02/09/2019
06:38

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Comenda
A deputada Isolda Dantas (PT) apresentou projeto de lei criando a “Comenda Educador Paulo Freire”, a ser concedida pela Assembleia Legislativa a educadores populares.
A expectativa é de que a discussão da matéria no parlamento estadual tenha mais “decência” do que a aprovação da ‘Comenda Marielle Franco” pela Câmara Municipal de Natal, em abril passado.
O bate-boca entre alguns vereadores consegui mostrar parte das mazelas que norteiam o parlamento natalense.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


02/09/2019
06:30

A pesquisa do instituto Consult em parceria com o Blog do BG também quis saber do povo de Ceará-Mirim, qual a avaliação deles quanto ao governo Jair Bolsonaro e 70% disseram que desaprovam a forma como o presidente vem conduzindo o país. Outros 20,4% disseram que aprovam.

A pesquisa do instituto Consult divulgada pelo Blog do BG foi realizada no dia 25 de agosto com 500 entrevistados. Ela foi calculada com margem de erro de 4,3% para mais ou para menos e com confiabilidade de 95%.

Via Bg.

Publicado por: Chico Gregorio


02/09/2019
06:25

O cônsul-geral da França em São Paulo, Brieuc Pont, respondeu neste domingo (26) ao vídeo em que Renzo Gracie, embaixador da Embratur, chama o presidente francês, Emmanuel Macron, de “franga”.

“Cachaça deve ser consumida com moderação, e nó de gravata, ajustado. Sem falar dos modos na mesa”, escreveu Pont em uma rede social.

O diplomata reagiu ao vídeo no qual Gracie diz que Macron “vai tomar um gogó nesse pescoço de franga”

“Macron… I’m sorry, Micron, Micron. ​Tá falando mal do meu país… O único fogo que tem é no coração dos brasileiros e do nosso presidente, seu palhaço”, disse Gracie, em referência às acusações de omissão do governo brasileiro em relação às queimadas na Amazônia.

“Vem aqui que tu vai tomar um gogó nesse pescoço, nesse pescoço de franga. Não me engana não, porra. Aqui o mertiolate tá ardendo.”

Gracie faz parte da família responsável por espalhar o jiu-jitsu pelo mundo. Ele foi nomeado embaixador do turismo internacional do Brasil pela Embratur em agosto deste ano.​

Brasil e França vivem a mais séria crise diplomática desde a década de 1960. Os desentendimentos entre os dois líderes se acirraram desde que o brasileiro ameaçou deixar o Acordo de Paris sobre o Clima e o francês reagiu prometendo barrar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

O ápice desta crise ocorreu após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, zombar da mulher do mandatário francês, Brigitte Macron, no Facebook, ao endossar um comentário ofensivo à primeira-dama da França feito por um de seus seguidores.

O usuário Rodrigo Andreaça publicou uma imagem na qual se vê uma fotografia de Bolsonaro e de sua esposa, Michelle Bolsonaro, abaixo de um retrato de Macron junto a sua mulher.

Ao lado das fotos dos casais, há os dizeres: “Entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?”. O perfil do mandatário brasileiro respondeu a Andreaça: “Não humilha, cara. Kkkkkkk”, dando a entender que as recentes críticas do francês seriam motivadas por inveja de Michelle.

“Penso que as mulheres brasileiras sentem vergonha ao ler isso, vindo de seu presidente, além das pessoas que esperam que ele represente bem seu país”, afirmou o líder europeu, classificando as palavras do brasileiro sobre sua mulher como “extremamente desrespeitosas”.

“Como tenho uma grande amizade e respeito pelo povo brasileiro, espero que tenham logo um presidente que se comporte à altura [do cargo]”, disse Macron.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
09:16

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Ocorre neste domingo (1º), em Monteiro, o ato SOS Transposição. O evento condena o abandono por parte do governo federal da maior obra hídrica da história do Nordeste e que, se concluída beneficiará, mais de 12 milhões de pessoas dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.

