25/10/2019
11:12

Foto: Ilustrativa

A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) protocolou ontem uma representação disciplinar na Corregedoria do Tribunal de Justiça contra a juíza diretora do Fórum de Iguaba Grande, Maíra Valéria Veiga de Oliveira, que tem impedido a entrada de advogadas que estejam com saias ou vestidos cinco centímetros acima do joelho. A magistrada alega que as roupas fora de tal medida tiram a concentração dos homens e representam “falta de compostura”.

Para fazer valer seu padrão, a magistrada autorizou seguranças a medirem as roupas das advogadas com régua.

No documento, a OAB sustenta que, ao descumprir a regra do Artigo 6º da Lei Federal 8906/94, ela falta com seu “dever funcional de cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício na forma do Artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura”.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
12:21

A governadora Fátima Bezerra decretou ponto facultativo para as repartições e órgãos da administração direta e indireta na próxima segunda-feira, 28, em alusão ao feriado do ‘Dia do Servidor Público’.

A portaria que regulamenta o ponto facultativo, publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 24, aponta que compete aos dirigentes órgãos e entidades da administração pública estadual a dispensa dos servidores.

O texto aponta ainda que a medida não vai afetar serviços essenciais, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, polícias Militar e Civil, Samu 192 e hospitais.

Os serviços públicos retomarão à normalidade apenas na terça-feira, 29.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
12:09

PM já foi indiciado e denunciado, mas defesa alega erros nos documentos — Foto: Reprodução.

Por OP9 — A morte da estudante universitária Zaira Dantas Silveira Cruz, de 22 anos, segue repercutindo nos tribunais. Uma audiência de instrução, que ouviu dois peritos criminais e dois médicos legistas, ocorreu na manhã desta quarta-feira (23).

Os profissionais confirmaram as informações atestadas em laudo médico durante sessão no Fórum Miguel Seabra Fagundes, comandada pela juíza Sandra Elali na 15ª Vara Criminal de Natal.

Zaira foi morta no dia 2 de março, durante as comemorações de carnaval em Caicó, no Oeste do Rio Grande do Norte. O principal suspeito é o policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, de 36 anos, que está preso desde o dia 15 de março no Comando Geral da PM.

“Nós não temos dúvidas do estupro, da tortura, da asfixia e do feminicídio. O conjunto probatório é sólido e coeso. Nossa luta é que esse processo vá a júri popular ainda este ano porque é o ano do assassinato da jovem”, destaca a advogada assistente de acusação, Kalina Medeiros.

Para a defesa do caso, o laudo médico elaborado pelos peritos apresenta inconsistências. “A audiência foi muito positiva para a defesa  porque os legistas ratificaram os documentos e eles apresentam erros grosseiros”, ressalta a advogada Andreia Oliveira.

Ainda segundo Andreia Oliveira, a defesa de Pedro Inácio pediu a habilitação do perito e legista Sami El Jundi para trabalhar no caso. O profissional natural do Rio Grande do Sul depôs em favor de Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga. O empresário foi morto

O caso

Zaira Cruz foi encontrada sem vida dentro de um carro no sábado de carnaval em Caicó. O policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria é acusado de ter estuprado e matado por esganadura a universitária. O PM foi indiciado pela Polícia Civil da cidade e denunciado pelo Ministério Público por homicídio quadruplamente qualificado.

A 2ª Promotoria de Justiça de Caicó requer que o PM seja julgado pela prática do estupro consumado e homicídio quadruplamente qualificado, para submetê-lo a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular da comarca de Caicó.

De acordo com o inquérito policial do caso, na madrugada do dia 2 de março de 2019, entre 2h14 e 4h, Pedro Inácio constrangeu, agrediu e estuprou Zaira Cruz dentro de um Kia Cerato. Em seguida, ele asfixiou a vítima por esganadura com o objetivo de ocultar o crime sexual, uma vez que, caso não tivesse sido assassinada, a universitária poderia comunicar o estupro às autoridades policiais.

