O Diário Oficial do Estado publicou os novos projetos aprovados pela Comissão Estadual de Cultura que passam a contar com o incentivo da Lei Câmara Cascudo. Entre eles, dois projetos de Caicó que serão executados em 2020: a Festa de Sant’Ana e a Festa do Rosário.
Os projetos foram elaborados pela Referência Comunicação e inscritos pela Paróquia de Sant’Ana no último edital lançado pela Fundação José Augusto. As empresas que patrocinarem a Festa de Sant’Ana e a Festa do Rosário 2020 terão dedução do ICMS que seria pago ao Estado.
“Com a renúncia fiscal do Estado, as empresas que tiverem interesse em patrocinar a Festa de Sant’Ana ou a Festa do Rosário 2020 poderão, agora, em vez de pagar 100% de imposto (ICMS) ao Estado, destinar parte do valor para estes eventos culturais”, explica Diego Vale, da Referência Comunicação.
O próximo passo é a elaboração do plano de mídia dos eventos e o início da captação de recursos com os patrocinadores. Esse investimento privado impulsionará a programação cultural da Festa de Sant’Ana e do Rosário.
Os projetos incluem a realização de oficinas com artesãos, lançamentos de cordéis e livros, documentários, exposições e shows artísticos. “Um dos detalhes da programação é a realização do Encontro de Negros do Rosário do Seridó em outubro”, enfatiza Diego.
Além das Festas de Sant’Ana e do Rosário, a Referência Comunicação já havia aprovado um terceiro projeto cultural para o Seridó: o Festival de Cinema – Curta Caicó 2020.
O complexo habitacional Aluízio Campos será inaugurado na próxima segunda-feira (11), em Campina Grande. As obras das moradias foram iniciadas ainda em 2013 e só foi possível graças aos esforços do governo da então presidenta Dilma Rousseff (PT), através do programa “Minha casa Minha Vida”(MCMV).
A área conta com 4.100 moradias, vários equipamentos comunitários e custou aproximadamente R$ 400 milhões de reais. O projeto para a área que será inaugurada previa ainda um complexo industrial, hub logístico (armazenamento, transportes, comércio atacadista e distribuição), reserva ambiental com parque ecológico, uma área para instalação de instituições de pesquisa e inovação, ensino e extensão e de empresas produtoras de tecnologia, chamada de “Tecnópolis”, além de um usina de tratamento de esgoto para reuso industrial.
Projeto grandioso
Para o presidente do PT da Paraíba (PT/PB), Jackson Macêdo, o MCMV foi um dos principais projetos voltados para a inclusão social no Brasil. Ele acredita que o complexo Aluízio Campos escreve o nome de Dilma na luta contra a desigualdade, mas lamenta que a inauguração das obras seja conduzida pelo maior crítico ao programa: Jair Bolsonaro (PSL).
“O ‘Minha Casa, Minha Vida’ é uma das grandes políticas de inclusão dos governos do PT e proporcionou que muitas pessoas participassem definitivamente da linha econômica do país, com direito à moradia digna, com acesso à escola, posto de saúde e creches; esse programa foi uma verdadeira revolução no Brasil”, defendeu Macêdo.
“Esse complexo faz parte de uma política pensada e implementada a partir dos governos petistas.; foi a presidenta Dilma quem começou a obra, pensou a obra e deu continuidade ao projeto. Quem inaugura o Aluízio Campos é alguém que é contra as políticas de inclusão do PT, que lutou para derrotar essas políticas que tanto fizeram bem às pessoas, durante os governos Lula e Dilma, mas o povo de Campina Grande sabe quem fez tudo acontecer e tem muito a agradecer à presidenta Dilma e nós estamos muito felizes pelas pessoas que serão beneficiadas, para que possam ter acesso à moradia digna”, apontou.
