01/05/2020
07:47

Em entrevista a Revista VEJA disponibilizada desde essa seta-feira, uma das partes que chama atenção é quando o ex-ministro falou em combate a corrupção.

“O COMBATE À CORRUPÇÃO NÃO É PRIORIDADE DO GOVERNO”

O ex-ministro Sergio Moro recebeu VEJA em seu apartamento em Brasília. Na entrevista, que durou duas horas, ele lembrou que aceitou o cargo de titular da Justiça diante do compromisso assumido por Bolsonaro com o combate à corrupção. Aos poucos, porém, foi percebendo que esse discurso não encontrava sustentação na prática do governo — e ficou bastante incomodado quando viu o presidente se aproximar de políticos suspeitos:

“Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção. Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”.

Veja

Publicado por: Chico Gregorio


01/05/2020
07:45

A farmacêutica americana Pfizer chamou a atenção do mundo nesta semana ao anunciar a produção em estado avançado de uma vacina que pode ser eficaz contra a COVID-19, com capacidade de entrar em atividade ainda em 2020.

A expectativa da empresa é que os primeiros resultados dos testes clínicos, que indicarão a real eficácia da imunização, sejam conhecidos entre o final de maio e o início de junho. “Se tudo correr como esperado durante o trabalho clínico, esperamos que seja possível ter no mês de outubro vacinas prontas para uso emergencial, além de fabricar centenas de milhões de doses até o final de 2020”, estima a Pfizer.

CNN BRASIL

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
08:21

 

O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil investigam a existência de uma “rede de amigos” que teria dado sustentação financeira e operacional ao ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, e seus familiares.

As apurações são concentradas no Rio, mas envolvem investigações em Sergipe, Tocantins, Rio Grande do Norte e Bahia.

O objetivo é saber quem ajudou o miliciano a ocultar patrimônio, blindando negócios e crimes, e participou de sua fuga.

Foragido da Justiça por um ano, Adriano foi morto pela polícia em fevereiro, durante uma operação em Esplanada, na Bahia.

O miliciano virou alvo de outra apuração no ano passado: a de suposto esquema de “rachadinha” (apropriação de salários de assessores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Foram encontrados indícios, nas duas frentes de apuração, de que políticos, magistrados, policiais, agentes públicos e empresários podem ter integrado essa rede de proteção, que, segundo investigações, garantiu apoio logístico e financeiro para a fuga de Adriano e a defesa de aliados.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

fonte: Dinarte Assunção*

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
08:09

Águas correm do Açude de Coremas para a Barragem de Mãe D’água.

O secretário de Meio Ambiente, Pesca e Recursos Hídricos de Coremas, José Albertino, informou que do dia de ontem (quarta, 29/04) para esta quinta-feira, 30, a Barragem de Mãe D’água, em Coremas, pegou 23 centímetros d’água.

O manancial, cuja capacidade de armazenamento é de 545.017.499 m³ d’água, já pegou 12,71 metros de recarga em 2020 e agora está agora com 272.173.064 m³, de acordo com a tabela da Ana e da AESA.

Até ontem (quarta, 29) quando a Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA) atualizou os dados a Barragem de Mãe D’água estava com 48,59% de sua capacidade.

O Açude de Coremas está mandando muita água para a Barragem de Mãe D’água nesses últimos dias. Os dois mananciais se encontram em determinada cota, formando o maior complexo hídrico da Paraíba.

Folha Patoense

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
08:05

O clima em Brasília permanece sob forte tensão política. O ministro Luiz Fux, do Supremo, encaminhou uma notícia-crime contra Bolsonaro à PGR. Fux pede que o ex-capitão seja investigado pelo superfaturamento de combustíveis, crime que Bolsonaro teria cometido quando ainda era deputado federal

(Foto: STF | PR)

247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro assinada pelo criminalista Sidney Duran Gonçalez. No despacho, ele pede que o presidente seja investigado com base em reportagem da Agência Sportlight. Segundo a Agência, Bolsonaro superfaturou verba parlamentar para combustíveis quando ainda era deputado.

