25/05/2016
09:58

© Fornecido por Notícias ao Minuto

Uma abelha-rainha ficou presa no porta-malas de um carro e foi seguida por outras 20 mil abelhas por dois dias. O caso aconteceu em Pembrokeshire, na Inglaterra. De acordo com as informações do Metro, o dono do veículo dirigiu sem perceber que o inseto havia ficado preso e só notou quando não mais pôde ver pelo vidro de trás.

“Inicialmente, pensamos que as abelhas haviam sido atraídas por algum doce”, disse Roger Burns, do grupo de cultivadores de abelhas Pembrokeshire Beekeepers, em reportagem do “Metro”. Foram necessários cinco especialistas para resolver a situação que só foi finalizada 48h horas depois.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
09:46

Crueldade do Ministro da Educação do governo Temer, Mendonça Filho do DEM de Agripin Maia, em ameaçar “ACABAR” com “BOLSA PERMANÊNCIA” (PBP) que concede ajuda mensal de R$ 400,00 para estudantes de universidades federais em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

 
Hoje mesmo fui procurado por uma empregada doméstica que tem uma filha concluíndo o curso na UFRN, desesperada com a ameaça, dizendo que com esse recurso, sua filha se mantém nos estudos.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
09:22

Carlos Rafael aderiu a projeto de Cássio em Cajazeiras.

O ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por irregularidades cometidas na licitação de construção de uma praça durante o período em que foi prefeito. Além dele, outras oito pessoas também foram denunciadas e, caso condenadas, podem ser presas com penas que variam entre quatro a oito anos de detenção.

Segundo o MPF, alguns dos envolvidos cometeram crimes como fraude licitatória e organização criminosa.

Para o MPF, os envolvidos frustraram caráter competitivo da licitação, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, com o intuito de obterem vantagem decorrente de adjudicação de objeto, envolvendo convênio firmado com o Ministério do Turismo para a realização das obras de urbanização da Praça Coração de Jesus no valor de R$ 195.114,39 mil.

Além das penas privativas de liberdade, o MPF requer, ainda, perda de cargos dos servidores públicos envolvidos. O órgão federal também ajuizou uma Ação Civil Pública contra os suspeitos, onde requer punição por improbidade administrativa.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
09:10

Do G1 RN

O advogado George Olímpio afirmou em delação premiada que o pagamento de R$ 300 mil de propina ao deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) foi pago de forma fracionada na Assembleia Legislativa, na casa do deputado e no escritório do advogado. O valor, segundo Olímpio, teria sido pago para o deputado agilizar a tramitação do projeto de lei que instituía a inspeção veicular no estado. O Ministério Público Estadual denunciou o deputado Ezequiel, atual presidente da ALRN, por corrupção passiva.

No depoimento, George Olímpio relata que foi orientado pelo então vice-governador do RN, Iberê de Souza, a procurar o deputado Ezequiel. “Começamos a procurar caminhos para que a gente pudesse caminhar dentro da Assembleia. Iberê indicou Ezequiel e ligou para ele”, disse o advogado.

A partir daí, de acordo com o depoimento, George Olímpio tera negociado pessoalmente com o deputado Ezequiel Ferreira o pagamento de R$ 300 mil para que ele agilizasse a tramitação do projeto de lei que instituía a inspeção veicular no RN. “Ele pediu R$ 500 mil para aprovar. Eu disse que era muito porque era só para aprovar a lei e que nós só seríamos beneficiados se ganhássemos a licitação. Chegamos ao valor de R$ 300 mil e eu ajudei na campanha de deputado estadual dele em 2010 com R$ 50 mil”, disse Olímpio.

Ainda de acordo com o depoimento, o pagamento foi feito de forma fracionada. “Parte em dezembro, parte em janeiro. Os pagamentos foram feitos no gabinete dele (na AL), no meu escritório e na casa dele”, afirmou.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
09:03

Do G1 RN

Deputado Ezequiel Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa do RN (Foto: João Gilberto/ALRN)

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) vai decidir nesta quarta-feira (25) se recebe ou não a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual contra o deputado Ezequiel Ferreira de Souza, atual presidente da Assembleia Legislativa. Ezequiel foi denunciado por corrupção passiva no caso da operação Sinal Fechado que investigou fraudes na implantação da inspeção veicular no Rio Grande do Norte.

