05/08/2019
07:04

O profissional possui vínculos nas prefeituras de Rafael Gordeiro, Sousa, São Bento, Catolé do Rocha e na Secretária de Saúde do Estado. Conforme registra a imagem a seguir.

Ao todo, o médico recebe mensalmente o valor de R$ 63.783,21. (Foto: reprodução )

O médico Carlos Antônio de Sousa aparece na lista da plataforma de transparência online ‘Painéis’ do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) como um dos profissionais que mais acumula cargos públicos na Paraíba. O profissional possui vínculos nas prefeituras de Rafael Gordeiro, Sousa, São Bento, Catolé do Rocha e na Secretária de Saúde do Estado. Conforme registra a imagem a seguir.

Ao todo, o médico recebe mensalmente o valor de R$ 63.783,21.

Segundo a Constituição Federal, a prática é ilegal, uma vez que a mesma prevê até dois cargos para médicos em instituições públicas, quando há compatibilidade de horários.

Confira o registro na imagem a seguir:

Via ClickPB

Publicado por: Chico Gregorio


05/08/2019
06:57

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista ao jornal Correio Braziliense neste domingo (4), declarou que a Operação Lava Jato “é uma organização criminosa para investigar pessoas”. O ministro foi citado em uma das conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil entre o procurador Deltan Dallagnol com outros integrantes da Lava Jato.

O ministro diz que as condutas de integrantes da Lava Jato demonstram a existência de uma “Orcrim”. “Há uma organização criminosa para investigar pessoas”.  Gilmar Mendes disse ainda que faltou uma atuação dos órgãos de controle do sistema de Justiça.  “O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não funcionou bem, o CJF (Conselho de Justiça Federal) não funcionou bem, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) não funcionou bem. Faltou chefia, supervisão”, enfatiza o ministro.

Gilmar acrescenta ainda “que faltou supervisão, houve um autonomismo, um independetismo, e produziu-se isso que aí está. E isso é só o que a gente sabe; não sabemos de tudo. Não se falou nada sobre delações”.

Confira a íntegra da entrevista ao jornal Correio Braziliense.

Publicado por: Chico Gregorio


05/08/2019
06:50

O procurador da República Celso Antônio Três foi autor do convite ao então juiz federal Sergio Moro para proferir palestra em Novo Hamburgo (RS), no dia 21 de setembro de 2016, sob o tema “Enfrentamento da corrupção sistêmica“.

Reportagem publicada neste domingo (4) na Folha, com base em mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, revela que “Moro omitiu palestra remunerada em prestação de contas como juiz federal”.

Três foi filiado ao PT nos anos 80, atuou na fase inicial do caso Banestado –investigação sobre bilionária lavagem de dinheiro no Paraná julgada pelo juiz Sergio Moro. O procurador atraiu a antipatia da força-tarefa da Lava Jato ao redigir documento criticando as “10 Medidas Contra a Corrupção”, propostas defendidas por Moro e pelos procuradores de Curitiba.

Ele atua na Procuradoria da República em Novo Hamburgo. Participa de programa semanal de debates na Rádio ABC, do Grupo Sinos, entidade empresarial que viabilizou a palestra de Moro.

A intermediação do procurador foi revelada em mensagem ao editor deste Blog em 15 de março de 2017, dois dias antes da publicação de reportagem em que Três fazia críticas à divulgação de delações da Operação Lava Jato.

A menção à palestra do juiz no Grupo Sinos foi feita quando este editor pediu informações ao procurador sobre suas críticas à operação e seu relacionamento com a força-tarefa.

Frederico Vasconcelos/Folha de S.Paulo

Publicado por: Chico Gregorio


05/08/2019
06:48

O presidente Jair Bolsonaro confirmou, neste domingo, 4, que a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, ocorreu por uma solicitação sua.

Para o presidente, não havia mais “clima” para que ele continuasse no cargo. A demissão ocorreu após a divulgação pelo órgão de dados sobre o aumento do desmatamento da Amazônia neste ano. Bolsonaro confirmou que o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, demitiu Galvão a seu pedido.

“Eu não peço. Certas coisas eu mando. Por isso que sou presidente. Após as declarações dele a meu respeito, pessoais, não tinha clima para continuar mais. Não tinha clima”, afirmou.