A reportagem do portal Uol destaca que “na decisão, Fux explica que não cabe ao STF investigar a petição inicial, mas que a encaminha para que a PGR faça uma análise, conforme os trâmites previstos na Constituição.”

O despacho afirma: “In casu, revela-se incabível a incursão desta Corte sobre a matéria fática narrada na inicial, competindo-lhe, tão somente, encaminhar o pedido ao Parquet, para sua análise inicial, na forma regimental. Ex positis, encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para as providências que entender cabíveis. Publique-se. Cumpra-se”

A matéria ainda informa que “de acordo com a reportagem da agência, entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2011, Bolsonaro teria gastado em média R$ 4,1 mil em 11 idas a dois postos de gasolina do Rio de Janeiro. Em uma visita a um posto da Barra da Tijuca, ele teria investido R$ 2.608,00 em gasolina comum em 7 de janeiro de 2009 — quantia que, na época, teria resultado em 1.003,46 litros.”

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:49

Visualização da imagem

Na manhã desta quarta-feira (29), o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN esteve reunido com o Comando da Polícia Militar, na sede do comando em Natal, para tratar de assuntos relacionados à Saúde. O corpo de Conselheiros do CREMERN preocupado com a estrutura de saúde pública do Estado tem debatido profundamente sobre o tema e considera o Hospital Central Coronel Pedro Germano e o Hospital Regional da Policia Militar de Mossoró instituições de importância histórica na assistência à família militar e à população potiguar.

Durante a reunião foi expressada a preocupação do CREMERN com a reativação do Hospital Regional de Mossoró e o pleno funcionamento do Hospital Central, em Natal. O Conselho acredita que são hospitais que devem reassumir o protagonismo na linha de frente e servir de retaguarda qualificada dos grandes hospitais do Estado. Em tempos de Pandemia é importante pensar em legados, com ampliação de serviços e entendemos como essencial a inclusão dessas instituições nesse projeto.

O presidente do CREMERN, Marcos Lima de Freitas, ressaltou que os hospitais da gloriosa Polícia Militar também contribuem como berço na formação de profissionais que atuam com ética e zelo pela profissão. “O CREMERN defende essa restruturação e manterá o tema em pauta na busca por soluções”, declarou Dr. Marcos Lima de Feitas.

A comitiva do CREMERN, que foi recebida pelo Comandante Alarico Azevedo, foi formada pelo presidente Marcos Lima de Freitas, do vice-presidente Marcos Jácome, o diretor do DEFIS, Francisco Braga, os Conselheiros Josmar Alves e Gilmar Amorim, além dos assessores jurídicos Klevelando Santos e Tales Barbalho. Participaram também da reunião o diretor do Hospital Central, Ricardo Queiroz, e o Coronel da PM, Demócrito de Almeida.

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:44

Getty Imagens
Dados foram atualizados pela Sesap nesta quarta-feira (29)

O número de mortos no Rio Grande do Norte aumentou e chegou a 54, de acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap). Os casos confirmados também cresceram de forma expressiva: são 1.086. É o pior dia da pandemia no RN, com 229 novos casos confirmados e 6 óbitos a mais.Os casos suspeitos já são 4.730, além de 3.619 descartados. Os recuperados somam 352. Nove óbitos estão em investigação.

Alto do Rodrigues, no Vale do Açu, confirmou a primeira morte por Covid-19, de acordo com a Sesap. Agora, 22 municípios do RN registram óbitos por causa da doença.

Mossoró é a cidade do estado com mais mortes (13), seguida de Natal (12).