O MPRN ofereceu denúncia contra o parlamentar a partir das informações prestadas por George Anderson Olímpio, que é réu na ação penal resultante da Sinal Fechado e firmou acordo de delação premiada com o MP. De acordo com a denúncia, o atual presidente da ALRN teria recebido R$ 300 mil para agilizar a tramitação do projeto de lei que instituía a inspeção veicular obrigatória no RN.

Com a denúncia, o Ministério Público Estadual pede a condenação de Ezequiel Ferreira por corrupção passiva e consequente perda do cargo, mandato eletivo ou função pública, além da suspensão dos direitos políticos como efeitos da condenação.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:29

RUBENS VALENTE

DE BRASÍLIA

DA FOLHA DE SÃO PAULO

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação Lava Jato.

Renan sugeriu que, após enfrentar esse assunto, também poderia “negociar” com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) “a transição” de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.

Machado e Renan são alvos da Lava Jato. Desde março, temendo ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem obteve os áudios. Machado negocia um acordo de delação premiada.

Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pela Folha na segunda (23) levou à exoneração de Jucá.

Em um dos diálogos com Renan, Machado sugeriu “um pacto”, que seria “passar uma borracha no Brasil”. Renan responde: “antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação”.

A mudança defendida pelo peemedebista, se efetivada, poderia beneficiar Machado. Ele procurou Jucá, Renan e o ex-presidente José Sarney (PMDB) porque temia ser preso e virar réu colaborador.

“Ele está querendo me seduzir, porra. […] Mandando recado”, disse Machado a Renan em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan, na conversa, também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação.

O presidente do Senado também fala em negociar a transição com membros do STF, embora o áudio não permita estabelecer com precisão o que ele pretende.

Machado, para quem os ministros “têm que estar juntos”, quis saber por que Dilma não “negocia” com os membros do Supremo. Renan respondeu: “Porque todos estão putos com ela”.

Para Renan, os políticos todos “estão com medo” da Lava Jato. “Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] ‘Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa’”, contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Renan disse que uma delação da empreiteira Odebrecht “vai mostrar as contas”, em provável referência à campanha eleitoral de Dilma. Machado respondeu que “não escapa ninguém de nenhum partido”. “Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum.”

O peemedebista manifestou contrariedade ao saber, pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve com Michel Temer em março.

Em dois pontos das conversas, Renan e Machado falam sobre contatos do senador e de Dilma com a mídia, citando o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, e o vice-presidente Institucional e Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Renan diz que Frias reconheceu “exageros” na cobertura da Lava Jato e diz que Marinho afirmou a Dilma que havia um “efeito manada” contra seu governo.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:24

De Lauro Jardim

O PM mais bem-sucedido do Brasil

Por Guilherme Amado

O PM aposentado João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer desde os tempos em que o presidente interino foi secretário de Segurança em São Paulo, é um caso de sucesso que deve dar orgulho a todo policial militar no Brasil.

Apesar dos conhecidos soldos baixos da categoria, o coronel Lima tornou-se um bem-sucedido empreiteiro e fazendeiro, com fortuna estimada em R$ 15 milhões.

Mas, a ser verdade que ele intermediou R$ 1 milhão para a campanha de Temer, conforme disse o delator José Antunes Sobrinho, da Engevix, à Lava-Jato, o coronel Lima seria apenas mais um PM que prosperou por outras vias.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:21

Do Notícias ao Minuto – Com a criação de um teto para o crescimento dos gastos públicos, o governo quer reduzir a zero o aumento das despesas em termos reais (acima da inflação). Isso inclui os gastos obrigatórios com saúde, educação e Previdência, que terão as regras atuais de crescimento revistas.

“As despesas obrigatórias com saúde e educação (…), dentro da compatibilização com este teto, deverão ter a sua vinculação mudada”, disse o ministro Henrique Meirelles (Fazenda). “As despesas com educação e saúde passam a evoluir de acordo com as regras do teto, isto é, crescendo de acordo com a inflação”.

