17/11/2016
09:50

O que já não estava nada bem tem potencial para ficar ainda pior. O vereador mais votado na última eleição, Raniere Barbosa, está chateado com o prefeito Carlos Eduardo Alves.

CEA tem se metido na disputa pela presidência da câmara, através de seu secretário, o chefe de gabinete Johnny Costa. O prefeito quer o novato Kleber Fernandes no posto máximo do legislativo municipal.

O problema é que ele vem encontrando muita resistência entre os parlamentares para emplacar seu inexperiente pupilo. A vitória de Kleber significaria uma submissão total da casa aos mandos e desmandos do chefe do executivo.

Raniere, sendo da base, apareceria como solução. Só que CEA teme pelo seu fortalecimento. Ele sabe que Raniere Barbosa começa a não depender do seu ninho e pode interferir nas articulações em 2018 e 2020, a partir do posto. Daí o temor.

Já o vereador pedetista, sempre fiel, se ressente desde a época em que seu líder resolveu lançar Agnelo Alves para deputado estadual em 2014. Ele queria a vaga. Sem a menor condição de saúde, com o seu falecimento, o espaço foi parar no colo de um adversário político – Vivaldo Costa.

Mas essa não foi a primeira aparada que CEA deu em Raniere. Durante sua última gestão, em que pese ter deixado o controle da potente Secretaria de Serviços Urbanos nas mãos do seu representante direto na câmara, CEA retirou cargos internos chaves, colocando gente de sua confiança nos postos. Seria uma forma de “pastorar” as ações do indicado de Raniere, alguém sem expressão, que ainda hoje é comandante da pasta.

Bem, até o presente momento, a partir das fontes que venho consultando, os vereadores têm entendido que é melhor Raniere no comando da CMN, pois eles teriam alguma autonomia de trabalho. Com Kleber, a câmara viraria puxadinho da prefeitura. Há também um mal-estar pela atuação do deputado estadual, o agora eleito vice-prefeito Alvaro Dias. E eles não querem isto. Há uma articulação para que um manifesto seja lançado com uma moção de apoio a Raniere. O documento levaria 19 assinaturas das 29 possíveis.

A vitória de Raniere não é exatamente um revés para o prefeito. Mas será uma sinalização de que ele não poderá cantar de galo no rosto dos legisladores locais.

A disputa promete novos capítulos.

Daniel Menezes.

Publicado por: Chico Gregorio


17/11/2016
09:38

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Os especialistas convidados para a audiência pública que debateu nesta quarta-feira (16), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, o programa “Escola sem Partido”, apelidado de Lei da Mordaça pela comunidade educacional, foram unânimes em se manifestar contra a proposta.   O principal mentor do movimento Escola Sem Partido, o advogado Miguel Nagib, convidado para a audiência, não compareceu, para defender o projeto e nem presentou justificativa para a ausência. Em vez disso, um pequeno grupo de manifestantes que não se identificaram invadiu a reunião da comissão, tumultuando os trabalhos e gritando palavras de ordem a favor da Escola Sem Partido. “É bem próprio de quem não tem argumentos abrir mão do espaço próprio para debater suas ideias e tentar impor sua vontade no grito”, destacou a senadora Fátima Bezerra, vice-presidente da Comissão e autora do requerimento para a realização da audiência pública.

Segundo Fernando Penna, professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, o programa é uma ameaça à educação brasileira. “O projeto adota estratégias dos discursos fascistas e de desumanização dos professores. Além do ódio aos docentes, eles percebem os alunos como figuras incapazes”, criticou.

A subprocuradora da República Deborah Duprat, titular da Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos, Deborah Duprat, destacou inconstitucionalidades na proposta da Escola sem Partido. Ela fez questão de ressaltar que a Carta Magna resguardou os direitos à liberdade de expressão e o fim da censura e que a proposta ataca profundamente a liberdade de expressão dos professores. “A criança e o adolescentes não são propriedade dos pais. As Crianças e os adolescentes estão sujeitas aos princípios da proteção integral, da prioridade absoluta e são um assunto do Estado, da sociedade e da família”, defendeu.

Para a senadora Fátima Bezerra, o objetivo central da educação é contribuir ao pleno desenvolvimento dos cidadãos, capacitando-os para o trabalho e para a vida. “É necessário a escola tratar a vida como ela é e, portanto, não se pode omitir do debate as questões de gênero, de orientação sexual, de religião, de raça, de etnia. É dever da escola abrigar  o debate na forma mais plural possível e a proposta cerceia esse debate e amordaça professores”, ressaltou a senadora.

