O Partido Socialista Brasileiro reúne nesta segunda-feira (10), os 54 prefeitos e 17 vice-prefeitos eleitos pelo PSB neste ano, com o presidente de honra do PSB na Paraíba, governador Ricardo Coutinho. O encontro será no Hotel Sapucaia, em Tambaú, a partir das 10h.

De acordo com o presidente do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosa, a reunião tem o objetivo de traçar estratégias para os próximos quatro anos e de unificar as gestões municipais com as ações do Governo do Estado.

“Nós vamos apresentar os nossos prefeitos do partido, do partido do governador. Vamos fazer uma fala para construir as parcerias com os prefeitos do partido, os vice-prefeitos e a gestão estadual. Teremos uma agenda de trabalho que o PSB vai fazer, que é a questão da gestão pública, a saúde e educação, a implementação das políticas sociais. Vamos unificar a gestão do partido no estado”, explicou.

Ele acrescentou que o encontro é promovido pelo PSB e por isso prefeitos eleitos de outros partidos não participarão, mas declarou que a intenção do governador é de fazer parcerias com todos os governos municipais.

“Essa reunião de segunda-feira é para criar uma afinidade da política que o Governo do Estado tem com os municípios. Isso não quer dizer que só vai fazer essa parceria com os prefeitos do partido, vai fazer com todos os prefeitos, independente de ter votado ou não com o governador, mas essa reunião é do partido”, disse.

Rosas também avaliou como positivo o resultado das urnas neste pleito para o PSB. “Nós estadualizamos o partido. A votação foi extremamente importante”. A legenda foi a que mais elegeu prefeitos na Paraíba.

Encontro acontece às 10h, no Hotel Sapucaia, na orla de Tambaú, em João Pessoa.

O presidente Michel Temer exonerou dois ministros de seu governo para que eles possam retomar temporariamente o mandato de deputados federais e votar a favor da PEC do teto de gastos públicos. As exonerações de Bruno Araújo (Cidades) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) foram publicadas na edição desta segunda-feira (10) no “Diário Oficial da União”. Após a votação da PEC, eles voltarão para o ministério.

A intenção do governo é votar a proposta em primeiro turno já nesta segunda. Na semana passada, o texto foi aprovado na comissão especial que analisou o tema. O teto de gastos é uma das principais apostas da gestão Temer para sanar o rombo nas contas públicas e acelerar a retomada da economia. Para virar lei, contudo, a proposta precisa contar com o voto de, pelo menos, 308 deputados e 49 senadores.

Neste domingo (9), Temer ofereceu um jantar para deputados da base no Palácio da Alvorada para pedir apoio à PEC. Ao todo, estavam presentes 215 parlamentares, com 31 esposas, e outras 33 pessoas, entre ministros e assessores do governo.

Mais cedo no domingo, o presidente já havia se dirigido à casa do líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), para discutir pontos da PEC com alguns deputados. Após o encontro, Rosso disse ao G1 que foram discutidas as estratégias para convencer deputados indecisos a votar favoravelmente à PEC.

Teor da PEC
A proposta de emenda à Constituição prevê um limite para os gastos da União nos próximos 20 anos. Pelo texto, os gastos terão que se limitar ao montante do ano anterior reajustado pela inflação, o que valeria já a partir de 2017.

As exceções são a área de saúde e educação. Em 2017, serão mantidas as regras atuais para os investimentos em saúde e educação (previstas na Constituição), passando a vigorar o novo teto somente em 2018.

G1