O Portal de Notícias Agora RN, em parceria com o Instituto Seta, divulgará nesta terça-feira (16) a nova rodada da pesquisa com as intenções de voto para prefeito e vereador de Natal nas eleições de 2016.
O levantamento traz, além do quadro sucessório, a avaliação dos governos municipal, estadual e federal, bem como analisa a opinião pública de Natal acerca da instalação dos bloqueadores de celular nos presídios do Estado. A atuação do governador Robinson Faria diante da crise também foi analisada.
Registrada no dia 10 de agosto no TRE sob o número RN-05791/2016, a pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 8 do mesmo mês. Ao todo, 600 questionários foram aplicados na capital do estado.
O intervalo de confiança (nível de significância) é de 95%, com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos nas estatísticas apresentadas para o total da amostra levantada.
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), em decisão cheia de controvérsias e em assunto que ainda causa inúmeras discussões na doutrina, decidiu esta semana que a competência para julgar contas de governo de prefeito é do órgão legislativo competente de cada município, em interpretação à Constituição Federal.
Com a decisão, os políticos listados como inelegíveis dos Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios não poderão mais ser considerados “fichas sujas” e impedidos de disputar as eleições deste ano. Já os políticos listados como inelegíveis pelo TCU, devem ter suas pré-candidaturas impugnadas, caso se atrevam a disputar o pleito deste ano, segundo a Procuradoria Regional Eleitoral da Paraíba.
Isto por que, segundo a Constituição Federal, em seu art. 71, Inciso II, o TCU é sim, órgão competente para julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, E AS CONTAS DAQUELES QUE DEREM CAUSA A PERDA, EXTRAVIO OU OUTRA IRREGULARIDADE DE QUE RESULTE PREJUÍZO AO ERÁRIO PÚBLICO.
De acordo com a PRE, “os precedentes do STF nos REs 848826/DF e 729744/DF não se aplicam à rejeição de contas de verba federal objeto de convênio que são julgadas pelo TCU, uma vez que essa matéria não foi objeto dos referidos julgamentos (“distinguishing”), sendo que nessa hipótese a rejeição das contas pelo TCU gera a inelegibilidade da alínea “g”, devendo o Ministério Público Eleitoral apresentar impugnação aos registros”.
Portanto, candidatos a prefeito estampados na lista de possíveis fichas sujas do TCU podem tirar o cavalinho da chuva que não serão alcançados pelo ‘habeas corpus’ da impunidade.
Sendo assim, o ex-prefeito Zé Braço continua sendo um político considerado inelegível por aparecer na lista de gestores com contas reprovadas pelo Tribunal de Contas da União.
Ver link da lista emitida pelo TCU e enviada ao TSE AQUI.
E-mails indicam repasse de R$ 100 mil a senador Magno Malta
O presidente da Itatiaia, Victor Penna Costa, e o senador Magno Malta (PR-ES) em evento da empresa
REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO
Trocas de e-mail entre dirigentes de uma das maiores fabricantes de móveis de cozinha do país trazem indícios de repasse não declarado de R$ 100 mil para o senador Magno Malta (PR-ES). Os e-mails, obtidos pela Folha, são de 8 de setembro de 2014.
Outras mensagens entre funcionários e a direção da Cozinhas Itatiaia indicam que Malta viajou no avião particular da empresa em 2012 e 2013.
Malta, da bancada evangélica no Senado, nega ter recebido dinheiro da Itatiaia e afirma que voou no avião da firma para fazer palestras.
Os e-mails são conversas das quais participam o presidente da Itatiaia, Victor Penna Costa, o filho dele, Daniel Costa –que era gerente financeiro à época– e o então assessor da firma Hugo Gabrich.
Em um deles, o presidente da empresa diz que precisa pagar R$ 400 mil para “consultoria” de Gabrich. O assessor responde: “Estou entregando a NF [nota fiscal] que cobre o montante de R$ 500 mil conforme orientação do dr. Victor. Impostos serão incluídos na NF, totalizando R$ 575 mil.”
Na nota emitida pela Vix Consulting, de Gabrich, a contratante é a Itatiaia. O acerto mostra que a contratante pagou os R$ 75 mil de impostos para a Vix –o que sugere que a nota foi encomendada.
Na sequência dos e-mails, Costa manda o filho depositar para a Vix Consulting somente R$ 475 mil. “Os outros 100.000 são para compensar a retirada em dinheiro de R$ 100.000 do Malta. Não sei como foi contabilizado [a saída desse valor da empresa]”, escreve o presidente da firma.
