18/05/2016
10:24

Por: Redação – Folha de S.Paulo

Odebrecht PF Zanone Fraissa - 22.fev.2016t/Folhapress Zanone Fraissa / Folhapress

A Operação Lava Jato fez desaparecer doações de grandes empreiteiras aos principais partidos do país, que acabaram substituídas pelo Fundo Partidário no papel de maior mantenedor das agremiações.

As prestações de conta de 2015, entregues em abril ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mostram que nenhuma das empreiteiras investigadas colaborou com os caixas dos diretórios nacionais do PT, PSDB e PMDB. Até setembro, as doações de empresas eram permitidas por lei –somente naquele mês o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela proibição.

Em 2013, as empresas investigadas pela Lava Jato haviam sido generosas doadoras. Só a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 17 milhões para os três partidos. A Queiroz Galvão, R$ 15,7 milhões, e a Camargo Corrêa, R$ 14 milhões.

O PT atingiu uma arrecadação, somente de empresas, de R$ 79,7 milhões naquele ano.

A tríade Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Odebrecht foi responsável por R$ 25,3 milhões. Quem assinou o balanço foi o então tesoureiro nacional da sigla, João Vaccari Neto, hoje preso em Curitiba em decorrência da operação.

A investigação apontou que empresas fizeram doações por orientação de Vaccari, como pagamento de propina em troca da obtenção e manutenção de contratos com a Petrobras.

Dois anos depois, houve uma mudança drástica nas finanças dos partidos. O PT arrecadou apenas R$ 1 milhão de pessoas jurídicas entre janeiro e setembro de 2015, período em que as doações empresariais eram permitidas, e o dinheiro veio de um doador, o BCV Banco de Crédito e Varejo.

Comparado a 2013, a queda total das doações foi de 92%, de R$ 119,4 milhões para R$ 8,6 milhões entre os três maiores partidos. A Folha compara 2015 com 2013 porque nos anos de disputa eleitoral, como 2014, os valores recebidos pelos diretórios partidários são distorcidos, pois muitas vezes funcionam apenas como intermediários de recursos cujo destino são as campanhas.

A queda expressiva das doações empresariais, porém, não causou problemas nos resultados finais das finanças dos partidos. Isso porque o Fundo Partidário, dinheiro público repassado anualmente aos partidos, atingiu um patamar recorde, 159% superior ao ano anterior. Em março de 2015, o Congresso decidiu reservar uma parcela do Fundo no Orçamento da União bem acima do valor anterior. Em 2015, a União repassou R$ 811 milhões aos partidos. Em 2014, o valor havia sido de R$ 313 milhões.

Assim, o PT fechou o ano com superavit de R$ 8,8 milhões. O diretório do PMDB teve superávit de R$ 10,8 milhões em 2015. Já o PSDB ficou com R$ 37 milhões em caixa.

Confira a matéria completa em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1772322-lava-jato-faz-desaparecer-doacoes-empresariais-a-partidos.shtml

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
09:23

O levantamento é preliminar, mas dados da Justiça Eleitoral apontam que 28 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte perderam eleitores entre as eleições de outubro de 2014 e 30 de abril de 2016, data da última atualização do cadastro de votantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), embora houvesse um crescimento de 1,696% no contingente eleitoral de todo o Estado, que era de 2.327.451 milhões em 2014 e passou a 2.366.934, até agora.

Dentre os 28 municípios onde ocorreram queda do número de eleitores, três estão situados na Região Metropolitana de Natal (RMN): Parnamirim tinha 115.312 eleitores e passou a 106.458, uma perda de 8.854 eleitores (-7,68 %), enquanto São Gonçalo do Amarante sofreu uma redução de 8,23%, pois tinha 65.674 votantes e foi a 60.268.

Mas o maior percentual de queda de eleitores, na Grande Natal, ocorreu em Ceará Mirim (-10,35%). O município contava com 51.773 eleitores e agora tem 46.410.

Outros dois municípios com colégios eleitorais expressivos no interior do Estado perderam eleitores, ambos na região do Seridó: Caicó, saiu de 44.436 para 40.800 eleitores, ou seja, 3.636 a menos (-8,18%) e Currais Novos, que tinha 33.093 eleitores e baixou para 32.803 ou 290 votantes a menos.

Fonte Tribuna do Norte.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
09:14

ABRE01

Na manhã de segunda (16), a prisão do ex-BBB Laércio foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. O participante do reality show foi preso em Curitiba sob suspeita de estupro de vulnerável. No Twitter, Tiago Leifert se manifestou sobre o caso e acabou provocando polêmica entre seus seguidores.