As mortes no RN foram registradas nas seguintes cidades:

  • Mossoró: 13 mortes
  • Natal: 12 mortes
  • Parnamirim: 3 mortes
  • Canguaretama: 3 mortes
  • Assu: 2 mortes
  • Tenente Ananias: 2 mortes
  • São Gonçalo do Amarante: 2 mortes
  • Ceará-Mirim: 2 mortes
  • Nísia Floresta: 1 morte
  • São José de Mipibu: 1 morte
  • Macaíba: 1 morte
  • Carnaúba dos Dantas: 1 morte
  • Cerro Corá: 1 morte
  • Taipu: 1 morte
  • Lagoa de Pedras: 1 morte
  • Apodi: 1 morte
  • Encanto: 1 morte
  • Touros: 1 morte
  • São Rafael: 1 morte
  • Alexandria: 1 morte
  • Ipanguaçu: 1 morte
  • Alto do Rodrigues: 1 morte
  • * Outras localidades: 1 morte

Total: 54 mortes

Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:43

Reuters

O Brasil registrou 5.466 mortes nesta quarta-feira (29), segundo dados atualizados pelo Ministério de Saúde. O total de casos confirmados pela doença por todo o país são 78.162. A letalidade da doença aumentou para 7%.Casos por Estado

Estado Confirmados Óbitos
Acre 354 17
Alagoas 957 41
Amapá 1016 31
Amazonas 4801 380
Bahia 2646 96
Ceará 7267 441
Distrito Federal 1275 28
Espiríto Santo 2107 76
Goiás 705 27
Maranhão 2804 166
Mato Grosso 292 11
Mato Grosso do Sul 249 9
Minas Gerais 1758 80
Paraná 1348 82
Paraíba 699 58
Pará 2422 137
Pernambuco 6194 538
Piauí 454 24
Rio Grande do Norte 1086 53
Rio Grande do Sul 1368 50
Rio de Janeiro 8869 794
Rondônia 433 15
Roraima 452 6
Santa Catarina 1995 44
Sergipe 337 12
São Paulo 26158 2247
Tocantins 116 3
Dados: Ministério da Saúde

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:34

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusou a OMS (Organização Mundial da Saúde), na noite de hoje, de incentivar a masturbação e a homossexualidade de crianças. Bolsonaro voltou atrás e apagou o post publicado em seu perfil no Facebook minutos depois.

“Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que eu devo seguir no caso do coronavírus”, iniciou. “Deveríamos então seguir também diretrizes para políticas educacionais?”, completou.

Sem citar fontes, Bolsonaro então detalha supostas recomendações da OMS para crianças de 0 a 4 anos: “Satisfação e prazer ao tocar o próprio corpo (masturbação); expressar suas necessidades e desejos por exemplo, no contexto de ‘brincar de médico’; as crianças têm sentimento sexuais mesmo na primeira infância”, descreve o texto….

Depois, para crianças entre 4 a 6 anos: “Uma identidade de gênero positiva; gozo e prazer ao tocar o próprio corpo, masturbação na primeira infância; relações entre pessoas do mesmo sexo.

O guia citado por Bolsonaro realmente existe e foi publicado em 2010 pelo Centro Federal de Educação em Saúde da Alemanha, em conjunto com o escritório europeu da OMS.

O texto, porém, não é dirigido às crianças, e sim aos pais, com o objetivo de ajudá-los na educação de seus filhos. Segundo a OMS, crianças de 2 e 3 anos são curiosas em relação aos seus próprios corpos.

Elas começam a perceber que são diferentes de outras crianças e dos adultos, e começam a ter noção do que é ser menino e ser menina. Por isso, é mais ou menos nesta fase que também desenvolvem sua identidade de gênero. Como estão mais interessadas em descobrir seus próprios corpos, é comum que as crianças toquem seus órgãos sexuais e queiram mostrá-los a outras crianças e adultos.

Mas o guia da OMS não diz aos pais que incentivem os filhos a fazer isso, e sim que conversem com eles sobre essa fase e lhes digam que isso é normal. A recomendação aparece em uma tabela voltada a crianças de 0 a 4 anos. Na coluna “give information about” (“dê informação sobre”, em tradução livre), na linha sobre sexualidade, o órgão aconselha conversar com as crianças sobre, entre outros temas, “o fato de que gostar do contato físico algo comum à vida de todas as pessoas.”.