O filho dele, então, pergunta: “Quem realizou o pagamento do Malta? Existe NF, foi declarado a doação?”.
Victor encerra: “Não existe NF, não declaramos. Está em aberto, talvez como adiantamento para mim. Veja com Lailton [tesoureiro da empresa]. Favor apagar todos os e-mails sobre este assunto”.
Procurado, Gabrich afirmou que sua empresa fez nota fria para justificar pagamentos não declarados da Itatiaia.
O destino do restante do valor da nota (R$ 400 mil) não aparece na troca de e-mails.
A pedido da reportagem, as origens das mensagens foram analisadas pelo perito em ciências forenses Reginaldo Tirotti. O especialista atestou a autenticidade delas, identificando a sequência de códigos gerados pelos remetentes das mensagens.
A Itatiaia foi fundada em 1964 e tem duas fábricas, em Ubá (MG) e em Sooretama (ES).
Em outro e-mail, de 8 de julho de 2014, um ano após a Itatiaia inaugurar a unidade capixaba, que recebeu incentivos fiscais, Gabrich descreve a Victor Costa o cenário político no Espírito Santo.
Menciona candidatos “viáveis” ao governo, fala de Malta, que “fechou aliança com o governador Casagrande”, da mulher dele, Lauriete, que “não disputará a reeleição para deputada federal”, e do “nosso deputado estadual, o Marcelo Santos – PMDB”.
“Não tenho dinheiro para todos”, responde o presidente da Itatiaia. “Não posso dar mais para deputado estadual que para senador.”
Gabrich diz: “O Magno não é candidato agora a nada.”
A Folha obteve também uma troca de mensagens entre Gabrich e Malta, que usa seu e-mail pessoal. Gabrich fala dos R$ 100 mil da Itatiaia e o senador responde: “Amigo não tenho conhecimento de nada dessas coisas.. Mas dia 16 estarei de volta a Brasília [sic]”.
O ex-assessor da Itatiaia envia, então, cópia de conversas da direção da empresa que citam o político, que rebate: “Somos amigo Hugo.. Sempre fomos. Dia 16 te espero para o almoço no gabinete kkkk a rabada lembra?? [sic]”.
JATINHO
Outros e-mails mostram que o senador usou avião particular da Itatiaia ao menos duas vezes: em 20 de julho de 2012, de Vitória a Aracaju (SE), e em 28 de fevereiro de 2013, no trajeto Brasília-São Paulo.
Em 22 de fevereiro daquele ano, uma secretária da Itatiaia agenda um voo para Costa, Gabrich e o senador. Em 28 de fevereiro, Malta vai com Gabrich ao BNDES –a reunião não constou da agenda oficial, informou o banco.
Sobre a viagem a Aracaju, há um e-mail enviado ao presidente da Itatiaia pelo então diretor Beto Rigoni, que relata problemas no trajeto.
“Eram 7 pessoas quando só cabem 4 no avião. O Yunes [piloto] tinha duas opções: dar duas viagens ou colocava todos dentro na aeronave. Como o senador pressionou ele bastante, ele […] seguiu para Aracaju em 8 pessoas dentro do avião (além da insegurança, fizeram uma ‘festa no ar’).”
“Nós precisamos começar a cortá-lo. Os acionistas também não querem tanta proximidade”, responde Costa.
Técnicos da UFRN e Museu Câmara Cascudo recolheram material para análise. Suspeita é que seja um animal da mesofauna que habitou a região de 10 a 60 mil anos atrás.
Deu no blog do Tonny Washington, florianense da melhor qualidade, que foi encontrado na zona rural de Florânia, município localizado na região Seridó potiguar, o fóssil de um animal pré-histórico gigante. Técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Museu Câmara Cascudo visitaram o local e recolheram o material para análise.
Segundo Tonny, a suspeita é que seja um elefante da América do Sul, animal da mesofauna que habitou a região de 10 a 60 mil anos atrás. Dependendo dos resultados alcançados, espera-se manter este fóssil em um museu na cidade de Florânia.
Um ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus acusa a entidade de ter mantido um esquema ilegal para operar milhões de dólares no exterior por pelo menos sete anos.
O dinheiro, segundo a versão dele, teria sido utilizado para financiar a instituição e sua emissora de TV, a Rede Record, na Europa.
Alfredo Paulo Filho, 49, afirma ter sido responsável pela Universal em Portugal entre 2002 e 2009 e um dos principais auxiliares do bispo Edir Macedo, fundador da igreja, por mais de dez anos.