Bolsonaro negou ter censurado os dados, contestados por ele, sobre o aumento do desmatamento na Amazônia em 2019. “Eu não censurei, eu não disse que não tinha que divulgar, mas a forma com que foi divulgado…com áreas sobrepostas, áreas acumuladas. É complicado. Não é a posição de um brasileiro que quer servir a sua pátria está preocupado com os negócios do Brasil. É lamentável”, completou.

O presidente voltou a dizer que os dados sobre o aumento do desmatamento estariam sendo usados no exterior para “desacreditar o Brasil”. “Estamos adiantados com Mercosul, com Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, isso dá um freio na gente, perde todo mundo”, avaliou.

Bolsonaro repetiu que deveria ter sido avisado antes da divulgação dos dados pelo Inpe. “Eu acho até que se um funcionário como ele descobre um dado desse, ele tinha que chegar apavorado até para os ministros para falar olha o que vai estourar, o que a gente vai divulgar, o absurdo. Avisa o presidente para não ser surpreendido”, afirmou. “Ele tem que manter reservados esses dados antes de sair. Ele tem a responsabilidade”, completou.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


05/08/2019
06:46

Nas duas últimas semanas, o país assistiu a uma série de declarações extremadas e agressivas de Jair Bolsonaro (PSL). Muitas vezes se valendo de informações falsas, o presidente atacou ambientalistas, exaltou o período da ditadura militar e menosprezou o massacre no presídio de Altamira (PA), que deixou 62 mortos.

Cerca de um terço dos brasileiros, contudo, tem opinião similar à do presidente em aspectos como o golpe de 1964demarcação de terras indígenas e política ambiental. É o que revelam os mais recentes levantamentos do Datafolha, que avaliaram a percepção dos brasileiros em diferentes assuntos.

Não por acaso, também representam um terço da população os que, segundo a última pesquisa, avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom —são 33% com essa percepção. O levantamento, feito em julho, apresentou basicamente o mesmo resultado daquele registrado em abril, quando 32% aprovavam o presidente.

Outros 31% consideram o governo regular e 33%, ruim ou péssimo. Cerca de 1% não respondeu.

Para acessar a reportagem completa click aqui:

FOLHA SP

Publicado por: Chico Gregorio


05/08/2019
06:43

Desde 1991, quando Jair Bolsonaro assumiu seu primeiro mandato como deputado e deu início à trajetória da família na política, o presidente e seus três filhos empregaram mais de uma centena de funcionários com parentesco ou relação familiar entre si, vários deles com indícios de que não trabalharam de fato nos cargos.

Mapeamento feito pelo GLOBO durante três meses em diários oficiais e com uso da Lei de Acesso à Informação sobre todos os assessores parlamentares da família Bolsonaro identificou 286 pessoas nomeadas nos gabinetes desde 1991. Dessas, após um cruzamento de informações de bancos de dados públicos e redes sociais, a reportagem identificou que ao menos 102 têm algum parentesco ou relação familiar entre si, fazendo parte de 32 famílias diferentes. O número representa 35% do total dos funcionários indicados no período. Confira o infográfico interativo com todos os dados.

O primeiro caso que veio à tona é o da família do policial militar da reserva Fabrício Queiroz, ex-assessor que emplacou sete parentes em três gabinetes da família Bolsonaro (Flávio, Carlos e Jair) desde 2006. Uma que não era conhecida até agora é Angela Melo Fernandes Cerqueira, ex-cunhada de Queiroz. Em abril, os oito tiveram o sigilo quebrado em investigação do Ministério Público do Rio (MP-RJ) sobre a prática, na Assembleia Legislativa (Alerj), de “rachadinha” — apropriação de parte do salário dos funcionários.

Outro policial militar de confiança do presidente, o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio Francisco de Oliveira, também teve familiares empregados nos gabinetes dos Bolsonaro. Foram três — pai, mãe e tia — em períodos distintos entre 2001 e 2015.

