04/05/2020
07:58

Em entrevista à GloboNews, Luís Roberto Barroso comentou as declarações de Jair Bolsonaro durante a manifestação pró-governo realizada em frente ao Palácio do Planalto.

“A mim, pessoalmente, só me preocupou uma coisa: a invocação de que as Forças Armadas apoiavam o governo. E aí eu acho que esse é um fato que traz algum grau de preocupação, porque as Forças Armadas são instituições de Estado, subordinadas à Constituição, e portanto elas não estão dentro de governo, não estão vinculadas a governo nenhum.”

Como publicamos mais cedo, Bolsonaro afirmou que o povo e as Forças Armadas estão ao lado de seu governo.

O ANTAGONISTA

Publicado por: Chico Gregorio


04/05/2020
07:57

O presidente Jair Bolsonaro mais uma vez prestigiou pessoalmente uma manifestação em Brasília com ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso, disse estar junto com as Forças Armadas “ao lado do povo” e deu recados intimidatórios.

“Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana. Chegamos no limite, não tem mais conversa. Daqui pra frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão”, afirmou Bolsonaro, em declaração transmitida ao vivo neste domingo (3) em rede social.

Um dia após ter se encontrado com os chefes de Exército, Marinha e Aeronáutica, o presidente afirmou que “temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia e pela liberdade”.

Além de incluir pautas autoritárias, de desrespeitar recomendações sanitárias em meio ao coronavírus e de voltar a atacar as medidas de governadores na pandemia, a manifestação apoiada por Bolsonaro foi marcada desta vez também por ataques ao ex-ministro Sergio Moro, que pediu demissão do governo com acusações ao presidente, e por agressões e ameaças a jornalistas.

Questionado pela Folha sobre os ataques à imprensa, o vice-presidente Hamilton Mourão respondeu: “Sou contra qualquer tipo de covardia e agredir quem está fazendo seu trabalho não faz parte da minha cultura”.

O pano de fundo da nova investida de Bolsonaro é sua irritação com as derrotas que vem sofrendo no Supremo. Com isso, ele busca respaldo entre os militares para reagir ao Judiciário. E tem recebido sinais de apoio nos bastidores, sobretudo em relação às decisões do tribunal que interferem em medidas do governo.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


04/05/2020
07:56

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse, em nota, que “deve se reunir nesta segunda-feira (4) com procuradores de sua equipe para analisar os fatos” sobre a manifestação realizada em Brasília neste domingo (3), com a participação de Jair Bolsonaro. O ato ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em apoio ao governo e contra o ex-ministro Sergio Moro, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso. A coluna questionou Aras se ele pretendia tomar medidas sobre a manifestação.

A PGR vai analisar se o ato tinha pedidos antidemocráticos, como aquele feito em 19 de abril, em Brasília, em que manifestantes defendiam a intervenção militar. O protesto, que contou com a presença e discurso de Jair Bolsonaro, é alvo de investigação aberta a pedido de Aras. Se procuradores entenderem que a manifestação de hoje tem a mesma característica, ela pode ser incluída no inquérito aberto no STF sobre o tema.

Os procuradores também irão debater o fato de o presidente Jair Bolsonaro não ter usado máscara, apesar do decreto do Distrito Federal que torna o item obrigatório. A agressão aos jornalistas ocorrida durante o ato não é da alçada da PGR por não envolverem pessoas com foro privilegiado.

BELA MEGALE

Publicado por: Chico Gregorio


04/05/2020
07:54

Em seu depoimento prestado neste sábado, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou aos investigadores que o presidente Jair Bolsonaro ameaçou demiti-lo em uma reunião do conselho de ministros do governo federal caso Moro não concordasse com uma nova substituição do superintendente da Polícia Federal no Rio. Segundo Moro, essa reunião ocorreu em 22 de abril e foi gravada em vídeo pela própria Presidência da República, o que poderia comprovar suas acusações de que Bolsonaro tentou realizar interferências indevidas na PF.

Esse encontro do conselho de ministros ocorreu dois dias antes do pedido de demissão de Sergio Moro.

Na mesma reunião, Bolsonaro teria manifestado sua insatisfação com a falta de acesso a informações de inteligência da PF. Em seu depoimento, Moro afirmou que o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) discordou do presidente e disse que esses relatórios não poderiam ser fornecidos. Após a demissão dele, o próprio Bolsonaro havia afirmado que divulgaria o vídeo de sua última reunião com Moro como forma de comprovar que ele estaria falando a verdade, mas o presidente ainda não divulgou esse vídeo.