Antes disso, diz que coordenou trabalhos da igreja em Estados como São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul.
Segundo o ex-bispo, a cúpula da Universal criou uma rota para fazer remessas ilegais de dinheiro, ao menos duas vezes por ano, da África para a Europa.
Os dólares, diz, vinham de uma campanha da igreja em Angola, a Fogueira Santa, e cerca de US$ 5 milhões eram despachados por viagem.
O ex-bispo relata ter participado do esquema e afirma que os milhões de dólares chegavam à Europa em um jato particular, depois de terem sido levados, de carro, de Angola até a África do Sul.
Já em Portugal, diz, os dólares eram trocados por euros e depositados em uma conta no banco BCP como dízimos da igreja. A partir daí, afirma, eram transferidos para outros países europeus.
“A igreja em Portugal sustentava outras igrejas na Europa”, diz Paulo Filho, sobre o motivo da operação.
O dinheiro proveniente de Angola, diz, ficava em sua casa em Portugal até ser depositado na conta da igreja.
“Eu que ia pegar o dinheiro. Sabia que era ilegal”, diz o ex-bispo, que garante que Macedo tinha ciência de tudo.
Há pouco mais de um mês, Paulo Filho passou a postar vídeos na internet com as acusações e o caso foi divulgado pela mídia angolana.
O ex-bispo recebeu a Folha em sua casa no Rio. Mostrou fotos com Macedo e papéis a respeito de sua relação com a Universal, mas diz não ter provas do que relata (leia a entrevista abaixo).
“Minha prova sou eu. Participei e vi”, diz. “O bispo Edir Macedo já falou em reunião de pastores que, para a obra de Deus, vale até gol de mão.”
O advogado e professor da FGV-SP Edison Fernandes disse à Folha que, em tese, haveria crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no caso.
“Evasão de divisas é enviar ou manter no exterior recursos não declarados. Lavagem é usar em operações lícitas dinheiro ilícito.” Nesse caso, diz, “o dinheiro era ilícito porque não estava declarado”.
Paulo Filho deixou em 2013 a igreja, conta, após trair a mulher com prostitutas. A informação, diz, chegou à cúpula da igreja, que o rebaixou a funções administrativas.
OUTRO LADO
Procurada pela Folha, a Igreja Universal do Reino de Deus afirmou, por meio da assessoria, que “prepara um processo judicial contra o ex-bispo” Alfredo Paulo Filho por calúnia e difamação.
“Portanto, não se pronunciará sobre o assunto fora dos tribunais”, afirmou.
“Confiamos que a Justiça brasileira, mais uma vez, revelará onde está a verdade nesta mais nova tentativa de manchar a imagem da Universal, punindo exemplarmente o mentiroso”, ressaltou. A Rede Record não quis se manifestar.
Fundada em 1977 no Rio de Janeiro por Edir Macedo, a Universal hoje está presente em mais de cem países.
A igreja ganhou corpo com megaeventos e investimentos na mídia e iniciou sua internacionalização ainda nos anos 1980.
Hoje conta com cerca de 7.000 endereços no Brasil.
Com a provável confirmação do afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado no fim deste mês, o governo Michel Temer deixará a condição de interino. A gestão definitiva, porém, já começa contaminada pelo cenário eleitoral de 2018, que estimula o PSDB a criticar a área econômica e a figura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
A legenda tucana, principal aliada do governo do peemedebista, quer se preservar como alternativa de poder e age para forçar o governo Temer a assumir um caráter “transitório”. Nesse sentido, tenta carimbar em Meirelles o desgaste pelas concessões feitas pelo Planalto.
O discurso majoritário na legenda é que o chefe da equipe econômica estaria compactuando com a flexibilização de medidas de ajuste fiscal com a intenção de construir uma alternativa eleitoral competitiva fora da “antiga oposição” – PSDB, DEM, PPS e PSB.
A defesa do ex-presidente Lula questionou um desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região sobre sua relação com o juiz Sergio Moro. Os advogados quiseram saber se João Pedro Gebran Neto é próximo de Moro e se seria padrinho de um dos filhos dele.
NOS AUTOS
No pedido, a defesa do petista citou a “necessária equidistância que deve ser observada pelo magistrado”. O tribunal, que tem a tarefa de revisar as decisões da Operação Lava Jato, afirma via assessoria de imprensa que apenas “se manifesta sobre as questões processuais”. A assessoria de Moro diz que sua resposta é a mesma.
