26/11/2019
08:35

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (25) que não é possível se assustar com a ideia de alguém pedir o AI-5 diante de uma possível radicalização dos protestos de rua no Brasil.

Durante entrevista coletiva em Washington, Guedes comentava a convulsão social e institucional em países da América Latina e disse que era preciso prestar atenção na sequência de acontecimentos nas nações vizinhas para ver se o Brasil não tem nenhum pretexto que estimule manifestações do mesmo tipo.

“Sejam responsáveis, pratiquem a democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo para a rua para quebrar tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição democrática.”

O ministro afirmou que declarações sobre a edição de um novo AI-5 no Brasil, como a feita por um dos filhos de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foi uma reação ao que chamou de convocações feitas pela esquerda, endossadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo depois de ser solto, há pouco mais de duas semanas.

Guedes disse que era “uma insanidade” o petista pedir a presença do povo nas ruas –assim que saiu da cadeia, Lula disse que os jovens deveriam fazer protestos como os da Bolívia e Chile– e sugeriu que o projeto de lei que prevê o excludente de ilicitude seria também uma resposta de Bolsonaro ao petista.

“Chamar o povo para rua é de uma irresponsabilidade. Chamar o povo para rua para dizer que tem o poder, para tomar. Tomar como? Aí o filho do presidente fala em AI5, aí todo mundo assusta, fala o que que é? (…) Aí bate mais no outro. É isso o jogo? É isso o que a gente quer? Eu acho uma insanidade chamar o povo para rua para fazer bagunça. Acho uma insanidade.”

No mês passado, Eduardo afirmou que, se a esquerda radicalizasse no Brasil, como ocorria nos protestos no Chile naquele momento, era preciso “ter uma resposta que pode ser via um novo AI-5.”

“Assim que ele [Lula] chamou para a confusão, veio logo o outro lado e disse é, ‘sai para a rua’, vamos botar um excludente de ilicitude, vamos botar o AI-5, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo. Que coisa boa, né? Que clima bom.”

O filho do presidente falou sobre a volta do Ato Constitucional de 1968, medida mais dura do regime militar, que institucionalizou a tortura e revogou direitos fundamentais no país, durante uma entrevista à jornalista Leda Nagle, divulgada no fim do mês passado.

O ministro admitiu que o ritmo das reformas desaceleraram no Congresso após a aprovação das mudanças na Previdência e disse que, quando as pessoas começam a ir para as ruas “sem motivo aparente”, é preciso “entender o que está acontecendo” e avaliar se é possível prosseguir com a agenda liberal.

“Qualquer país democrático, quando vê o povo saindo para a rua, se pergunta se vale a pena fazer tantas reformas ao mesmo tempo.”

Guedes foi questionado por um dos jornalistas se essa aparente diminuição do ritmo das reformas não era medo do ex-presidente Lula, que iniciou um discurso de forte crítica à agenda econômica do governo Bolsonaro. Na avaliação do petista, as medidas comandadas por Guedes retiram direitos dos trabalhadores e prejudicam os mais pobres.

“Aparentemente digo que não (Bolsonaro não está com medo do Lula). Ele só pediu o excludente de ilicitude. Não está com medo nenhum, coloca um excludente de ilicitude. Vam’bora.”

Após quase duas horas de entrevista coletiva, o ministro afirmou que estava dando declarações em off, jargão jornalístico para delimitar que não se pode publicar as informações. No entanto, a entrevista havia sido convocada por sua assessoria e estava na agenda oficial de Guedes antes mesmo de ele embarcar para os EUA.

Ele também foi avisado que as agências de notícia e emissoras de televisão faziam transmissões em tempo real.

Depois do debate sobre a publicação das informações, autorizada pelo ministro, Guedes foi questionado se achava a volta do AI-5 concebível em alguma circunstância e, então, ele negou que uma medida como essa fosse aceita em uma democracia.