 

Em uma série de oito tuítes, o apresentador tenta justificar sua escolha em apoiar Laércio na época do Big Brother Brasil — entre elas, o jornalistas afirma que “o trabalho é da polícia e do MP, não de justiceiros das rede social”. Os comentários foram amplamente disseminados, e muitos pediram que o jornalista pedisse desculpas. Confira o desabafo:

Esta não é a primeira vez que o apresentador do The Voice divide sua opinião sobre o caso com seus seguidores: em janeiro deste ano, o jornalista defendeu Laércio nas redes sociais, recebendo críticas logo depois. Na época, Leifert também opinou sobre as acusações de que o participante do reality show seria “pedófilo”: “A vocês chamando o cidadão de ‘pedófilo’, isso é um crime terrível (e acusar alguém sem provas em rede social também é)“, escreveu na época.

 

Em virtude deste tuítes publicados no começo do ano, muitos seguidores do jornalista estão exigindo que Tiago Leifert peça desculpas para Ana Paula e outras mulheres — suas justificativas não repercutiram bem entre os internautas. Confira alguns comentários:

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
09:02

 Por Notícias ao Minuto

O presidente em exercício Michel Temer terá que enferentar uma situação delicada em 2017, quando Rodrigo Janot, da Procuradoria Geral da República, sair do Ministério Público.

Isso porque um dos pré-candidatos e tido como favorito para a disputa interna pela indicação da categoria é o procurador Nicolau Dino, irmão do governador do Maranhão Flávio Dino (PC do B-MA), um tradicional defensor de Dilma Rousseff.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, Dino foi um dos mais engajados opositores do impeachment (que define como golpe) e um dos mentores da manobra em que o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), chegou a anular a votação do impedimento na semana passada.

De acordo com a publicação, Temer prometeu, nesta segunda-feira (16), indicar o preferido dos procuradores, que seleciona três nomes para o cargo, portanto, ele não teria como voltar atrás, sendo obrigado a referendar a escolha, que pode recair sobre Dino.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
08:45

Por: Agência Senado

Fátima Bezerra foto Marcos Oliveira Agência SenadoMarcos Oliveira/Agência Senado

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou duramente, nesta segunda-feira (17), o governo interino de Michel Temer, a quem chamou de “conspirador, traidor e golpista”. A parlamentar também considerou “um retrocesso” as medidas já adotadas por ele, que seriam contrárias aos avanços implantados nos governos do PT.

Fátima Bezerra fez diversas críticas ao programa do PMDB que, segundo ela, “coloca na contramão” as conquistas sociais e trabalhistas. A senadora atacou a agenda conservadora do governo provisório, a seu ver demonstrada pela escolha dos ministros, pela extinção de ministérios importantes e pela fusão da pasta da Cultura com a da Educação.

Ela voltou a defender a honestidade da presidente afastada, Dilma Rousseff. Para Fátima Bezerra, o pedido de impeachment da presidente foi feito sem embasamento legal, numa “violação à Constituição, de um consórcio golpista, derrotado quatro vezes nas urnas”. Ela ainda sublinhou que vários setores da sociedade estão inconformados e continuam a protestar nas ruas.

— Estamos nós, enquanto Partido dos Trabalhadores, conscientes do papel que nós temos a desempenhar neste momento: oposição, sem um dia de trégua, firme, consistente. Nós vamos continuar unidos, mobilizados e lutando para que a presidente Dilma, nesse prazo de 180 dias, volte a ocupar a cadeira que lhe é de direito — concluiu.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
08:43

Por: Redação – Estadão

jucá Pedro Ladeira - 17.mar.2015/FolhapressPedro Ladeira / Folhapress

Está sob a mesa da subprocuradora Ela Wiecko pedido para anular o termo de posse do superministro do Planejamento, Romero Jucá.

O ofício, assinado pelo senador Telmário Mota, sustenta que a posse de Jucá atenta contra o princípio da moralidade.

Ele lista oito processos em que o ministro é investigado por corrupção, peculato, formação de quadrilha, entre outros.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
07:16

porcaNotícias vindas de Brasília, dizem que os gabinetes de deputados e senadores  que

votaram à favor do golpe para afastamento da Presidente Dilma, estão lotados de

aliados do RN, aqueles que diziam fora Dilma, agora dizem, Quero Cargo no Governo

Temer. Com certeza não serão muitos cargos pelo menos a nível de Estado,

pois a grande maioria já eram ocupados por indicados dos partidos que se aproveitavam do governo Dilma  como o PMDB, PSD.

Aos poucos vamos percebendo qual era o verdadeiro motivo  dos que lutaram para o afastamento de Dilma, não

estavam preocupados com o bem estar do povo, mas sim pelo  seu próprio bem estar.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
07:03

Os ministros do novo governo de Michel Temer, entre eles o ministro do Turismo, Henrique Alves, seguem nas tratativas para liberar os jogos de azar no Brasil, incluindo bingos, cassinos e jogo do bicho. A medida, segundo Alves, contribuiria para aumentar significativamente as receitas da União, garantindo cerca de R$ 20 bilhões ao ano, e seria fiscalizada por uma nova agência reguladora. “Seria uma nova CPMF”, afirmou o ministro do Turismo para a Folha de São Paulo.

