31/10/2019
11:25

Carmen Eliza Bastos de Carvalho (Reprodução/Instagram)
Via Revista Fáorum.
 

Uma das promotoras do Ministério Público do Rio de Janeiro responsável pela investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes é assumidamente bolsonarista e já postou foto ao lado do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), responsável por quebrar a placa que fazia homenagem à vereadora.

Publicações da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho que denunciam seu alinhamento pró-Bolsonaro foram compartilhadas pelo jornalista do Intercept Brasil, Leandro Demori, nesta quinta-feira (31). Uma das postagens da promotora no Instagram, que é fechado, relata seus sentimentos no dia em que Bolsonaro assumiu a presidência.

“Há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória…”, diz um trecho da publicação de Carmen Eliza, no dia 1 de janeiro de 2019. Em outra foto, ela aparece vestindo uma camiseta com o rosto de Bolsonaro estampado, escrito “Bolsonaro presidente”.

Há ainda outro registro em que a promotora comemora os resultados das eleições de 2018. “O Brasil venceu! 57,7 milhões! Libertos do cativeiro esquerdopata”, dizia a imagem publicada por ela, que também incluía a hashtag “#vaificarpresobabaca”, em referência ao ex-presidente Lula. Na legenda, mais comemorações: “Patriotismo. Assim que se constrói uma nação”.

Como será a atuação dela no caso do assassinato de uma – como ela define – esquerdopata, caso esse que envolve o Bolsonaro estampado em sua camiseta?”, indagou Demori ao compartilhar as publicações da promotora.

Confira as imagens:

 

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
08:03

Resultado de imagem para foto de rogerio marinho chorando

Protesto

Alguns sindicatos de servidores públicos do RN estão organizando uma recepção nada calorosa ao ex-deputado federal e atual secretário Especial da Previdência e do Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, no próximo dia 8 de novembro, durante sessão solene em sua homenagem na Assembleia Legislativa.
O evento, que vai acontecer às 10h30, é uma proposição do deputado estadual Gustavo Carvalho (PSDB), “pelos serviços prestados ao Brasil”.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:55

Uma audiência pública da Comissão Mista de Combate à Violência Contra a Mulher, presidida pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), debateu, nesta quarta-feira (30), o Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal. A parlamentar parabenizou a Casa pelo Plano e destacou a reserva de 2% das vagas nos contratos de terceirização para mulheres vítimas de violência doméstica: “É…

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:52

A Telesur informou esta noite que a TV Globo tem uma ‘bala de prata’ contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL): seu apresentador Luciano Huck.

A emissora multi-estatal para América, com sede na Venezuela, trouxe a opinião do jornalista brasileiro Beto Almeida, que relatou o ‘depoimento errado’ do porteiro acerca da visita dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), no dia de sua morte, no condomínio que mora o presidente da República.

Embora se tratasse do mesmo condomínio de Bolsonaro, supostamente o porteiro “confundiu” a casa 58 [que ele anotou manualmente num cadastro] com a casa 65 –onde reside um dos suspeitos de assassinar Marielle.

Em tom de ironia, Almeia disse que a televisão dos Marinho sofre de abstinência de recursos públicos e prepara sua ‘bala de prata’, Huck, para concorrer ao Palácio do Planalto em 2022.

Crendiospai!

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:49

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, escreveu em despacho que “a progressão de regime não é uma faculdade do condenado, mas uma imposição legal, própria do sistema progressivo de penas adotado na legislação nacional”.

Ou seja, não caberia a Lula decidir se aceita ou não o regime semi-aberto.

Mas ela reconheceu que, segundo liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, Lula continuará na Superintendência da Polícia Federal até o julgamento da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro em suas sentenças.

O despacho de Lebos veio em razão de uma petição da defesa de Lula negando o regime semiaberto. Então, depois de julgada a suspeição de Moro, Lula será solta. Por bem ou por mal.