Segundo a denúncia, o PM, “utilizando-se de violência física extrema, mediante chutes, agressões e imobilização da vítima, especialmente pelos braços e pescoço, estuprou Zaira Cruz”. De acordo com laudos da perícia, ele constrangeu a vítima a ter conjunção carnal (coito anal e vaginal) estando ela no período menstrual.

A vítima e o denunciado já se conheciam da cidade de Currais Novos e já teriam mantido um relacionamento anterior, mesmo que de forma episódica. Pedro Inácio teria forçado relação sexual sem preservativo e Zaira teria confessado a amigos o constrangimento por ele ficar perguntando a ela se preferia menino ou menina.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
11:59

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) tentar virar o voto da ministra Rosa Weber no julgamento da proibição da prisão após condenação em 2ª instância.

A tendência é que Weber se decida pela impossibilidade da execução da pena antes do trânsito em julgado e pela constitucionalidade do artigo 283 do Códio de Processo Penal (CPP), que espelha o inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal, segundo qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Em 2016, Rosa Weber se posicionou contra a execução da pena antes do trânsito em julgado. Porém, em abril de 2018, a ministra rejeitou um habeas corpus em favor do ex-presidente Lula. À época, ela fez questão de frisar que seu posicionamento pela “colegialidade” não representava seu ponto de vista sobre o tema.

As apostas nos mundos político e jurídicos é que o Supremo poderá afastar a prisão em 2ª instância com um placar apertado: 6 votos a 5. Por isso o lobby do ex-juiz Sérgio Moro junto à ministra Rosa.

Moro foi juiz auxiliar da ministra durante o julgamento do mensalão.

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
11:39

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Será lançado no próximo sábado, dia 26 de outubro na casa de Cultura na cidade de  Caicó, o livro do escritor caicoense Sinval Costa,  “Os  Álvares do Seridó e suas ramificações. O evento esta programada para ser realizado às 20 horas. Sinval Costa é um dos mais renomados Genealogista Nordestino, tem um acervo imenso sobre as velhas famílias seridoense,  adquirido por meio de muitos anos de pesquisas .

Após o ato de lançamento do livro, o forrozeiro Geraldão e banda fará uma apresentação pra os convidados.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
11:19

Foto: Divulgação/TRE

Justiça Potiguar noticia nesta quinta-feira(24) que o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) passa a contar com o juiz Fernando Jales, representante da classe jurista. Ele foi convocado pela presidência do TRE-RN após o término do biênio do advogado Wlademir Capistrano. O juiz foi saudado na sessão plenária pelos membros da Corte que lhe desejaram sucesso na nova missão.

Fernando Jales já atuou como Secretário Geral do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, e como membro do Conselho de Administração do RN.

Via BG

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
08:33

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) usa recurso público de gabinete da Câmara em guerra digital. Em guerra interna no PSL, ela gasta verba da cota parlamentar para pagar empresa que gerencia redes com ataques a adversários

(Foto: Agência Câmara)

247 – Reportagem do jornalista Fábio Zanini na Folha de S.Paulo informa que Joice Hasselmann, ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso, utiliza dinheiro de sua cota parlamentar para pagar uma empresa que gerencia suas redes sociais, usadas como armas na guerra digital que trava com os filhos de Jair Bolsonaro.

A reportagem aponta que a empresa EG Consult, sediada no Rio de Janeiro, recebe R$ 2.500 mensais da verba pública para, entre outras tarefas, administrar um grupo de WhatsApp em que a deputada rebate acusações de traição e critica adversários.

Envolvida diretamente na guerra interna do PSL, Joice tem denunciado o uso de uma estrutura sediada no Palácio do Planalto para coordenar “milícias digitais” usadas contra desafetos do governo.

Ela denuncia que essa rede é chefiada pelos filhos de Bolsonaro, tem 20 perfis no Instagram alimentando uma rede de cerca de 1.500 páginas.  Segundo a deputada paulista, há um gabinete dentro do próprio Palácio do Planalto que conduz a milícia digital bolsonarista.

