16/10/2016
11:18

Por Agência Brasil

Aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados na última segunda-feira (10), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 241 vem despertando debates entre as entidades do setor da saúde, que temem uma redução nos investimentos. De acordo com os cálculos e a avaliação do consultor Mário Luís de Souza, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, A PEC 241 só traria vantagens para a saúde se a economia ficasse estagnada ou em declínio. Para ele,  se o país voltar a crescer, a regra será desvantajosa em comparação à norma vigente.

“Se a receita do país só aumentar o percentual equivalente ao índice da inflação, não vai ter diferença entre o piso da regra vigente e o da PEC 241. Porém, se o país voltar a crescer, o que é a tendência, a regra vigente é mais interessante, já que com ela, se cresce a receita, cresce a fatia da saúde proporcionalmente”, detalhou o consultor. Já o Ministério da Saúde defende que a nova regra evitará a redução do piso de gastos na área de saúde em momentos de contração da economia e de queda da receita.

Batizada de Novo Regime Fiscal pelo governo, a PEC 241 limita durante 20 anos o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que para aumentar o orçamento de uma pasta, o governo tem que tirar de outra. Se aprovada a PEC 241 em definitivo, em 2017 a saúde começa sendo beneficiada com cerca de R$ 10 bilhões a mais do que o previsto atualmente, segundo cálculos do Ministério da Saúde. A previsão é que o Ministério da Saúde fique com o orçamento de quase R$ 114 bilhões, 15% da Receita Corrente Líquida, projetada para R$ 758 bilhões. Porém, mesmo com o alívio no primeiro ano, entidades do setor preveem uma perda acumulada  ao longo dos 20 anos de vigência.

O que muda com a PEC 241

Atualmente, pela Emenda Constitucional 86 – que é a regra vigente para os recursos da saúde – o orçamento da pasta aumentaria progressivamente, começando em 13,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) em 2016, até 15% deste montante em 2020. A partir de então, o recurso mínimo para saúde seria 15% da RCL.

Aprovada a PEC, os recursos voltados para a saúde serão de 15% da RCL já em 2017, ou seja, percentual maior que o atualmente previsto para o período (13,7% da RCL). Porém, a partir de 2018, estes recursos deixariam de estar atrelados à RCL e passariam a ser corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ou seja, se os recursos da União crescerem mais do que a inflação, a saúde vai pegar uma fatia proporcionalmente menor deste montante, diferentemente do que acontece na regra atual, que garante que o orçamento da Saúde nunca será menor do que 15% da RCL a partir de 2020.

Em resposta às críticas, o Ministério da Saúde defende que os recursos da Saúde estão garantidos. “Com o equilíbrio de contas, em 2017, o gasto mínimo em saúde aumenta em aproximadamente R$ 10 bilhões. A partir de 2018 o gasto mínimo com saúde passará a ser corrigido pelo IPCA. Além disso, nada impede que o Poder Executivo proponha um valor acima do mínimo, ou que o Congresso aumente o valor proposto pelo Executivo, como já vem ocorrendo nos últimos anos“, disse a pasta, em nota.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
10:48

Por Agência Brasil

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Cerca de R$ 24 bilhões poderão deixar de ser investidos por ano em educação, a partir da vigência da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de acordo com a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados. A estimativa, a qual a Agência Brasil teve acesso, está em fase final de elaboração na Casa.

O número – R$ 24 bilhões – considera os orçamentos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) e ao Ministério da Educação (MEC). Atualmente, a União deve investir pelo menos 18% dos impostos em educação. Com a PEC, essa obrigatoriedade cai e o mínimo que deve ser investido passa a ser, a partir de 2018, o valor do ano anterior corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Procurado para responder a respeito do tema, o ministro da Educação, Mendonça Filho, diz, por meio de nota, que o estudo da Câmara parte de pressupostos equivocados, porque leva em consideração a manutenção do quadro econômico atual, “que é muito ruim, mas poderá ficar ainda pior se não houver equilíbrio das contas públicas”.