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:41

Em depoimento na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News nesta quarta-feira (30), o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) disse ter recebido uma ligação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) momentos após discursar no plenário da Câmara defendendo a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

A conversa teria ocorrido no dia 14 de fevereiro deste ano. Na manhã daquele dia, Frota subiu ao plenário e disse: “Eu também quero o Queiroz preso, e aí?”.

A declaração se deu em meio a críticas a partidos de oposição como PT e PSOL. O deputado concluiu o discurso com a frase: “E vou falar que laranja podre, no PSL, será esmagada”.

Nesta quarta, Frota disse que, logo depois do discurso, recebeu uma ligação do presidente.

O deputado afirmou que decidiu falar sobre Queiroz no plenário após o que qualificou como provocação do líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS).

“Ele aponta para o meio do grupo do PSL e fala: ‘Quero saber se vocês, depois de todas as notícias sobre o tal do Queiroz, se alguém vai subir e vai pedir a prisão do Queiroz’”, contou o congressista.

“Subi e pedi a prisão do Queiroz. Meu telefone tocou, era Jair Bolsonaro reclamando que eu teria no plenário pedido a prisão do Queiroz”, prosseguiu Frota, que autorizou a quebra de seu sigilo telefônico para comprovar a existência do diálogo.

O deputado disse que, na sequência, o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o abraçou e disse: “Papai ficou chateado com você por você ter se expressado dessa maneira aqui no plenário”.

Em outro episódio, afirmou o deputado, Bolsonaro teria puxado Frota pelo braço em um evento e pedido para ele “calar essa matraca”. A cena foi registrada em vídeo, segundo o congressista.

Queiroz é pivô da investigação que foi conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, sobre lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa no gabinete de Flávio no período em que ele foi deputado estadual.

Frota também comentou reportagem do Jornal Nacional divulgada na terça (29) com base no depoimento de um porteiro do condomínio onde o presidente tem casa no Rio.

Segundo reportagem, o ex-policial militar Élcio de Queiroz, suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em março de 2018, disse na portaria que iria à casa de Bolsonaro, na época deputado federal, no dia do crime.

Os registros de presença da Câmara dos Deputados, no entanto, mostram que Bolsonaro estava em Brasília nesse dia.

Nesta quarta, o MP do Rio de Janeiro disse que há contradição no depoimento e a entrada teria sido autorizada por Ronnie Lessa, suspeito de executar a vereadora e o motorista.

“Fiquei estarrecido como todos. O Rio de Janeiro é minha cidade, cidade maravilhosa, as pessoas dizem ‘nossa, como o Rio é pequeno’. Eu jamais iria imaginar que o suspeito de matar Marielle morasse dentro do condomínio do Bolsonaro. Não poderia imaginar que o filho namorou a filha do Ronnie Lessa, sargento aposentado da Polícia Militar acusado pela morte da política”, disse.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:39

Os três policiais militares do Rio Grande do Norte envolvidos na morte do Cabo Edmo Lima Tavares, de 36 anos, na zona rural da cidade de Tacima, na Paraíba, foram afastados das atividades e um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar as circunstâncias do caso. O Coronel Alarico Azevedo, comandante da PM no RN, disse que não sabia da operação e que a atividade não  foi comunicada a PM da Paraíba, como deveria ser feito normalmente. O Coronel Euler Chaves, comandante da PM-PB, disse que os policiais estavam encapuzados.

“Independente de ser do serviço de inteligência ou ostensivo, todo deslocamento de um Estado para outro é feito um contato entre os comandantes gerais, como já fizemos anteriormente em várias outras ocorrências e operações. Não tive conhecimento por isso não mantive contato com o coronel Euler informando dessa operação, pedindo a autorização e um trabalho conjunto. Ele não tinha esse conhecimento”, disse o Coronel em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30), na sede do Comando Geral da PMRN.

Os policiais militares foram até à Paraíba, à paisana, com o intuito de cumprir um mandado de justiça. Na ação, eles acabaram trocando tiros com um policial paraibano, de folga, que teria confundido os potiguares com bandidos. Ele foi atingido, levado a uma unidade de saúde, mas não resistiu.