A tentativa de golpe de Estado promovida por setores da oposição na Bolívia avançou sobre meios de comunicação estatais e ligados ao movimento sindical. A emissora Bolívia TV e a rádio Pátria Nova tiveram seu sinal cortado pelos golpistas neste sábado (09/11) e José Aramayo, diretor de rádio ligada à Confederação de Trabalhadores Campesinos (CSUTCB) foi amarrado em uma árvores pelos oposicionistas.
A Bolívia TV e a rádio Pátria Nova, canais estatais bolivianos, foram invadidos por manifestantes no meio da tarde deste sábado. Os jornalistas e trabalhadores das redes foram ameaçados de morte caso não fossem interrompidas as transmissões. A Defensoria Pública chegou ao local e garantiu que os funcionários pudessem deixar o local com segurança.
A presidente da rede teleSur usou o Twitter para denunciar o ataque e publicar fotos do cerco montado. “Desalojam a TV estatal da Bolívia. Isso impede o trabalho dos jornalistas e bloqueia a capacidade de gerar informações sobre a situação do país”, postou.
Um pouco mais tarde, foi a vez da Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Campesinos da Bolivia (CSUTCB) ser interrompida por golpsitas, que levaram o diretor da rádio “Comunidade”, que funciona na sedes da CSTUTCB, e o amarraram em uma árvore.
O presidente Evo Morales rechaçou os ataques. “Eles querem silenciar a imprensa para perpetrar o golpe. As redes estatais BTV e RPN foram invadidas por grupos organizados que, depois de ameaçar e intimidar jornalistas, os forçaram a abandonar suas fontes de trabalho. Eles dizem que defendem a democracia, mas agem como na ditadura”, declarou pelo Twitter.
Segundo o líder da bancada paraibana no Congresso, Efraim Filho (DEM), proposta do pacto federativo que prevê a extinção de municípios, que pode afetar diretamente a Paraíba e suas pequenas cidades, foi apresentada de forma que surpreendeu negativamente até os aliados do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
“Nós fomos surpreendidos e acho que em nenhum Estado o Governo encontrará bloco de apoio parlamentar para aprovar uma iniciativa dessa”, disse Efraim, ai destacar que o pouco volume de recursos que se economiza com a medida, diante da importância social desses pequenos municípios na vida das pessoas.
Efraim pontuou também que enfatiza que pode ter casos à parte e que exijam melhor estudo, mas que, no geral, todas essas pequenas comunidades e povoados que contam com algum posto de saúde ou com alguma escola, certamente só conseguiram isso por terem o status de cidade e recebem verba federal pra isso. “Se fossem distritos e dependessem dos prefeitos, talvez não tivessem conseguido”, comentou o democrata, ao enfatizar que parte dessa argumentação se dá porque o mais importante desse debate é a representação política e não o tamanho em si do município.
Caso seja aprovado, o Pacto Federativo poderá extinguir 68 municípios da Paraíba com menos de cinco mil habitantes. A proposta, entregue nesta terça-feira (05) ao Senado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê também a transferência de R$400 bilhões aos estados e municípios em 15 anos.
De acordo com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), as cidades com menos de cinco mil residentes, deverão comprovar, até o dia 30 de junho de 2023, sua sustentabilidade financeira. Caso não atestem sua independência fiscal, as cidades serão ‘incorporadas’ a algum dos municípios limítrofes, a partir de 1º janeiro de 2025.
Imagens da prova aplicada no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (10), vazaram na internet, especificamente em grupos de professores WhatsApp, ainda durante sua realização, na tarde de hoje. O Jornal O Globo teve acesso as fotos da prova, que reproduzem todas as 90 questões, enumeradas de 91 a 180, e confirmou sua veracidade com candidatos que realizaram o certame.
O segundo dia de Enem compreendeu provas com temas de Ciências da Natureza e Matemática. Na semana passada, no primeiro dia do Enem, uma foto do tema de redação também vazou durante a aplicação da avaliação. O Ministério da Educação (MEC) e o Inep, instituto ligado ao MEC responsável pela aplicação do exame, instauraram um inquérito.
