- O Blog de Walter Santos analisa a condição do ex-presidente de Lula de liderar todas pesquisas, mesmo estando preso, dando demonstração de que a Sociedade já encara ele como preso politico.
WS expõe a impostura de alguns ministros.
Eis o texto na integra:
Como e por que Lula lidera todas as pesquisas, se a Justiça, MPF e Grande (parte da Pequena) fazem anti-jornalismo?
Houve um tempo em que bastava ter o apoio da Grande Midia, a partir do Rio e São Paulo, para sacramentar uma Ordem política a favor ou contra alguém. Essa tal “Ordem” nunca representou o interesse nacional nem da maioria da população porque tudo estava à mercê da Elite econômica, politica e social. É isto, de alguma forma, o que acontece na atual conjuntura onde, apesar da mais odienta perseguição politica, Lula, preso politico, lidera todas as pesquisas para Presidente da República.
Lula não é fenômeno sobrenatural, mas consolidou-se como personagem mais importante da história política contemporânea por estar no inconsciente coletivo da maioria brasileira como vitima dos Poderosos, de parte da Classe Média segregacionista e de núcleos arrependidos e traidores da Esquerda que assumiram sua verdade ideológica escondida por interesses inconfessáveis.
Lula é a essência de quem soube iniciar uma nova fase cidadã do País com respeito internacional.
UM PRESO ALÉM DE LÍDER
Como pode um Lider Politico estar preso sob a sentença de desvios no tal Triplex que comprovadamente não é dele, tanto que vai a Leilão, mas na prática tem o apoio majoritário da sociedade diante de uma Suprema Corte comprometida com a anti – Justiça?
Pior de tudo é identificar que tudo se dá por meio de 1 voto de diferença contra Lula sem apresentação de provas e com votos de ministros,. ex-advogados das lutas então a favor do Estado Democrático de Direito.
OS ALGOZES DE SEMPRE
Poucos sabem ou lembram mas, desde o Mensalão, os ministros nomeados o foram pelo histórico de Defesa do Direito e das liberdades, tanto que foram reconhecidos, mas que ao assumirem novos postos abandonaram suas convicções e aderiram ao Lawfare – uso das Leis contra alguém.
Por exemplo: Carlos Ayres de Brito era advogado em Aracaju, do PT, carregava a mala de Lula quando era mero profissional do Direito, entretanto virou inimigo do PT depois que Marcelo Déda conseguiu fazer Lula nomeá-lo. Ele é a expressão da Traição desmedida.
Joaquim Barbosa era um legalista forjado nas teses legalistas da Alemanha, mas que só foi virar ministro pela influência de Frei Beto ao entendê-lo em condições de exercer o novo Legalismo até na condição de Negro, intelectual puro, só que na prática foi algoz do PT e do ex-ministro José Dirceu condenando sem provas. Rasgou todos os primados legais e agiu como racista.
OS MINISTROS DO AVESSO
Impressionam os votos dos ministros nomeados nos governos Lula e Dilma. Rosa Weber vota desdizendo tudo sem noção jurídica de coerência, Luiz Eduardo Barroso se enquadra na lista dos afetados com uma lógica e filosofia do Direito na contra mão dos avanços na área, sem citar os demais ministros – todos dois fraquejados diferente do que defendiam quando advogados.
Nesta lista de valores estranhos, Edson Fachin e Dias Toffoli, por exemplo, foram indicados e nomeados pelo conjunto do histórico em favor do Estado Democrático de Direito mas, ambos, injustificadamente deram às costas aos primados básicos do Direito negando toda a história.
São também traidores dos princípios do direito na plenitude.
MINISTROS ASSUMIDOS
Gilmar Mendes é, sem tirar nem por, o mais assumido ministro partidário defendendo o PSDB, Temer e companhia de forma aberta – o que tipifica a postura da (in)Justiça em curso de forma partidária. É um horror mas ele se assume.
O mesmo se diz do ministro Alexandre Morais – o dedo de Temer no STF
Em síntese, tudo só faz atestar que o Supremo Tribunal Federal não cumpre com sua missão diante de muitos dos ministros que devem à história a impostura de não fazer justiça.
A lei vem dos EUA.
O deputado paranaense Nelson Meurer (PP) será o primeiro político com mandato a ser julgado no âmbito da operação Lava Jato. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um memorial favorável pela condenação do deputado. No documento, a procuradora lembrou que o STF já dispensou a necessidade de um “ato de ofício” concreto, ou seja, provas, na condenação dos réus do mensalão.