Para continuar lendo é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/comando-da-pm-no-estado-desconhecia-operaa-a-o-na-paraa-ba/463519

TRIBUNA DO NORTE

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:25

O presidente interino Hamilton Mourão afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pode anunciar ainda nesta semana que navio causou o derramamento de óleo no litoral brasileiro.

O general da reserva se reuniu nesta quarta-feira (30) com o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar. Após o encontro, disse que a investigação está na fase final.

“Temos uma boa chance”, disse. “A gente sempre aprende no quartel o seguinte: notícias boas é o comandante que dá. As ruins é o subcomandante. É assim que funciona”, ressaltou.

Segundo ele, o governo brasileiro chegou a um número de 11 navios que podem ter derramado combustível no litoral nordestino.

responsável pelo desastre ambiental, de acordo com o presidente interino, não estava com o transponder desligado. O equipamento de comunicação informa a posição da embarcação.

“Tem que cobrar, tem que multar. Existe uma legislação do mar, existe um sistema de alerta em relação ao meio ambiente. Qualquer navio que ocorra um acidente desta natureza tem que avisar. A legislação vai bater em cima dele”, afirmou.

Segundo Mourão, pelo que foi apurado até o momento, o navio responsável pelo derramamento não é ilegal e teria causado o incidente ao fazer uma ejeção de óleo para manter a estabilidade da embarcação.

“Eu acho que o cara fez uma ejeção de porão ali pela quantidade de óleo”, afirmou. “Se ele tá com problema de flutuação, de balanço, aí ele tira um pouco de óleo para ter estabilidade”, acrescentou.

Mourão lembrou que foram recolhidos até o momento 2.500 toneladas de óleo e que um um navio transporta cerca de 250 mil toneladas, o que representa um 1%.

Desde o dia 30 de agosto, as manchas de óleo já atingiram 283 localidades em 98 municípios dos nove estados do Nordeste.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


31/10/2019
07:22

O delegado Diógenes Fernandes, responsável pelo caso do confronto envolvendo polícias militares do Rio Grande do Norte e da Paraíba, ocorrido na última terça-feira, 29, no município de Tacima, afirmou que os agentes potiguares envolvidos devem ir a júri popular, além de responderem por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Diógenes comanda a seccional de Solânea, que atende Tacima.

Em contato com a reportagem, o delegado disse que a população está “consternada” com o fato, que resultou em uma troca de tiros e na morte do policial paraibano, Edmo Tavares, de 36 anos, na zona rural do município do agreste paraibana. “Era um policial exemplar”, lamentou Diógenes.

ENTENDA O CASO

Três policiais militares do Rio Grande do Norte – um subtenente, um sargento e um cabo – irão responder a inquéritos criminais, na esfera civil e militar, pela morte do policial militar paraibano Edmo Tavares. O PM da Paraíba morreu na tarde desta terça, 29, após uma troca de tiros no distrito de Cachoeirinha, zona rural de Tacima (PB).

Segundo a PM do RN, as armas dos três policiais militares foram apreendidas pela Polícia Civil da Paraíba. Após serem ouvidos em depoimento, eles foram liberados e já retornaram a Nova Cruz, na região Agreste potiguar, onde são lotados.

Os três também foram afastados de suas atividades de policiamento e, enquanto durar as investigações, devem ficar atuando apenas administrativamente.

Assessor de imprensa da PM do RN, o tenente-coronel Eduardo Franco revelou ao Agora RN que o subtenente, o sargento e o cabo relataram que foram à Paraíba dar cumprimento a um mandado de prisão contra um foragido da Justiça. “Eles localizaram o alvo, o abordaram e o prenderam. Porém, durante a ação, o policial paraibano, que estava em um carro próximo, teria visto os três homens armados e achou que eles eram criminosos, uma vez que eles estavam à paisana, descaracterizados”, ressaltou.