No depoimento, Moro afirmou à PF que caberia a Bolsonaro explicar as razões por trás das tentativas de interferência na PF e disse não saber os motivos. Ao prestar depoimento, Moro entregou seu celular para a PF extrair cópias das conversas relevantes para a investigação. O ex-ministro, entretanto, não guardava diálogos antigos, por ter receio de ser alvo de novos ataques hacker. Por isso, as conversas entregues por Moro se referiam apenas aos últimos 15 dias, quando ele já acumulava atritos com Bolsonaro e sofria pressão para demitir Valeixo.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


04/05/2020
07:53

Na entrevista que concedeu ao Blog do Dina neste domingo (3), a governadora Fátima Bezerra foi questionada sobre como vai reagir aos movimentos nas redes sociais que lhe atacam, para muito além da crítica.

Reportagem do Blog do Dina na sexta-feira (1º) mostrou que, em Brasília, Fátima foi atacada durante um ato em defesa do presidente Bolsonaro quando um apoiador, sem nenhuma evidência, disse que ela tinha ligação com a apreensão de uma tonelada de cocaína no porto de Natal. Foi o mais recente de vários ataques que ultrapassam o campo da crítica.

“Os gabinetes do ódio também estão atuando nos estados. É muita canalhice. Estamos entrando com várias ações contra esses vigaristas para que respondam do ponto de vista criminal. Essas fábricas de fraudes que alimentam mentiras e calúnias precisam de um basta. Não se trata mais de crítica, mas de mentiras e desqualificações. Tomamos a decisão de enfrentar essas calúnias”, afirmou a governadora ao Blog do Dina.

Conforme ela revelou, se trata de estratégia mais ampla, com os governadores do Nordeste.

“Pleiteamos uma investigação mais ampla para que se descubra quem está por trás disso. Todas as nossas energias estão concentradas no enfrentamento da pandemia, mas eu estou lhe dizendo que isso não vai ficar assim. Vamos entrar com ações judiciais”, garantiu a mandatária.

Decreto

O próximo decreto a ser editado sobre o enfrentamento da pandemia de covi-19 no RN, inclusive, tocará nesse aspecto.

Segundo Fátima, o decreto, que será divulgado na terça-feira (5) estabelecerá medidas contra aqueles que atuarem para espalhar fake news sobre a pandemia de coronavírus.

BLOG DO DINA

Publicado por: Chico Gregorio


04/05/2020
07:51

Ao comparecer a um ato de apoio a seu governo e de ataques ao STF, ao Congresso e ao ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro declarou neste domingo, na rampa do Palácio do Planalto, que não vai mais “admitir interferência” em seu governo e que chegou “ao limite”. O presidente disse ainda ter o apoio das Forças Armadas, sem detalhar a que se referia. Bolsonaro foi ao encontro de manifestantes que fizeram uma carreata que percorreu a Esplanada dos Ministérios.

Na fala aos manifestantes, transmitida em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que não vai mais “admitir interferência” em seus atos no governo. E disse que “acabou a paciência”.

– Nós queremos o melhor para o nosso país. Queremos a independência verdadeira dos três poderes, e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente.

Aos manifestantes, Bolsonaro voltou a expor contrariedade, sem citar explicitamente a mais recente crise sobre o comando da PF. O presidente também afirmou ter apoio das Forças Armas, sem entrar em detalhes.

— Como tenho dito, o Poder Executivo está unido. Um só propósito: tirar o Brasil de onde se encontra. Vocês sabem que o povo está conosco. As Forças Armadas, ao lado da lei, da ordem, da democracia, da liberdade e da verdade, também estão ao nosso lado. Deus acima de tudo. Quanto aos algozes, peço a Deus que não tenhamos problema esta semana, porque chegamos no limite. Não tem mais conversa. Daqui para frente, não só exigiremos. Faremos cumprir a Constituição. Será cumprida a qualquer preço. E ela tem dupla mão. Não é só de uma mão, não.

— O país, de forma altiva, vai enfrentar os seus problemas. Sabemos do efeito do vírus, mas infelizmente muitos serão infectados. Infelizmente muitos perderão suas vidas também, mas é uma realidade quer nós temos que enfrentar. Não podemos fazer com que o efeito colateral, o tratamento do combate ao vírus, seja mais danoso que o próprio vírus. Há 50 dias venho falando isso.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


04/05/2020
07:48

Brasil tornou-se ontem o nono país a ultrapassar a marca dos cem mil casos por coronavírus.