A assessoria do Inep afirmou ao O Globo, que ainda não tomou conhecimento do vazamento e que apurará o episódio.
Navio de origem grega, Bouboulina, era principal suspeito no caso (Foto: Reprodução)
Uma nova análise da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) indica que o recente vazamento de óleo bruto na costa do Nordeste teria sido causado por um navio fantasma – e não por um petroleiro grego, como aponta o governo brasileiro. Neste sábado (9), o óleo chegou a mais duas praias do Espírito Santo, mostrando que se espalha agora pelo Sudeste.
A embarcação teria passado pela costa brasileira com o sistema de rastreamento por satélite, o transponder, desligado para não ser detectada pelas autoridades. Os dados de navegação usados na pesquisa são provenientes da plataforma Marine Traffic, provedora mundial de trajetórias de navios.
A partir desses dados, o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) rastreou e analisou os trajetos dos cinco petroleiros de bandeira grega que navegaram pela costa brasileira no período próximo à chegada de óleo nas praias do Nordeste e que foram notificados pela Marinha do Brasil.
Autoridades brasileiras acreditam que uma das cinco embarcações (Maran Apollo, Maran Libra, Bouboulina, Minerva Alexandra e Cap. Pembroke) seria responsável pelo vazamento e apontou o Bouboulina como principal suspeito. A empresa Delta Tankers, responsável pela embarcação, negou a responsabilidade.
Na semana passada, o Lapis já havia contestado a versão da Marinha, que associava a origem das manchas de óleo ao trajeto do Bouboulina. O laboratório encontrou uma significativa imagem de óleo do satélite Sentinel-1ª, em 24 de julho, dois dias antes da passagem do navio grego pelo local. Agora, o laboratório ampliou a análise para as outras quatro embarcações de bandeira grega e chegou a conclusão semelhante.
“A partir da análise dos cinco navios gregos investigados pelas autoridades brasileiras, identificamos que há grande probabilidade de as rotas deles não terem relação com o derramamento de óleo no litoral do nordeste”, explicou o pesquisador Humberto Barbosa, coordenador do Lapis. “Algumas peças foram fundamentais para montar esse quebra-cabeças: as imagens de satélite, as informações de inteligência em navegação a data do surgimento das manchas de óleo na região, a direção das correntes oceânicas e a procedência do petróleo.”
Na publicação no Instagram, Julian compartilhou imagens de reportagens de sites nacionais e da Paraíba sobre a Operação Famintos e a denúncia sobre Aguinaldo no STF. (Foto: Divulgação)
O deputado federal Julian Lemos (PSL) publicou nota em suas redes sociais para falar da decepção que sente em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) desembarcar na Paraíba para a inauguração do Complexo Habitacional Aluízio Campos, em Campina Grande, nesta segunda-feira (11). Julian criticou que Bolsonaro esteja acompanhado, nessa solenidade, do deputado Aguinaldo Ribeiro, o qual ele apontou como réu do STF e acusado no ‘Quadrilhão do PP’.
Ele também citou que o presidente vem a uma solenidade onde terá a companhia do prefeito Romero Rodrigues, a quem Julian aponta que a gestão está atolada na Operação Famintos, da Polícia Federal, a qual investiga um esquema de fraude em licitações da merenda escolar municipal.
Na publicação no Instagram, Julian compartilhou imagens de reportagens de sites nacionais e da Paraíba sobre a Operação Famintos e a denúncia sobre Aguinaldo no STF.
Veja a nota na íntegra
Nota ao meu querido povo conservador da Paraíba.