“Os três disseram ainda que o policial paraibano atirou contra o grupo. Como o policial paraibano também não estava fardado, os três PMs atiraram de volta”, acrescentou Eduardo Franco.

Ainda de acordo com o oficial, o policial paraibano ainda tentou fugir e acabou batendo o carro. “Ele ainda foi socorrido ao hospital e teve a arma apreendida. Depois foi que descobrimos que se tratava de um policial militar”, destacou Franco.

Edmo era policial militar há 10 anos e trabalhava no batalhão do município de Picuí, no interior da Paraíba.

AGORA RN

Publicado por: Chico Gregorio


30/10/2019
12:26

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Para o presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), o depoimento do porteiro que cita o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em investigação sobre a assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes não tem poder de derrubar o governo, mas perturba o “andamento do serviço”.

“Não dá pra derrubar o governo dessa forma, mas que perturba o andamento do serviço, como se diz na linguagem militar, perturba”, declarou Mourão na manhã desta quarta-feira, 30.

O general considerou o depoimento muito fraco. “Acho que não era o caso de ter feito o escândalo todo que foi feito”, afirmou.

Com informações do Estadão

Publicado por: Chico Gregorio


30/10/2019
12:10

 

Zenaide Maia (Pros-RN) defendeu, nesta terça (29), a retomada do Programa “Minha Casa, Minha Vida” pelo Governo Federal.

Durante a discussão, no plenário do Senado, do PL 888/2018, que dá incentivos à incorporadoras e construtoras do MCMV, a senadora lembrou a importância de estimular o setor: “A construção civil emprega desde a pessoa analfabeta até o engenheiro. Finalmente, estamos debatendo aqui um projeto para estimular a economia”, destacou a parlamentar.

Para Zenaide, a retomada do regime diferenciado de tributação é necessária para garantir a continuidade do “Minha Casa, Minha Vida” e a sobrevivência de pequenas e médias empresas do programa que têm recebido com atraso os pagamentos da União.

Em agosto, a dívida acumulada chegou a meio bilhão de reais. Na avaliação da senadora, o MCMV está em um momento de impasse: “Há unidades de habitação prontas, pessoas aptas a comprar, mas as empresas não recebem do governo”, observou.

Publicado por: Chico Gregorio


30/10/2019
11:52

Hipótese do professor Humberto Barbosa é de que a poluição pode ter sido causada por um grande vazamento em minas de petróleo ou na região do pré-sal no sul da Bahia. Marinha diz ter ido ao local e descartou que o material seja de óleo.

Imagem mostra vazamento de óleo em formato de meia lua com 55 km de extensão — Foto: Divulgação/Lapis

O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) diz ter identificado um grande vazamento de óleo abaixo da superfície do mar, na região sul da Bahia, com 55 km de extensão e 6 km de largura, a uma distância de 54 km da Costa do Nordeste e que isso pode explicar o vazamento que atingiu o litoral do Nordeste. A Marinha nega relação entre as imagens e o petróleo nas praias.

“Ontem tivemos um grande impacto, pois pela primeira vez, encontramos uma assinatura espacial diferenciada. ela mostra que a origem do vazamento pode estar ocorrendo abaixo da superfície do mar. Com isso, levantamos a hipótese de que a poluição pode ter sido causada por um grande vazamento em minas de petróleo, ou pela sua localização, pode ter ocorrido até mesmo na região do pré-sal”, diz o pesquisador.

Toda a região que foi analisada pelo pesquisador nas imagens está perto de áreas de exploração de petróleo, conforme mapeamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ao G1, a Marinha disse que a mancha que estaria avançando pelo mar da Bahia identificada nas imagens de satélite não se trata de óleo. Para chegar a essa conclusão, foram feitas quatro avaliações: consulta aos especialistas da ITOPF, monitoramento aéreo e por navios na região e por meio de satélite.