A proprietária da EG Consult, Elisa Gomes de Oliveira de Morais, é administradora e criadora do grupo de WhatsApp “Joice, eu apoio!”, parte da estrutura de comunicação da deputada. Mensagens enviadas para  o grupo são respondidas de forma automática com a assinatura “Atendimento JH”.

Segundo a reportagem, Joice usa verbas da cota parlamentar para alimentar a guerrilha virtual. A cota parlamentar é uma verba da Câmara criada para custear despesas do mandato.

Entre os gastos previstos está “divulgação da atividade parlamentar”, segundo ato da Mesa Diretora da Câmara de 2009, que regulamentou o uso dos recursos.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
08:20

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Nesta quarta-feira (23), o prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata), anunciou que na próxima semana vai se reunir com a diretoria da ACAPAM para discutir a reativar de um convênio com a Associação Caicoense de Proteção aos Animais e Meio Ambiente. Quando o prefeito Batata esteve afastado, o prefeito em exercício cancelou o convênio com a ACAPAM.

“Os animais não podem ficar abandonados nas ruas de nossa cidade e a ACAPAM vem fazendo um trabalho importante nessa área, sendo que precisa de apoio em todos os sentidos para continuar suas atividades e a nossa gestão mais uma vez abraça essa causa”, disse o prefeito Batata.

A ACAPAM tem atualmente em sua sede mais de 600 animais, entre cães e gatos e enfrenta dificuldades para manter a entidade, com despesas de alimentação, veterinários, entre outras atividades obrigatórias e até mesmo burocráticas, como impostos, entre outros.

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
08:12

A Reforma da Previdência, aprovada pelo Congresso Nacional nesta quarta (23), dificulta ainda mais a aposentadoria de muitos grupos da nossa sociedade, inclusive as mulheres. “Mulheres chefes de família que ganham até dois salários mínimos estão sendo condenadas a nunca se aposentar”, alerta a senadora Zenaide Maia (PROS-RN), ao destacar os o impacto da Reforma da Previdência na vida…

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
08:09

Por Laurita Arruda

O Senador Jean Paul Prates  falou há pouco com a CNN sobre vazamento do óleo no nordeste brasileiro. A repórter americana questionou sobre o perfil do presidente Bolsonaro e criticou o fato dele…

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
07:53

O centro deverá apoiar Luciano Huck na disputa com o PT para enfrentar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno em 2022, deixando João Doria (PSD) de lado. E o poder real no país pode acabar nas mãos de um primeiro-ministro.

As previsões foram feitas por um dos mais experientes observadores da cena política brasileira, o ex-senador catarinense Jorge Bornhausen.

Aos 81 anos, ele é um dos principais oráculos ouvidos por atores do centro à direita, mesmo tendo deixado a vida partidária em 2010.

Para ele, que segue ativo em seu escritório de advocacia no Itaim Bibi, em São Paulo, “Bolsonaro conseguiu fazer o que nunca conseguimos, juntar o centro, os bons e os ruins”. No momento, “recaiu todo sobre o Rodrigo Maia“, referindo-se ao presidente da Câmara, mas 2022 será outra história.

Maia é do DEM, antigo PFL, partido associado à carreira de Bornhausen —que foi duas vezes senador, ministro da Educação (governo Sarney), embaixador em Portugal e governador de Santa Catarina.

Para ele, o DEM, o PSD e outras siglas de centro estarão com o apresentador global Huck (sem partido) em 2022.

E o governador tucano de São Paulo, Doria? “Falta a ele uma condição política importante: ser paciente. Ele deveria esperar. Ele não tem grupo político, não conversa”, diz.

Hoje, Maia é aliado do tucano. “É um cerca-lourenço [a popular conversa mole para obter vantagens]. O DEM é muito mais Huck do que Doria”, afirmou o ex-senador, próximo do PSD, partido que ajudou a montar e que é controlado por Gilberto Kassab, seu afilhado político.