Segue os Prints:

BG

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:29

O Brasil tem o maior número de reprodução de Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus) entre 48 países analisados pelo Imperial College de Londres.

O indicador, também chamado de R0, mostra para quantas pessoas cada infectado transmite a doença.

Quanto mais alto, maior a velocidade de transmissão, e maior o risco de uma possível sobrecarga no sistema de saúde.

Na semana que começou nesta segunda (26), o R0 do Brasil era 2,81, ou seja, cada infectado transmite a doença para cerca de 3 pessoas, segundo as estimativas do centro de doenças infecciosas da universidade (MRC), um dos mais respeitados do mundo na análise de epidemias.

Em vários países do mundo, governos têm considerado que as restrições de mobilidade só podem ser relaxadas sem risco para o sistema de saúde se o número de reprodução estiver abaixo de 1.

Na Alemanha, considerada uma das nações mais bem-sucedidas no controle da doença, o número de reprodução calculado pelo MRC é 0,8 (com uma variação de 0,65 a 1,14).

Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil é um dos 2 únicos países com previsão de mais de 5.000 mortes para a próxima semana, e a tendência é de crescimento nos contágios, segundo o estudo, assinado por 47 pesquisadores.

O instituto estima a tendência de contágio e o número de mortes na próxima semana, para os 48 países que, nesta semana, contabilizavam ao menos cem mortes pelo coronavírus desde o começo da pandemia e no mínimo dez mortes em cada uma das duas semanas anteriores.

O Brasil faz parte dos 9 entre os 48 países em que a infecção pelo coronavírus está em trajetória ascendente. O mesmo ocorre em Canadá, Índia, Irlanda, México, Paquistão, Peru, Polônia e Rússia.

Com base nos cálculos, a transmissão do coronavírus está caindo em 4 dos 48 países estudados: Itália, França, Espanha e República Dominicana. Em 23, incluindo Alemanha, Portugal, Bélgica, Colômbia e EUA, está estabilizada.

A tendência é incerta em 12 nações, incluindo a Argentina e a Coreia do Sul, afirma o estudo.

Em relação ao número de mortes projetadas para a próxima semana, Brasil e Estados Unidos estão na categoria “muito alto”, acima de 5.000. Há 10 países na categoria “alto” (de 1.000 a 5.000), e 14 na “relativamente alto” (de 100 a 1.000).

Em 22 países, o estudo aponta um número “relativamente baixo” (menos de 100) de mortes na próxima semana.

Para fazer a projeção de mortes para a semana seguinte, o Imperial College se baseia no número divulgado de mortos, que é considerado mais confiável que o de casos confirmados (nos quais a política de testes pode ter muito impacto).

A precisão das estimativas varia de acordo com a qualidade da coleta e divulgação dos dados em cada país. Naqueles em que há falha na divulgação dos dados, as previsões podem estar subestimadas.

O centro também ressalva que as estimativas de transmissão refletem a situação epidemiológica no momento da infecção dos casos de morte por Covid-19. Ou seja, o impacto de medidas de controle aparece com uma defasagem de cerca de dez dias.

NÚMEROS SUBESTIMADOS

Outro objetivo do estudo é analisar a contabilidade de casos por país. Os números de mortes divulgadas é comparado com o de casos informados pelo país, para verificar se a proporção entre os dois dados obedece ao esperado.

As premissas para essa análise são as de que todas as mortes foram informadas, e de que o intervalo entre a confirmação de um caso e a morte é em média de dez dias (com desvio padrão de 2 dias) e a taxa de mortalidade por caso confirmado é 1,38% (de 1,23% a 1,53%, com intervalo de confiança de 95%).

Com base nesses parâmetros, o MRC calcula que o número confirmado de casos no Brasil é 10,4% da quantidade efetiva, o sexto menor entre os 48 países, à frente da Hungria, com 10,3%, e atrás do Reino Unido, com 10,6%. O México é o país com maior subnotificação de casos: com base no número de mortes relatadas, o número de casos confirmados é 5,8% do total efetivo.