“É importante frisar que a gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e quantitativo que for necessário”, diz trecho da nota da Marinha.

Segundo Humberto Barbosa, há cerca de 60 dias, foram encontradas em imagens de satélite manchas menores de óleo no mar, mas, como o piche estava fragmentado, não tinha como identificar o vazamento de óleo.

“Durante esse tempo foi uma montagem de quebra-cabeça, até que na segunda [28], descobrimos a peça chave, foi a primeira vez que observamos uma imagem de satélite que detectou uma faixa da mancha de óleo original, ainda não fragmentada e não carregada pelas correntezas”, diz Barbosa.

O Lapis também observou, a partir de imagens retroativas de satélites, manchas de petróleo no Sudeste do Brasil, precisamente esse tipo de poluição ocorrendo, em menor volume, próximo à Costa do Espírito Santo. Entretanto, o padrão localizado é diferente do que foi detectado no Sul da Bahia.

“As imagens mostram que há pequenas quantidades de óleo espalhadas pelo oceano, motivo porque o Brasil precisa estabelecer um monitoramento mais consistente do oceano. Mas a quantidade de petróleo identificada na imagem de ontem, próximo à Costa da Bahia é de uma enorme extensão”, afirma.

Imagem mostra como ocorre o processo de fragmentação de petróleo no mar — Foto: Divulgação/Lapis

Com informações do G1

Publicado por: Chico Gregorio


30/10/2019
11:10

Jair Bolsonaro confessou em entrevista na manhã desta quarta em Riad (Arábia Saudita) que o governador do Rio, Wilson Witzel, contou a ele em 9 de outubro que o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra havia citado seu nome em depoimento nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco. A confissão agrava situação de Bolsonaro no caso da morte de Marielle.

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Alerj | Reprodução)

247 – Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira (30) que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), contou a ele em 9 de outubro que o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, havia citado seu nome em depoimento nas invetigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Em Riad, capital da Arábia Saudita, Bolsonaro novamente atacou Witzel, acusando o chefe do Executivo fluminense de vazar de forma indevida detalhes das investigações para prejudicá-lo, tendo em vista a possibilidade de Witzel se candidatar a presidente da República em 2022.

“No meu entendimento, o senhor Witzel estava conduzindo o processo com o delegado da Polícia Civil pra tentar me incriminar ou pelo menos manchar o meu nome com essa falsa acusação, que eu poderia estar envolvido na morte da senhora Marielle”, disse Bolsonaro.

A conversa com Witzel teria ocorrido num evento no Clube Naval do Rio de Janeiro, há 21 dias. O evento citado por Bolsonaro não consta da agenda oficial do presidente. Naquele dia, a agenda previa uma reunião às 17h30.

De acordo com reportagem do Jornal Nacional, na terça (29), o porteiro contou à polícia que horas antes do crime, em 14 de março, outro suspeito, Elcio Queiroz, disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Queiroz, que havia postado foto no Facebook, com Bolsonaro, entrou e saiu do local em um carro com o policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson.

Ao saber da matéria, Bolsonaro atacou Witzel em live transmitida na Arábia Saudita. “Acabei de ver aqui na ficha que o senhor (Witzel) teria vazado esse processo que está em segredo de Justiça para a Globo. O senhor só se elegeu governador porque o senhor ficou o tempo todo colado no Flávio Bolsonaro [senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)], meu filho”, disse.

Publicado por: Chico Gregorio


30/10/2019
10:14

Para o jurista, o fato demonstra, “primeiro a tentativa de usar a Polícia Federal para fins privados de defesa e, segundo, para obstaculizar a investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro”

Foto: Divulgação

O jurista e professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Pedro Serrano, considera que, se o presidente Jair Bolsonaro insistir em pedir ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, que acione a Policia Federal para ouvir o porteiro que o envolveu no caso da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) ele estará sujeito a impeachment.