Abastecimento

O açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) usado para abastecer a Rainha da Borborema e região encontra-se com 21,83% da sua capacidade. Em 2017, o reservatório atingiu o pior volume da sua história, apresentando 2,9% da sua capacidade total.

Há quase seis meses as águas da transposição deixaram de ser bombeadas para o Rio Paraíba, prejudicando o abastecimento de água de 44 municípios da Paraíba e Pernambuco.

Presenças

Além do ex-governador Ricardo Coutinho e prefeitos da região, alguns políticos paraibanos marcarão presença.  Dos três senadores da Paraíba, Veneziano Vital do Rêgo estará em Monteiro. Dos 12 deputados federais, Gervásio Maia (PSB) e Frei Anastácio (PT) adiantaram a participação.

Cinco deputados estaduais estarão em Monteiro: Estela Bezerra, Cida Ramos, Jeová Campos e Buba Germado, todos do PSB, além de Chió (Rede).

Ainda são esperadas as participações da presidente nacional do PT, Gleise Hoffman, e do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Portal WSCOM

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
09:00

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Leite derramado
O governo do estado vai repaginar o programa do leite.
Depois de um longo trabalho de análise nos contratos e afins, as equipes da Emater, Sedraf, Idiarn, Sethas e Control entregaram à governadora o Processo de Saneamento e Reordenamento do Programa do Leite.
Nos próximos dias, o governo deverá realizar um novo chamamento público para o programa.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
08:55

As declarações foram dadas por Bolsonaro neste sábado (31) durante conversa de 1h30 com um grupo de jornalistas no Quartel-General do Exército, em Brasília.

A relação entre o presidente e o ministro está desgastada, com recentes episódios envolvendo a tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, subordinada a Moro, e no Coaf Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que tinha um aliado do ministro no comando.

Os jornalistas foram convidados por Bolsonaro a participar de um almoço, organizado por militares. Não foram permitidos gravadores nem a entrada de telefones celulares. Ao final do almoço, Bolsonaro sentou à mesa com os jornalistas presentes para conversar.

Descontraído, Bolsonaro comentou um eventual indicação de Moro a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo ele, isso vai depender do “dia a dia” e de como o Senado avaliaria o ministro em uma sabatina.

“Não me comprometi com o Moro no STF. Durante a campanha, o que eu prometi foi alguém do perfil do Moro”, disse.

O presidente disse então que o ministro da AGU  é “terrivelmente supremável”. Bolsonaro defende um ministro evangélico para a Corte Suprema, o que descarta o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.

Na conversa, Bolsonaro também falou sobre a corrida presidencial de 2022. Para ele, Doria está morto como candidato na próxima eleição. Na opinião, o tucano não tem chances na disputa. “Não dá para forçar ser quem você não é.”

*Com informações da Folha de São Paulo

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
08:49

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte tem o terceiro maior custo de manutenção de pessoal, enquanto, por outro lado, é o terceiro menos eficiente dentro de um grupo de 12 tribunais considerados de pequeno porte. A constatação é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no relatório de 2019 do ‘Justiça em Números’, que avalia o desempenho dos tribunais do ano anterior. Os dados foram detalhadas pela TRIBUNA DO NORTE.

Ao contribuinte do Rio Grande do Norte, manter um juiz do TJRN, custa, em média, R$ 62.412,00/mês. Já o custo de um servidor do Judiciário é de R$ 15.544,00/mês. As despesas em questão incluem benefícios, encargos, previdência social, diárias, passagens, indenizações judiciais e demais indenizações eventuais e não eventuais e não representam o valor de salários por eles recebidos. O TJRN tem 247 juízes e 5.028 servidores. Em 2018, ele teve despesas totais de R$ 1.018.394.743, a segunda maior do grupo de que faz parte.