Tia do ministro, Márcia Salgado de Oliveira apareceu nos registros da Alerj como funcionária de Flávio de 2003 até fevereiro deste ano. Em 2014, porém, num processo que tramitou no Juizado Especial da Comarca de Mesquita, na Baixada Fluminense, quando acionou uma empresa de telefonia, Márcia apresentou uma procuração escrita de próprio punho, na qual informou que sua ocupação era “do lar”. Além disso, em 16 anos, ela jamais teve crachá emitido pela Alerj, procedimento que a Casa sempre recomendou a todos os seus funcionários.

Para continuar lendo a reportagem é só clicar aqui: https://oglobo.globo.com/brasil/em-28-anos-cla-bolsonaro-nomeou-102-pessoas-com-lacos-familiares-23837445

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
08:59

 

image afp 300x169 - EMPRÉSTIMOS NÃO CONCEDIDOS: a 'Grande Paraíba' está sendo discriminada pelo Governo Bolsonaro - por Reinaldo Azevedo

Um misto de pantomima, bufonaria e truculência.

Eis a definição do governo Bolsonaro.

O episódio envolvendo a Caixa Econômica Federal o evidencia de modo inequívoco

Reportagem do Estadão/Broadcast revelou o Nordeste é destino de apenas 2,2% do total de empréstimos feitos pela CEF neste ano a governadores e prefeitos de todo o país. O banco autorizou novos empréstimos no valor de R$ 4 bilhões nessa modalidade. Na região, as operações somam míseros R$ 89 milhões.

Apuração da reportagem aponta que a orientação, segundo várias fontes que não quiseram se identificar, partiram do presidente do banco, Pedro Guimarães.

À saída do Palácio da Alvorada, o presidente foi indagado a respeito. Sabe-se lá se com combinação prévia ou não — é provável porque não confio na memória de Bolsonaro para nomes, entre outras coisas —, sua resposta foi ligar para Guimarães e colocar a conversa no viva-voz.

Se Guimarães passar a seus subordinados as instruções com a precisão que exibe na explicação, o banco está condenado ao desastre. Ele negou a discriminação nestes termos:

“Não existe nenhuma indicação para não favorecer uma região ou outra. Este ano, liberamos muito mais dinheiro para a Região Nordeste. O que acontece é que você tem uma série de esteiras de análise. Neste momento, estamos analisando inclusive para o Estado da Paraíba e para o município de São Luís (MA)”.

Nota-se que o segredo da desconversa está na tal “esteira de análise”, seja lá o que isso queira dizer. Mas Bolsonaro parece ter gostado da resposta. A ele pareceu uma contestação eficiente, sobretudo porque ele também não entendeu nada.

A fala do presidente do banco já mereceria uma longa análise: notem que ele não nega que exista a ordem para discriminar; ele prefere recursar a hipótese de que haja a orientação para “não favorecer”…

Guimarães contesta dados que estão no site da própria Caixa. Confrontado com a informação, ele manda ver:
“Esse dado não é algo que reconhecemos. Simplesmente pegaram um dado específico, mas vai ser normalizado. Mas se é 20%, 15%, essa é uma análise técnica. É matemática”.

Entenderam?

O dado não seria válido, embora na página oficial, porque seria “específico”. Ah, agora entendi. Dados específicos não servem. Vai ver é por isso que ele informou que até existe um empréstimo para a Paraíba — vocês se lembram, não? É aquela região composta de nove sub-regiões, e até para São Luís, capital do Maranhão, que é aquele pedaço da Grande Paraíba governado por Flávio Dino (PCdoB), que tem de ser alvo de discriminação — ou de “não-favorecimento” na novilíngua do tal da CEF —, segundo ordens expressas do próprio Bolsonaro a Ônyx Lorenzoni.

Encerrada a ligação, Bolsonaro deu a questão por resolvida e afirmou aos jornalistas: “Isso é igual o desmatamento”.

Opa!

Mas esperem!

Houve, sim, um aumento do desmatamento, conforme apontou o Inpe, e o próprio governo foi obrigado a admitir.

O governo apenas contesta que os números sejam os divulgados pelo instituto. Sem dizer, no entanto, quais são os dados que o governo considera corretos e com base em quê.

É uma pantomima em sentido quase literal. Há sempre gente do governo se mexendo, tentando passar a impressão de que está acontecendo alguma coisa. Quando a intervenção vem em palavras, chega a hora da bufonaria — da vanglória, da jactância sem lastro. E com que propósito: o de sempre rebaixar valores consagrados pela civilização.