Huck é um nome fomentado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que recentemente cobrou que o apresentador se posicione como líder político.

O global já demonstrou disposição de disputar a diversos interlocutores, mas quer adiar o anúncio para afastar-se do escrutínio inevitável.

Na avaliação de Bornhausen, Huck e um nome do PT irão disputar a vaga no segundo turno contra Bolsonaro (PSL). “O presidente manterá seus 25%, 30% de apoio, apesar de tudo”, afirmou.

O “tudo” em questão é balbúrdia política que marca o bolsonarismo no poder. “Ele saiu atacando todos, chamando tudo de velha política. Antes, era quase impossível aprovar um projeto sem apoio do Executivo. Isso mudou.”

Para ele, o símbolo do revigoramento do Congresso foi a aprovação da reforma da Previdência, processo amplamente creditado a Maia.

“Agora, o Congresso vai rumar para o parlamentarismo. Há 50% de chance de isso já ocorrer para 2022”, disse ele, descartando o fracasso da experiência nos anos 1960 e a rejeição a ela no voto, em 1993.

Bornhausen aponta um mapa do caminho. Primeiro, o veto às coligações nas eleições proporcionais a partir de 2020 tenderá a reduzir o quadro partidário.

Segundo, ele acredita que será aprovado no Congresso no ano que vem o voto distrital misto, no qual listas fechadas de candidatos definidas pelas siglas convivem com a eleição de indivíduos.

“Tudo isso vai qualificar a representação. Precisaremos de uma, duas, talvez três eleições para a qualificação ocorrer, mas vai”, afirmou.

Com esse arcabouço de partidos mais estruturados, diz, será inevitável rumar ao parlamentarismo.
O reforço das siglas já está em curso. Seu aliado Kassab tem corrido o país para montar palanques, e tem dito a amigos que o PSD sairá como a maior sigla da eleição.

Bornhausen não se impressiona com o que é visto como o baixo nível generalizado na vida pública brasileira. “Há nomes que surgiram aos quais é preciso dar atenção. Um é o da Tereza Cristina [DEM], ministra da Agricultura. Outro é o do Eduardo Leite [PSDB], governador gaúcho”, disse.

A ministra faz o que ele chama de “grande trabalho”, e ele credita a ela a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia. Já o tucano é elogiado como articulador e por ser “corajoso” ao enfrentar as corporações estaduais na discussão sobre a reforma previdenciária e administrativa local.

O ex-senador é crítico de Bolsonaro e, principalmente, da influência de seus filhos e da chamada área ideológica do governo. Mas acha a Esplanada em boa parte de qualidade. “Tem a Tereza, tem o Tarcísio [Gomes, Infraestrutura], tem o Paulo Guedes [Economia], os ministros militares são preparados”, diz.

Mas também há “o Itamaraty, a Educação e a Damares [Alves], que nem sei o nome do ministério [da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos]”, diz, em tom reprovativo.

Ele acredita que Bolsonaro se manterá amparado na sua base radicalizada, como já vem fazendo hoje, mas enfraquecido. “A economia tem sinais de melhora, mas o desemprego, não.”

A cacofonia das brigas bolsonaristas, como a em curso entre o presidente e seu partido, não são um problema tão grave para a economia na visão de Bornhausen. “Elas não afetam nem afetarão votações do Congresso”, disse.

O ex-senador votou, “por exclusão porque não voto no PT”, em Bolsonaro no segundo turno de 2018. Ele mantém a ojeriza ao partido de Lula, com o qual teve ríspidas discussões no passado —num episódio famoso de 2005, ele comemorou o mensalão porque o escândalo do governo do PT “livraria o país por pelo menos 30 anos dessa raça”.

Isso lhe garantiu o ódio dos petistas, em especial do líder, que prometeu em 2010 “extirpar o DEM da política”.

Sua primeira opção na eleição foi o tucano Geraldo Alckmin, que despacha em um escritório no andar abaixo do prédio de Bornhausen.

