O governo Lula enfrenta seu momento mais crítico desde a posse. A combinação entre a sanha do grande capital e a submissão de setores do Congresso — personificada no presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) — ameaça desestabilizar não apenas a política econômica, mas o próprio contrato social que elegeu o presidente. Motta, investigado na Operação Outside por desvios de recursos públicos em sua cidade natal, Patos (PB), abandonou qualquer pretensão de neutralidade. Ao pautar com urgência o projeto que derruba a medida provisória do IOF, ele age como operador direto dos interesses financeiros que há décadas sequestram o orçamento nacional.
A derrubada do IOF representaria uma catástrofe fiscal. Sem os R$ 7 bilhões em arrecadação previstos, o governo terá de contingenciar ainda mais áreas vitais, como saúde e educação, ou recorrer a medidas frágeis, como a venda de ativos da Petrobras. O paradoxo é cruel: enquanto a oposição e parte do Centrão rejeitam taxar operações financeiras de especuladores, defendem um ajuste que estrangulará os pobres. Lula lembrou, com razão, que não foi eleito para “fazer benefício para rico” — mas é exatamente isso que o Congresso de Motta impõe.
O episódio da “Câmara do Celular”, quando deputados da oposição gravaram provocações a Haddad e fugiram do debate, sintetiza a degradação do Legislativo. Transformou-se num palco de performances para redes sociais, financiado por bancos e agronegócio, onde o ódio substitui a discussão de propostas. Motta não apenas tolera essa baderna: alimenta-a como estratégia para desgastar o governo.
Diante disso, é insuficiente negociar nos bastidores. Lula e Haddad precisam expor publicamente o jogo, vinculando Motta às investigações na Paraíba e denunciando o lobby financeiro por trás da ofensiva fiscal. É essencial convocar a base aliada à responsabilidade, pois partidos como PP e União Brasil, que ocupam ministérios, não podem ser cúmplices da sabotagem. Acima de tudo, urge mobilizar as ruas: levar à população a verdade sobre o IOF — um imposto sobre a especulação, não sobre o povo — e transformá-lo em bandeira contra a elite rentista.
Se o governo recuar, o projeto progressista perderá credibilidade. Se enfrentar o cerco com coragem política e apoio popular, fará desta crise um símbolo da resistência democrática. A hora é agora: antes que um Parlamento capturado enterre o futuro do Brasil.
Uma multidão fez da edição 2025 da Corrida da Fogueira a maior de toda sua história. Foram mais de mil inscritos na categoria adulto, com um investimento de R$ 65 mil por parte da prefeitura para custear a disputa, que não teve cobrança de nenhum valor dos competidores.
A largada dos adultos ocorreu às 18h. O evento contou com apoio médico, cronometragem e distribuição de frutas e água.
A Corrida da Fogueira se tornou um dos principais eventos do segmento do interior do RN. Em 2026, a organização afirmou que o evento seguirá crescendo e contará com novidades.
Ismael Medeiros *
Em sua recente viagem ao RN, o ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro, desafiou os demais concorrentes ao cargo de governador do estado, Alyssson Bezerra e Álvavo Dias , lançando antecipadamente a quase dois anos das eleições o nome do senador Rogério Marinho como pré-candidato ao governo do estado pela Estrema direita.
Relembrando que em todas as pesquisas eleitorais divulgadas, o atual prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra lidera com alguma folga.
Ao esnobar os demais concorrentes ao governo do estado, Bolsonaro pode isolar de vez o nome de Rogério Marinho , com formação de uma grande grupo em uma terceira via, juntando Álvaro Dias , e Alysson Bezerra, criando uma situação de desconforto para a estrema direita potiguar.
Uma outra possibilidade seria uma união do prefeito de Mossoró com o grupo da governadora Fátima Bezerra, com o o MDB indicando o vice governador, tendo Zenaide Maia e Fátima Bezerra concorendo ao senado federal.
Isso seria possível ? Claro que sim, o grande adversário do PT é exatamente Bolsonaro, ao se definir por Rogério Marinho, ele abre as portas para um diálogo entre Fátima Bezerra e Alysson Bezerra escanteado pelo inelegível.
O atual pré-candidato ao governo Cadu Xavier do PT seria um dos suplentes de Fátima Bezerra ou de Zenaide Maia.
Em entrevista a rádio 98fm, o presidente da assembleia Ezequiel Ferreira demonstra sua força diante do cenário estabelecido. Caso saia do PSDB, enfatizou que 9 deputados estaduais pretendem acompanhar sua movimentação.
Ele lembrou que segue com a aliança com Walter Alves e Fátima Bezerra.
Ezequiel recebeu convites de diversos partidos, entre os principais estão o MDB e o Republicanos.
Foto: Mayane Lins/ 98 FM
O Potiguar*
Do Metrópoles – Um projeto apresentado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) replica argumentos que um conselheiro da Aneel tentou incluir na discussão sobre a renovação de contratos de distribuidoras de energia.
A tese do conselheiro foi derrotada pela maioria dos diretores. Marinho copiou literalmente os argumentos para justificar um projeto que transfere do Ministério de Minas e Energia para o Congresso a atribuição de estabelecer os critérios para a renovação dos bilionários contratos do setor. Com isso, as empresas teriam que negociar com os deputados e senadores e não mais com o ministério.
A réplica chamou a atenção do setor. A cópia indica que o conselheiro agiu a mando do senador, o que demonstra as consequências do loteamento político das agências reguladoras — que, teoricamente, deveriam atuar com independência. Sem conseguir êxito, Marinho tenta implementar, via projeto de lei, a medida recusada pela Aneel, que cria dificuldades para a renovação dos contratos.
Basta você ligar uma rádio de Natal, caro(a) leitor(a), espaço privilegiado da extrema direita, para ouvir questionamentos absurdos contra as viagens diplomáticas e em busca de novos mercados empreendidas pelo presidente Lula. As falas são obscurantistas porque escondem fatos que ajudaram na compreensão do acontecimento e por vezes até infantis, a partir de ataques às roupas utilizadas, à comida e ao cerimonial típico de proteção de uma comitiva presidencial alvo de possíveis ações de espionagem pelos interesses que carregam.
O que a extrema direita quer? Transformar um ativo da atual gestão em sinônimo de problema. O ex-presidente Jair Bolsonaro isolou o país e, nas poucas vezes em que foi convidado para algo, ficava nos salões sozinho. Numa imagem histórica, Bolsonaro se deixou fotografar comendo pizza em uma calçada, como se isso fosse sinônimo de humildade e não de sua condição política.
Novo reservatório, anseio da população há 40 anos, já armazena 27,45% de sua capacidade total
Nesta sexta-feira (13), a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) esteve na Comunidade Boqueirão, zona rural de Touros, para entregar oficialmente a obra de requalificação da Unidade Básica de Saúde Maria Nazaré dos Anjos – Mãe Zaré. A obra foi viabilizada por meio de uma emenda parlamentar no valor de R$ 308 mil, garantindo melhores condições de atendimento para a população local.
Durante a visita, Zenaide também conferiu o andamento das obras de pavimentação rural da comunidade, que já somam mais de 3 km de extensão, fruto de um investimento superior a R$ 1 milhão, também destinado através de seu mandato. A comunidade Boqueirão é a sexta maior do município e uma das mais ativas na zona rural.