Por outro lado, o TJRN tem o terceiro menor índice de eficiência. Ele foi de 58% em 2018, ante a 88% em 2017, uma queda 30 pontos percentuais. Separadamente, a produtividade de juízes também foi a terceira pior. Quando se trata dos servidores, o tribunal sobe uma posição, ficando em oitavo lugar, ou o quarto menos produtivo de seu grupo.

Ao classificar os tribunais por porte, o CNJ leva em consideração os números com despesas, de magistrados, de servidores e de processos pendentes. Fazem parte do grupo de pequeno porte, além do Rio Grande do Norte, os tribunais de justiça de Roraima, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Sergipe, Amazonas, Paraíba, Piauí e Alagoas.

As associações que representam servidores (Sindjustiça) e magistrados (Amarn) foram procuradas para comentar a matéria. Representantes do Sindjustiça alegaram que a ausência de seu diretor no momento, em razão de compromissos pessoais, inviabilizaria comentar a reportagem. Já o dirigente da Amarn, Herval Sampaio, defendeu a união de esforços e o entendimento de que o relatório deve ser ponto de partida para reflexões sobre gestão, priorizando investimentos onde há mais demanda, o primeiro grau.

O Tribunal de Justiça também comentou os números. O órgão judiciário explicou que houve queda nos valores despendidos entre 2017 e 2018 e que, por outro lado, a demanda cresceu, com mais potiguares procurando o serviço judiciário. Apesar do desempenho registrado pelo CNJ quanto à eficiência, o TJRN destacou que conseguiu reduzir em 15,23% o número de processos pendentes.

Produtividade

O somatório de quatro variáveis (produtividade de juízes, de servidores, despesa total e número de processos) compõe a análise final do CNJ, chamada de Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus).

Através dele, o Conselho Nacional de Justiça afere a eficiência de um tribunal comparando o desempenho das unidades judiciárias considerando seus recursos disponíveis. O índice é fixado em valor de 0% a 100%. Quanto maior seu valor, melhor o desempenho da unidade, significando que ela foi capaz de produzir mais, com menos recursos envolvidos.

Os tribunais com melhor resultado, considerados eficientes, se tornam parâmetro de comparação para os demais de seu grupo. Portanto, o IPC-Jus do tribunal será a razão entre seu desempenho e o quanto ele deveria ter produzido para atingir resultado semelhante aos que alcançaram 100% de eficiência.

O IPC-Jus do TJRN foi de 58%, o terceiro menor índice no grupo dos tribunais de pequeno porte. Trata-se de uma queda de quase 30% sobre o ano anterior, quando o IPC-JUS do TJRN havia sido de 88%, o que lhe rendeu a posição de terceira eficiência no grupo de que faz parte.

Na aferição da eficiência, o CNJ levou em conta o número de processos baixados por juízes e servidores em comparação com o número que eles deveriam ter baixado para alcançar a máxima eficiência com os recursos de que dispunham.

No comparativo entre o que foi feito e o que poderia ter sido feito, os juízes do TJRN baixaram 953 processos em média cada um, quando o ideal, teria sido 1.576. Já os servidores atuaram em 76 processos, quando o ideal seria de 125.

Em razão desse cenário, a taxa de processos congestionados no TJRN ao longo de 2018 foi de 71% sobre o total do estoque processual. Se os cenários hipotéticos traçados pelo CNJ tivessem sido alcançados por servidores e magistrados, a taxa de congestionamento teria recuado para 59%. Após essas considerações, o CNJ cita nominalmente o Tribunal de Justiça do RN entre os de baixo desempenho entre todos os 27 tribunais.

“Os Tribunais de Justiça do Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Mato Grosso e Sergipe estão no quadrante de melhor desempenho em todos os gráficos. Já TJPI, TJPB, TJRN, TJMA, TJPE, TJPA e TJSC encontram-se nos quadrantes de menor desempenho”, descreve o relatório.