Ele concorda com a avaliação do ex-governador paulista de que o atentado a faca contra Bolsonaro foi determinante para sua vitória. “Ele foi eleito por uma forte reação ao PT. Mas fico em dúvida se seria a mesma coisa [sem a facada], com mais exposição.”

Seja como for, ele diz que o Brasil “é um país com azar”, citando também duas mortes: a de Tancredo Neves na véspera da posse como primeiro presidente civil após a ditadura, em 1985, e a do deputado Luiz Eduardo Magalhães, considerado um sucessor natural de FHC, em 1998.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
07:51

Flamengo leva mais R$ 24 milhões de prêmio pela classificação para final da Libertadores
FOTO: André Durão / GloboEsporte.com

A histórica goleada do Flamengo por 5 a 0 – gols de Bruno Henrique, dois de Gabigol, Marí e Rodrigo Caio – sobre o Grêmio garantiu a classificação para a final, no dia 23 de novembro, em Santiago, contra o River Plate no estádio Nacional. O resultado já garante ao Rubro-Negro pelo menos mais R$ 24 milhões em premiação na Libertadores – o prêmio é de US$ 6 milhões para o vice-campeão da América do Sul.

O vencedor entre o clube brasileiro e o River Plate vai embolsar o dobro – US$ 12 milhões, o que significa R$ 48 milhões.

A Conmebol dobrou a premiação da Libertadores para este ano. Ao todo, são US$ 161,9 milhões (R$ 647,6 milhões) em prêmios para todos os clubes, o que inclui passagem pela fase de grupos, oitavas, quartas e semifinais.

Somente pela primeira fase, por exemplo, os clubes garantiam R$ 12,5 milhões. As oitavas, quartas e semis garantiram mais R$ 17 milhões. Ou seja, quase R$ 30 milhões até chegar a final. O vencedor da final em Santiago vai embolsar, ao todo, R$ 77,5 milhões – de acordo com a cotação atual do dólar.

O Flamengo volta a uma final de Libertadores pela primeira vez desde 1981. O River Plate é o atual campeão e venceu duas das últimas quatro competições sul-americanas (levou a Libertadores em 2015 e 2018).

GLOBOESPORTE.COM

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
07:49

Nos dias que antecederam a abertura do confronto, Renato Gaúcho tentou sustentar no discurso o status do “melhor  futebol do Brasil”. Acontece que há momentos em que o campo fala de forma inequívoca. Em Porto Alegre  surgiram os primeiros sinais. Até que veio o Maracanã para colocar as coisas nos devidos lugares. Inapelável.

Nem é o caso de dizer que o 5 a 0, talvez escandaloso demais, seja o tamanho exato da diferença. O fato é que não é preciso mais nada para provar quem joga melhor não só no Brasil, mas no continente. Aquela sensação de impotência que tantas vezes sentimos ao ver clubes brasileiros diminuídos em choques com  gigantes europeus se reproduz no Brasil. É um nível similar de disparidade que este Flamengo tem imposto a seus concorrentes domésticos – o que, óbvio, não significa dizer que este time tenha o padrão dos europeus. Pela frente virá uma dura final  com o River Plate, de prognóstico impossível. Só é possível cravar que, no que diz respeito a talento, o Flamengo é melhor.

É possível falar de intensidade, inteligência tática,  qualidade técnica farta. Mas este Flamengo  chega à final com outro traço notável: quando tem a bola, esbanja leveza, seu jogo flui a partir da mobilidade de seus jogadores. Há muito de confiança também. E mais. Jesus devolve ao futebol brasileiro algo que por muito tempo o marcou: as duplas de ataque técnicas,  rápidas, que deixam rivais desnorteados por serem móveis. Gabigol e Bruno Henrique se exibiram, quase sempre posicionados entre zagueiro e lateral, criando dúvidas na marcação e abrindo latifúndios pelo campo. É difícil olhar para Gabriel e não enxergar um atacante de nível internacional. Pela  movimentação ou pela qualidade  técnica.