Serrano afirmou, na manhã desta quarta-feira (30), em entrevista exclusiva à Fórum que, ele estaria incorrendo em “crime de responsabilidade, além dos crimes comuns da conduta, o que significa que ele vai estar sujeito a impeachment, isso porque a conduta é grave e dolosa”, afirmou.

“O que me preocupou”, disse Serrano, “foi o fato de Bolsonaro ter declarado hoje (30) que pediria ao Moro que acionasse a Polícia Federal para ouvir o porteiro, porque ele, obviamente, estaria enganado”. Para o jurista, o fato demonstra, “primeiro a tentativa de usar a Polícia Federal para fins privados de defesa e, segundo, para obstaculizar a investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro”.

Para Serrano, “se ele realmente fizer isso, sair da cogitação e passar a realizar isso, acho que pela primeira vez, desde do começo do mandato, nós vamos ter, plenamente caracterizado, um crime de responsabilidade, além dos crimes comuns da conduta, o que significa que ele vai estar sujeito a impeachment, isso porque a conduta é grave e dolosa”, afirmou.

Pedro Serrano afirmou ainda que a revelação da denúncia do porteiro “não é caso para prisão preventiva. Este é um tipo de instituto que deve ser usado para situações muito radicais”, afirmou.

Entenda o caso

Em visita à Arábia Saudita, Jair Bolsonaro anunciou que vai usar o aparelho do Estado para “afastar o fantasma que querem colocar no meu colo”, sobre o envolvimento dele como “mentor” do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ). O presidente afirmou que já acionou o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, para tomar depoimento do porteiro que teria envolvido seu nome.

“Estou conversando com o ministro da Justiça para a gente tomar, via PR, um novo depoimento desse porteiro para esclarecer de vez esse fato, de modo que esse fantasma que querem colocar no meu colo como possível mentor da morte de Marielle seja enterrado de vez”, disse Bolsonaro na madrugada desta quarta-feira (30) – no horário de Brasília -, segundo informações da BBC Brasil no Twitter.

Informação exclusiva do Jornal Nacional dá conta de que um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018, esteve no condomínio do presidente Jair Bolsonaro no dia do homicídio e se registrou como visitante de Bolsonaro. No entanto, o acusado teria visitado o policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle.

Via Revista Fórum.

Publicado por: Chico Gregorio


30/10/2019
10:09

A idiotia é um mal que acomete os presidentes da República originários do golpe de 2016. Vide os casos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL). Ambos fizeram a maldade imposta pela velha mídia e o “mercado”, e depois foram cuspidos como bagaço de laranja –atirados às hienas.

Temer foi preso. Bolsonaro poderá ainda sê-lo. Eles foram ou estão sendo defenestrados pelo próprio veneno do neoliberalismo econômico.

O marco temporal para que Bolsonaro seja expelido do poder foi a reforma da previdência, que tira a possibilidade de o brasileiro se aposentar e transforma o País em um novo Chile, isto é, um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento.

A situação de Bolsonaro pode se complicar mais porque, além de ferrar com a sociedade, no caso das aposentadorias, ele também comete crime de lesa-pátria ao doar empresas públicas e áreas estratégicas como o petróleo para o estrangeiro. Muito provavelmente seu ministro da Economia, Paulo Guedes, lhe fará companhia…

O “cometa” disparado pela Globo nesta terça-feira (29) à noite em direção a Bolsonaro, no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), é exemplo de que houve uma espera pelo “melhor momento” para não atrapalhar a reforma da previdência.

Note que o marco temporal de Temer fora a reforma trabalhista, que restabeleceu a semiescravidão com a precarização da mão de obra. Após o aviltamento dos salários, congelamento de investimentos por 20 anos, enfim, ele foi atirado às hienas.

A reforma da previdência, aprovada por meio de PEC (Projeto de Emenda Constitucional), não precisa da sanção do presidente da República. Bolsonaro não controla nem isso. Por força de lei, é o próprio presidente do Congresso Nacional quem promulga o fim da aposentadoria.

Via Blog. Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio