Por volta das 18h deste domingo (8) foi concluída a apuração dos votos da eleição suplementar de Passagem que deu a vitória a Tota Fagundes como prefeito e a Luciano Silvestre como vice-prefeito do município, ambos do PMDB, pela coligação “Passagem vai votar para se libertar”.
Dos 3.597 eleitores aptos a votar, 3.066 compareceram às urnas, o que representa uma abstenção de 14,76 %. A coligação vencedora obteve 1.312 votos (44,15 % dos votos válidos), Lívia Laisy Lima Torres Silva e Ricardo Romeiro obtiveram 887 votos enquanto que Lucinaldo Chaves e “Irmãos Robson obtiveram 773 votos. 21 eleitores votaram em branco (0,68 %) e 73 votaram nulo (2,38 %).
Durante toda a eleição nenhuma urna apresentou problema e a eleição transcorreu em clima de tranquilidade.
O que motivou o novo pleito eleitoral em Passagem a cassação do mandato de José Pereira Sobrinho, conhecido como “Dede de Babá”, e Josefa Cristiane Dionizio Chacon (ex-prefeito e vice), ambos do DEM, por abuso de poder político e econômico (RESPE n° 1153-48.2012.6.20.0013 que manteve o acórdão do TRE-RN e a sentença do juízo da 13ª zona).
A senadora Fátima Bezerra (PT), acusou o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, de ser um dos líderes do que al chama de “tentativa de golpe” para tirar a presidente Dilma Roussef da Presidência da República.
A declaração foi dada em entrevista para a Tribuna do Norte, publicada neste domingo (8). Questionada se considera que os líderes do movimento favorável ao impeachment tentam aplicar um golpe, a senadora respondeu positivamente e apontou quem seriam os “cabeças” do ato. “Paulinho, do Solidariedade, que é réu no Supremo Tribunal Federal. O senador José Agripino, presidente nacional do DEM”.
Ela ainda disse que a ética de Agripino é questionável. “Ele [José Agripino] é um dos que tem mais se empenhado na tese do golpe, exatamente, via impeachment. O senador José Agripino inclusive é reincidente. Já foi indiciado em função da delação de George Olímpio e agora na Operação Arena das Dunas. Ao contrário dele, não estou condenando, não. Como qualquer outro acusado, ele tem direito a ampla defesa. Quero pontuar que aqueles que se apresentam na linha de frente na defesa do golpe via impeachment são pessoas que estão passíveis de questionamentos de natureza ética. Outro é o próprio presidente da Câmara”.
Coluna Esplanada – Do Uol – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, foi hostilizado neste domingo por um cidadão na saída de um restaurante em Belo Horizonte, conforme vídeo recebido pela Coluna ( assista aqui ou clique na imagem acima).
De posse de um cartaz, no qual não se lê o que estava escrito, o cidadão – também não identificado por ora – grita que o PT é o partido mais corrupto da nação.
Patrus ainda tenta conversar com homem, mas ele se levanta e mostra o cartaz aos outros clientes, e é aplaudido. O ministro ainda foi chamado de ‘ladrão’ e ‘safado’.
O caso ocorreu por volta de 13h num restaurante próximo à casa do ministro na capital mineira, chamado Bar Brasil, segundo o filho de Patrus, o vereador Pedro Patrus. De acordo com o filho, o ministro, acompanhado de sua esposa e uma amiga, tentou acalmar o manifestante, sem sucesso.
Notícias ao Minuto – Para quem quer emagrecer, caminhar é mais eficiente que passar horas na academia. Ao menos é o que concluiu um estudo da London School of Economics, do Reino Unido, divulgado pelo site MdeMulher.
Os pesquisadores revelaram que as pessoas que andam rápido e com regularidade, por mais de 30 minutos, tem um IMC (Índice de massa corporal) mais baixo. Além disso, são donas de cinturas mais finas do que os que praticam atividades como futebol ou que frequentam a academia.
A pesquisa também mostrou que os resultados são mais visíveis nas mulheres, pessoas com mais de 50 anos ou com baixos rendimentos. Para a médica que liderou a pesquisa, Graça Lordan, essa é uma ótima maneira de promover os benefícios da caminhada para o corpo e a saúde.
No momento em que o prefeito Silveira Júnior (PSD) tenta pegar antecipadamente receitas dos royalties de petróleo, alegando dificuldades financeiras, estoura o escândalo de pagamento de supersalários na gestão municipal. O esquema beneficia um grupo de agentes do trânsito, alojado na Secretaria da Mobilidade Urbana (SEMOB), com contracheques que ultrapassam a casa dos R$ 12 mil, superior ao salário do próprio titular da pasta, Charlejandro Rustayne.
A denúncia chegou à Câmara Municipal de Mossoró pela ação do vereador oposicionista Genivan Vale (Pros), e foi confirmada na sessão desta quarta-feira, 4, pelo próprio líder da bancada governista, vereador Soldado Jadson (SDD). “Fiquei incomodado com denúncias feitas pelo vereador Genivan Vale, em relação aos grandes salários recebidos por agentes de trânsito da cidade e resolvi averiguar a veracidade dos fatos”, justificou Jadson.
Segundo ele, “pessoas altamente privilegiadas” estão recebendo supersalários, justificados por funções “extras” dentro da Semob. O vereador disse que checou e confirmou a denúncia, afirmando que tem em mãos cópias dos contracheques dos privilegiados.
Lembrando que o salário base de um agente de trânsito é de R$ 1.900,00, não é tolerável que “um pequeno grupo” receba salários acima dos 12 mil reais. “Nós não iremos tolerar esse tipo de situação”, afirmou. Jadson adiantou que oficializará a denúncia ao prefeito Silveira Júnior (PSD) e exigirá medidas, sob pena de o seu partido, o Solidariedade, entregar a Secretaria de Mobilidade Urbana.
“Mantivemos contato com o presidente estadual do nosso partido, deputado Kelps Lima, aonde nós explicamos os problemas que estavam ocorrendo. Falamos para ele dessa situação, porque ele é um deputado que tem prezado pela coisa certa e pela transparência da máquina pública, e deixamos claro que não conviveremos com isso”, disse.
A Procuradoria Geral de Justiça negou, há exatamente um ano, um pedido para formação de comissão especial com vistas à investigar o prédio abandonado que a instituição comprou por R$ 850 mil em 2008 e depois abandonou.
Data de 6 de novembro de 2014 um parecer de Wendell Beetovem Ribeiro, coordenador da assessoria jurídica da Procuradoria Geral de Justiça, em resposta ao promotor Márcio Luiz Diógenes. Àquela altura, nove promotores, incluindo Márcio, tinham alegado suspeição para investigar o caso.
O diferencial de Márcio, contudo, é que ele não se limitou a se livrar do caso. Antes de passar a questão adiante, ele remeteu os autos do processo à Procuradoria Geral de Justiça, pedindo que uma comissão especial de promotores fosse designada para concluir a investigação.
“Diante dessas sucessivas afirmações de suspeição, e considerando que estão sendo investigados os últimos três Procuradores-Geral de Justiça, entendo que a matéria passa a ser de ordem institucional ampla, merecedora de envolvimento direto dos órgãos superiores da administração do Ministério Público”, escreveu o promotor.
Márcio se antecipou e anotou ainda uma previsão que se confirmou mais tarde. “A impressão que tenho é a de que muitos Promotores continuarão alegando suspeição neste inquérito, prejudicando, assim, uma resposta rápida à sociedade que anseia por conclusão das investigações”, escreveu o promotor de Justiça, que alegou suspeição por amizade com José Augusto Peres.
A previsão de Márcio se confirmou. Até o momento, conforme revelou nessa quinta-feira (5) o portalnoar.com, 32 dos 81 promotores de Natal se declararam suspeitos, o que impediu a investigação de avançar. As considerações, no entanto, do único promotor que se preocupou formalmente em apurar o caso foram negadas pela Procuradoria Geral de Justiça.
