria Jurídica manifesta-se no sentido da inexistência de óbice legal (inconstitucionalidade ou ilegalidade) à edição do decreto proposto, com os ajustes formais sugeridos na minuta anexa ao parecer ora aprovado”, disse Teixeira.

O Estado solicitou ao Ministério da Justiça o documento citado pelo consultor jurídico, com propostas de alterações no decreto, para verificar se elas foram incorporadas ou não no decreto. A pasta não forneceu a minuta. Contudo, o fato de o parecer ter sido assinado depois da publicação do decreto é um indicativo de que as mudanças podem não ter sido realizadas.

Um dia depois da assinatura do decreto, o consultor jurídico de Moro fez um complemento no parecer para registrar que “foram realizadas reuniões” na Casa Civil com a presença de setores do Ministério da Justiça. O complemento salientou, ainda, que a minuta da Casa Civil só foi “enviada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública no final do dia 06/05/2019”.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


11/05/2019
06:51

Pareceres elaborados por técnicos da Câmara dos Deputados e pelo Senado afirmam que o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que amplia as permissões para porte de armas para uma série de categorias é ilegal, porque vai de encontro a leis como o Estatuto do Desarmamento. Segundo essas análises, as mudanças só poderiam ocorrer se fossem feitas por nova legislação. Juristas, entidades do terceiro setor e partidos políticos de oposição já haviam feito esse alerta.

Na Câmara, parecer do secretário-geral da Mesa da Câmara dos Deputados, Leonardo Augusto de Andrade Barbosa, feito a pedido do presidente Rodrigo Maia (DEM) e antecipado pelo jornal O Globo aponta que diversas mudanças só poderiam ser feitas por meio de lei, e não de decreto. Uma delas é a retirada da necessidade de demonstrar a efetiva necessidade para obtenção do porte de armas para determinadas categorias.

Outra inovação de Bolsonaro, ainda segundo o parecer da Câmara, é que o decreto expande o porte para todos os praças das Forças Armadas, apesar de a lei citar que devem ser observadas “restrições impostas” pelo Exército, Marinha e Aeronáutica.

A análise da Secretaria-Geral da Mesa termina com a afirmação de que é preciso aprofundar a análise sobre outros trechos do decreto.

O parecer não será divulgado pela Câmara dos Deputados, que informou tratar-se de uma nota técnica elaborada para fundamentar eventuais medidas a respeito do decreto.O secretário apontou, no parecer.

Maia já havia antecipado a constatação de “algumas inconstitucionalidades” no decreto. O deputado informara que já tinha iniciado diálogo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para ajustes.

Já no Senado, parecer da consultoria legislativa da casa diz o mesmo: o decreto extrapolou o limite de regulamentação de um decreto presidencial. O estudo foi feito a pedido dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES), que apresentaram um projeto de decreto legislativo para anular os efeitos do que foi assinado por Bolsonaro no último dia 7.

De acordo com os técnicos, o decreto presidencial extrapolou o poder regulamentar em pelo menos quatro pontos. Eles apontam que a regra assinada ampliou o porte de armas contrariando o que diz o Estatuto do Desarmamento, que exige comprovação de “efetiva necessidade” para uma pessoa ter autorização a portar uma arma de fogo. Eles classificaram como “exorbitante” a ampliação dos servidores habilitados a portar arma nos órgãos em que atuam. A flexibilização foi estendida para 19 categorias, entre elas políticos, caminhoneiros e moradores de área rural.

O parecer aponta ainda que a concessão do porte a várias das categorias elencadas pelo decreto presidencial, como oficial de justiça e agente de trânsito, está sendo discutida por propostas no Congresso Nacional e que, enquanto não for autorizada por lei, esses servidores devem, pelo Estatuto do Desarmamento, obter autorização com a Polícia Federal e ainda comprovar “efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física”.

Além disso, no entendimento dos consultores, o decreto também ultrapassou o limite legal ao conceder o porte de arma de fogo geral e irrestrito aos colecionadores e caçadores, “presumindo, de forma absoluta, que tais categorias cumprem o requisito de ‘efetiva necessidade’”.

Outro ponto contestado pelos técnicos é o de não exigir de quem reside em propriedade rural o requisito da idade superior a 25 anos de idade para o porte e a comprovação da necessidade do porte.

Os consultores Daniel Osti Coscrato e Jayme Santiago, que assinam o parecer, não se debruçaram em uma análise integral da regra assinada por Bolsonaro, conforme explicam no próprio documento, mas se concentraram em alguns aspectos do decreto. O decreto causou reações no Congresso logo após ser assinado. No Senado, quatro projetos foram protocolados por integrantes da oposição para anular os efeitos dos itens assinados pelo presidente da República. As propostas legislativas foram enviadas à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Publicado por: Chico Gregorio


10/05/2019
11:40

Estratégia corriqueira da direita, os fake news grosseiros se espalham como água, mas a verdade vem à tona com a mesma velocidade.

Veja post que viralizou como se fosse um protesto na UFMG. Mentira, A foto é de 2015, na Austrália.

Publicado por: Chico Gregorio


10/05/2019
11:35

 

O Diário Oficial do Município de Natal traz, na edição desta sexta-feira (10) a exoneração da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Johnny Costa. Na sua vaga entra, interinamente, o também caicoense Rossini Fernandes.

É inacreditável! Johnny era o homem da ‘confiança’ do prefeito Álvaro Dias de longas datas.

Tem quem não acredite ainda. Pasmos. Johnny Costa participou ativamente de todas as campanhas de Dias de cabo a rabo.

A política é capaz de tudo. Dizem que foi pressão dos vereadores da base aliada que pediram a cabeça de Johnny. Álvaro atendeu.

Via Robinson Pires.

Publicado por: Chico Gregorio