Os R$ 24 bilhões correspondem à diferença do mínimo constitucional para 2017, de 18% dos impostos arrecadados pela União, fixados pelo Projeto de Lei Orçamentária, e as aplicações totais previstas, observadas as regras impostas pela PEC 241/2016. Em 2017, a previsão é que o governo invista além do limite constitucional.

De acordo com os cálculos da consultoria, cerca de R$ 24 bilhões representam o investimento que fica descoberto com as regras da PEC. Esse investimento a mais não é obrigatório para a União e seguirá sendo opcional com a aprovação da PEC, ou seja, pode aplicar nas áreas que desejar.

Com a PEC 241/2016, o investimento total “vai depender de governo a governo, que poderá investir mais do que o mínimo”, explica o consultor Cláudio Riyudi Tanno, responsável pela elaboração de estudo técnico que analisa os impactos do novo regime fiscal constante na PEC nas políticas educacionais.

Embora educação e saúde tenham sido liberadas de um teto específico, há um teto global de gastos do governo e é esse teto que preocupa as entidades do setor. Tanno avalia que esse teto fará com que as despesas obrigatórias acabem tomando grande espaço e, com isso, os novos investimentos fiquem de lado.

“Tem a possibilidade de aumentar [o investimento em educação], mas no cenário de compressão de despesas é difícil imaginar o crescimento em educação, que terá que ser em detrimento de outras áreas”, afirmou.

Segundo Tanno, os R$ 24 bilhões descobertos calculados a partir do Projeto de Lei Orçamentária Anual são uma referência para os próximos 20 anos porque 2017 é a base para a correção das despesas em educação.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
10:43

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Estadão Conteúdo

O orçamento cada vez mais apertado trouxe novos hábitos para a vida da consultora de beleza Karen Lima Piasentim. Com a renda em queda, ela trocou o antigo hobby de comprar sapatos por uma nova mania: colecionar tabloides de liquidação e traçar estratégias para conseguir comprar ao menor preço possível. A ideia é mapear os trabalhos fora de casa e os supermercados que estão na mesma rota. “Assim, consigo comprar o produto mais barato e não gasto combustível”, conta a consumidora, que também virou visitante assídua de sites de desconto.

O malabarismo feito por Karen tem sido rotina para grande parte das famílias que viram os gastos extrapolarem a renda de 2014 pra cá. Em dois anos, o poder de compra da população brasileira – um cálculo que leva em conta a renda do mercado de trabalho, a renda da previdência, o crédito, os juros e a inflação – caiu de R$ 3,49 trilhões para R$ 3,17 trilhões, queda de 9,1% chegando ao menor patamar desde 2011, segundo a Tendências Consultoria Integrada. Na prática, significa dizer que a população está mais pobre, sem condições para aumentar consumo nem fazer poupança.

Neste ano, segundo o economista João Morais, autor do levantamento, o principal limitador do poder de compra das famílias brasileiras foi o mercado de trabalho. Em dois anos, a taxa de desemprego do País saltou de 5% para 11,6%. Junta-se a isso o aumento dos juros e a escalada dos índices de preços ao consumidor, que corroeram a renda do brasileiro (algo em torno de 24% de 2014 pra cá).

 

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
10:40

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A juiz Andréa Régia Leite Holanda Macedo Heronildes, da 19° Vara Civil de Natal, determinou fechamento da Ceasa em 72 horas. A decisão foi tomada atendendo a pedido da promotora Gilka da Mata, que entrou com Ação Civil Pública devido a irregularidades na área ambiental de empresa, localizado na avenida Capitão-Mor Gouveia.

Na decisão a juíza determina:
A) Indefiro o pedido de suspensão formulado pela parte demandada.