Ah, sim: e, no entanto, o Nordeste segue com menos empréstimos. Nesse caso, a “esteira de análise” é só uma bobajada supostamente técnica para tentar disfarçar que a Grande Paraíba está sendo discriminada por uma política oficial.

Fonte: UOL

Créditos: Reinaldo Azevedo

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
08:52

(Brasília - DF, 01/08/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro e o Biólogo, Richard Rasmussen. \rFoto: Carolina Antunes/PR

governo Jair Bolsonaro nomeou o biólogo Richard Rasmussen como embaixador do Turismo no Brasil. Mas o novo integrante da gestão coleciona polêmicas: ele é acusado, por exemplo, de manter animais silvestres em cativeiro e de introduzir, sem autorização, espécies estrangeiras no Brasil. Ss multas chegam a R$ 263,1 mil.

Rasmussen já estava na mira do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O apresentador de TV foi autuado pelo órgão pelo menos oito vezes nos últimos 15 anos, de acordo com o Notícias da TV. Reincidente nas acusações, ele é visto pelo Ibama como um “criminoso ambiental”.

“Nós temos uma ficha extensa dele, em razão de diversas irregularidades, uma série de situações em que ele infringiu o regulamento ambiental brasileiro”, diz Roberto Cabral, coordenador de operações de fiscalização do Ibama.

O órgão está pedindo no Congresso Nacional uma mudança na legislação. “Atualmente, a pena máxima para crimes ambientais com animais silvestres é de seis meses a um ano”, explica Cabral.

Rasmussen nega as acusações: “Nunca fui autuado, pessoalmente ou durante meus trabalhos em 14 anos de televisão, por essas infrações. Em nenhum momento sofri qualquer autuação por cativeiro ilegal, manipulação não autorizada de animais silvestres e introdução não autorizada de animais no país”, diz.

O biólogo confessou, no entanto, que o criadouro conservacionista Toca da Tartaruga, que ele gerenciou em Carapicuíba (Grande São Paulo), foi multado pelo órgão. “Ocorreram autuações enquanto gerenciava um criadouro conservacionista, autorizado pelo Ibama, por divergências entre relatórios contendo a lista de animais que existiam no criadouro e a contagem física feita pelo Ibama. Criadouro que, inclusive, encerrou suas atividades há 14 anos”, revela.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
08:34

 

Resultado de imagem para alunos walfredo gurgel
Contrapartida
A Secretaria Estadual de Saúde definiu critérios de contrapartida a serem cumpridas por Instituições de Ensino Públicas e Privadas, que usam a Rede Estadual de Saúde como campo de prática.
As instituições públicas terão o compromisso de disponibilizar profissionais para ministrar capacitações e vagas em cursos de pós-graduação, entre outras obrigações.
Já as privadas, terão que assegurar qualificação profissional, reforma, manutenção, conserto, ampliação, material permanente e outros bens, tendo como referência a mensalidade paga pelo aluno.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
08:17

Aprovada matéria que solicita da Governadora FÁTIMA, uma Agência da CAIXA para Parelhas

 Em uma conversa com um grupo de amigos da cidade de Parelhas no dia de ontem no restaurante Seridó, na cidade de Caicó, ficou claro o sonho da oposição ao prefeito Alexandre Petronilo, em dividir a situação, tirando do grupo o partido dos Trabalhadores, para formação da chapa de oposição, tendo o médico Tiago Almeida como pré-candidato a prefeito, e o vereador  Frank Kleber (PT) como vice. Na visão desse grupo, essa chapa seria quase imbatível.
Segundo foi comentado, o deputado Francisco do PT não concorda com esse rompimento, mas estaria sendo feito um trabalho de articulação em Natal, junto a governadora Fátima Bezerra, pela sogra de Dr. Tiago, a  Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos, Virgínia Ferreira, com a participação de outro aliado importante da governadora o presidente da assembleia Ezequiel Ferreira, mostrando uma vitória de chapa, fortaleceria o grupo para as eleições de 2022, justificando que mesmo o PT sendo um aliado importante em Parelhas, o grupo comandado pelo médico Antônio Petronilo, não apoiou Fátima Bezerra em 2018, preferindo votar em Carlos Eduardo Alves, apoiado pelo PMDB.