Além dele, outros membros do novo governo são favoráveis à legalização, como o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, e o secretário do governo, Geddel Vieira.

O próprio Temer, de acordo com os ministros, é favorável à medida, que seria facilitada após o afastamento de Dilma Roussef. Mas ainda há alguns entraves para esta questão, como o posicionamento contra da Procuradoria Geral da República, que considera a liberalização um estímulo à lavagem de dinheiro e ao crime organizado.

Fonte Daniel Menezes.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
07:00

 Folha de S.Paulo

Renan Calheiros Eduardo Anizelli/Folhapress

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou a aliados que não vê chances de a presidente Dilma Rousseff retomar o poder após ter sido afastada.

A avaliação foi feita pelo senador repetidas vezes desde o desfecho da votação no Senado que sacramentou o afastamento de Dilma, na semana passada. Para Renan, mesmo uma gestão tortuosa do presidente interino, Michel Temer (PMDB), não seria suficiente para reerguer a petista politicamente.

O presidente do Senado sempre foi visto como o “último bastião” da governabilidade de Dilma. Ele só se afastou da petista nos últimos capítulos do impeachment.

À derrocada da gestão petista se seguiu uma discreta reaproximação entre Renan e Temer. Desafetos históricos dentro do PMDB, os dois passaram a se reunir com mais frequência. Nesta terça (17), Renan foi pela primeira vez ao Planalto para uma reunião com Temer. O presidente interino precisará da colaboração do presidente do Senado para aprovar medidas importantes para a economia.

A mais urgente delas, a mudança na meta fiscal, precisa ser votada pelo Congresso até o dia 22, ou o governo será obrigado a fazer um corte emergencial de gastos, comprometendo até o pagamento de luz e telefone.

A mudança da meta de superavit deve ser feita em sessão do Congresso, que só pode ser convocada por Renan, o que deve ocorrer na próxima semana. A avaliação é que esse pequeno atraso no calendário não chegará a afetar, na prática, o pagamento das despesas do governo.

Publicado por: Chico Gregorio


18/05/2016
06:58

Por: Redação – Estadão

votação do impeachment foto Nilson Bastian Câmara dos Deputados

Fortalecidos com o processo de impeachment, partidos nanicos e do chamado Centrão, determinantes até agora no afastamento de Dilma Rousseff, formalizam hoje um novo bloco na Câmara que será composto por 225 parlamentares de 13 partidos (PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN, PEN e PTdoB).

Com isso, será o maior da Casa, que tem 513 deputados, e, portanto, com maior cacife para levar as reivindicações do grupo ao presidente em exercício Michel Temer.

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ajudou a articular a formação do novo bloco, que inclui o chamado baixo clero da Casa. Os partidos do Centrão foram disputados por Temer e Dilma durante a tramitação do impeachment na Câmara e negociaram cargos com os dois lados. Temer deu a eles vagas importantes na Esplanada e no segundo escalão do novo governo.

O medo entre aliados do presidente em exercício ouvidos pelo Estado é de que ele se torne um refém do Centrão, que o obrigou, por exemplo, a colocar o PRB no Desenvolvimento.

O primeiro pleito do grupo é emplacar o novo líder do governo na Câmara. O nome defendido por eles é o do líder do PSC, André Moura (SE), um dos principais aliados de Cunha. Mas o grupo também quer influenciar na agenda legislativa com propostas como a que legaliza jogos de azar.

Temer reuniu-se com o grupo ontem mesmo. O “novo Centrão” chegou a levar o pedido para a indicação de Moura para a liderança do governo, mas Temer não se decidiu. “O presidente ainda não definiu a indicação. A prerrogativa é do presidente, mas vamos buscar solução que nos unifique”, afirmou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

Publicado por: Chico Gregorio


17/05/2016
18:29

A prefeita de Areia Branca, Luana Bruno (PMDB) foi cassada pela segunda vez em menos de 10 dias. Nesta terça-feira (17), a Câmara Municipal, segundo orientação do Poder Judiciário, realizou nova sessão para analisar o parecer da Comissão Processante que pedia o afastamento da chefe do Poder Executivo local.

Novamente os vereadores acompanharam a leitura do relatório apresentado pelo parlamentar João Ferreira e votaram favoráveis pela cassação de Luana, pelo cometimento de infração político-administrativo. Oito, de um total de 11 vereadores, estiveram presentes na sessão.

O resultado da votação foi proferido pelo presidente da Casa Legislativa, Francisco José de Souza e a vice-prefeita Lidiane Garcia (PMN) deverá ser empossada como prefeita ainda nesta terça-feira.