“Embora as sucessivas afirmações de suspeição causem algum prejuízo quanto à celeridade na sua tramitação, como afirma o ilustre Promotor de Justiça remetente, não se caracteriza como um assunto institucional de tal gravidade a justificar a designação, pela Procuradoria Geral de Justiça, de uma comissão de Promotores de Justiça para concluir a investigação”, respondeu Beetovem, em 6 de novembro de 2014.
O parecer do coordenador jurídico da PGJ considerou ainda que o mais recomendável seria chefe do MPRN, a quem compete designar uma comissão especial de promotores, “evitar ao máximo a intervenção na condução do inquérito civil, até para que não se alegue, no futuro, que foram vulnerados os princípios da independência funcional e da impessoalidade”.
O texto também considera que o Colégio de Procuradores do Ministério Público não deveria ser metido na história, “pois isso poderia resultar numa interferência indevida na atividade-fim, e, por consequência, na independência funcional do membro com atribuição natural”.
O Rio Grande do Norte não contará mais com a fábrica da Ambev a partir de 2016. O fim das atividades da fábrica no Estado foi anunciado pela empresa em nota nesta sexta-feira (06), e ganhou destaque no jornal O Estado de S. Paulo. O motivo para o fim da fábrica foi que a operação se tornou inviável diante do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) sobre bebidas frias.
“Em nota, a Ambev informou que a desativação da fábrica será feita de forma gradativa e que as operações devem ser totalmente encerradas até o final deste ano. A companhia afirma que, com o fechamento, 300 funcionários diretos serão demitidos. Segundo a empresa, haverá impacto ainda em 15 mil empregos gerados pela cadeia produtiva de cerveja”, diz o Estadão.
“A decisão foi tomada após análise dos reflexos que o aumento do ICMS sobre bebidas frias trará para a empresa no Estado”, diz a Ambev. “As novas alíquotas, de 29% para cerveja e 18% para refrigerantes, aliadas ao fim do incentivo fiscal anteriormente existente no Estado, não justificam a manutenção da operação fabril da Ambev no Rio Grande do Norte”, acrescenta.
A companhia considera que a alta do tributo teria que ser repassado aos preços, o que terminaria por afetar a demanda dos consumidores. “Como a demanda por bebidas é extremamente sensível a aumentos de preços acima da inflação, isso levaria a uma queda do volume de vendas no Estado”, diz a companhia. “Diante desse cenário, a empresa optou por transferir a operação para Estados vizinhos”, afirma.
Segundo a fabricante, os pontos de venda e consumidores do Rio Grande do Norte continuarão a ser atendidos, mas com bebidas produzidas em outros Estados.
Alta do imposto
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou no dia 27 de outubro projetos de reajustam alíquotas de três impostos no Estado. O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis e Doação (ITCMD).
O fechamento de unidades fabris por questões tributárias já havia sido uma hipótese levantada pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Nelson Jamel, em teleconferência com analistas e investidores na semana passada. “Dependendo do impacto nos volumes, o primeiro passo é reduzir turnos, desligar linhas de produção e poderia chegar, sim, ao limite de fechar fábrica”, declarou ao ser questionado sobre a proposta de aumento de ICMS para cerveja no Estado de São Paulo.
Já que roubar dinheiro público é menos grave do que mentir em CPI…então mentir duas vezes é mais grave do que o quê?
D’O Globo Online
Cunha vai sustentar que dinheiro veio da venda de carne para o Zaire
Deputado admitirá ser dono do dinheiro na Suíça, mas não de contas
POR EDUARDO BRESCIANI, ISABEL BRAGA E SIMONE IGLESIAS
05/11/15 – 22h34
BRASÍLIA — O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai admitir que tinha dinheiro no exterior, mas sustentará na sua defesa ao processo no Conselho de Ética a tese de que os recursos foram obtidos com a venda de carne para países africanos como o Zaire e o Congo, ainda no final da década de 80. Cunha vai alegar ainda que operou no mercado financeiro como “scalper”, uma espécie de especulador, na década de 90, onde também teria obtido recursos, mas negará que recebeu propina do lobista João Henriques, o delator que acusou o deputado de receber propina a partir de contratos com a Petrobras.