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
07:56

Em entrevista ao GLOBO, o vice-presidente Hamilton Mourão defende uma posição pragmática e flexível do Brasil na relação com todos os países, independentemente do sistema político. Ele alega que o governo brasileiro é alvo de uma campanha internacional, supostamente fomentada por grupos que perderam a eleição, no ano passado, para o presidente Jair Bolsonaro . Para o general, que foi adido militar na Venezuela quando o país tinha como presidente Hugo Cháveze, recentemente, escreveu o prefácio do livro “Como destruir um país”, de Marcelo Suano, existe uma receita que garante a manutenção do líder chavista Nicolás Maduro no poder: oposição desunida, militares doutrinados, empresários corruptos, medo e repressão.

Na sua opinião, o que mantém Nicolás Maduro no poder? 

Ao longo de todo esse período do chavismo, a oposição adotou estratégias totalmente erradas. Deixou de participar de eleições e, só nos últimos tempos, passou a ter voz junto à comunidade internacional. A oposição venezuelana está desunida. E aí entra o núcleo desse governo venezuelano, que são as Forças Armadas. As dissidências que têm ocorrido no âmbito são muito pequenas para que haja, efetivamente, um racha lá dentro. Há um processo de doutrinação das Forças Armadas, que começou nas décadas de 1960 a 1970. Chávez foi instrutor de um grande número de cadetes na academia militar, e posteriormente elevou essas pessoas a cargos importantes e as manteve. Por outro lado, temos a questão dos cubanos, que controlam o sistema de inteligência e as milícias. Com isso, exercem uma pressão pelo medo em cima das famílias daqueles militares que poderiam se opor ao governo. E a classe empresarial venezuelana saiu do país. Os poucos que ficaram resolveram aproveitar a corrupção do regime para enriquecer. Esse somatório mantém Maduro no poder, a começar pelo medo e a repressão. É só você ver o relatório da Michelle Bachelet (comissária de direitos humanos da ONU), que mostra que, nos últimos dois anos, em torno de 6.500 pessoas foram mortas pelo regime, fora a quantidade de presos torturados. Existe uma repressão forte ocorrendo lá.

Para ler a entrevista completa click aqui: https://oglobo.globo.com/mundo/ser-aliado-dos-eua-extra-otan-nao-tem-nada-ver-com-ideologia-diz-mourao-23851293

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
07:53

O então juiz Sergio Moro em palestra em Novo Hamburgo (RS) em setembro de 2016
O então juiz Sergio Moro em palestra em Novo Hamburgo (RS) em setembro de 2016 – Reprodução

 

O ministro da Justiça, Sergio Moro, omitiu uma palestra remunerada que deu em setembro de 2016 ao prestar contas de suas atividades quando era o juiz responsável pelas ações da Operação Lava Jato em Curitiba.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, responsável pela revisão dos processos da primeira instância do Paraná, informou à Folha que Moro declarou ter participado de 16 eventos externos em 2016, incluindo 9 palestras, 3 homenagens e 2 audiências no Congresso Nacional.

Mas a relação de eventos não inclui uma palestra mencionada numa mensagem que ele enviou ao procurador Deltan Dallagnol pelo aplicativo Telegram em 2017, que faz parte do pacote obtido pelo site The Intercept Brasil.

No dia 22 de de maio de 2017, Moro disse a Deltan que um executivo do grupo de comunicação Sinos queria seu contato para fazer um convite.

“Ano passado dei uma palestra lá para eles, bem organizada e bem paga”, escreveu o juiz. “Passa sim!”, respondeu Deltan, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça em junho de 2016 tornou obrigatório para juízes de todas as instâncias o registro de informações sobre palestras e outros eventos que podem ser classificados como “atividades docentes” pelas normas aplicadas à magistratura.

De acordo com a resolução, os juízes têm 30 dias para informar sua participação nos eventos e devem registrar data, assunto, local e entidade responsável pela organização. As normas do CNJ não obrigam os juízes a declarar se foram remunerados.

Em resposta a questionamentos da Folha, Moro afirmou que a omissão da palestra em suas prestações de contas pode ter ocorrido por “puro lapso” e disse que parte do cachê recebido foi doada a uma entidade beneficente.