Os países mais precisos no relato do número de casos, de acordo com a análise do Imperial College, são Israel (100% dos casos efetivos reportados) e Arábia Saudita, com 93%.

Até 26 de abril, mais de 2,8 milhões de casos de Covid-19 haviam sido confirmados no mundo, com mais de 190 mil mortos.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:28

Jair Bolsonaro e apoiadores em frente ao Palácio do Planalto. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

 

O juiz da 8.ª Vara Cível Federal de São Paulo, Paulo Cezar Duran, deu prazo de 72 horas para a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar em relação ao suposto descumprimento por parte do presidente Jair Bolsonaro de orientações das autoridades de saúde no combate ao coronavírus em passeios e discursos feitos durante a pandemia.

A determinação é andamento de uma ação ajuizada pelos deputados petistas Paulo Teixeira (SP) e Henrique Fontana (RS) na qual pedem que a Justiça impeça Bolsonaro de “ realizar passeios públicos sem seguir orientações como uso de luvas e máscara e sem garantir o distanciamento mínimo recomendado pelas normas sanitárias, proferir discursos em cadeia de rádio e TV que contrariem os protocolos sanitários, publicar mensagens em redes sociais que contrariem os protocolos e editar atos normativos em desacordo com os protocolos” sob pena de estar cometendo crime de responsabilidade.

“Ademais, tendo em vista as inúmeras ações civis públicas e ações populares ajuizadas em âmbito nacional a fim de que o presidente da República siga orientações dos órgãos de saúde, reputo prudente a oitiva da União sobre o pedido formulado nesta ação, bem como para que se manifeste a respeito de eventual prevenção”, diz o juiz em despacho desta quarta-feira, 29.

Na ação, os deputados petistas citam passeios feitos por Bolsonaro durante a pandemia, a participação do presidente em ato antidemocrático e pronunciamentos em cadeia nacional de TV nos quais minimizou os efeitos da pandemia.

A AGU foi procurada mas ainda não se manifestou.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:24

Foi aprovado à unanimidade pelos 22 deputados presentes à sessão ordinária por Sistema de Deliberação Remota (SDR) desta quarta-feira (29), o projeto de iniciativa do Governo do Estado que promove uma reestruturação na carreira dos delegados, agentes e escrivães da Polícia Civil. Os parlamentares também aprovaram três decretos municipais de calamidade pública para Acari, Cerro Corá e Lucrécia.

Na discussão da matéria todos os deputados destacaram a importância do projeto para os agentes de segurança, pelo relevante papel social que desempenham e lembraram que esta é uma antiga luta desses servidores. O projeto enviado à Casa substituiu um anterior para se adequar às negociações da categoria e às definições acordadas com seus representantes, como a Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (ADEPOL) e do Sindicato das Polícias Civis do RN (Sinpol).

BG

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:21

Ministério da Saúde só entregou 340 kits de instalação de leitos de UTI aos Estados de um total de 3 mil prometidos. A pasta ainda corre atrás de empresa para fornecer 2 mil destes kits. O número enviado até agora é inferior ou próximo ao de leitos extras instalados por alguns Estados. O Paraná, por exemplo, tem cerca de 530 contratados. Já o Maranhão instalou 230 específicos para covid-19.

Em 15 de março, o governo federal prometeu entregar a primeira leva de leitos. Eram 540 para reserva técnica. Desses, ainda não chegaram 200 aos Estados. As unidades que seriam usadas para reserva tornaram-se essenciais em algumas regiões. Mesmo sem conseguir vencer a primeira entrega, o governo federal aumentou a meta para 3 mil, no fim de março.

O ministério não dá prazo para entrega de todos os leitos. O ex-secretário executivo da pasta, João Gabbardo, já afirmou que os produtos podem ser entregues em até uma semana aos Estados após a empresa contratada entregá-los ao governo federal. Os pacotes para montagem dos leitos têm cama, monitor de sinais vitais, respirador, entre outros insumos. Estes equipamentos serão enviados aos Estados, que montam leitos em locais já definidos.