A defesa de Luana foi feita por um defensor público, nomeado para o processo.

Publicado por: Chico Gregorio


17/05/2016
18:09

Uma mesa redonda sobre A Formação docente e a Base Nacional Comum Curricular, com os professores Alessandro Augusto de Barros Façanha, Jeanne Medeiros Silva e Idalina Almeida de Freitas abriu na manhã desta terça-feira, 17, no Auditório do CERES Caicó, o  VII Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão do Centro Regional de Ensino Superior do Seridó – VII SEPE.

O evento vai até o dia 19, e envolve quatro grandes eventos em sua programação, como Simpósio Seridoense de Climatologia, a I Semana de Geografia do CERES, II Semana de Informática do CERES- CASI e o Seminário de Educação “Aulas Públicas” – DEDU.

Durante os quatro dias acontecerão oficinas, minicursos, mesas de debates, exibição de vídeos e apresentação oral de trabalhos científicos dos estudantes e docentes dos dois campi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Caicó e Currais Novos, Região Seridó do Estado.

Publicado por: Chico Gregorio


17/05/2016
18:05

convite aniversário

A senadora Fátima Bezerra reunirá amigos, militantes e a população em geral para brindar a passagem do seu aniversário, sob o tema “Resistência, Cultura e Arte”. A festa será na próxima sexta-feira (20), a partir das 21h, no Clube da Petrobras – CEPE Natal (Av. Ayrton Senna, 1891, Parque dos Eucaliptos).

O som ficará por conta de DuSouto, Dodora Cardoso e Pedro Mendes. A noite será de reafirmar a luta em defesa da democracia e vai contar com intervenções artísticas.

Publicado por: Chico Gregorio


17/05/2016
15:48

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente da Câmara dos Deputados, conversando com os deputados Andre Moura (PSC-SE) e Wellington Roberto (PR-PB)

RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA

Partidos que reúnem mais de 350 das 513 cadeiras da Câmara decidiram, em reunião nesta terça-feira (17), sugerir ao presidente interino Michel Temer a indicação do deputado André Moura (PSC-SE) como o novo líder do governo na Casa.

Um dos principais aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Moura é um dos expoentes da tropa de choque que tenta barrar a cassação do peemedebista no Conselho de Ética da Câmara e chegou a ser chamado de “lambe botas de Cunha, em plenário, pelo petista Paulo Teixeira (SP).

O documento de apoio a Moura será entregue a Temer pelos líderes partidários em reunião na tarde desta terça.

Os partidos que endossam a indicação de Moura são o PMDB e as siglas do chamado “centrão” –PP, PR, PTB, PSD, PRB, além de outras menores.

Esses partidos estudam ainda a possibilidade de formar um “blocão” de apoio a Temer.

Publicado por: Chico Gregorio


17/05/2016
15:43

Do UOL – NYT – Um dos espetáculos há mais tempo em exibição no Brasil conta com um número desconcertante de personagens cuja teatralidade aparece em milhões de televisores quase toda noite.

O elenco em constante mudança de 594 integrantes e inclui suspeitos de homicídio e tráfico de drogas, ex-jogadores de futebol, um campeão de judô, um astro sertanejo e uma coleção de homens barbados que adotaram papéis como líderes do movimento das mulheres.

O elenco até mesmo inclui um palhaço cujo nome significa “Zangado”.

Mas eles não são atores. Eles são os homens e mulheres que servem no Congresso nacional.

A democracia pode causar perplexidade e confusão, mas no mundo há pouco que se iguala ao Congresso brasileiro.

Enquanto a nação enfrenta sua pior crise política em uma geração, os legisladores que orquestraram a remoção da presidente Dilma Rousseff (que foi suspensa na quinta-feira e enfrenta um processo de impeachment sob acusação de manipulação do orçamento) estão sob novo escrutínio.

Mais da metade dos membros do Congresso enfrenta processos na Justiça, de casos envolvendo auditoria de contratos públicos até crimes sérios como sequestro ou homicídio, segundo o Transparência Brasil, um grupo que monitora a corrupção.

As figuras sob investigação incluem o presidente do Senado e o novo presidente da Câmara. Neste mês, o presidente anterior da Câmara, um comentarista de rádio evangélica que gosta de postar versos bíblicos no Twitter, foi afastado para ser julgado pela acusação de esconder até US$ 40 milhões em propinas em contas bancárias na Suíça.

Muitos dos problemas do Legislativo derivam das generosas recompensas proporcionadas pelo sistema partidário brasileiro de múltiplas cabeças como de uma hidra, uma coleção desajeitada de dezenas de partidos políticos cujos nomes e agendas com frequência deixam os brasileiros coçando suas cabeças.

Há o Partido da Mulher Brasileira, por exemplo, um grupo cujos membros eleitos no Congresso são todos homens.

Publicado por: Chico Gregorio