Amanhecemos esta segunda-feira com 101.826 casos confirmados e 7051 mortes confirmadas.

Esses números foram atualizados às 05:30 da manhã desta segunda.

Os números de óbitos confirmados pelo ministério da Saúde no sábado e no domingo, com mais de 650 óbitos, coloca o Brasil na 5º posição mundial no fim de semana de pessoas que perderam a vida por causa do covid-19.

BG

Publicado por: Chico Gregorio


03/05/2020
08:49

Embora 132 municípios potiguares ainda estejam com a situação de emergência em razão da seca em vigência, tem muita gente comemorando as boas chuvas que vêm caindo nestas últimas semanas, principalmente no interior. O exemplo disso, é que atualmente 12 grandes reservatórios do estado estão 100% cheios, ou seja, estão neste momento com o volume máximo de armazenamento.

Todos os 12 reservatórios que transbordaram este ano estão na lista do Instituto de Gestão de Águas do RN (Igarn), que monitora açudes, lagoas e barragens com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos de água.

São eles:

  • Mendubim, em Assu – Capacidade: 77.357.134 m³ (sangrou dia 25 de abril);
  • Pataxó, em Ipanguaçu – Capacidade: 15.017.379 m³ (sangrou dia 6 de março);
  • Lagoa do Boqueirão, em Touros – Capacidade: 11.074.800 m³;
  • Lagoa de Extremoz, em Extremoz – Capacidade: 11.019.525 m³;
  • Dourado, em Currais Novos – Capacidade: 10.321.600 m³ (sangrou dia 3 de março);
  • Apanha Peixe, em Caraúbas – Capacidade: 10.000.000 m³ (sangrou dia 29 de março);
  • Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz – Capacidade: 9.604.200 m³ (sangrou dia 5 de março);
  • Santo Antônio, em Caraúbas – Capacidade: 8.538.109 m³ (sangrou dia 18 de março);
  • Passagem, em Rodolfo Fernandes – Capacidade: 8.273.877 m³ (sangrou dia 22 de abril);
  • Beldroega, em Paraú – Capacidade: 8.057.520 m³ (sangrou dia 14 de março);
  • Morcego, em Campo Grande – Capacidade: 6.708.331 m³ (sangrou dia 22 de abril);
  • Encanto, em Encanto – Capacidade: 5.192.538 m³ (sangrou dia 7 de março).

Por outro lado, três reservatórios monitorados pelo Igarn permanecem completamente secos (0%).

São eles:

  • Trairi, em Tangará – Capacidade: 35.230.000 m³;
  • Japi II, em Japi – Capacidade: 20.649.000 m³;
  • Inharé, em Santa Cruz – Capacidade: 17.600.000 m³.
  • Edilson Silva.

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03/05/2020
08:38

Por Gustavo de Castro Praxedes*
Casa Grande da Fazenda Sabe-Muito, em Caraúbas/RN
Nos primeiros anos do século XIX, nascia na Fazenda Sabe Muito, Caraúbas, Estado do Rio Grande do Norte, um menino que recebeu o nome de Praxedes Benevides Pimenta. Seus pais, o Capitão Antonio Fernandes Pimenta e dona Francisca Romana do Sacramento, convidaram para padrinhos do filho, o Capitão Manoel Dantas da Cunha e dona Ana de Lemos. Pouco tempo depois, por ocasião de sua crisma, o pequeno Praxedes recebe um novo nome, deste dia em diante, passou a chamar-se Vicente Praxedes, neto
paterno do Alferes José Fernandes Pimenta e de dona Josefa Maria da Conceição e materno do Capitão Manoel Carneiro de Freitas e dona Delfina Filgueira de Jesus. Por sua vez era bisneto do português Antonio Fernandes Pimenta e Joana Franklina do Amor Divino, tronco genealógico dos Fernandes Pimenta já nascidos e daqueles que ainda estão por nascer.
Vicente Praxedes Benevides Pimenta nasceu aos 20 de julho de 1805 e com o passar dos anos se tornou um dos homens mais influentes da região oeste Potiguar. Muito cedo, aprendeu as primeiras letras com seu irmão, Padre Bento Fernandes Pimenta, que era vigário em Quixeramobim, Ceará. Seu interesse em aprender era tanto, que se aperfeiçoou no latim, chegando a traduzir a “selecta”, ou seja, os trechos escolhidos para celebração da missa.
No ano de 1830, casou em primeiras núpcias na Serra do Martins com sua prima Herculana Josefa do Amor Divino, baiana, filha de Gonçalo da Silva Campos e Benta Maria de Jesus. Deste matrimonio nasceram 17 filhos e todos foram batizados com o sobrenome Praxedes.