B) Considerando o descumprimento da decisão judicial de fls. 633/635, determino a paralisação das atividades da CEASA, devendo a mesma se abster de realizar qualquer atividade no local até o cumprimento das obrigações contidas na sentença, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

B.1) Concedo aos trabalhadores que exercem suas atividades econômicas junto à CEASA, o prazo de 72 (setenta e duas) horas para retirada de seus itens.

B.2) Expeça-se o competente mandado, concedendo, o prazo de 72 (setenta e duas) horas para desocupação pacífica. Na ocasião da apresentação do mandado, deverá o oficial de justiça se fazer acompanhado de policiais previamente requisitados para esse fim. Findo o prazo concedido para retirada das pessoas e paralisação das atividades, sem obtenção de êxito na medida, oficie-se ao Comando Geral da Policia Militar requisitando a disponibilização de efetivo suficiente, informando qual o melhor dia e horários para, em apoio ao oficial de justiça responsável, dar fiel cumprimento a ordem judicial.

C) Ainda com base no dispositivo da decisão de fls. 633/635, intime-se o Ministério Público para, querendo, apresentar planilha do débito ante a multa diária fixada em desfavor da CEASA e do seu Diretor Presidente.

D) Em atenção ao despacho de fl. 571/572-Vol.II, intime-se a perita nomeada para, no prazo de 05 (cinco) dias informar se aceita o encargo para o qual foi nomeada.

E) Concedo vistas dos autos ao Ministério Público, no prazo de 05 (cinco) dias para requerer o que entender de direito e juntar ao processo, o laudo de vistoria mencionado no termo da audiência e conciliação (fls.807/808).

A Juíza só quer que todo mundo que trabalhe na CEASA pare de trabalhar em 72 horas, que a própria CEASA feche suas portas também nesse prazo porque a Central não conseguiu até o momento atender as questões ambientais exigidas pelo Ministério Público do RN.

A promotora Gilka da Mata, que parece que tem grande prazer nesse tipo de situação e a Juíza Andréa Régia tem noção que uma ação dessa tem uma efeito cascata astronômico, inclusive no desabastecimento de toda rede de mercadinhos e restaurantes da cidade? Será que eles tem ideia de quantos empregos vão virar pó?

A decisão está no diário oficial deste sábado.

O Estado pode recorrer da decisão.

Blog do BG:

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
10:36

Trata-se da bispa Ingrid Duque, mulher do Apóstolo,  Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus. Tudo começou porque ela pediu para que fizessem oferendas e colocassem ao lado de seus pés. E, em seguida, poderiam tocá-los. Ao tocarem alguns afirmaram que se curaram de enxaquecas, diarreias e até impotência sexual. Viralizou.

Os pés da bispa, ou seja, da mulher do Apóstolo, são, de certa forma, pouco comuns. Um tanto inchados por assim dizer. Mas ela garante que não é problema de renal, coisas como retenção de líquidos, calor ou mesmo gordura localizada: é excesso de graça mesmo. Tocou, a graça flui – afirma

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
10:24

 BR -427

Fonte: Blog do Toscano Net0

Os buracos da BR-427 entre Acari e Jardim do Seridó, continuam aumentando cada vez mais, tirando a paciência e causando acidentes
 quem trafega pelo referido trecho rodoviário.
Cadê o DNIT que não vê a situação em que se encontram as rodovias federais. Será que só vão tomar as devidas providências quando morrer
alguém? Isso é uma vergonha!
BR – 101.
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Essa é a BR – 101 , de Natal à João Pessoa, Recife, duplicada nos governos Lula e Dilma, assim fica fácil comparar como os  dois governos,
Lula e Dilma agiram com relação dos Nordeste,  é como age Temer com seus aliados no RN, Agripino Maia e Garibaldi Alves.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
10:06