Ao tempo que bate à minha porta o sentimento da decepção, ao mesmo tempo surge o dever e a coragem para falar o que precisa ser dito doa a quem doer. Não compactuar com certos caminhos e decisões tomadas pelo meu Presidente Jair Bolsonaro posto que jamais pensei que um dia viveria para assistir Jair Bolsonaro, exemplo de moralidade, desembarcar, em minha terra, do avião presidencial na companhia de Agnaldo Ribeiro, líder do Centrão (o qual combatemos em campanha), réu no STF acusado de compor a organização criminosa mais conhecida como “Quadrilhão do PP” e sequer ter pedido um voto para o atual presidente. E ainda mais absurdo manter a mãe do referido deputado no comando da Funasa entre outros órgãos na Paraíba. São os ideais que se vão e os corruptos que se chegam. Não bastasse isso, também será recepcionado pelo Prefeito Romero Rodrigues, cuja administração está atolada até o pescoço no esquema de corrupção mais conhecido como “Operação Famintos”. Não assistirei de perto a esse fato, não me farei presente a esse “evento” não farei parte dessa hipocrisia política e desse teatro, não foi pra isso que lutei quase 4 anos da minha vida. Vou seguir firme nos meu ideais de mudança da política no Brasil. Sonhava trazer o meu Presidente novamente a minha terra para anunciar as verdadeira mudanças que a Paraíba precisa, mas infelizmente não é isto que está acontecendo. (sic)
“É um garotão de 18 anos que vai ter que se explicar toda vez que fizer uma entrevista de emprego por que ele tentou sabotar o Enem naquele dia”, afirmou ministro. (Foto: Arquivo/EBC)
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou neste domingo (10) que um candidato do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) tirou fotos da prova e enviou em grupos de WhatsApp antes das 18h, quando é possível levar o caderno de questões para fora da sala.
Weintraub minimizou o ocorrido, disse não se tratar de vazamento e afirmou que o responsável já foi identificado. Segundo o ministro, o homem de 18 anos terá que responder a processo.
“Vamos qualificar, não é um vazamento interno, não tem nada a ver com o Enem. Isso não teve nada a ver com a estrutura em si. Indivíduos estatisticamente irrelevantes antes do final da prova se comportaram de maneira inadequada”, afirmou o ministro. “Foi divulgada antes do prazo mas sem comprometer em nada.”
Fotos da íntegra do Enem circularam em grupos de WhatsApp a partir das 16h30. Os candidatos só podem deixar a sala com a prova a partir de 18h. O caso foi revelado pelo jornal O Globo.
“É um garotão de 18 anos que vai ter que se explicar toda vez que fizer uma entrevista de emprego por que ele tentou sabotar o Enem naquele dia”, afirmou Weintraub, que não quis informar o local de prova onde aconteceu o vazamento.
O ministro classificou como mais grave o caso ocorrido no primeiro dia da aplicação da prova, em que houve vazamento de uma foto da prova em Fortaleza às 15h. Ele disse que duas aplicadoras são investigadas sobre o caso e que “ao menos uma é culpada”.
Segundo Weintraub, a aplicadora seria militante e planejou o vazamento antes do dia da prova. “O que ela fez foi terrorismo”, afirmou.
Ele classificou a prova de 2019 como um sucesso. A taxa de abstenção por dia foi a menor desde 2009, quando o exame começou a ser aplicado em dois dias: foram 23% no primeiro dia e 27,2% no segundo dia (em 2015, a taxa foi apenas um pouco menor, de 27,3% no segundo dia).
Neste ano, porém, o número de candidatos eliminados subiu. Foram 747 desclassificados por diversos motivos, como uso indevido de eletrônicos, recusa de se submeter à biometria e falha de seguir orientações dos fiscais.
Em 2018, foram apenas 137 eliminados nos dois dias. Em 2019, o MEC instituiu uma nova regra para celulares, segundo a qual qualquer som emitido por aparelhos eletrônicos, mesmo os lacrados, causa a eliminação dos candidatos.
Sobre as questões consideradas por professores como mais conteudistas e próximas à Fuvest (vestibular aplicado pela USP), o ministro disse que não houve direcionamento e que elas são escolhidas a partir de um banco de questões. Afirmou ainda que isso não deve ser uma tendência a ser seguida pela prova nos próximos anos.