Tudo isso significa que o Grêmio foi mero sparring? Não, o placar tem muito a ver com as virtudes do Flamengo e também com questões de ânimo. Jogos de futebol são uma mistura complexa de  fatores. O plano inicial do Grêmio funcionou, dados os problemas físicos que o fragilizavam. Renato, por 45 minutos, disfarçou a disparidade com um jogo bem pensado. Teve até momentos de superioridade.

Ao colocar Michel como terceiro meio-campista, abriu mão de seu modelo de construção desde a defesa, reforçou o poder de  marcação e apostou em bolas mais longas. Só não abria mão das perseguições defensivas para  marcar. A mobilidade dos jogadores do Flamengo, arrastando seus marcadores e tirando-os do lugar, claramente abria espaços, ora pelos lados, ora à frente da área. Mas este Grêmio camaleônico, muito concentrado e numa versão mais marcadora, ganhava duelos e não permitia escapadas dos rubro-negros nos espaços vazios. Teve até uma excelente chance no início, com Maicon. E ameaçava ganhar as costas da linha defensiva do Flamengo.

Nestas horas, é preciso uma chave para o cadeado. O jogo indicava que ela seria Éverton Ribeiro, por sua capacidade de giro, de drible, de livrar-se de marcadores após movê-los do lugar e desequilibrar a marcação rival. Ele criou as duas primeiras chances do Flamengo, que aos poucos se tornava superior.

Jorge Jesus pensara também em outro aspecto do jogo: os volantes do Grêmio, iniciadores de todas as jogadas. A pressão avançada do Flamengo concentrava-se no centro do campo. E  claro ficou que havia um elo fraco: justamente Michel, inseguro nos passes. Deu uma bola mal tocada para Maicon, que, cercado por Gerson e Éverton Ribeiro, autor do bote, permitiu a transição rápida até o gol de Bruno Henrique. Três minutos antes do intervalo, o jogo mudava. A dificuldade imposta pelo Grêmio reforçava a capacidade de  adaptação deste time de Jorge Jesus às situações.

Porque para deixar o Flamengo desconfortável, impedir que desse ritmo ao jogo, o custo que o Grêmio assumiu era perder poder ofensivo, apostar em poucas bolas. Ao sofrer o segundo gol na primeira ação da segunda  etapa, e diga-se de passagem um grande gol de Gabigol, o plano gaúcho perdera sentido. Mas houve outro efeito: a concentração nos encaixes de marcação, nas perseguições, já não era o mesmo. O Grêmio perdeu também a fé. E o fez diante de um time impiedoso.

De novo, Éverton  Ribeiro exibiria sua lucidez. Arrastou Cortez da lateral esquerda ao meio-campo, produzindo uma sequência de compensações que deixou Filipe Luís livre no lado oposto, o esquerdo. Éverton iniciou o lance, a bola atravessou o campo e Geromel fez pênalti. Gabigol bateu e o jogo se transformou num monólogo.

Dois gols em bolas paradas, um de Pablo Marí e outro de Rodrigo Caio, são provas de que este Flamengo é insaciável na busca pelo ataque. Outro de tantos paradigmas que Jorge Jesus quebra: intensidade, compactação, inteligência tática, a volta dos dois atacantes, ofensividade… O jogo mostrava outra. Contra um Grêmio que se especializou em privilegiar copas e poupar jogadores no Brasileiro, este Flamengo que trata cada compromisso como decisão sobrava também fisicamente. O rubro-negro pode até não ser campeão da América. Mas Jorge Jesus obriga o futebol brasileiro a pensar. Porque por mais que se argumente que o investimento do Flamengo é alto, que Gabigol é um atacante de nível raro no país, que Rafinha e Filipe Luís há poucos meses jogavam em dois dos principais times da Europa e dominam as laterais com excelência, que Gérson dita o ritmo do jogo, o fato é que os parâmetros de cobrança estão prestes a se transformar.

Um sintoma: encerrado o jogo, enquanto os jogadores permaneciam no campo longos minutos celebrando com a torcida, como numa despedida do Maracanã em noites de Libertadores, a sensação era de um público grato por algo mais do que os resultados. A  torcida vê  no campo um futebol que a representa.