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Ex-presidente da Câmara dos Deputados e constituinte em 1988, Henrique Alves sugeriu à Casa a redação de uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para regularizar a prática da vaquejada no Brasil.  “Ajustar com STF
(Supremo Tribunal Federal) e buscar votos para a aprovação urgente”, disse Henrique
.
Engraçado que Henrique Alves foi deputado federal,  por quase 50 anos, Presidente da Câmara, nunca teve preocupação sobre o assunto,
afora após perder o  mandato, fala em legalizar.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
09:46

 

O ministro interino da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR). Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

A Folha informa que o Ministério Público Federal do Paraná acionou promotores de Justiça de 14 municípios do Estado para sugerir uma investigação da atuação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, em campanhas de candidatos nesta eleição.

Barros utilizou a agenda oficial da pasta para participar da campanha de candidatos a prefeito e ainda fez promessas de construção e reforma de hospitais, com destinação de recursos para aliados.

Para o MPF, há indícios de “ocorrência de abuso de poder de autoridade em benefício de candidatos nas eleições”.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
09:36

Jornal GGN – Sem sequer constar na lista de oito suspeitos de preparar atos terroristas de olho na Rio 2016 que foram denunciados pelo Ministério Público em setembro, Valdir Pereira da Rocha, 36, que estava preso desde julho, foi espancado até a morte por outros detentos de um presídio público na capital do Mato Grosso.

Segundo informações de um portal de notícias local, Valdir havia sido transferido para a Cadeia Pública de Várzea Grande há apenas um dia, a mando da Justiça Federal. Os presos da Operação Hashtag, anunciada pelo ministro Alexandre de Moraes, foram levados, inicialmente, para um presídio de segurança máxima.

À época, Moraes convocou uma coletiva de imprensa para vender a operação como um sinal de que o Brasil não daria margem a qualquer suspeita de atentado terrorista em meio aos jogos olímpicos. Cerca de 10 homens foram presos, com base na lei anti-terrorismo, pelo que Moraes chamou de “atos preparatórios”. Nem todos foram denunciados pelo MPF.

Da Gazeta Digital

Suspeito de ligação com Estado Islâmico, preso em julho deste ano, Valdir Pereira da Rocha foi morto por espancamento na tarde de sexta-feira (14), no Cadeia Pública do Capão Grande, em Várzea Grande, para onde havia sido transferido no dia anterior.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh), o detento foi transferido da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), na quinta-feira (13), sob pedido da Justiça Federal, para que permanecesse na Cadeia Pública de Várzea Grande, com uso de tornozeleira eletrônica em regime fechado.

Valdir se entregou em julho deste ano, em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a oeste de Cuiabá), depois de ser procurado pela Polícia Federal, sob suspeita de integrar grupo que supostamente planejava ataque terrorista durante os jogos olímpicos, realizado no Rio de Janeiro. Operação Hashtag, prendeu nas primeiras semanas, 15 pessoas em 9 estados brasileiros que foram encaminhados para o presídio do MS, entre elas, Valdir.

Presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen/MT), João Batista, explicou que Valdir foi espancado por vários presos de uma cela, dentro da cadeia, no início da tarde.

Ele foi socorrido até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG), em estado gravíssimo, mas sofreu morte encefálica no início da noite. A Sejudh informou ainda que a agressão que provocou a morte do preso está sob investigação.

Operação Hashtag – O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 8 pessoas à Justiça Federal por envolvimento com organizações terroristas. Elas foram identificadas antes da realização dos Jogos Rio 2016.

Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake, Luís Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral foram acusados pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa. Cinco dos denunciados também vão responder por incentivo de crianças e adolescentes à prática criminosa.