Se de fato o River Plat e decidir guardar sua formação titular por 13 dias e poupar jogadores na quinta-feira, pela Copa Argentina, seu ensaio final antes de decidir a Libertadores com o Flamengo terá deixado uma impressão ruim: a derrota de domingo para o Rosario Central em Buenos Aires. Já os rubro-negros saíram do Maracanã com uma daquelas vitórias que reforçam ainda mais um nível já elevado de confiança. Num domingo em que os dois rivais na decisão de Lima foram submetidos a testes similares, o Flamengo se saiu melhor.
Ambos enfrentaram rivais dispostos a defender a área: o Flamengo encontrou soluções e o River voltou a travar diante deste tipo de desafio. O contraste pode soar animador para o torcedor rubro-negro. Mas a trajetória recente mostra que este River, há cinco anos e meio sob o comando de Marcelo Gallardo, é capaz de bem mais do que exibiu no último fim de semana. Tanto tempo de trabalho traz solidez ao modelo.
Jorge Jesus implantou um padrão notável em menos de cinco meses. Mas neste domingo à noite, quando coube ao rubro-negro resolver problemas com que o futuro oponente não conseguira lidar em Buenos Aires, o que ficou reforçada foi a sensação de que a grande diferença pode estar nos recursos individuais, na qualidade técnica. Ainda mais numa final única.
Há várias similaridades entre os modelos de jogo de Flamengo e River. O time de Gallardo é fiel ao 4-1-3-2, sistema que Jesus alterna com o mais habitual 4-4-2; ambos têm duplas de atacantes de mobilidade; os dois times gostam de pressionar o rival para tentar recuperar a bola em campo ofensivo e, em passes rápidos, chegar ao gol. Outra curiosidade, ambos usam, em sua linha de meias por trás dos atacantes, jogadores que partem do lado do campo com o pé invertido: ou seja, o destro parte da esquerda, o canhoto da direita. O que não significa que façam tudo igual.
Mas no domingo, foram submetidos a roteiros parecidos. Contra o muro do Rosario, o River tentava juntar os meias Ignácio Fernández, Exequiel Palacios e De la Cruz pelo centro, para que trocassem passes rápidos. Com a entrada da área bloqueada por três jogadores de marcação, a movimentação da bola ficou lenta. Enzo Perez, iniciador das jogadas, não dá tanto ritmo ao time. Palacios, o meia central, e Fernández, que parte da direita, são ótimos organizadores, enquanto De la Cruz, que parte da esquerda, é rápido e móvel. Mas estiveram tecnicamente abaixo. Houve muito volume e poucas chances.
Já o Flamengo saiu da enrascada com uma mistura de qualidade técnica e recurso tático. No segundo tempo, à entrada de Reinier se somou uma movimentação de Gabigol. Ele se colocava entre o lateral-esquerdo Moisés e o zagueiro Juninho. Por vezes, buscava a ponta e permitia a Éverton Ribeiro fazer movimento inverso, para o meio. A partir daí, o Bahia muito bem organizado por Roger começou a se desestruturar.
Talvez tais desafios não se repitam em Lima, onde não se espera qualquer dos dois times trancados atrás. Mas ficou um alerta: assim como o River, o Flamengo se expôs a contragolpes, em especial nas costas dos laterais. A dupla de ataque dos argentinos, em especial Matías Suárez, pode causar grandes problemas ao partir do centro do ataque para o lado do campo, buscando o duelo, por exemplo, com Rafinha e Rodrigo Caio.
O Flamengo, que sabe ser rápido com a bola, pode expor a defesa do River Plate. Mas confundir rapidez com pressa será pecado mortal. Porque, com espaço, o time de Gallardo pode chegar com rapidez e facilidade ao gol. O domingo foi apenas um recorte, não uma garantia de que o Flamengo será dono do jogo no Peru.