Carlos Eduardo Mansur – O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
07:46

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Oito meses depois de ser exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, o ex-policial Fabrício Queiroz continua sendo consultado sobre nomeações no Legislativo e admite ainda ter “capital político”. O GLOBO obteve um áudio de WhatsApp, de junho deste ano, no qual o ex-assessor sugere a um interlocutor como proceder para fazer indicações políticas em gabinetes de parlamentares.

Procurado pelo GLOBO, Queiroz admitiu, por nota, que mantém a influência por ter “contribuído de forma significativa na campanha de diversos políticos no Estado do Rio de Janeiro”. Por nota, Flávio Bolsonaro negou que tenha aceitado indicações do ex-assessor e que mantenha qualquer contato com ele desde o ano passado.

Queiroz é investigado pelo Ministério Público do Rio por suposta prática da rachadinha —  quando os servidores comissionados devolvem parte dos salários. Ele esteve no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio entre 2007 e 2018 e, no período, emplacou sete parentes na estrutura.

Em conversa por áudio via WhatsApp do início de junho, Queiroz debate com um interlocutor a situação de cargos que podiam ser usados por aliados no Congresso. No diálogo, ele sugere que as indicações poderiam ser feitas por meio de comissões ou em gabinetes de outros deputados e senadores, e não apenas em cargos vinculados à família Bolsonaro.

— Tem mais de 500 cargos, cara, lá na Câmara e no Senado. Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles (família Bolsonaro) em nada — diz Queiroz, no áudio, para depois complementar: —  20 continho aí para gente caía bem pra c**.

Na conversa, Queiroz descreve o gabinete de Flávio no Senado como um lugar muito demandado por parlamentares. Em maio, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Flávio alegou não saber o paradeiro de Queiroz e justificou:

— Ele tem um CPF e eu outro — disse o filho do presidente.

No áudio obtido pelo GLOBO, Queiroz demonstra conhecer o funcionamento do gabinete do senador e sugere que o interlocutor poderia procurar parlamentares que frequentam o local para tratar de nomeações.

— O gabinete do Flávio faz fila de deputados e senadores, pessoal para conversar com ele, faz fila. Só chegar lá e nomeia fulano aí para trabalhar contigo aí, salariozinho bom desse aí para a gente que é pai de família, cai como uma uva — diz Queiroz, no áudio.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


24/10/2019
07:42

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Os postos de gasolina do Rio Grande do Norte, especialmente aqueles localizados em Natal, estão sob risco de desabastecimento. O motivo é a falta do combustível na refinaria Clara Camarão, em Guamaré, desde a última segunda-feira (21), causado pelo atraso de um navio que levaria a matéria-prima para a fabricação do derivado. Em Natal, alguns postos estão com o estoque baixo e sem possibilidade de reposição até sexta-feira (25), segundo o Sindicado do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos/RN).

Os empresários evitam falar sobre o assunto para não causar uma “corrida por combustível”, mas admitem que há uma fila de caminhões na refinaria, principal fornecedora dos postos de combustível no Rio Grande do Norte. Para o presidente do Sindipostos-RN, Antonio Cardoso Sales, a falta de informação oficial sobre o problema traz “incerteza e temor” de que ocasione a busca acima da normalidade nos postos de gasolina.

“De acordo com as informações que temos, a situação só deve normalizar no sábado ou domingo, pois esse navio carregado com nafta atracaria na sexta-feira à noite. Mas tem ainda o processo de descarga da matéria-prima e blendagem [mistura com outras substâncias para obter a gasolina] para só então obter a gasolina e carregar os caminhões que fazem o transporte até os postos de revenda”, disse Sales.

Para continuar lendo click aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/sindicado-varejista-de-derivados-de-petra-leo-alerta-para-risco-de-faltar-gasolina-nos-postos-do-rn/462870

TRIBUNA DO NORTE

Publicado por: Chico Gregorio