“É inconcebível, a democracia brasileira jamais admitiria, mesmo que a esquerda pegue as armas, invada tudo, quebre e derrube à força o Palácio do Planalto, jamais apoiaria o AI-5, isso é inconcebível. Não aceitaria jamais isso. Está satisfeita?”, afirmou, dirigindo-se à repórter.

“Isso é uma ironia, ministro, o senhor está nos ironizando?”, disse a jornalista. “De forma alguma”, retrucou Guedes.

Em seguida, o ministro fez uma declaração dizendo que gostaria de fazê-la “ao vivo para o Brasil.”

“É irresponsável chamar alguém para rua agora para fazer quebradeira. Para dizer que tem que tomar o poder. Se você acredita numa democracia, quem acredita numa democracia espera vencer e ser eleito. Não chama ninguém para quebrar nada na rua. Este é o recado para quem está ao vivo no Brasil inteiro”, disse.

“Sejam responsáveis, pratiquem a democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo para rua para quebrar tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição democrática.”

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


26/11/2019
08:31

O secretário estadual de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, garantiu nesta segunda-feira, 25, que o Governo do Rio Grande do Norte vai pagar ainda este ano o 13º salário de 2019 dos seus servidores. De acordo com o secretário, o pagamento será feito com receitas correntes e com receitas extraordinárias que o Estado espera obter.

Segundo Aldemir Freire, com o pagamento do 13º, o ano de 2019 termina com “avanços significativos” para o funcionalismo estadual. “Assim que assumimos, nós dissemos que era preciso antes de mais nada estabilizar a folha e dar previsibilidade ao servidor. E hoje nós estamos fazendo isso. Hoje temos praticamente um calendário de pagamentos dos servidores”, afirmou o secretário, durante entrevista a uma rádio local.

O titular da Secretaria de Planejamento e Finanças comparou o momento atual ao mesmo período do ano passado. Nessa época, em 2018, servidores ainda estavam recebendo a folha de outubro, sem previsão de novembro, dezembro e 13º salário – folhas que não foram pagas integralmente até hoje.

“Se antes os servidores não tinham a menor ideia de quando iam receber o salário do mês, hoje estamos garantindo uma data na qual ele recebe. E, provavelmente em 2020, vamos anunciar um calendário para o ano inteiro”, afirmou Aldemir Freire.

“Em 2019, nós garantimos o pagamento integral das 13 folhas. Para alguns servidores, aliás, vamos pagar 14 folhas, já que pagamos o 13º de 2017. E ainda queremos avançar sobre alguma parcela do passivo. Ou seja, para alguns servidores, poderemos pagar 15 folhas. O ano de 2019 foi muito mais significativo, estável e previsível para os servidores, e eles receberam um volume maior de recursos que em 2018”, ressaltou Aldemir.
Se conseguir pagar o 13º salário ainda este ano, a gestão da governadora Fátima Bezerra vai terminar o primeiro ano de administração com todas as folhas de 2019 pagas em dia.

AGORA RN

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
08:53

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A Agência Nacional de Águas (ANA), a Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA/PB) e o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN) notificaram 90 irrigantes a reduzirem áreas irrigadas durante campanhas conjuntas de fiscalização de usuários de água na bacia do rio Piranhas-Açu, região entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, que passa por forte seca, entre setembro e outubro.
No total, houve 40 notificações em Pombal (PB), 30 em Paulista (PB), 13 em São Bento (PB), quatro em Jardim de Piranhas (RN) e três em Cajazeirinhas (PB). A maioria dos usuários foi advertida e alguns foram multados. Caso não reduzam suas áreas irrigadas, os usuários serão multados em valores que podem chegar a R$ 10 mil por dia.
A seca no Piranhas-Açu
O rio Piranhas-Açu continua em situação extremamente crítica devido à seca iniciada em 2013, que levou à queda do volume acumulado nos principais reservatórios da bacia, como o Coremas e o Mãe d’Água. A irrigação chegou a ser totalmente suspensa em 2015 e o reservatório de Coremas chegou a atingir seu volume morto em 2016.
Em julho deste ano, o volume de Coremas estava em 16,2% (120,6 bilhões de litros) e pode atingir 5,5% (41,2 bilhões de litros) em junho de 2020, caso não ocorra aporte de chuvas em 2020, conforme previsões do termo de alocação de água.
A vazão defluente (liberada) prevista no termo de alocação de água seria 2,5m³/s de julho a dezembro de 2019. No entanto, em setembro deste ano, foi necessário aumentar a defluência para 3m³/s para garantir a captação de água para abastecimento da população de cidades ao longo do Piranhas-Açu. Mais informações no Portal do Governo através do link 