Para escapar da acusação de que mentiu na CPI da Petrobras sobre não ser dono de contas, como sustenta a representação protocolada por PSOL e Rede, Cunha afirmará que os recursos estavam em nome de trusts, empresas em nome de terceiros, e que ele não era o titular. Por isso, não precisava declarar ou admitir isso.
Nas contas, Cunha aparece como beneficiário direto. Ele não informou esse dado à Receita Federal. O Banco Central orienta que investimentos no exterior devem ser informados.
De acordo com o jurista Thiago Bottino, da FGV Direito Rio, qualquer pessoa tem o dever de declarar dinheiro mantido no exterior:
— Se ele diz: ‘Fiz consultoria no exterior. Ganhei valores lá fora e jamais os declarei’. Por que ele não declararia esse valor? Esses valores são renda, e essa renda é tributada. Isso é admitir crime de sonegação, que pode levar ao processo de quebra de decoro. Todo ano ele comete crime de sonegação ao manter aquele valor não declarado. O argumento ‘Eu não menti, omiti parte da verdade’, e justificar assim seria quebra de decoro do mesmo jeito.
— Não tem nada de errado. Ele abriu essa conta há muitos anos, quando era corretor internacional, lá pelo ano de 1992, um pouco antes, talvez. Sobre a outra conta, o dinheiro é da mulher e a filha tem apenas o cartão de crédito do banco da Suíça, não tem uma conta corrente — disse um parlamentar ligado a Cunha.
Outro deputado próximo ao presidente da Câmara relata que o foco principal da defesa será rebater a acusação da mentira na CPI, deixando a defesa jurídica sobre as contas para o processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Aliados admitem que o caminho encontrado tem falhas, mas argumentam que agora há, pelo menos, um discurso para “unir a tropa” fiel a Cunha.
— Não interessa se vai colar ou não. O que importa é ter algo a dizer — afirmou um deputado.
No dia 12 de março, Cunha depôs na CPI por iniciativa própria. Ao responder uma pergunta do deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) se possuía conta no exterior, Cunha negou:
— Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda.
O presidente da Câmara também tentará convencer os colegas do Conselho de Ética de que não tinha conhecimento dos 1,3 milhão de francos suíços depositados em conta na Suíça por Henriques. Vai dizer que, quando o dinheiro entrou na conta da trust Orion, ele não sabia o que era. Só mais tarde teria ficado sabendo que o pagamento seria a quitação de uma dívida com ex-deputado Fernando Diniz, já falecido. Desse modo, para Cunha, não seria propina ligada à Petrobras.
Depois de demolido, prédio é ‘passado’ adiante em suspeições.
O velho adágio segundo o qual se oferece aos amigos os favores da lei e aos inimigos os seus rigores pode resumir o espírito do Inquérito 048/2014. Aberta pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público em 17 de março de 2014, a investigação que apura possível dano ao erário pela compra e abandono de um imóvel no valor de R$ 850 mil praticamente não avançou porque 32 dos 81 promotores que atuam em Natal e pelo quais passou o caso se negaram a investigar os fatos.
::: VEJA AQUI A ÍNTEGRA DOS DESPACHOS DE SUSPEIÇÕES:::
Quem permaneceu por mais tempo com o inquérito foi o promotor Emanuel Dhayan. Antes dele, Giovanni Rosado, Keiviany Batista e Paulo Batista Lopes Neto já tinham se declarado suspeitos para conduzir a investigação. Dhayan tocou o barco até 16 de julho, quando juntou uma declaração do próprio punho aos autos do inquérito, escrevendo que “em virtude de fatos supervenientes afirmo suspeição para atuar neste feito”.