Além destes, o MPF solicitou que os suspeitos Daniel Freitas Baltazar, Hortencio Yoshitake, Vitor Barbosa Magalhães e Valdir Pereira da Rocha fossem monitorados com tornozeleiras eletrônicas.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
09:26

 

foto
O  vice prefeito eleito de Natal , Álvaro Dias reuniu na última  quinta-feira (13) vereadores da sua base aliada, em Caicó. Estiveram presentes os vereadores Ivonete Dantas, Maria Cleide, Lobão Filho, Odair Diniz e Rosângela de Zé Maria. Ficando claro que mesmo o vereador Odair Diniz, tendo anunciado apoio a candidatura de Batata, no último prazo, pois fazia parte da base de apoio da administração do prefeito Roberto Germano,  com cargos indicados, continua sendo liderado do vice prefeito eleito  de Natal, Álvaro Dias

Uma eventual vitória de Odair Diniz para Presidência da Câmara Municipal de Caicó, será contada como vitória do grupo político do vice prefeito eleito  de Natal, Álvaro Dias, como também, a partir dessa vitória de Álvaro e Odair, torna a administração de Batata, “REFÉM” de Álvaro Dias,  pois a tramitação de projetos  de interesse do prefeito, depende bastante da Presidência da Câmara.

Se Odair Diniz mesmo rompendo com administração de  Roberto Germano, da qual fez parte,  participou de uma reunião como liderado de Álvaro Dias. fica claro que não cortou suas relações com o seu líder.

Publicado por: Chico Gregorio


16/10/2016
09:02

desvio

Esquemas de corrupção investigados pela Polícia Federal nas operações especiais realizadas somente em 2016 desviaram dos cofres públicos vinte e nove bilhões de reais dos cofres públicos, de acordo com um levantamento feito pela rádio CBN.

Segundo a reportagem, com esse valor, dava para fazer, por exemplo, seis mil Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com capacidade para atender por dia 350 pacientes.

A CBN ressaltou ainda que o levantamento não contou com desvios da Lava Jato. Ou seja, o rombo é muito maior do que os assustadores R$ 29 bilhões. A pesquisa apontou que fraudes em benefícios previdenciários do INSS são as campeãs de desvios. Até este mês, foram 27 ações, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 500 milhões.

Publicado por: Chico Gregorio


15/10/2016
11:38

Por Vinicius Borba

Economistas das principais universidades do país afirmam que a Proposta de Emenda Constitucional 241 representa retrocesso e uma “camisa de força” para o país. A audiência pública ocorreu na manhã desta terça-feira (11), um dia após aprovação em primeiro turno da PEC que congela gastos em áreas como saúde e educação, baseado nos índices de inflação no país. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) foi enfática ao denunciar a proposta como “PEC da traição nacional”.

Laura Carvalho, doutora economista da Universidade de São Paulo, demonstrou não haver nenhuma experiência internacional parecida ao congelar por 20 anos a possibilidade de investimentos e que a inconsistência da proposta é grave. “Nossa crise fiscal é muito mais o sintoma da crise econômica brasileira do que a causa dessa crise. Portanto, a PEC 241 não só não soluciona os problemas que temos, como pode prejudicar muito uma retomada, a estabilidade política”, afirmou.

A doutora também esclareceu que a crise tem por origem falta de receitas e não abuso de gastos, como afirmado por governistas e defensores da proposta. Ela também reafirmou que é a volta do crescimento econômico que pode mudar essa realidade, e que nesse sentido a PEC poderá ter efeito contrário, engessando a economia e o investimento no país caso haja melhorias em breve.

Já o professor da Universidade Federal Fluminense, Jessé Souza, trouxe um panorama complexo do “novo capitalismo” e denunciou as “chantagens” promovidas pelo capital financeiro por meio da mídia, da compra do parlamento e da consequente manipulação do Estado por interesses estrangeiros, diferentemente de anos passados.

Segundo ele, o desmonte do Estado de bem estar social é seguido de exemplos práticos de como o empresariado “não quer pagar o pato”. Ou seja, impostos sobre grandes fortunas, heranças e desonerações pagas pelo Governo, sem nenhuma contrapartida das empresas, mas exige que a população mais pobre o pague e ainda defende o corte destes investimentos na saúde e educação. “Negam sistematicamente que 53% dos impostos pagos no país vem classes mais humildes como os que recebem até três salários mínimos”, afirmou.