Em seu discurso, Lula mostrou que será opositor de Bolsonaro não apenas no campo político, mas também no terreno econômico. . (Foto: Reprodução)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ao retornar neste sábado (9) ao reduto de origem do PT, a região do ABC Paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 74, fez um duro discurso contra a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, atacou a política econômica do governo federal e se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) como miliciano.
“Eu estou de volta”, disse, sob aplausos de militantes. “Estou com mais coragem de lutar do que quando eu saí daqui.” Na reta final da fala de 45 minutos, pediu resistência, luta e união da esquerda e já preparou o clima para as eleições de 2022: “A esquerda vai derrotar a ultradireita que nós tanto queremos derrotar”.
Em seu discurso, Lula mostrou que será opositor de Bolsonaro não apenas no campo político, mas também no terreno econômico. Criticou a agenda de reformas e lembrou que o liberalismo no Chile, citando ser um modelo elogiado pelo ministro Paulo Guedes (Economia), elevou a pobreza no país vizinho. Também chamou Guedes de “demolidor de sonhos”.
Lula foi solto um dia antes, beneficiado por um novo entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo o qual a prisão de condenados somente deve ocorrer após o fim de todos os recursos. O petista, porém, segue enquadrado na Lei da Ficha Limpa, impedido de disputar eleições.
O encontro com líderes petistas, de outros partidos de esquerda, de sindicatos e de movimentos sociais ocorreu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Foi lá, em abril de 2018, que o presidente fez seu último discurso antes de se entregar a policiais federais e ser levado à prisão em Curitiba, onde passou 580 dias.
Neste sábado, Lula discursou em cima de um caminhão de som. O petista estava acompanhado, entre outros, do ex-prefeito e ex-presidenciável Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de Guilherme Boulos (MTST) e de João Paulo Rodrigues (MST).
Ao subir ao caminhão de som, foi recebido aos gritos de “Lula, livre” e acenou aos presentes. Diante da superlotação no entorno no sindicato, alguns militantes passaram mal e precisaram de atendimento médico.
“O Moro não era um juiz, e sim um canalha que estava me julgando”, disse o presidente, ao se referir ao hoje ministro da Justiça que o condenou no processo do tríplex de Guarujá, que o levou à prisão. Em seguida, disse que o procurador Deltan Dallagnol montou quadrilha no comando da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. “Uma mentira atrás da outra.”
Emocionado, disse ter “medo de mentir para o povo trabalhador” e repetiu que seus “algozes” da Lava Jato estão mentindo nos processos contra ele. O petista se referiu à sala de 15 m² da Polícia Federal na qual ficou preso por 580 dias como uma “solitária”.
“Me preparei para não ter ódio e não ter sede de vingança. “Eu queria provar que, mesmo preso por ele, eu dormi com a consciência tranquila.” “Duvido que o Moro durma com a consciência tranquila [com] que eu durmo, e duvido que o Bolsonaro durma com a consciência tranquila [com] que eu durmo.”
Em seguida, atacou Bolsonaro. “O Bolsonaro chegou a confessar que ele devia as eleições ao Moro. Na verdade, ele deve ao Moro, ele deve aos juízes que os julgaram e à campanha de fake news que fizeram contra o companheiro Fernando Haddad e a esquerda deste país.”
Disse aceitar o resultado da eleição, mas que Bolsonaro foi eleito democraticamente para governar o país, e não para as milícias do Rio de Janeiro. “É preciso de uma perícia séria”, numa referência ao sistema da portaria do condomínio do Rio de Janeiro em investigação no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. “Onde está o Queiroz:”, perguntou Lula, antes de dizer que o atual presidente sempre ofendeu negros, mulheres e gays.
O petista repetiu seus ataques à TV Globo. “Vocês não têm dimensão do que significa o dia de hoje para mim. Lá em cima [olhando para cima] está o helicóptero da Rede Globo de televisão para falar merda outra vez sobre Lula e sobre nós.”
“A TV do Silvio Santos [SBT] está uma vergonha, a Record está uma vergonha, a Globo está uma vergonha.”