Segundo disse o ministro, a reforma da Previdência terá como objetivo compatibilizar ao teto as atuais regras de correção dos benefícios previdenciários e a sua vinculação ao salário mínimo.

Já os gastos com saúde e educação serão tratados na emenda constitucional que o governo elabora e deverá entregar ao Congresso em duas semanas. “Se somarmos a proposta que está nessa PEC [proposta de emenda constitucional], já envolvendo os benefícios de saúde e educação, e as propostas em andamento de revisão da previdência social, teremos um grande conjunto de mudanças nas despesas obrigatórias, visando compatibilizá-las com a evolução do teto [das despesas públicas]”, disse.

Segundo cálculos da equipe econômica, as despesas do governo, entre 1997 e 2015, cresceram em média 5,8% ao ano, acima da inflação, em parte graças às regras de crescimento e vinculação de despesas.

A verba da educação, por exemplo, é vinculada ao crescimento do PIB. Já a saúde, tem a dotação atrelada às receitas do governo -se aumentam, os repasses aumentam automaticamente.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:15

Por: Redação – Folha de S.Paulo

Entidades do setor de saúde prometem pressionar parlamentares para que não haja perda de recursos no setor –o governo Temer anunciou nesta terça que vai propor mudança nas regras que estabelecem quando dinheiro vai para as duas áreas.

Atualmente, a soma dos recursos federais em saúde segue a regra da emenda constitucional 86/2015, que define que o valor da aplicação mínima é de 13,2% da receita corrente líquida.

Em relação à educação, a Constituição determina que União deve aplicar, no mínimo, 18% da receita no setor. No caso de Estados e municípios, o índice é de 25%.

Na proposta do governo, os recursos para as duas áreas devem ser reajustados por, no mínimo, a inflação do ano anterior. Se for aprovada pelo Congresso, a medida vale a partir de 2017 –e o reajuste será, assim, a inflação de 2016.

Caso a nova regra implique verba menor que a garantida pela fórmula antiga, ainda será possível aumentá-la, mas, para isso, será preciso cortar outras despesas.

“Vamos fazer política, pressionar senadores, deputados e o governo para que as regras se mantenham”, diz o médico Gastão Wagner Campos, presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

Ele classifica os cortes como “inócuos do ponto de vista econômico e iníquos para o social”.

“O que pretende o ministro da Fazenda é impedir que se mantenha o padrão de gasto de 2014 e, pior, reduzi-lo a um valor que inviabilizará completamente o atendimento à saúde da população”, disse em nota o Conselho Nacional de Saúde.

Campos diz que, há, sim, espaço para fazer cortes de gastos do setor, tornando o uso dos recursos mais eficiente: ele cita, por exemplo, os ocupantes de cargos comissionados na direção de unidades básicas de saúde e outros cargos de gestão do SUS –que costumam seguir indicações políticas, o que não permite continuidade ou ações de longo prazo.

Ele diz também que é necessário que União, Estados e municípios integrem melhor os bancos de dados e suas ações.

Movimentos ligados à área educacional também demonstraram preocupação. “É uma sinalização de que não se trata mais de um investimento prioritário”, diz Alejandra Meraz Velasco, superintendente do movimento Todos Pela Educação.

Ela afirma que o setor deve procurar usar melhor os recursos, mas que isso deve ser feito de forma paralela a um investimento consistente no setor, que ainda tem “desafios muito básicos”. Limitar gastos, diz ela, significa “condenar uma geração inteira a não ter educação pública de qualidade.”

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:11

José Agripino Rafael Carvalho

O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse que a diferença entre as medidas econômicas anunciadas, na manhã desta terça-feira (24), pelo governo Michel Temer e as divulgadas pela gestão Dilma Rousseff é que a presidente afastada gasta e só depois pede autorização do Congresso.

“A diferença entre Dilma e Temer é que Dilma primeiro gasta sem autorização e depois impõe ao Congresso a aprovação de uma lei para coonestar o delito. Temer assume a ‘herança maldita’ e, sem revanchismo, submete o valor do rombo a uma bem-educada proposta de ajuste da meta fiscal”, frisou o parlamentar.