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
08:44

A bilionária campanha anticonstitucional do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro começou a sofrer reveses em todo o País. Um outdoor exibido no município de Manacapuru, no Amazonas, foi alterado nas redes sociais com a pergunta cuja resposta vale um milhão de dólares: quem mandou matar Marielle Franco

O outdoor em questão [o original] traz as fotos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-juiz da Lava Jato defendendo a inconstitucional prisão em 2ª instância –sem o trânsito em julgado.

A Constituição Federal estabelece no artigo 5º, inciso LVII, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”, qual seja, trata-se de cláusula pétrea porque a presunção da inocência é uma garantia fundamental do indivíduo.

A foto da propaganda é mais dentre dezenas que foram financiadas ‘sabe-se lá por quanto e por quem’ –alô STF, alô garantistas, bom dia!!!– foram retuitadas pelo ministro Sérgio Moro.

O caríssimo material é assinado por uma entidade fake denominada “Direta Manacapuru”; outros, no entanto, também retuitados pelo ex-juiz, são apócrifos, anônimos, que não apresentam assinatura de nenhuma organização específica.

Quanto à pergunta feita pelas redes sociais –sobre quem matou Marielle Franco– nem Moro nem Bolsonaro ainda responderam.

Mas, afinal, quem paga a bilionária campanha contra a Constituição Federal. Pode isso, Arnaldo?

Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou essa ‘Escola da Lava Jato’ sabia mais de marketing político do que direito e justiça. Bingo!

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
08:22

O Dia “D” da campanha educativa de conhecimento e informações sobre a supressão vegetal da área da bacia hidrográfica da Barragem de Oiticica terá encontro amanhã, 20 de novembro, às 9 horas, na Igreja de Santana da comunidade Barra de Santana. O Movimento dos Atingidos e Atingidas pelas obras da Barragem, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e o movimento sindical convidaram todos os envolvidos nesses aspectos da construção da Barragem para participarem desse processo de formação.

Foram convidados os prefeitos de Jucurutu, Jardim de Piranhas e de São Fernando; vereadores, secretárias municipais de educação, saúde e agricultura; associações rurais; entidades da sociedade civil; igrejas; professores; agentes de saúde; Emater; e a população rural residente na área da barragem de Oiticica dos municípios de Jucurutu, Jardim de Piranhas e São Fernando. Essa atividade é um dos itens da carta reivindicatória entregue pelo Movimento dos Atingidos e Atingidas pelas obras da Barragem à Governadora Fátima Bezerra.

Via Edilson Silva.

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
08:17

Aneel distorce o debate para mudar regras que podem apagar a energia solar no Brasil

Depois da pressão sofrida por associações, consumidores, investidores e parlamentares, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou a decisão de taxar em até 64% a produção de energia fotovoltaica (solar) para o ano que vem.

De acordo com Rodrigo Limp, diretor da agência, o prazo para as contribuições à consulta pública aberta pela Aneel foi prorrogado até o dia 30 de dezembro.

O governo e a Aneel incentivaram o investimento na Geração Distribuída (GD), principalmente composta pela geração solar, por meio de uma resolução de 2012. Segundo Limp, a agência verificou, em 2015, que os incentivos seriam insustentáveis no longo prazo, mas foram mantidos porque a capacidade instalada ainda era irrisória.

Entre 2015 e 2019, a capacidade instalada aumentou mais de 700% e passou a incomodar as distribuidoras e concessionárias de energia, que estavam perdendo clientes. Ao mesmo tempo, a Aneel criou seis opções para tentar “equilibrar” a situação e optou pela pior para quem acreditou nos incentivos oferecidos em 2012 e decidiu taxar a GD em 64%.
DIÁRIO DO PODER

 

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20/11/2019
07:27

Também nesta terça, o presidente americano, Donald Trump, disse que o clima entre os países está bom e que “a China vai ter que fazer um acordo que eu goste”, sendo que, sem acordo, as tarifas a importações chinesas vão subir. (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com a cautela de investidores em véspera de feriado, a Bolsa brasileira recuou 0,38% e voltou aos 105 mil pontos nesta terça-feira (19), menor patamar desde 18 de outubro. O dólar teve um leve recuo de 0,14%, a R$ 4,2010, segundo maior valor nominal desde a criação do Plano Real.

Também pesou para a queda do Ibovespa, o viés negativo do índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, que recuou 0,36% com uma previsão menor de vendas no final de ano da gigante do varejo Home Depot.

Nesta terça, o dólar encostou nos R$ 4,22 pela manhã, mas perdeu força com reportagem da Bloomberg, segundo a qual China e Estados Unidos estariam calculando a quantidade de tarifas a serem retiradas na “fase 1” do acordo comercial, que pode ser celebrada ainda este ano.

Também nesta terça, o presidente americano, Donald Trump, disse que o clima entre os países está bom e que “a China vai ter que fazer um acordo que eu goste”, sendo que, sem acordo, as tarifas a importações chinesas vão subir.

Na segunda (18), o dólar fechou acima de R$ 4,20 pela primeira vez na história. O Banco Central (BC) não indicou intervenção para baixar a cotação, que acumula alta de 4,5% no mês.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a instituição se importa apenas em como o valor do câmbio afeta a inflação e que a desvalorização recente do real não influenciou as expectativas de inflação, citando um cenário de melhora da economia, melhora de percepção de risco e redução dos juros de longo prazo.

O BC inclusive cancelou as ofertas de dólares em moeda spot previstos para esta terça, por conta do feriado em São Paulo pelo Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta (20). Na quinta (21), serão ofertados até US$ 785 milhões em moeda spot e 15.700 contratos de swap cambial reverso e 15.700 contratos de swap tradicional para rolagem do vencimento janeiro 2020.

O BC comunicou ainda que na quarta não haverá oferta simultânea de dólar à vista e de contratos de swaps. “Os volumes que seriam ofertados nesses dias serão distribuídos nos demais dias úteis do mês”, disse.

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
07:25

A “FlaFest” vai acontecer no próximo dia 07 de Dezembro.
A animação ficará por conta da Banda Feras no comando do Trio DuRei.
Ás 17h terá início a concentração com transmissão do Jogo na Praça do Coreto e de lá o arrastão segue pelas ruas da cidade.

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20/11/2019
07:22

Silveira é conhecido por ter quebrado uma placa em homenagem à vereadora do PSOL, Marielle Franco (RJ), assassinada em 2018. (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) quebrou, nesta terça-feira (19), uma placa com charge que compunha exposição em homenagem ao Dia da Consciência Negra na Câmara.

O cartaz trazia uma charge do cartunista Latuff mostrando um policial com uma arma se afastando depois de atirar em um jovem algemado.

A peça tinha os dizeres “o genocídio da população negra” e uma explicação com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica) sobre mortes de jovens negros.

“Por sua vez, os negros são as principais vítimas da ação letal das polícias e o perfil predominante da população prisional do Brasil”, dizia a placa.

A taxa de homicídios entre homens jovens pretos e pardos chegou a 185 a cada 100 mil habitantes em 2017, quase três vezes a dos brancos.

Parlamentares oposicionistas da bancada negra, como Taliria Petrone (PSOL-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ), Aurea Carolina (PSOL-MG) e David Miranda (PSOL-RJ), foram ao Departamento de Polícia Legislativa da Casa e prestaram queixa contra Tadeu.