NOS AUTOS 2
O desembargador Gebran Neto quase sempre endossa, como outros magistrados do tribunal, as medidas tomadas por Moro em relação aos investigados da Lava Jato.
E o deputado afastado Eduardo Cunha, personagem mais importante no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que começou sob seu comando na presidência da Câmara, pode derrubar também o presidente Michel Temer.
Basta que ele fale.
Aliás, Cunha tem bala para atirar em Temer e nos amigos mais próximos.
Amigos dele, inclusive.
Quem pensar que Eduardo Cunha é amigão, pague pra ver.
De Lauro Jardim, no Globo de hoje:
O aviso de Cunha está exposto no seu twitter, na postagem fixa desde abril:
Mesmo ocupando a última posição do ranking, a capital potiguar insere contingente que se diz feliz profissionalmente
O levantamento geral foi realizado com mais de 68 mil pessoas entre julho de 2015 e julho de 2016
Por: Agora RN
Cuiabá (MT), Uberlândia (MG) e Vitória (ES) foram as cidades que receberam o maior nível de satisfação quando a pergunta é: qualidade para se trabalhar. Estudo realizado pelo site Love Mondays, comunidade de carreiras onde funcionários avaliam as empresas onde trabalham, mapeou quais são as 20 cidades brasileiras com os colaboradores mais felizes em relação ao trabalho.
Vinte e cinco por cento dessas cidades são da região Sul e 45% são da região Sudeste, sendo que seis cidades estão no interior do estado de São Paulo, como Piracicaba e São José dos Campos. “As cidades consideradas como as mais felizes não são as maiores cidades brasileiras”, afirma Luciana Caletti, CEO da Love Mondays. “Isto pode refletir a satisfação com a qualidade de vida em cidades menos populosas”.
O levantamento foi realizado com mais de 68 mil pessoas entre julho de 2015 e julho de 2016. A definição das posições da pesquisa considerou as localidades que obtiveram notas em escala de 1 a 5, sendo que 1 representa “muito insatisfeito” e 5 “muito satisfeito”. Cuiabá obteve a maior nota: 3,73, sagrando-se campeã do ranking.
Do lado oposto, foi possível também mapear as 20 cidades “menos felizes” para se trabalhar. São Caetano do Sul (SP); Niterói (RJ); Santo André (PB) figuram nos primeiros lugares, com as notas mais baixas. Abaixo confira os rankings:
PMDB que, nos últimos anos foi uma força auxiliar no plano nacional, manteve seu poderio nas pequenas cidades
União PMBD-PT no cenário nacional foi quebrada
Por: Agora RN
O Globo destaca que o PMDB tenta aproveitar o impulso da chegada ao poder com o presidente interino, Michel Temer, para ampliar sua força nas maiores cidades do país nas eleições deste ano. Por isso, aumentará em um terço o número de candidatos a prefeito em capitais, em comparação com a disputa de 2012. Será a maior representação desde 1996.
O PT é o partido que disputará eleição em mais capitais, mas o que o move é outro objetivo. A legenda lançou nomes, mesmo com poucas chances de vitória, para garantir espaço no horário eleitoral e defender suas bandeiras, forma de amenizar o desgaste sofrido nos últimos anos com os escândalos de corrupção.
Sinal do apetite peemedebista, o partido entrará em campo nesta semana — a campanha eleitoral começa terça-feira — com mais postulantes a prefeito do que o PSDB em capitais. Serão 16, enquanto o PSDB terá 13 e o PT, 19. Em 2012, eram 12, 18 e 17, respectivamente. O PMDB que, nos últimos anos foi uma força auxiliar no plano nacional, manteve seu poderio nas pequenas cidades; agora investe em candidaturas fortes em grandes capitais.
Manifestação popular vai servir para vetar construção de presídio com 600 vagas no município
A população do município de Afonso Bezerra, localizado na região Central do Rio Grande do Norte, amanhece nas ruas, nesta segunda-feira, 15. O motivo da manifestação é a notícia da possível construção de um presídio no município pelo Governo do Estado e a postura omissa do prefeito Jackson Bezerra, que silenciou diante da possibilidade da cidade ganhar esse presente de grego.
Natural de Afonso Bezerra, cidade onde mantém uma fazenda para os finais de semana e férias da família, a jornalista Liege Barbalho foi convocada pela comunidade a participar do movimento e neste domingo, 14, esteve reunida com os vereadores Aldenor Bezerra e Gilvan Avelino, do PMDB da cidade, além de jovens e blogueiros da região que se posicionaram contra a obra, que mesmo antes de ter sua pedra fundamental fincada, assusta a população.