Daí em diante, os suspeitos não pararam de aparecer. Em resumo, alegam que têm relação de amizade com pelo menos um dos três procuradores-gerais que conduziram o Ministério Público no período sobre o qual a investigação se debruça (2008-2014), a saber, José Augusto Peres, Manoel Onofre Neto e Rinaldo Reis.
Estranhamente, o único documento que foi concluído sobre o abandono do prédio, feito pelo Tribunal de Contas do Estado, isenta os três procuradores da responsabilidade de eventual dano ao patrimônio público. Nenhum promotor que decidiu revelar os motivos de sua suspeição o fez por ter relação com Branca Medeiros. Segundo o TCE, se houve um responsável pelo dano ao erário foi ela, que à época dos fatos, atuando como procuradora-geral adjunta, em 2008, ordenou a despesa que resultou na compra do prédio.
Suspeitos
A investigação do TCE, a propósito, avançou no período em que o inquérito nº 048/2014 foi sendo jogado de promotoria em promotoria. Depois que Dahyan se declarou suspeito para atuar no caso, o inquérito passou, em agosto de 2014, por Hellen de Macêdo, Leonardo Cartaxo, João Vicente de Vasconcelos, Jann Polacek Melo e Rossana Sudário. Em setembro e outubro, o processo ficou parado.
Em 3 de novembro de 2014, relatam os autos do inquérito, as suspeições foram retomadas. Márcio Luiz Diógenes, João Batista Machado Barbosa e Gilka da Mata passaram o problema adiante. Em dezembro, as suspeições tiraram férias. Já em janeiro deste ano retomaram o trabalho com Genivalda de Sousa e Alexandre da Cunha Lima.
No mês da folia, em fevereiro, os promotores Raimundo Silvio Dantas Filho, Zenilde Ferreira, Marcelo Coutinho e Kalina Correia Filgueira despacharam suas suspeições. Quando completou um ano que a imprensa revelou o caso, em março de 2015, a lista de suspeitos só crescia. Chistiano Baía e Raimundo Caio dos Santos.
Em 1º de abril de 2015, data em que o ato administrativo que resultou na compra do prédio completava exatos sete anos, o promotor Edevaldo Alves Barbosa escrevia à Corregedoria-Geral do MP alegando sua suspeição. No mesmo fez, repetiram o ato Carlos Sérgio Tinôco, Dalila Rocha de Melo, Érica Verícia Canuto de Oliveira, Yvellise Nery e Suely Magna de Carvalho.
Daí em diante, se declararam suspeitos Jorge Augusto de Macedo Tonel (em maio), Silvio Roberto Souza Lima (em junho) e Sérgio Luiz de Sena, Flávia Medeiros, Oscar Hugo de Souza Ramos e Moema de Andrade (todos em agosto).
Atualmente, o inquérito está sob o comando de Hayssa Kyrie Medeiros Jardim. Entre o último ato de suspeição e o primeiro despacho dela se passaram dois meses. Data de 27 de outubro o dia em que ela atuou no caso, já sublinhando que “impende destacar que, após inúmeras declarações de suspeição apresentadas por diversos colegas atuantes na Comarca de Natal, entende-se, pelo menos por hora, e após análise apurada dos fatos aqui relatados, que não há motivo para a alegação de suspeição desta subscritora, o que não impede nova avaliação desta situação em momento posterior”. A atual promotora já decretou a renovação do inquérito por mais um ano
Abaixo, a reportagem lista todos os nomes relacionados acima e transcreve trecho dos despachos de suas suspeições.
Giovanni Rosado, Keiviany Batista e Paulo Batista: foro íntimo
Emanuel Dhayan: “fatos supervenientes”
Hellen de Macêdo: “Tendo em vista que figura nos autos a pessoa de Manoel Onofre de Souza Neto, com quem mantenho relação de amizade, afirmo suspeição”.
Leonardo Cartaxo: “Se faz imperativa a declaração de suspeição deste promotor, tendo em vista possuir relação de amizade com os ex-procuradores gerais de Justiça Dr. José Augusto Peres Filho e Dr. Manoel Onofre de Sousa Neto, além do atual procurador-geral de Justiça, Dr. Rinaldo Reis Lima”.
João Vicente Silva de Vasconcelos: “Compulsando os autos, percebo que são possíveis investigados no presente inquérito civil o Dr. José Augusto de Souza Peres Filho, o Dr. Manoel Onofre de Souza Neto e o Dr. Rinaldo Reis Lima, pessoas com as quais tenho relações de amizade”.
Jann Polacek: “Compulsando os autos, percebo que são possíveis investigados no presente inquérito civil os Bacharéis José Augusto de Souza Peres Filho, Manoel Onofre de Souza Neto e Rinaldo Reis Lima, colegas de Ministério Público com os quais tenho relações de amizade”.
Rossana Sudário: “Foro íntimo”.
Márcio Luiz Diógenes: “Considero-me amigo do colega José Augusto Peres Filho”.
João Batista Machado Barbosa: “Considerando ainda que no período de 2007/09 fiz parte da Administração da PGJ […], declaro-me impedido de atuar no feito”.
Gilka da Mata: “Impõe registrar que a relação de amizade que esta Promotora possui em relação ao ex-procurador Manoel Onofre de Souza impossibilita a atuação no presente inquérito”
Genivalda de Sousa: “Foro íntimo”.
Alexandre da Cunha Lima: “Por manter amizade com os promotores referidos, declaro-me suspeito para continuar com os atos investigativos”.
Raimundo Silvio Dantas Filho: “A proximidade com os procuradores gerais que realizaram estas escolhas […] podem comprometer a minha imparcialidade na condução deste inquérito”.
Zenilde Ferreira Alves de Farias: “Tais laços de amizade [com Onofre e Peres Filho] me impedem de conduzir esta investigação”.
Marcelo Coutinho Meireles: “Foro íntimo”.
Kalina Correia: “Foro íntimo”
Christiano Baía: “Foro íntimo”.
Raimundo Caio dos Santos: “Compulsando os autos, percebo que são possíveis investigados no presente inquérito civil os Bacharéis José Augusto de Souza Peres Filho, Manoel Onofre de Souza Neto e Rinaldo Reis Lima, colegas de Ministério Público com os quais tenho relações de amizade”.
Edevaldo Alves Barbosa: “Foro íntimo”
Carlos Sérgio Tinôco: “Foro íntimo”.
Dalila Rocha de Melo: “Foro íntimo”.
Érica Verícia: “Foro íntimo”.
Yvellise Nery da Costa: “Foro íntimo”.
Suely Magna de Carvalho: “Foro íntimo”.
Jorge Augusto de Macedo: “Foro íntimo”.
Silvio Roberto Souza Lima: “Foro íntimo”.
Sérgio Luiz da Sena: “Declaro-me suspeito para presidir o presente feito, tendo em vista a existência de laços de amizade com as pessoas investigadas no procedimento”.
Flávia Medeiros: “Foro íntimo”.
Oscar Hugo de Souza: “Declaro minha suspeição por motivo de amizade com as pessoas de José Augusto de Souza Peres Filho, Manoel Onofre de Souza Neto e Rinaldo Reis de Lima”.
Em audiência com a ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, a senadora Fátima Bezerra e a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Paiva, renovaram o apelo para que o convênio com o Centro de Referência em Direitos Humanos da UFRN e da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) seja mantido pela nova pasta.
A senadora Fátima vem acompanhando deste o início essas ações e, recentemente, esteve com a coordenação do centro, quando foi entregue um documento intitulado “Carta de Natal”, solicitando a continuidade dos Centros de Referência em Direitos Humanos e das ações da Política Nacional de Direitos Humanos. “O Centro de Referência do Rio Grande do Norte é uma referência na matéria de promoção dos direitos humanos no meu estado e em todo país. Uma política como essa, não pode ter nenhuma interdição, tem que ser preservada e ter continuidade”, afirmou a senadora.