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03/05/2020
08:32

O presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), desembargador Mairan Maia, negou neste sábado (2) um segundo recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a divulgação dos exames feitos pelo Jair Bolsonaro para verificar se foi contaminado ou não pelo novo coronavírus. Na análise do primeiro recurso, por uma outra desembargadora,…

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03/05/2020
08:17

Portal WSCOM

 O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou embargos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) por manter  pagamento de pensões aos ex-governadores e viúvas do Estado. As pensões devem ser suspensas.

 O ministro relator Celso de Mello apontou  que “aquele que não esteja titularizando cargo eletivo de Governador do Estado, extinto que tenha sido o mandato, não pode receber do povo pagamento por trabalho que já não presta”.

 Em 2018, o STF julgou inconstitucional o pagamento de pensão para ex-governadores e seus parentes, na Paraíba.

Benefício

 A Assembleia Legislativa, por meio de emenda à Constituição estadual aprovada em 2006, instituiu o benefício ao fim do mandato do governador que tivesse exercido o cargo em caráter permanente. O subsídio mensal vitalício, a título de pensão especial, é pago com recursos do tesouro estadual e equivale à remuneração do governador em exercício.

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03/05/2020
08:13

O texto foi aprovado, após cerca de seis horas de sessão, por 79 votos a 1. Dos 81 senadores, apenas Randolfe Rodrigues (Rede-AP) votou contra. (Foto: Reprodução)

O Senado Federal aprovou neste sábado (2), em sessão remota, o projeto de lei que estabelece uma ajuda financeira emergencial a estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. O pacote de medidas terá um custo estimado de cerca de R$ 120 bilhões para a União.

O texto foi aprovado, após cerca de seis horas de sessão, por 79 votos a 1. Dos 81 senadores, apenas Randolfe Rodrigues (Rede-AP) votou contra. O senador Weverton (PDT-MA) presidiu a sessão e, por isso, não votou.

O projeto já havia passado pela Câmara dos Deputados, mas, como sofreu modificações, precisará ser reanalisado pelos deputados.

O objetivo da proposta é reduzir os efeitos da queda de arrecadação de impostos de estados e municípios em razão das medidas de combate ao avanço da doença, como o fechamento de comércios e empresas.

O texto condiciona a liberação de recursos aos governos locais ao congelamento do salário de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021.

A única exceção será para os servidores civis e militares dos estados, do Distrito Federal e municipais das áreas de saúde e de segurança pública, além dos integrantes das Forças Armadas, diretamente envolvidos no combate à pandemia

A liberação do reajuste salarial a esses profissionais atendeu ao apelo de diversos partidos e foi feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também é o relator da matéria.

 

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Publicado por: Chico Gregorio


03/05/2020
08:00

A maioria dos estados brasileiros deve atingir neste mês a ocupação máxima dos leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa da epidemia do novo coronavírus.

No sistema privado, um número menor chegará ao limite de suas Unidades de Tratamento Intensivo em maio. Até o fim de junho, porém, a maioria dos estados deverá ter os leitos particulares e públicos lotados.

Durante o período de ocupação máxima, a falta de UTIs no sistema público pode atingir cerca de 20 estados e durar, em muitos casos, aproximadamente dois meses.

No sistema particular, com mais leitos proporcionalmente, a carência de vagas será de cerca de um mês.

Em ambos os sistemas, o tempo de internação em UTI de pacientes com a Covid-19 pode chegar a variar de 21 a 35 dias –o que torna a falta de leitos prolongada.

Mantida a tendência atual de ascendência da curva, o Brasil poderá registrar mais de 40 mil infecções diárias após a primeira semana de junho e um déficit de leitos de UTI acima de 20 mil ao final do próximo mês.

Em São Paulo, os casos ultrapassariam os 9.000 ao dia e o déficit de leitos de UTI chegaria a quase 5.000.

As projeções foram feitas a partir de ferramenta criada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e alimentada regularmente, em parceria com a Folha, com dados oficiais sobre a evolução da epidemia.