Em 2018, o órgão judiciário potiguar ficou à frente somente do TJPB (52%) e do TJPI (49%). A média estadual fixada para todos os tribunais como parâmetro foi de 84%. Apenas o TJSE e o TJRR ficaram acima desse patamar no grupo de que faz parte o TJRN, alcançando 100% de eficiência entre os pequenos.

A obtenção de eficiência de 100% não significa que um tribunal não precise melhorar, mas apenas que tal tribunal foi capaz de baixar mais processos em condições de recursos semelhantes àqueles que não conseguiram o mesmo desempenho.

Tribuna do Norte

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
08:48

Chamado de “embaixador do Turismo” brasileiro por Jair Bolsonaro, Renzo Gracie, gravou um vídeo e postou em suas redes sociais em que chama o presidente da França, Emmanuel Macron, de “micron”, “palhaço”, “franga” e ameaça lhe dar um “gogó no pescoço” caso o encontre. Diplomado com o cargo pela Embratur, Gracie, integrante da família famosa de lutadores de jíu-jítsu, diz que o único fogo que existe é no coração dos brasileiros e de Bolsonaro.

O vídeo circula pelas redes sociais e foi revelado em reportagem do UOL. Renzo já participou das famosas lives de Bolsonaro, ocasião em que foi agraciado com o tal título, pelo qual diz não receber nenhum salário. Ele deve acompanhar o presidente em viagem aos Emirados Árabes Unidos, onde é dono de academias de luta.

Questionado pelo repórter quanto ao vídeo, Gracie repetiu as grosserias e ainda chamou a primeira-dama francesa, Brigitte, de “dragão”: “Não é porque ele dorme com o dragão que entende de incêndio”.

BR18

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
08:47

Para 75% dos brasileiros, o interesse internacional na Amazônia é legítimo e a floresta está correndo riscos. A gestão de Jair Bolsonaro (PSL) no combate ao desmatamento e a queimadas, por sua vez, é vista como ruim ou péssima por 51%.

Esses são alguns achados de pesquisa do Datafolha realizada nos dias 29 e 30 de agosto, uma semana após o início da crise envolvendo focos de incêndio descontrolados na região amazônica, que levou o Brasil a entrar em rota de colisão com países europeus, França em especial.

Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 cidades brasileiras, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O envolvimento internacional na região, proposto pelo presidente francês, Emmanuel Macron, foi objeto de algumas das questões.

Além dos 3/4 que acham o interesse legítimo, 22% discordam dessa afirmação. Também consideram que outros países usam a crise ambiental como desculpa para explorar a Amazônia 61% dos ouvidos, ante 35% que discordam.

Por outro lado, 66% dos entrevistados defendem que o Brasil aceite dinheiro estrangeiro para aplicar na região.

Ao longo da semana, França e outros países ofereceram ajuda financeira ao país, mas Bolsonaro rejeitou inicialmente —depois, insinuou que não aceitaria verba europeia, enquanto discutia cooperação com EUA e Israel, cujos governos o presidente considera aliados ideológicos.

O viés nacionalista aparece quando a pergunta é sobre quem deve gerir a região. Para 40%, a Amazônia é responsabilidade do Brasil, como prega a política oficial do governo.

Já 35% acham que o país é soberano lá, mas deveria ouvir outras nações.

Por fim, 22% dos entrevistados pelo Datafolha acham que uma gestão internacional, como sugeriu Macron, seria uma boa ideia.

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
08:46

Foto: Luis Macedo/Agência Câmara

O apelido pegou: com algumas menções elogiosas e outras nem tanto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vem sendo tratado como “primeiro-ministro”.

A figura, que não existe no presidencialismo, regime adotado pelo Brasil, é chefe de governo no parlamentarismo, em que o presidente pode ser praticamente uma representação simbólica.

A alcunha advém do fato de que Maia tem se consolidado como protagonista no cenário político ao longo deste ano de governo Jair Bolsonaro (PSL).

Depois de se firmar como principal articulador político da reforma da Previdência, agora em tramitação no Senado, o deputado busca manter a Câmara no centro do debate político.