Entre as iniciativas divulgadas pelo presidente interino estão a devolução de R$ 100 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional e a limitação do gasto público.

Outra medida apresentada por Michel Temer é o envio ao Congresso Nacional de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o gasto público.

Ele também propôs a extinção do Fundo Soberano, criado em 2008 com a sobra do superávit primário e com royalties do petróleo.

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:08


Por: Redação – Estadão

 ADDO497   BSB -  02/04/2014  - STF / DOAÇÕES - POLITICA -    O  ministro Teori Zavascki  em Sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que retoma o julgamento que pode proibir doações de empresas privadas nas eleições. Uma decisão da Corte pode ter um impacto direto na disputa de outubro. A apreciação do processo, o primeiro item da pauta, foi interrompida em dezembro passado com o pedido de vista do ministro Teori Zavascki que foi o primeiro a se manifestar no plenario do STF  , em Brasilia. 
FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, homologou nessa terça-feira, 24, a delação premiada do ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobrás que também está na mira da operação, Sérgio Machado, pivô da queda do ministro do Planejamento nos primeiros 12 dias do governo interino de Michel Temer.

A homologação ocorre um dia após a reportagem do jornalista Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, revelar gravações de conversas de Machado com Jucá em março, antes de ser votado pelo Congresso a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, nas quais eles falam em um “pacto nacional” para “estancar a sangria” da operação que avança também sobre as principais lideranças peemedebistas.

Alvo de inquérito, Machado vinha negociando o acordo de colaboração e também gravou conversas que manteve com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2016
07:06

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação Lava Jato.

Renan sugeriu que, após enfrentar esse assunto, também poderia “negociar” com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) “a transição” de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.

Machado e Renan são alvos da Lava Jato. Desde março, temendo ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem obteve os áudios. Machado negocia um acordo de delação premiada.

Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pela Folha na segunda (23) levou à exoneração de Jucá.

Em um dos diálogos com Renan, Machado sugeriu “um pacto”, que seria “passar uma borracha no Brasil”. Renan responde: “antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação”.

A mudança defendida pelo peemedebista, se efetivada, poderia beneficiar Machado. Ele procurou Jucá, Renan e o ex-presidente José Sarney (PMDB) porque temia ser preso e virar réu colaborador.

“Ele está querendo me seduzir, porra. […] Mandando recado”, disse Machado a Renan em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan, na conversa, também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação.

O presidente do Senado também fala em negociar a transição com membros do STF, embora o áudio não permita estabelecer com precisão o que ele pretende.

Machado, para quem os ministros “têm que estar juntos”, quis saber por que Dilma não “negocia” com os membros do Supremo. Renan respondeu: “Porque todos estão putos com ela”.

Para Renan, os políticos todos “estão com medo” da Lava Jato. “Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] ‘Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa’”, contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Renan disse que uma delação da empreiteira Odebrecht “vai mostrar as contas”, em provável referência à campanha eleitoral de Dilma. Machado respondeu que “não escapa ninguém de nenhum partido”. “Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum.”

O peemedebista manifestou contrariedade ao saber, pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve com Michel Temer em março.

Em dois pontos das conversas, Renan e Machado falam sobre contatos do senador e de Dilma com a mídia, citando o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, e o vice-presidente Institucional e Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Renan diz que Frias reconheceu “exageros” na cobertura da Lava Jato e diz que Marinho afirmou a Dilma que havia um “efeito manada” contra seu governo.

Confira a matéria completa em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774719-em-conversa-gravada-renan-defende-mudar-lei-da-delacao-premiada.shtml

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
18:39

As ações do BB afundaram imediatamente após Michel Temer falar em extinção do Fundo Soberano e foram para a mínima do dia. Neste momento, os papéis operam como a maior queda do Ibovespa. Entre o conjunto de medidas para reequilibrar as contas públicas, o presidente interino adiantou que o governo vai sacar os recursos existentes no Fundo Soberano. Esse dinheiro voltará ao Tesouro para também reduzir o endividamento público.