Com base em informações pregressas sobre o total de infecções e parâmetros reais a respeito do número de leitos, sua taxa de ocupação e o tempo médio observado nas internações, o modelo estima em quanto tempo o sistema pode saturar.

A ferramenta leva em conta também o perfil ajustado, por estado, de idosos com 65 anos ou mais e a velocidade média observada da transmissão do vírus, entre outros parâmetros que influem no total de internações.

O modelo faz ainda uma estimativa de preenchimento dos leitos gerais dos hospitais, utilizados por pacientes menos graves. Nesses casos, o risco de colapso do sistema é bem menor.

As infecções já registradas pela ferramenta projetam uma curva futura, cujo “espelhamento” mostra a diminuição dos leitos disponíveis.

As novas informações do dia a dia alimentam o modelo matemático, elevando sua capacidade de previsão ao longo do tempo.

Para facilitar a consulta, a Folha disponibiliza uma síntese dos dados que permite observar a tendência da curva de casos e a ocupação de leitos de UTI e os gerais por estado e nas capitais –onde as curvas podem diferir daquelas dos estados por se tratar de projeções mais específicas.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


03/05/2020
07:59

Miguel Reale Júnior e Jair Bolsonaro
Miguel Reale Júnior e Jair Bolsonaro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Reuters

247 – O jurista Miguel Reale Júnior, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, publicou artigo neste fim de semana em que aponta transtornos de personalidade de Jair Bolsonaro e defende sua interdição. “A atitude de Bolsonaro em face da pandemia, ‘uma gripezinha’, mostra indiferença pelo que poderia acontecer se desrespeitadas as normas de isolamento e quarentena determinadas pela OMS e pelo ex-ministro Mandetta. Na última terça-feira, 28, indagado sobre o aumento do número de mortes, o presidente deu resposta agressiva: ‘E daí? Lamento. Eu sou Messias, mas não faço milagres’. A soberba, todavia, revela-se no uso das expressões ‘eu sou a Constituição’, ‘tenho a caneta’, ‘o presidente sou eu’, ‘quem manda sou eu’”, lembra o jurista.

“Tais comportamentos indicam possível anormalidade de personalidade, a merecer análise médica acurada. Já opinei ser a interdição um caminho eventual para Bolsonaro. Não estava a fazer blague. As atitudes habituais permitem supor possível transtorno de personalidade”, diz o jurista. “O transtorno de personalidade antissocial tem por características a ‘indiferença insensível face aos sentimentos alheios; uma atitude flagrante e persistente de irresponsabilidade e desrespeito a regras; a baixa tolerância à frustração; a incapacidade para experimentar culpa e propensão a culpar os outros’. Poderia haver, eventualmente, transtorno de personalidade paranoide, cujos sintomas seriam, por exemplo, ‘combativo e obstinado senso de direitos pessoais; tendência a experimentar autovalorização excessiva e preocupação com explicações conspiratórias’”, aponta ainda.

“São esses os sinais indicativos de possível enquadramento nas categorias psiquiátricas acima lembradas, o que cumpre ser verificado por experts em medida adotada em defesa do País”, finaliza Reale.

Publicado por: Chico Gregorio


03/05/2020
07:57

(Foto: Reuters)

247 – Depois de se demitir do governo federal, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro apresentou várias provas contra Jair Bolsonaro, num depoimento de mais de oito horas, realizado neste sábado. “Além das mensagens de WhatsApp, ele apresentou emails e áudios de conversas – dele e de funcionários que autorizaram sua utilização. Moro também disponibilizou o celular e arquivos de mídia para cópia e perícia. No material, há conversas com outras autoridades usadas por Bolsonaro para mandar recados a Moro”, informa o site Antagonista, o mais próximo a Moro. Saiba mais sobre o caso:

Sputnik – O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou para depor na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h50 deste sábado (2).

O depoimento começou em torno das 14h e o ex-juiz continuava no local mais de oito horas após sua chegada ao edifício da PF.

O depoimento de Moro à PF foi autorizado pelo ministro Celso de Mello, que deu cinco dias de prazo para a corporação ouvir o ex-magistrado.

Segundo o blog de Bela Megale, do jornal O Globo, Sergio Moro reiterou acusações e entregou novas provas contra o presidente Jair Bolsonaro e sua suposta atuação para intervir na Polícia Federal.

De acordo com informações publicadas pelo portal G1, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada em função do novo coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O ex-ministro acusou o presidente de interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal e em investigações relacionadas aos familiares de Bolsonaro.

Publicado por: Chico Gregorio