Conhecido como defensor da agenda econômica de reformas, que incluem a tributária e a administrativa, Maia tomou a frente em uma área diferente na última semana.

Em meio à crise das queimadas, pediu em nome da Câmara ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a liberação de recursos do fundo da Operação Lava Jato para ações na Amazônia.

Criticou a posição de Bolsonaro de rejeitar a ajuda financeira do G7 (“o Brasil não pode abrir mão de nenhum real”) e ao mesmo tempo as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia (“o presidente da França ficou isolado”).

Além disso, recebeu um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente que pleitearam que a Casa se esforce para barrar textos antiambientais.

Em outros fronts, por exemplo, tem articulado projeto para abrir o futebol brasileiro a investidores estrangeiros, sinalizou que a Câmara pode avançar nos pacotes de segurança pública elaborados por Alexandre de Moraes e pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e instalou comissão para tratar da abertura do mercado de saneamento para empresas privadas.

“Ele assumiu esse espaço porque ele [o espaço] foi deixado pelo governo”, afirmou o deputado Alexandre Frota, expulso do PSL após críticas a Bolsonaro e que aderiu ao PSDB do governador paulista, João Doria. “O governo não enviou ninguém para conversar, para articular, para criar estratégias, quando encaminhou a Previdência.”

Maia disse à Folha na sexta-feira (30) que o modelo de governo de Bolsonaro permite que o Legislativo aja com maior independência para tocar agendas próprias. “O fim do governo de coalizão, que foi decisão do presidente, gerou dois Poderes claros. No governo de coalizão, o Parlamento ficava como subproduto do Executivo”, afirmou.

Segundo o cientista político e professor da PUC Minas Malco Camargos, a impressão de força incomum do Congresso de 2019 vem, na verdade, do fato de que legislaturas anteriores costumavam ficar a reboque de articulações do presidente.

“Fala-se que estamos caminhando para um semipresidencialismo, mas na verdade o que está acontecendo é que o Legislativo está deixando de ser subserviente e ocupando a sua função”, diz.

Se Maia acumulou aliados e poder dentro da Casa (teve, na eleição para a presidência da Câmara deste ano, sua maior quantidade de votos dos três pleitos que disputou), a postura de protagonista não agrada a todos os parlamentares.

Ele recebe críticas principalmente daqueles ligados às bases bolsonaristas nas redes sociais. Na quarta-feira (28), depois da reunião com os ex-ministros, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi ao Twitter verbalizar insatisfação.

“Maia quer sinalizar que o Parlamento ‘seja um instrumento de equilíbrio neste processo de desenvolvimento, sem deixar de lado o Meio Ambiente’. Como falei no meu discurso de domingo na [avenida] Paulista: o Executivo é com Jair Bolsonaro. E parece que o parlamentarismo é apoiado aqui’”, escreveu.

Parte das críticas pode ser explicada por um antagonismo que se criou entre o mandatário da Câmara e o do Planalto no primeiro semestre e que virou a base do presidente contra Maia.

A troca de farpas chegou ao ponto de Bolsonaro dizer que Maia era como uma namorada que quer ir embora. Sobrou também para Sergio Moro, que teve seu projeto anticrime chamado pelo deputado de “copia e cola” do texto do ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

O próprio Frota chegou a ser escalado, quando ainda estava no PSL, para ajudar no restabelecimento de relações entre membros do governo e o presidente da Câmara na época da Previdência.

No segundo semestre, o clima segue mais ameno. Embora tenha procurado se distanciar das falas de Bolsonaro nas questões ambientais, Maia foi cuidadoso ao expor as críticas. Disse em diversas vezes que, embora as palavras “radicais” do presidente possam passar uma ideia equivocada, o governo não adotou ações que facilitassem queimadas.