Os Centros de Referência em Direitos Humanos foram criados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2011, nas capitais e em cidades de médio porte de todos os estados brasileiros. Hoje, são 40 Centros no Brasil que atuam no encaminhamento, orientação e assistência às vítimas de violações, além de outras atividades fundamentais para a garantia dos direitos humanos, como a difusão de conhecimento e saberes relacionados aos direitos e cidadania.
Na mesma reunião, Fátima e Ângela solicitaram o apoio da pasta ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Diversidade Sexual, Gênero e Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Na bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranhas-Açu existem em torno de 2.447 espelhos d’água artificiais. Porem reservatórios estratégicos com capacidade de acumulação próxima ou superior a 10 milhões de m³, são 51 açudes, que conjuntamente soma em torno de 5 bilhões e setecentos milhões de m³. Porém, neste momento o quadro é de criticidade hídrica e a tendência é a permanência e agravamento desta situação. Hoje só disponho de água praticamente na barragem armando ribeiro com 23% de sua capacidade e o sistema Curema-Mãe Dágua com mais ou menos 15%. O quadro é grave e se não houver recarga destes reservatórios logo no inicio de 2016 teremos uma situação de desespero para as populações da PB e RN. O que pensa os governantes sobre essa situação? Ficar de braços cruzados esperando a situação piorar pra repetir à velha pratica da indústria da seca? Fazer da seca uma moeda eleitoral e trocar água por voto? Lembre-se a seca é um fenômeno natural, que só causa sofrimento por falta de planejamento, gestão e investimentos em ações estruturantes e políticas públicas de convivência com o semiárido com participação social por parte do estado, já a fome e a pobreza e um fenômeno político e que também tem jeito, basta desconcentrar a riqueza, a renda, a terra e desbancar do poder essa elite corrupta, que privatiza o estado e, implantar um governo a serviço da justiça, da igualdade e da sustentabilidade. Que governe para os pobres e os trabalhadores e não para os ricos como sempre aconteceu na historia do Brasil.
Segundo polo de confecção de bonés e chapéus do Brasil, o ‘Polo Boneleiro do Seridó’ poderá ser extinto se não forem tomadas medidas de proteção do setor. De acordo com empresários e o Sindicato das Indústrias de Chapéus e Bonés do RN (Sindibonés), a categoria vem sentido seriamente os efeitos da crise, sobretudo, por estarem localizados na região do semiárido, onde o fenômeno da seca é mais evidente.
“Procuramos a Assembleia Legislativa para buscar proteção para o nosso setor. O setor boneleiro, por estar situado na região do semiárido, está sofrendo muito mais com essa crise. Viemos apresentar o diagnóstico da classe, mostrando a importância dos boneleiros para a região do Seridó. Geramos 2 mil empregos diretos mas estamos correndo o risco de extinção”, disse o empresário Sérgio Fernandes, um dos representantes da categoria.
O parque industrial seridoense é composto por pequenas e médias empresas, a maioria com acirrada competitividade do setor, especialmente pelas importações da China. Além disso, os empresários destacaram que outro grande impasse são as operações policiais que apreendem os produtos.
“Estamos pleiteando que o Poder Legislativo elabora uma legislação própria do setor. Não podemos ser taxados de sermos produtores de produtos piratas. O polo boneleiro do Seridó está instalado em Caicó, Serra Negra do Norte e São José do Seridó. Ele é considerado hoje o segundo polo boneleiro do Brasil, atrás apenas do polo boneleiro de Apucarana no Paraná”, destacou.