Segundo Taliria, os partidos também farão representação no Conselho de Ética da Câmara e irão à PGR (Procuradoria-Geral da República) protocolar representação por racismo.

Deputados confrontaram o parlamentar no corredor depois de ele quebrar a placa, chamando-o de racista. “Isso é uma violência”, afirmou Benedita enquanto apontava para o cartaz, partido em dois no chão.

“Eles fizeram o protesto deles, eu fiz o meu. O cartaz era nitidamente ofensivo aos policiais do país”, afirmou Coronel Tadeu à reportagem. Ele disse que decidiu arrancar o cartaz “para retirar primeiro aquilo imediatamente” e disse que a placa “direcionava o entendimento de que policiais só matam negros”.

“O policial quer preservar a própria vida. Na hora do tiroteio, você não sabe se o cara é branco ou negro”, disse.

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
07:20

A final está marcada para o próximo dia 23, e é possível chegar a Lima tanto de avião quanto de ônibus (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Conmebol liberou nesta terça-feira (19) o segundo lote de ingressos para a final da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate (ARG), no estádio Monumental, em Lima, no Peru.

São 4.200 lugares disponíveis nesta etapa, todos para os setores gerais das arquibancadas, não destinados à torcidas específicas. Destes, 1,2 mil serão da categoria 1, setor mais caro, na lateral do gramado, e que custa US$ 250 cada (mais de R$ 1 mil). O restante é para a categoria 2, na lateral oposta, e pode ser comprado por US$ 150 (R$ 630).

A compra é feita exclusivamente pelo site oficial da competição (https://www.eventim.com.br/cam… ). A final está marcada para o próximo dia 23, e é possível chegar a Lima tanto de avião quanto de ônibus.

Os ingressos atrás do gol, que são voltados exclusivamente para cada uma das torcidas envolvidas na final, já estão esgotados. O estádio tem capacidade para 80 mil pessoas, mas devido a restrições de segurança e exigências da Conmebol, o público esperado é de cerca de 55 mil pessoas.

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
07:18

Na noite desta terça-feira, 19, uma pequena chuva atingiu  os municípios de São Bento e Paulista no estado da Paraíba, no RN houve registros de chuvas na cidade de Jucurutu, e no sítio Alecrim, zona rural de Serra Negra do Norte, foi registrado 14 mm.

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20/11/2019
07:07

Foto: Pedro França/Agência Senado

O Senado Federal concluiu nesta 3ª feira (19) a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que permite a inclusão de Estados e municípios nas regras da reforma da Previdência –a chamada PEC paralela. A economia esperada com a proposta é de cerca de R$ 350 bilhões em 10 anos. A PEC teve o 2º turno finalizado na mesma noite por 1 acordo entre os senadores por 53 a 7.Havia 4 destaques, pedidos de voto em separado para alterar o texto principal, que foram rejeitados pelo plenário da Casa. O principal era de autoria do PT e tratava de aposentadoria por invalidez. A estimativa do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), era de que a aprovação deste destaque reduziria em R$ 83 bilhões a economia da PEC paralela em 10 anos.

O destaque do Pros foi rejeitado e o do PSDB foi retirado. As votações dos destaques foram marcadas pela falta de quorum e obstrução, chegando a ser adiada duas vezes por falta de senadores para que a discussão fosse adiante. O texto principal foi aprovado pelos senadores em 6 de novembro.

Por outro lado, houve 1 acordo sobre proposta de emenda de autoria da Rede para as regras de transição para a mudança do cálculo dos benefícios de aposentadoria. Pela reforma da Previdência, o cálculo do benefício é feito com a média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período de contribuição. O destaque aprovado nesta 3ª(19) restabelece a média antiga de 80%, que subiria para 90% em 2022 e para 100% a partir de 2025.

O relatório inicial da PEC paralela foi aprovado em 4 de setembro. O texto faz alterações na reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso, que foi promulgada em 12 de novembro. A principal delas é a inclusão de Estados e municípios nas novas regras para a aposentadoria.