Laura Carvalho, da USP, respondeu ao senador Cristovam Buarque (PPS-DF) que questionou qual seria o plano para substituir a PEC. “Acabar com essas desonerações de impostos do empresariado, cobrar a sonegação fiscal monstruosa e imposto progressivo sobre grandes fortunas são aplicadas por grandes países em todo o mundo”, afirmou Laura.

Publicado por: Chico Gregorio


15/10/2016
11:18

 

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Para afagar Renan Calheiros, Temer pode convidar Rodrigo Maia para acompanhá-lo em viagem ao exterior. Assim, Renan assumiria a Presidência da República.

A aproximação com o Planalto poderá render ao presidente do Senado uma vaga na equipe ministerial, no próximo ano, segundo Coluna do Estadão.

Uma hipótese seria ocupar o Ministério da Justiça, o que criaria mal-estar com a Polícia Federal, já que Renan tem sido investigado na Lava Jato. A Possibilidade de Renan no Ministério da Justiça causa mal-estar com Polícia Federal, segundo a coluna.

Estadão.

Publicado por: Chico Gregorio


15/10/2016
10:16


FGTS

Grandes bancos privados começam a se movimentar para defender o fim do monopólio da Caixa Econômica Federal na gestão dos mais de R$ 450 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A principal bandeira é a promessa de maior rentabilidade para o trabalhador, mas os argumentos passam até pelo tema fiscal com a chance de geração de receita extra para o Tesouro.
Operadora única prevista em lei, a Caixa reage e prepara discurso de que eventuais mudanças podem resultar em “desequilíbrios econômicos” como crédito mais caro para a casa própria ou redução de recursos para habitação popular e saneamento básico.
O movimento que começa a ganhar corpo entre os concorrentes da Caixa tenta aproveitar a agenda reformista do governo Michel Temer para tentar emplacar uma profunda mudança na gestão do FGTS: acabar com a exclusividade da Caixa.
Desde 1990, o banco federal é o único administrador do dinheiro depositado mensalmente em nome de todos os trabalhadores com carteira assinada.
No fim de 2015, eram mais de 235 milhões de contas e patrimônio de R$ 457,6 bilhões.

Por Roberto Fontes

Publicado por: Chico Gregorio


15/10/2016
10:06

 Por Aluisio Lacerda

É isso ai. Brasília anunciou, alto e em som de qualidade, que vai liberar R$ 1,95 bilhão para os estados. “Um esforço para acalmar os governadores”, comentaram num tom que mais parece uma esmola.

Ora, essa não é nenhum ajuda. Registre-se que a União está reparando uma injustiça, um calote contra os estados, coisas que só o ente poderoso – a União – tem condições de fazer: raspar o tacho quando a grana está curta e a gastança rompeu limites. Ou quando o privado precisa investir, desde que seja com recursos públicos.

São recursos relativos ao Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), que prevê o ressarcimento dos estados pela União por incentivos concedidos a empresas exportadoras. Tradução: a União fez reverências com o chapéu alheio.

O pagamento do FEX está na medida provisória (MP) 749, publicada na noite dessa quinta-feira, 13, em edição extra do Diário Oficial da União. O ressarcimento se refere ao ano de 2016.

Em sérias dificuldades financeiras, os governadores cobram a ajuda federal para conseguir pagar salários atrasados e fechar suas contas. O pagamento do FEX era uma das demandas que vinham sendo apresentadas ao Ministério da Fazenda, que estava com os repasses relativos a 2014 e 2016 atrasados.

Tunga-se os estados e municípios e, pressionado, devolve-se em prestações.

A propósito: Quanto toca ao RN? Resolve a agonia dos servidores?

Publicado por: Chico Gregorio