Dono de uma emissora de rádio e vários jornais na região do Vale do Sinos, o grupo Sinos lotou um teatro de Novo Hamburgo (RS) para receber Moro no dia 21 de setembro de 2016. Os 2.000 ingressos colocados à venda se esgotaram em 48 horas.

O assunto da palestra era o combate à corrupção. Moro foi aplaudido de pé ao entrar no palco e novamente no fim do evento, de acordo com vídeos publicados nas redes sociais na época por pessoas que assistiram à palestra.

Houve tempo para perguntas da plateia, e um dos espectadores quis saber quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria preso. O público riu e bateu palmas. Depois que a plateia silenciou, Moro disse, sorrindo: “Bem, para essa questão realmente não tenho nem como começar a responder”.

Uma pessoa que participou da organização do evento afirmou à Folhaque Moro ganhou pela palestra um cachê entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. De acordo com o TRF-4, Moro recebeu como juiz R$ 28,4 mil em setembro de 2016, já descontados os impostos.

Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, Moro não declarou nenhuma remuneração pelas palestras que informou ao TRF-4 em 2016. “Estão todas sem constar valor recebido, entendendo-se como gratuitas”, disse a assessoria, em resposta à Folha.

Em 2017 e 2018, até abandonar a magistratura para ser ministro do governo Jair Bolsonaro (PSL), Moro declarou participação em 25 eventos, conforme os registros disponíveis no site do TRF-4. Em nenhum caso ele informou ter recebido remuneração.

Um levantamento realizado pela Agência Pública em julho do ano passado encontrou notícias sobre 12 cursos e palestras que Moro havia dado sem informar ao tribunal. Ele registrou 5 desses eventos depois, mas ignorou os outros 7.

Ao responder questionamentos do jornal Valor Econômico na época em que o levantamento foi publicado, a assessoria de imprensa de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba afirmou que “as palestras ministradas pelo juiz não são remuneradas”.

As mensagens obtidas pelo Intercept mostram que Deltan indicou a Moro oportunidades para cursos e palestras remunerados em duas ocasiões, em 2017. Nos dois casos o juiz disse que não tinha espaço na sua agenda, mas acabou aceitando um dos convites.

Meses depois de receber a dica de Moro, Deltan fez uma palestra no mesmo teatro que lotara para o juiz. O procurador esteve em Novo Hamburgo no dia 15 de março de 2018. Cerca de 600 ingressos foram vendidos desta vez.

Em mensagem à sua mulher nesse dia, Deltan disse ter cobrado R$ 10 mil pela palestra, reduzindo seu cachê a um terço do valor que chegou a cobrar em outros eventos, de R$ 30 mil.

“Rádio ganha em imagem etc, preferi fazer essa concessão, até porque nosso objetivo não é financeiro”, disse o procurador. Ele descreveu com entusiasmo a reação do público à palestra: “Ficaram vidrados, aplaudiram no meio e de pé ao fim. Engajados”.

Como a Folha e o Intercept revelaram em julho, Deltan chegou a cogitar a criação de uma empresa de palestras para lucrar com a fama alcançada na Lava Jato e faturou quase R$ 400 mil com eventos desse tipo no ano passado.

Ele recebeu R$ 426 mil como procurador em 2018, incluindo auxílio-moradia e outros penduricalhos, e descontados impostos.

Conselho Nacional do Ministério Público permite que procuradores façam palestras e sejam remunerados por isso. Como no caso dos juízes, as normas tratam essas atividades como de natureza docente. Não há, no entanto, nenhuma exigência para que os procuradores informem sua participação nos eventos.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
07:51

Depois de se desligar da Globo em carta aberta e de pedir desculpas por conta de seu envolvimento com trabalhos para o Bradesco, o jornalista Dony de Nuccio, 35, agora se vê envolvido em mais um capítulo dessa história. Ele teria ganho no último trimestre de 2018 R$ 1,2 milhão em seis parcelas de R$ 200 mil, ao realizar serviço de assessoria de imprensa para a o plano de saúde Amil.