A criação de 1 texto paralelo foi definida para evitar que a inclusão desse tópico, pelo Senado, fizesse com que o texto principal da reforma precisasse voltar para a Câmara –atrasando sua conclusão.

De acordo com a PEC aprovada, os entes federativos poderão adotar integralmente a proposta por meio de ordinária e podem rever a decisão por meio de projeto de lei, a menos que isso seja feito a 180 dias do fim do mandato do governante.

Caso o município não aprove as novas regras, ele terá de adotar o Estado o qual pertence tenha aderido ao sistema da União.

Poder 360

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
07:06

O orçamento do Bolsa Família para este ano é insuficiente para que o presidente Jair Bolsonaro cumpra a promessa de pagar um 13º para os beneficiários, segundo análise de técnicos do Congresso.

De acordo com nota técnica do Legislativo, faltam R$ 759 milhões na reserva do programa para garantir os pagamentos neste ano.

Se não houver suplementação de recursos, cerca de 4 milhões de pessoas poderão ficar sem receber o benefício. O número é aproximado porque depende do valor do benefício pago a cada família.

O adicional natalino, como é chamado por integrantes do governo, foi anunciado por Bolsonaro e pelo ministro Osmar Terra (Cidadania) em outubro.

Para implementá-lo, Bolsonaro assinou uma medida provisória, que tem validade imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias.

Nessa tramitação, a nota técnica elaborada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado serve para subsidiar deputados e senadores, que irão analisar a adequação da MP às leis orçamentárias.

O documento do Legislativo concluiu que a MP fere normas legais ao não prever de onde sairão os recursos para bancar os gastos com o Bolsa Família neste ano.

Responsável pelo gerenciamento do programa, o Ministério da Cidadania havia informado, em outubro, que o 13º seria garantido por um aumento de R$ 2,6 bilhões no orçamento do programa.

Isso foi feito, e, para este ano, ficaram previstos R$ 32 bilhões para a transferência de renda a pessoas em situação de pobreza e de extrema pobreza.

Do total, R$ 25,2 bilhões já foram usados até outubro. Por mês, os desembolsos somam, em média, R$ 2,5 bilhões.

u como buscará recursos extras. O Ministério da Economia não se manifestou.

Para que a situação seja normalizada, o governo pode editar uma portaria remanejando recursos entre órgãos do Ministério da Cidadania.

Outra alternativa é o envio ao Congresso de um projeto de lei orçamentário com uma suplementação de verbas. Nesse caso, a medida dependerá de aval do Legislativo, que precisará avaliar o pedido antes que o recurso acabe.

O Bolsa Família atende pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês.

Em outubro, a cobertura do programa foi de 13,5 milhões de famílias. O benefício médio foi de R$ 189,86 por família.

No governo Bolsonaro, o programa vem regredindo, após atingir o auge em maio, quando a cobertura chegou a 14,1 milhões de famílias.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
07:05

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta terça-feira (19) que o Brasil deve cair no Pisa e ficará em último lugar na América Latina. Os dados oficiais, no entanto, só serão divulgados em dezembro.

O Pisa é uma avaliação internacional com jovens de 15 e 16 anos realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, uma entidade que reúne países desenvolvidos). No Brasil, cabe ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) a aplicação da prova.

“Vai sair o Pisa agora no início do mês e o Brasil estará no ultimo lugar da América do Sul, nós seremos o fruto desses 16 anos de PT e de abordagens esquerdistas”, disse o ministro.

Weintraub não deixou claro se estava adiantando os resultados, cuja divulgação oficial cabe à OCDE e ocorre diretamente a jornalistas cadastrados. Em geral, o governo realiza uma coletiva de imprensa para comentar os resultados.

“Sim, eu diria que tem uma grande probabilidade de a gente esta figurando lá no fundo, das últimas posições dependendo da categoria”, disse ele ao ser questionado. “Eu estou supondo com base em números  robustos”.

Na última edição, divulgada em 2015, o Brasil ficou na 63ª posição em matemática (entre 70 países e territórios avaliados). Também são testadas na prova os conhecimentos de ciências (o Brasil ficou em 65º) e leitura (58º).