Para o presidente da Câmara, o relacionamento mudou de ambos os lados. “Eu acho que, do ponto de vista da relação do governo com a política, teve uma mudança. Acho que teve também uma compreensão [dos deputados] do estilo do presidente e que não deveríamos cumprir o papel de necessariamente polemizar em todos os conflitos”, disse. “Já que muitas vezes isso não leva a nada, era melhor deixar o presidente falar.”

O professor da PUC Minas avalia que a mudança de atitude do governo veio por causa do sucesso que a reforma da Previdência obteve na Câmara.

“Como há a ausência do poder articulador do presidente, o próprio Executivo percebeu que o Maia tem prestado esse serviço no Congresso, e passou a enxergá-lo não como adversário, mas como aliado”, disse.

“O curioso é que é um aliado que vai ganhando protagonismo, e não subserviência.”

Na segunda-feira (26), uma notícia negativa relacionada a Maia ajudou a derrubar a Bolsa e a elevar o dólar. A Polícia Federal havia atribuído a ele os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral (caixa dois) e lavagem de dinheiro ao concluir inquérito sobre supostos repasses da Odebrecht ao deputado.

As redes sociais pegaram fogo. “Rodrigo Maia é o primeiro-ministro imaginário do país imaginário do centrão”, escreveu um usuário. “Rodrigo ‘Botafogo’ Maia, tua casa vai cair!”, postou outro, em referência ao apelido atribuído ao político na lista de supostos repasses da Odebrecht.

Na terça (27), porém, o clima no Congresso era de normalidade. Maia negou as acusações ao chegar à Casa, e o dia transcorreu sem que o assunto fosse o centro do debate.

Para o cientista político, a menos que existam fatos novos, as acusações contra Maia não são suficientes para abalar o apoio que ele possui entre seus pares.

“Acho que ele e o próprio Bolsonaro já entenderam que essas críticas não abalam o funcionamento da política hoje em dia. Independentemente do volume de críticas que você recebe, se você tem um conjunto de atores que encampam o seu discurso, isso faz valer a sua vontade”, afirma Camargos.

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


01/09/2019
08:45

Depois de três rodadas sem vitórias, o Santos se recuperou e venceu a Chapecoense por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena Condá, com um gol contra de Gum, em lance polêmico – na origem da jogada, Victor Ferraz recebe em impedimento.

Na Central do Apito, o comentarista Paulo César de Oliveira explicou que o lance não poderia ter sido anulado pelo VAR porque a Chape chegou a recuperar a posse, gerando uma nova jogada, antes de perdê-la novamente.

Melhor para o Santos, que volta a dormir na liderança do Campeonato Brasileiro e agora seca o Flamengo, que pega o Palmeiras neste domingo, no Maracanã, no complemento da 17ª rodada. Já a Chapecoense segue na zona do rebaixamento, com 14 pontos em 17 rodadas.

Lance polêmico

Paulo César de Oliveira, comentarista da Central do Apito, do Grupo Globo, diz que o gol do Santos que abriu o placar contra a Chapecoense surgiu de um “erro crasso” da arbitragem, mas que não poderia ser revisto pelo VAR (árbitro de vídeo) porque a Chape recuperou a posse de bola (antes de perdê-la novamente), gerando uma nova jogada.

Victor Ferraz estava em posição de impedimento na origem do lance do gol do Santos contra a Chapecoense

Na origem do gol, aos 38 minutos do primeiro tempo, Victor Ferraz recebe em impedimento. A jogada prossegue e termina com cruzamento de Soteldo, que Gum, na tentativa de cortar, desviou para o próprio gol. Paulo Cesar chamou o lance de “erro crasso” do assistente Daniel do Espirito Santo Parro.