Segundo informações e documentos adquiridos pelo site Notícias da TV, Dony tinha uma parceria com a Amil ao mesmo tempo em que era apresentador do Jornal Hoje (Globo), onde ficou por dois anos. E ele seria sócio de uma empresa que orientava o plano de saúde sobre como deveria proceder ao enviar sugestões de reportagens a emissoras e à própria Globo, o que caracterizaria assessoria de imprensa.De acordo com o site, Dony de Nuccio dizia em detalhes a forma como a empresa deveria se posicionar para ter mais chances de emplacar pautas na TV.

O site diz ainda que em 15 de outubro do ano passado Dony orientou a empresa para que fornecesse à mídia sugestões de contato para que as pessoas certas fossem procuradas, o que ajudaria a tornar a sugestão uma reportagem de fato.

Procurada, a Globo afirma que Dony não faz mais parte do quadro de funcionários e que não há mais o que comentar. Já o jornalista não respondeu à nova solicitação, porém, em sua cara aberta à emissora, ele já havia deixado claro que poderia ter feito algum trabalho que pudesse ser encarado como uma assessoria.

O agora ex-apresentador do Jornal Hoje, Dony de Nuccio, havia pedido demissão do Grupo Globo na quinta-feira (1°) após reportagem do site Notícias da TV revelar que o jornalista havia recebido mais de R$ 7 milhões, em dois anos, para produzir conteúdo para o Banco Bradesco.

De acordo com o site, Nuccio participava de eventos institucionais por meio de vídeos, road shows telepresenciais, cartilhas e palestras para a instituição financeira. O site mostrou ainda troca de e-mails entre o jornalista e o Bradesco no qual o âncora negociava valores com a instituição financeira, como um novo contrato que geraria uma receita de mais de R$ 60 milhões, em três anos, para o âncora.

NOTÍCIAS AO MINUTO

Publicado por: Chico Gregorio


04/08/2019
07:48

Jair Bolsonaro (foto Evaristo Sá/AFP)

Da revista Exame:

O presidente Jair Bolsonaro é responsável direto pela invasão à tribo indígena waiãpi no Amapá e pelo posterior assassinato de seu líder, segundo a relatora das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz.

“Quando Bolsonaro estimula a exploração econômica das terras indígenas em seu discurso, na prática outorga um passe livre aos interesses econômicos e políticos que querem explorá-las”, declarou a relatora em entrevista por telefone à Agência Efe.

A morte do cacique Emyra Waiãpi aconteceu no último dia 23 de julho e em um primeiro momento se falou de uma possível invasão de trabalhadores da mineração, mas a hipótese não pôde ser confirmada ainda.

Cerca de 1.300 indígenas waiãpis vivem em uma região que é rica em ferro, cobre e ouro, e que é a única do Brasil onde os nativos têm autorização para explorar ouro de forma sustentável.

“Bolsonaro é diretamente responsável, porque é responsabilidade do governo proteger a vida dos seus cidadãos. E o Brasil assinou todas as convenções internacionais de direitos humanos que protegem a vida dos seus cidadãos”, acrescentou a relatora da ONU.

Publicado por: Chico Gregorio


03/08/2019
09:12

Olavo e Carvalho e Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-ditador João Batista Figueiredo. Foto: Reprodução.
Via DCM.

Athos Moura na Coluna de Lauro Jardim no Globo informa que Paulo Renato Figueiredo Filho, neto do ex-presidente João Figueiredo, foi preso em Miami. O empresário, alvo da operação Circus Máximus — desdobramento da Greenfield — estava foragido desde janeiro.

De acordo com a publicação, apesar de ter um mandado de prisão em aberto no Brasil, expedido pela 10ª Vara Federal do DF, Paulo Renato foi preso pelas autoridades americanas porque havia um alerta da Interpol em seu nome. Ele foi detido na semana passada e ainda está nos EUA.

Figueiredo participou de um fundo de investimentos que pagou propinas a ex-dirigentes do Banco de Brasília em troca de aportes, como no Trump Hotel, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Trump saiu do negócio em 2016, quando Figueiredo começou a ser investigado. E o hotel mudou de nome, completa o jornal.

Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Batista Figueiredo. Foto: Reprodução/Facebook
Paulo Figueiredo e o antigo sócio Trump

Publicado por: Chico Gregorio