Folha apurou que as lideranças do MEC e do Inep têm se articulado para, na coletiva de divulgação, realçarem uma interpretação de que os maus resultados do Pisa são reflexos dos governos do PT.

O Pisa é realizado a cada três anos). O último resultado, divulgado em 2016, marcou a interrupção de uma tendência positiva registrada desde 2000.

Em 2012, o governo Dilma Rousseff (PT) comemorou o avanço na última década, mesmo com resultados baixos e sem grandes avanços. Até aquela edição, o Brasil havia sido o país que mais crescera em matemática nessa avaliação em dez anos.

O ministro Weintraub falou sobre o Pisa em cerimônia no Palácio do Planalto ao lado do presidente Bolsonaro, que não fez pronunciamento. Foi anunciado no evento uma expansão no projeto para conectar escolas públicas à internet.

Com restrições orçamentárias, o MEC tem feito anúncios de programas que terão impacto apenas em anos posteriores —como é o caso de iniciativas de ensino técnico e alfabetização. Este já é a quarta entrevista coletiva para anunciar algum tipo de expansão no programa de conexão de escolas.

O MEC indicou que mais 32 mil escolas urbanas receberão recursos para instalação de internet. A expectativa é chegar a cerca de 70 mil escolas até o ano que vem, ao levar em conta o volume de unidades já anunciadas.

O ministro voltou a associar os desafios educacionais do país ao educador Paulo Freire e também o custo das universidades federais com a escassez de recursos na educação básica. “Paulo Freire não deu certo, deixar as crianças sem internet não deu certo”, disse.

Ao todo, o MEC promete investir R$ 224 milhões ainda neste ano para a contratação de serviços de conexão à internet. As transferências serão feitas diretamente para escolas por meio do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) —os depósitos começarão a ser feitos nesta semana, segundo o ministro.

Este programa se chama Educação Conectada e foi criado no ano passado durante o governo Michel Temer (MDB). Em 2018, o MEC investiu R$ 78 milhões para atender 23.266 escolas.

O governo Bolsonaro não havia feito nenhuma transferência dentro desse programa até o fim do primeiro semestre, como a Folha revelou.

Em julho, o governo fez o primeiro anúncio para retorno desses investimentos. Na ocasião, o MEC já havia anunciado o empenho de R$ 114 milhões para escolas urbanas, mais da metade, portanto, dos valores prometidos nesta terça.

A cerimônia ainda marcou o lançamento de um concurso para estudantes desenvolverem criações artísticas com o tema da bandeira brasileira. O dia da bandeira é celebrado no dia 19 de novembro. As criações integrarão livros didáticos distribuídos pelo governo federal a partir de 2021.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


20/11/2019
07:04

A medida provisória que reformulou o programa Mais Médicos e o rebatizou de Médicos pelo Brasil pode ser a primeira vítima notável da insatisfação de parlamentares com o governo. O texto, que expira na próxima quinta (28), era tratado como caso perdido por líderes da centro-direita nesta terça (19). Diante desse cenário, deputados costuram um acordo para, depois que a proposição de Jair Bolsonaro caducar, encampar um projeto de lei que contemple apenas parte da tese do Planalto.

A ideia dos deputados, caso a medida provisória não seja mesmo votada, é manter em um projeto de lei a exigência de que seja retomada frequência no Revalida, exame aplicado em médicos formados no exterior e que não é realizado desde 2017 por falta de verba.

Como mostrou o Painel, a má vontade com as pautas do governo decorre da demora do pagamento de projetos que foram alvo de emendas de parlamentares. Nesta quarta (20), líderes terão nova reunião sobre o assunto com Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

A Comissão de Orçamento aprovou abertura de R$ 2,1 bi em créditos extras para honrar esses desembolsos, mas deputados se queixam de que o dinheiro não sai. A suspeita é a de que se trata de um problema de execução nos ministérios.

PAINEL/ FOLHA

 

Publicado por: Chico Gregorio