Publicado por: Chico Gregorio


31/08/2019
10:47

O prefeito de Jardim de Piranhas, Elídio Queiroz confirmou nesta sexta-feira (30), que vai assinar a ficha do PSDB, que é presidido no Rio Grande do Norte pelo deputado Ezequiel Ferreira de Souza, com essa decisão, Elídio deixa claro que fará uma parceria política com  o presidente da Assembleia do estado do RN. Exitem comentários que o prefeito seridoense que já foi eleito e reeleito, está de olho nas eleições de 2022, com o objetivo de disputar um mandato de deputado estadual.
O primeiro passo para esse projeto político de Elídio Queiroz será a eleição de  um aliado para  prefeito ou prefeita da cidade de Jardim do Piranhas nas eleições municipais do próximo ano, como também participar da eleição de outros aliados nas cidade seridoense, em parceria com o deputado Ezequiel Ferreira, que pela mobilização que vem fazendo, deverá disputar uma eleição majoritária.
Elídio Queiroz foi recebido por Ezequiel na sede do PSDB Potiguar, que fica no bairro Tirol, em Natal.

Publicado por: Chico Gregorio


31/08/2019
10:24

A decisão do Congresso de estabelecer punição pesada a quem deliberadamente espalhar notícia falsa e caluniosa em período eleitoral motivou telefonemas do ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretário de Governo) a líderes de centro e centro-direita.

Ramos reclamou do posicionamento desses partidos. Sua atitude não agradou. Alguns políticos lembraram que o governo não tem uma base e que a aprovação da Previdência na Câmara se deu após negociação específica, com começo, meio e fim.

Painel/Folha de S.Paulo

Publicado por: Chico Gregorio


31/08/2019
10:20

Uma equipe de fiscalização do Ibama foi alvo de tiros por parte de garimpeiros durante operação de fiscalização na sexta-feira, perto da Terra Indígena Ituna/Itatá, em Altamira, no Pará. Agentes da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, que davam apoio à operação, revidaram.

Ninguém ficou ferido na troca de tiros, e os garimpeiros, que se esconderam na mata com a chegada dos fiscais, não foram presos. Os agentes do Ibama destruíram duas retroescavadeiras e três motores usados no garimpo, de acordo com Hugo Loss, coordenador do Ibama responsável pela operação, acompanhada por uma equipe da Reuters.

“Eles (garimpeiros) se esconderam no mato e dispararam contra a equipe”, disse Loss à Reuters por telefone, acrescentando que o desmatamento tem aumentado significativamente na região, especialmente nessa reserva indígena que, de acordo com o coordenador, teve 10% de sua área desmatada somente neste ano.

Loss afirmou que um aumento expressivo da grilagem de terras na área indígena impulsionou a alta de desmatamento na reserva Ituna/Itatá que, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), é destinada a índios isolados, engloba os municípios de Altamira, Anapu e Senador José Porfírio e ocupa uma área de 142.402 hectares.

De acordo com Loss, a demarcação dessa área foi uma das condicionantes para permitir a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A reserva é de restrição de uso, o que significa que nenhuma atividade pode ser desenvolvida na região, e a demarcação visa proteger índios isolados, cujos sinais de presença foram detectados durante a construção da usina.

O garimpo, alvo da operação com troca de tiros nesta sexta, fica a cerca de 50 km da área indígena, disse o coordenador do Ibama.

“Essa demarcação da terra (Ituna/Itatá) é feita com base em um decreto presidencial. Com a alteração toda que houve na orientação da política ambiental, criou-se uma expectativa de regularização, de desregulamentação dessa terra, de desfazimento desse decreto”, disse Loss.

“Então a grilagem aumentou muito forte lá dentro dessa expectativa. Isso causou o aumento drástico do desmatamento naquela área.”

O presidente Jair Bolsonaro, que vem sofrendo pressão internacional por causa do aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia, é crítico ferrenho da demarcação de terras indígenas. Segundo ele, as demarcações visam “inviabilizar” o Brasil.

Bolsonaro, que já disse várias vezes que não assinará a demarcação de nenhuma nova área indígena em seu governo, defendeu na manhã de sexta-feira a revisão das demarcações já feitas, apontando suspeitas de fraudes, sem dar detalhes.