Os empresários e o Sindicato das Indústrias de Chapéus e Bonés do RN (Sindibonés) pedem mecanismos de proteção para que a categoria tenha condições de trabalho e continuem gerando emprego e renda para a região. A categoria foi recebida hoje pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PMDB), juntamente com os deputados Nélter Queiroz (PMDB), Álvaro Dias (PMDB), Vivaldo Costa (PROS) e Fernando Mineiro (PT.
O deputado Vivaldo Costa (PROS), foi o convidado desta quinta-feira (05) do Jornal da Cidade, apresentado pelos jornalistas Anna Ruth e Alex Viana. Na 94 FM, em Natal, o parlamentar falou sobre mudança de partido, sua candidatura a prefeito de Caicó, aliança ao governo Robinson e as alternativas para os governos agirem com mais urgência em relação a seca. Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
MUDANÇA DE PARTIDO
“Com relação a mudança de partido eu não tenho pressa. Estou bem com Ricardo Motta, com Rafael. Agora eu estudo com meus companheiros, com as lideranças, a mudança de partido. Mas isso na época certa e na hora oportuna. Não estou apressado para mudar de partido. Estou aguardando sem nenhum trauma minha saída ou permanência no PROS. Na última eleição apoiei Henrique Eduardo, uma exceção na minha vida, sempre fui bandeira vermelha. E o PROS do RN continua ligado ao PMDB. Verifiquei que foi um erro. Um dos motivos de ter perdido a eleição foi o apoio que dei a bandeira verde. Esse erro foi corrigido! Assim minha permanência no PROS fica difícil. Ricardo é aliado do PMDB. Tenho conversando com Ricardo e Rafael, eles me pediram para não sair. Estou aguardando sem nenhum trauma minha saída ou permanência no PROS”.
CANDIDATURA A PREFEITO DE CAICÓ
“Eu desejo que a Bandeira Vermelha vença as eleições em Caicó, este é o grande objetivo. Meu nome está colocado à disposição. Se eu for o candidato, nem Bibi, nem Nildson ficará contra minha candidatura, pois todos dois são tradicionalmente meus liderados. Não quero impor minha candidatura, caso não seja meu nome e tenha um outro capaz de unir. Se o sistema tiver outra opção que una com harmonia e tenha chances reais de vitória, eu estudo tranquilamente”.
SECA
“Nós temos água e muita água, na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. O que precisamos é de dinheiro federal pra colocar as ações funcionar. Temos muita água, o que não temos é dinheiro para levar a água da Armando Ribeiro, par quem precisa.
O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PR), falou sobre o “rompimento” do PMDB com sua gestão. Jaime disse que o PR, que terá candidato a prefeito, espera manter a aliança com o PMDB, porém, se o PMDB decidir por outro caminho, ele vai procurar o governador Robinson Faria para conversa possivelmente se aliar.
Já ex-deputado federal João Maia disse que viabilizará uma conversa com o seu aliado político e ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves para encontrar uma solução confortável para amos em São Gonçalo do Amarante com relação às eleições municipais de 2016.
O nome do PR para disputar a prefeitura de São Gonçalo do Amarante é o do secretário Paulo Emídio de Medeiros, conhecido em São Gonçalo como Paulo da Habitação.
O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele. Ciente da importância de promover a conscientização sobre a prevenção da doença, a Assembleia Legislativa, por proposição do deputado Fernando Mineiro (PT), realiza nesta quinta-feira (5), às 14h30min, uma audiência pública para debater e marcar a abertura da Campanha de Conscientização sobre a Prevenção ao Câncer de Próstata, “Novembro Azul”.
Especialistas na área, autoridades e gestores da saúde pública e privada, representantes de associações envolvidas no tema, além dos parlamentares da Casa, participarão do debate que acontece no auditório da Assembleia Legislativa.
Campanha de Prevenção
O objetivo da Campanha de Conscientização sobre a Prevenção ao Câncer de Próstata é orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com maior frequência. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos.
A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção a partir dos 45 anos, pois possuem maior risco de desenvolver a doença. Quando diagnosticada precocemente as chances de cura da doença são de aproximadamente 90%.