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) publicou no Twitter neste sábado (9) um post em que admite uma aliança política com o ex-ministro e ex-dirigente petista Zé Dirceu para apressar o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Eu não gosto do Dirceu mas se for para tirar rápido o Bolsonaro vai com tudo Dirceu”, escreveu o neotucano.
Frota, ex-bolsonarista, é um crítico feroz do clã Bolsonaro e, atualmente, aliado do governador paulista João Doria.
O ministro Sérgio Moro, da Justiça, ficou bastante magoado com o discurso do ex-presidente Lula, neste sábado (9), no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).
Solto ontem (8), o petista disse hoje duvidar que o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro Paulo Guedes, o ex-juiz Moro e o procurador Deltan Dallagnol duram com a consciência tranquila.
“Eu duvido que o Moro durma com a consciência tranquila que eu durmo. Eu duvido que o tal do Dallagnol durma com a consciência tranquila que eu durmo. Aliás, eu duvido que o seu Bolsonaro durma com a consciência tranquila que eu durmo. Eu duvido que o ministro demolidor de sonhos, destruidor de empregos, destruidor de empresas públicas brasileiras, chamado Guedes, durma com a consciência tranquila que eu durmo. E eu quero dizer pra eles, eu estou de volta”.
No entanto, Lula magoou mesmo Sérgio Moro ao dizer que ele foi um “canalha” e não um juiz ao julgá-lo.
“Eu poderia ter ido a uma embaixada, eu poderia ter ido a um outro país, mas eu tomei a decisão de ir lá [ser preso]. Porque eu preciso provar que o juiz Moro não era juiz, era um canalha que estava me julgando”,discurou o ex-presidente para uma multidão em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) talvez tenha feito neste sábado (9) a mais espinhosa pergunta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL): quem matou a vereadora Marielle Franco?
“Ele não pode fazer investigação do que eles fizeram para matar a Marielle”, discursou esta tarde o petista em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O ex-presidente defendeu uma perícia “séria” para explicar a morte da vereadora assassinada em 14 de março de 2018.
“Não é a gravação do filho dele que vale. É preciso que haja uma perícia séria para que a gente saiba definitivamente quem matou Marielle.”
Para Lula, o presidente Bolsonaro tem 4 anos de mandato e não pode governar para os milicianos do Rio de Janeiro.
“Ele tem que explicar onde está o Queiroz”, cobrou o petista, referindo-se a Fabrício Queiroz –ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Duas décadas depois de estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a exigência de formação superior para professores não foi adotada totalmente nas escolas de ensino particular do Rio Grande do Norte. A cada 10 professores que atuam no ensino fundamental, quatro não têm formação superior, segundo as estatísticas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), referentes ao Censo de Educação Básica de 2018. O percentual exato é de 40,9%.
A proporção melhora no ensino médio, apesar de ainda haver professores sem formação superior na etapa que representa um dos maiores desafios do ensino brasileiro hoje, segundo especialistas. Nas escolas de rede privada do Rio Grande do Norte, dois a cada 10 professores que atuam no ensino médio não contam com essa formação. Geralmente, no ensino médio, são O ainda em formação.
A exigência da LDB, em vigor desde 1997, é de formação superior em licenciatura ou pedagogia para atuar na educação infantil, fundamental e médio. Nos casos da educação infantil, também é permitido o magistério – que não é considerado nível superior. Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, a exigência é que o professor atue na disciplina específica em que ele é formado.
Uma das causas desse cenário é a maior autonomia das escolas de rede privada e existência de escolas não-autorizadas pelo Conselho Estadual de Educação, avalia a professora Mônica Antunes, vice-presidente do Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino no RN (Sinpro/RN). “A gente vê que em algumas escolas menores o professor chamado não tem a qualificação necessária e essa é uma escolha do dono da escola, que faz isso porque a mensalidade é barata e não tem como arcar com maior qualificação”, afirmou.