Integrantes do ministério dizem que tiveram dificuldades para encontrar empresas interessadas em fornecer leitos e produtos para montagem dos kits. A Argentina chegou a bloquear uma compra de mil respiradores. A parcela inicial de mil conjuntos para montagem de leitos foi dividida em três processos de compras. Os primeiros 200 kits tinham sete respiradores para cada leito. Com a escalada da crise, o ministério contratou 340 leitos com um respirador cada. Segundo integrantes da pasta, porém, cem estão bloqueados em aeroportos aguardando a liberação da Anvisa. Um terceiro edital de 460 leitos não teve interessados. A primeira parcela de leitos (540 unidades) foi entregue conforme a população de cada Estado, mas com um piso de dez leitos.

Custeio

O governo também custeia o funcionamento de leitos e de locais de tratamento intensivo montados pelos Estados. São 2.232 leitos de UTI adulta e 26 de UTI pediátrica bancados pelo ministério, com R$ 1,6 mil diários. Governadores reclamam que o valor para manutenção dos espaços é mais alto, de ao menos R$ 2,5 mil por dia.

O Ministério da Saúde admitiu ontem que não vai mais receber uma remessa de 15 mil respiradores mecânicos que havia comprado da China. O calote foi reconhecido pelo governo, que promete 14.100 unidades de equipamentos produzidos pela indústria nacional.

Ontem, no Senado, o ministro da Saúde, Nelson Teich, negou motivação ideológica para romper contrato com a empresa de Macau. Ele afirmou que houve desconfiança sobre a compra, após exigência de que parte de cerca de R$ 1 bilhão do contrato fosse paga antecipadamente em conta na Suíça.

Sobre a distribuição de insumos, o ministério informou que foram entregues 79 milhões de equipamentos de proteção individual. Nas contas do governo, os repasses realizados até agora chegam a R$ 4,5 bilhões em equipamentos de segurança individual, testes e leitos aos Estados.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:20

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciências (SBPC) publicou nesta quarta-feira uma carta ao ministro da SaúdeNelson Teich, cobrando um plano de ação para o combate à Covid-19. O documento é assinado por Ildeu de Castro Moreira, presidente do grupo.

“Se nada for feito nos próximos dias, os pronunciamentos do Ministério da Saúde se resumirão a informar o número de mortos”, diz a carta.

O texto afirma ainda que o plano deve conter ações emergenciais a serem implementadas o mais rapidamente possível.

Segundo o documento, as diretrizes estipuladas pela Organização Mundial da Saúde, que indicam o isolamento dos casos e o distanciamento social, são as principais ações para conter o aumento do número de vítimas e não sobrecarregar o sistema de saúde.

“Portanto, é fundamental que a população se sinta amparada e possa ouvir uma voz uníssona que reforce essas diretrizes, assumindo uma conduta única, em consonância com o que os cientistas de todo mundo pregam. Ainda não atingimos o pico da epidemia e o número de vítimas fatais continua em ascensão vertiginosa”, avalia o grupo.

Perguntado, na última terça-feira, sobre o volume de mortes no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro respondeu: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”. A fala causou indignação em parentes de vítimas.

A SBPC apresentou ainda quatro questionamentos ao ministro da Saúde:

  • Quantas Unidades de Saúde já foram, estão sendo, ou serão contempladas com o fornecimento de respiradores que permitam salvar a vida dos doentes mais graves de SARS-Cov-2?
  • Que providências estão sendo tomadas para que haja o aumento expressivo no número de pessoas testadas para que possamos estimar o cenário epidemiológico com mais clareza e precisão?
  • O compromisso assumido de fornecimento de  equipamentos de proteção aos profissionais da saúde que estão na frente do combate à COVID-19, arriscando suas vidas, está sendo cumprido com a urgência necessária?
  • Há um plano para o uso dos leitos hospitalares de modo integrado? Diversos países fizeram a integração das redes hospitalares públicas e privadas por decisões dos governantes, com ótimos resultados na distribuição e atendimento dos doentes mais grave