“Os moradores de Afonso Bezerra estão aterrorizados com essa notícia, estão mobilizados e vão às ruas, a partir das 7h30 da manhã desta segunda-feira, ocupando a Praça Cívica em manifestação pacífica e logo mais à tarde, teremos uma sessão especial na Câmara Municipal para tratar da questão”, informou Liege Barbalho, revelando que grupos de jovens circularão pelos bairros da cidade com um abaixo assinado para colher assinaturas e ainda passarão por propriedades rurais e comunidades.
Uma criança de 3 anos morreu na madrugada deste sábado (13) após um acidente de carro no km 31.2 da BR-101, um trecho que passa por Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a criança não usava cadeirinha, que se trata de um dispositivo de segurança obrigatório.
Ainda de acordo com a PRF, o carro em que a família estava saiu da pista. Três pessoas que estavam no veículo, um Ford Fiesta, ficaram feridas.
– O governo federal tem receio de que a Paralimpíada sofra um baque por falta de verbas. A decisão da Justiça Federal do Rio, na última sexta-feira, proibindo repasses da União e da prefeitura para o Comitê Rio-2016 intensificou as conversas do Planalto para que as estatais injetem recursos no evento, por meio de cotas de patrocínio. A União também teme ter a imagem arranhada na área social, já que os Jogos Paralímpicos são associados à superação dos atletas e ao respeito a pessoas com deficiência física.
Auxiliares do presidente interino Michel Temer avaliam que a Olimpíada do Rio não corre risco financeiro. A cerimônia de encerramento, por exemplo, tem valores bem mais modestos que os da festa de abertura. Entretanto, a Paralimpíada, que começa em 7 de setembro, pode estar ameaçada por falta de recursos.
— A Paralimpíada tem risco de não ser realizada. Isso se não tiver recursos de empresas estatais e privadas. É um risco que o governo não quer correr — diz um assessor do presidente interino. — O governo está incentivando uma conversa das estatais para viabilizar esses patrocínios. Do cofre do governo federal, dos ministérios, não pode sair nada.
Eduardo Cunha não pretende morrer sem atirar. Na semana passada, um emissário do notório deputado conversou com Michel Temer no Palácio do Jaburu.
O recado que Temer ouviu pode ser resumido na espécie de parábola que foi transmitida a ele pelo emissário.
— O Eduardo me disse: ‘era uma vez cinco amigos que faziam tudo junto, viajavam, faziam negócios…. então, um virou presidente, três viraram ministros e o último foi abandonado’… E que isso não vai ficar assim.
Temer, de acordo com o relato que Cunha tem feito a pessoas muito próximas, respondeu: “Ele sabe que estou tentando ajudá-lo”.
Promessa de cargos e de obras dá votos a Temer na ação contra Dilma no Senado
Estratégia permitiu que presidente em exercício ampliasse a vantagem em comparação com a primeira votação do processo no Senado, em maio
Na votação concluída na madrugada de quarta-feira, que aprovou a continuidade do impeachment de Dilma Rousseff,o presidente em exercício Michel Temer ampliou a vantagem que obteve há quase três meses, quando a petista foi afastada do Planalto. Os votos a mais foram conquistados com a promessa de distribuição de cargos a apadrinhados de senadores, a garantia de retomada de obras de interesse dos parlamentares e a atuação da trinca de peemedebistas do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), o líder da bancada, Eunício Oliveira (CE), e o presidente em exercício da legenda, Romero Jucá (RR).
Em 12 de maio, o Senado aprovou o afastamento temporário de Dilma por 55 votos a favor e 22 contra. Na ocasião, Renan não votou – ele, como presidente da Casa, tem essa prerrogativa –, houve duas ausências – Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA) – e o suplente do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), Pedro Chaves (PSC-MS), ainda não tinha tomado posse.
Na quarta-feira, o placar foi de 59 votos favoráveis e 21 contrários. Desta vez, Jader, Braga e Chaves votaram contra Dilma. O quarto voto pró-impeachment veio do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que mudou sua posição – na primeira sessão foi a favor da presidente e, agora, votou para julgá-la.
Mudança
Souza disse na quarta-feira que mudou seu voto por “questões políticas”:
– A minha postura foi em função da conjuntura política. Não foi em função de haver cometido ou não o crime. É uma postura de achar que, no momento, fica muito difícil para a presidente governar. Diga-se de passagem, Temer nunca pediu o meu voto. Mas, evidentemente, conversei com o meu partido.