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


31/08/2019
09:04

 

governadoress - ARREPENDIDO DE SER CABO ELEITORAL? Ricardo Coutinho admite que não abriria mão de disputar o Senado se a eleição fosse hoje - Por Nonato GuedesO ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), declarou que se as eleições fossem realizadas hoje ele não abriria mão de disputar o Senado Federal, tal como fez no ano passado, quando permaneceu no Palácio até o último dia do mandato a pretexto de garantir a vitória de João Azevêdo à sua sucessão. Interlocutores próximos a Ricardo sustentam que a declaração dele, feita em entrevista à rádio 98 FM de Campina Grande, não teve tom de arrependimento. O que ele deu a entender foi que o momento político atual exigiria de sua parte uma atitude diferente. Na mesma entrevista, Ricardo evitou avaliar o governo de João, com quem está rompido por causa de divergências pelo controle do PSB no Estado e, também, envolvendo aspectos da nova gestão, dos quais discorda. O líder socialista é crítico impenitente do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem chamou de “essa coisa” numa entrevista que concedeu.

Nos preparativos para o pleito do ano passado, Ricardo era considerado o grande trunfo do esquema liderado pelo PSB na disputa majoritária estadual, espécie de carro-chefe para alavancar a própria candidatura de Azevêdo, que era neófito em disputas, bem como para influenciar na eleição de uma bancada expressiva, sobretudo na Assembleia Legislativa, o que, de fato, ocorreu, em paralelo com a vitória de João em primeiro turno. Coutinho foi insistentemente pressionado a concorrer ao Senado e ouviu de aliados o argumento de que teria uma cadeira cativa, antecipadamente assegurada, mas declinou das ofertas pretextando o desafio de manter a governabilidade e ser o fiador da continuidade do projeto socialista na administração estadual.

Os analistas políticos, na época, trabalhavam com a hipótese de que, das duas vagas em jogo ao Senado, uma seria, naturalmente, conquistada por Ricardo, podendo a outra ser renovada por Cássio Cunha Lima (PSDB), ex-aliado, atual adversário político do ex-governador. Coutinho obstinou-se, além da tarefa de eleger Azevêdo, em contribuir para derrotar Cássio, lançando a dupla Veneziano Vital do Rêgo-Luiz Couto para a chapa senatorial. Veneziano, inclusive, desfiliou-se do PMDB (atual MDB) e ingressou no PSB para fidelizar compromissos. Couto, que concorreu pelo PT, chegou a ter mais votos que Cássio, que se disse vítima de ‘tsunami político”. As urnas acabaram revelando que a chapa vitoriosa ao Senado teve como expoentes Veneziano Vital e Daniella Ribeiro (PP). Esta, figura como a primeira senadora eleita na história da Paraíba.

Leia Também:   Moro visitará a Paraíba na sexta-feira para inaugurar nova sede da Polícia Federal

Coutinho, que pontuou trajetória como vereador, deputado estadual, prefeito de João Pessoa por duas vezes e governador eleito em duas ocasiões, confessou, certa feita, a jornalistas, que não tinha maior interesse ou ambição em ser senador. Falando “em off”, chegou a comentar que o Senado era uma Casa de “políticos provectos”, que lá chegavam para culminar trajetórias cumpridas em seus Estados. Neste final de semana, o ex-governador volta a ficar em evidência no noticiário político nacional ao coordenar, em Monteiro, o Grito pela Transposição das Águas do Rio São Francisco, atraindo o ex-presidenciável petista Fernando Haddad e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. O senador Humberto Costa (PT-PE) revelou, ontem, em vídeo, que o ato em Monteiro, amanhã, integra a mobilização pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre pena em Curitiba, na Superintendência da Polícia Federal. Há atos pró-Lula marcados, também, para Recife e Fortaleza. O governador da Paraíba, João Azevêdo, anunciou que não comparecerá a Monteiro devido a compromissos da sua agenda e reconheceu que o ato programado terá conotação essencialmente política.

Fonte: Os Guedes

 

Publicado por: Chico Gregorio