 

 

“Outra coisa que vamos fazer é que há um Fundo Soberano criado na época do pré-sal e que visava a constituir um fundo muito significativo. Em fato das mais variadas circunstâncias, hoje o patrimônio do fundo está paralisado em R$ 2 bilhões. Vamos extinguir e trazer esses R$ 2 bilhões para cobrir o endividamento público”, disse Temer.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
18:03

notaO ex-assessor do vereador caicoense Ivanildo dos Santos, Felipe Costa, usou as redes sociais para acusar o parlamentar por patrocinar a abertura de uma empresa de fachada em nome da própria noiva. Felipe chegou a dizer que a noiva de Ivanildo não queria aceitar a prática, que supostamente se configurou como suposta lavagem de dinheiro. O ex-assessor postou uma nota fiscal da empresa, no valor de R$ 2.800,00, mas segundo Felipe o valor final acabava sendo embolsado por Ivanildo do Hospital.
“Não passa de uma lavagem de dinheiro, a referida empresa ou prestador de serviço é da noiva do vereador, e também digo e afirmo, que a mesma nunca foi de acordo com a criação dessa empresa. O endereço da empresa, é o endereço residencial dela, localizada no bairro Alto da Boa Vista de Caicó. Pode sair em praça pública perguntando se população e vizinhos tem conhecimento dessa empresa? Uma coisa eu afirmo, Eu Felipe Costa, não estou e nunca disse INVERDADES a cerca desse assunto”, escreveu. A denúncia foi apresentada ao Ministério Público.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
17:37

Do Zero Hora Notícias – O presidente interino Michel Temer (PMDB) perdeu o prazo para recorrer da condenação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por doação irregular de campanha e está tecnicamente inelegível para as eleições de 2018. O limite para que a defesa entrasse com recurso se encerrou na terça-feira da semana passada.

Temer terá de pagar multa de R$ 80 mil e fica impedido de se candidatar por oito anos. Isso porque, nas últimas eleições, o peemedebista fez uma doação acima do valor permitido por lei.

Ele repassou R$ 100 mil para os candidatos a deputado federal Alceu Moreira e Darcísio Perondi, ambos do PMDB do Rio Grande do Sul, montante que equivale a 11,9% do rendimento declarado por Temer em 2013. A lei eleitoral estabelece que as contribuições não ultrapassem 10% dos ganhos do ano anterior.

A decisão em segunda instância do TRE, que rejeitou recurso da Procuradoria Regional Eleitoral no Estado de São Paulo (PRE-SP) para inflacionar o valor da multa, é do último dia 3. À época, a PRE-SP emitiu nota afirmando que a Lei da Ficha Limpa estabelece a impugnação de candidatos condenados por doações acima do limite em ação proferida por órgão colegiado ou transitado em julgado (leia a íntegra abaixo). Trata-se de um texto genérico, mas no qual se enquadra o caso de Temer.

— Hoje, ele não poderia se candidatar — avalia Ricardo Costa de Oliveira, professor de Sociologia Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O professor de Direito Constitucional da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Claudio Preza concorda com a interpretação. No entanto, ele pondera que a inelegibilidade poderá ser discutida na Justiça Eleitoral em uma eventual inscrição de candidatura:

— Transitou em julgada a questão em si e, hoje, na hipótese de ele se candidatar para qualquer cargo, a inscrição seria indeferida. Mas, desse indeferimento, ele poderia recorrer.

Preza esclarece que a lei não tem impacto sobre mandatos atuais, mas para eleições futuras. “A discussão sobre a potencial inelegibilidade de doador pessoa física ou de dirigentes de pessoas jurídicas condenados nessas ações de doação acima do limite somente será realizada em eventual ação de impugnação de registro de candidatura”, acrescenta a nota da PRE-SP.

A competência para impugnar candidaturas, no caso de presidente da República, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no momento do registro da chapa. Procurado por Zero Hora, o órgão informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre o mérito do caso.

A assessoria de imprensa disse que Temer reconheceu o débito com a Justiça Eleitoral quando condenado ainda em primeira instância e que a condenação não o torna inelegível em uma eventual candidatura porque, caso decida se candidatar, poderá questionar a punição na Justiça.

Publicado por: Chico Gregorio