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2020
07:19

Abilio Diniz está concentrado, entre outras, no projeto Estímulo 2020, montado por Eduardo Mufarej. “Me engajei profundamente nessa iniciativa”, explicou Diniz, em conversa exclusiva com a coluna na terça-feira. “Farei o mentoring do projeto, 100% privado e sem fins lucrativos, voltado para os pequenos e médios negócios afetados pela pandemia”, detalha o empresário.

Pelo que se apurou, a distribuição de R$ 20 milhões destinados a quem já passou nos critérios de seleção começa amanhã, Dia do Trabalhador. Aqui vão trechos da entrevista.

Por que falta dinheiro para esses pequenos negócios?
A pessoa que tem uma pequena loja, uma pequena assistência a celulares ou ainda um espaço para conserto de roupas, está parada há dois meses.

Elas não têm acesso ao sistema financeiro?
Os bancos seguram muito, não gostam – e, muitas vezes, nem podem emprestar visando sua saúde financeira. Por isso estamos buscando recursos privados, sem fins lucrativos.

E o Carrefour, onde você mantém participação? Tem registrado queda de demanda?
Na França, houve redução mas está voltando. Aqui, houve pico de demanda, as pessoas estocaram e estamos voltando à normalidade.

O mundo vai sair dessa crise com uma nova visão do capitalismo?
Não sei se vai ser uma nova era ou um novo capitalismo, mas tenho certeza de que muita coisa será diferente. A retomada da economia tem que ser muito bem programada e, de preferência, feita com todo cuidado.

A Alemanha fez a retomada e está tendo problemas. Isso pode se repetir aqui?
Temos que voltar de maneira bem planejada pelos governos. E mais: nenhum país no mundo vai sair bem dessa crise sem colocar muito dinheiro. A ideia de dar R$ 600,00 para aqueles que praticamente não existem – os informais, quem não têm conta em banco e têm o registro de nascimento e olha lá – é uma maneira inteligente de ajudar.

Por quanto tempo?
Esse tipo de coisa tem que continuar, tem que colocar muito dinheiro, por quanto tempo, eu não sei, ninguém sabe. Temos que distribuir recursos para quem não tem acesso e condições.

Governo e iniciativa privada?
Temos que nos unir para programar, de forma detalhada, a reabertura da economia. É caminho fundamental a união dos Três Poderes. Sei das dificuldades neste, da polarização. Precisamos dessa união agora e, depois, podem brigar. Estou já atuando nessa linha. Mas é preciso que todos ajudem. Serenidade é palavra de ordem.

O Brasil terá retomada lenta ou rápida depois da covid-19?
A economia de muitos países emergentes já estava um bocado abalada. Isso significa que a base de comparação, entre um ano e outro, facilita. Para crescer, não é tão difícil. Todo mundo me acusa de ser otimista, mas eu estou vendo o Brasil nesse momento, desse jeito. Estou bem esperançoso, não sei quando termina esse vírus, não sou médico, então, não dá para saber. Essa é a crise mais severa que eu já vi na vida empresarial, sem dúvida. Ela consegue até ser pior que meu sequestro.

Dessa pandemia, vai sair um novo capitalismo?
Não. Pelo o que estou observando, vai sair um mundo mais solidário. Na saída dessa crise, o mundo será mais forte, mais solidário, com menos discriminação, mais oportunidades, maior geração de empregos e renda, com maior inclusão social. Acredito na preocupação generalizada das pessoas e também com o próprio Planeta.

Vamos voltar ao capitalismo selvagem?
Essa palavra está em desuso. Hoje praticamos um capitalismo consciente ou, então, estaremos fora do mercado.

DIRETO DA FONTE – ESTADÃO

Publicado por: Chico Gregorio