O discurso do ódio que cresce no país também foi criticado no debate. Camila Lanes, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas -Ubes, afirmou que a proposta é o começo da criminalização dos movimentos estudantis no país. “O ódio que envolve a Lei da Mordaça é claramente demonstrado nas publicações e manifestações realizadas por aqueles que são a favor desse projeto. Os ataques contra o movimento estudantil são sistemáticos e sempre com os mesmos argumentos. Antes cobravam a juventude para tomar posicionamentos, agora que estamos nos manifestando pelo país afora, somos criminalizados e perseguidos”, explicou

Participaram também do debate o diretor de relações institucionais da UNE, Iago Montalvão; a assessora política e representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Cléo Manhas; além de professores e de educadores. O Rio Grande do Norte estava representado pela professora Suzana Maria Brito de Medeiros, do NEI/CAP- UFRN, e pela mãe de aluno do NEI, Marcia Aparecida Souza, que leu uma carta repudiando os ataques contra a Escola NEI. A Escola Nei (Núcleo de Educação da Infância), da URN, foi acusada recentemente, de “doutrinar” os alunos. A professora e a mãe de aluno defenderam a escola.

Publicado por: Chico Gregorio


17/11/2016
09:28

campanha-fim-de-ano-casa-do-empresario-de-caicoUma aposta para aquecer as vendas de final de ano no comercio local será a realização da campanha Natal Sensacional, promovida pelas entidades empresariais de Caicó – CDL, ACISC e Sindivarejo. A cada R$ 50,00 em compras, o cliente das empresas participantes ganhará um cupom e estará concorrendo a um Fiat Moby 0km.

A campanha será registrada pela Caixa Econômica Federal e lançada em breve. Até o momento, 80% dos kits já foram comercializados e as empresas interessadas em participar devem se dirigir a Casa do Empresário de Caicó, vizinho ao Banco do Brasil.

“Comprar no comércio local é uma medida que fortalece a economia do município, por isso a importância de uma campanha de final de ano em Caicó. Além disso, as empresas unidas tem a possibilidade de sortear um grande prêmio com os seus clientes”, citou Augusto Catônio, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caicó.

Publicado por: Chico Gregorio


17/11/2016
09:19

O delegado de Goianinha, Wellington, disse que o local onde o ex-candidato a prefeito Renato Gomes foi encontrado morto, foi violado.

Várias pessoas estavam ao redor do carro que estava com a porta aberta e o ex-candidato morto com marca de tiro na cabeça.

Não havia arma.

Dentro da casa da fazenda, que foi aberta para investigação da polícia pelo irmão de Renato, o delegado disse que encontrou uma Bíblia em cima da mesa, o celular do ex-candidato ao lado da Bíblia, e dentro, na página do Salmo 23, três cartas: uma endereçada aos pais e irmãos, outra à esposa e a outra aos filhos.

As cartas eram datadas de ontem, 15 de novembro.

O delegado não quis informar o teor da carta mas disse que, pela forma que ele se expressava, estaria segurando um peso muito grande.

Renato, que já foi presidente da Associação de Plantadores de Cana de Açúcar do RN, foi candidato a prefeito, perdeu a eleição, e estava lutando na justiça para expor irregularidades da campanha vitoriosa.

Hoje ele teria uma reunião sobre as questões jurídicas no gabinete do senador José Agripino, em Brasília.

O delegado confirmou que a passagem de avião foi encontrada entre os seus pertences.

Fonte Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


17/11/2016
09:13

Cabral governou o Estado do Rio de Janeiro entre 2007 e 2014, quando renunciou ao cargo / Fabio Rodrigues Pozzebom/ABrAgentes da Polícia Federal e da força-tarefa do Ministério Público Federal do Rio cumprem nesta manhã de quinta-feira dois mandados de prisão preventiva contra o ex-governador Sérgio Cabral – já preso – e outras oito pessoas ligadas ao peemedebista, acusado de liderar um grupo que desviou cerca de R$ 224 milhões em contratos com diversas empreiteiras, dos quais R$ 30 milhões referentes a obras tocadas pela Andrade Gutierrez e a Carioca Engenharia. A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo é um dos alvos, porém, ela será levada para depor na sede da PF local em condução coercitiva.Adriana Ancelmo, que deve ser liberada após prestar depoimento, chegou a ter o seu pedido de prisão pelo MPF analisado pela Justiça, mas negado pelo juiz Marcelo Bretas.

Os agentes entraram dentro do apartamento do ex-governador, no Leblon, Zona Sul do Rio. Até o momento dez pessoas foram presas: Cabral, Wagner Jordão Garcia, ex-assessor do ex-governador, o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, com dois mandados de prisão também (temporária e preventiva), e outras sete pessoas.

Além de Cabral, são alvos da operação o ex-secretário estadual de Obras Hudson Braga, e o ex-assessor do governador Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, o Carlinhos, ex-marido de uma prima de Cabral.

Outros operadores são alvos da ação: José Orlando Rabelo e Luiz Paulo Reis.

No total, há 34 mandados de busca e apreensão em três cidades além do Rio – Mangaratiba, Paraíba do Sul e Itaipava, e outros 14 de condução coercitiva.

Todos os alvos de prisão preventiva deverão ser levados para a Superintendência da PF no Rio, e após prestarem depoimento, serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exames de corpo de delito.

Operação foi batizada de Calicute, região da Índia onde o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, teve uma de suas maiores tormentas.

É o segundo ex-governador do Rio de Janeiro preso em dois dias, nesta quarta-feira Anthony Garotinha foi preso.

Com informações do O GLOBO

 

Publicado por: Chico Gregorio


17/11/2016
09:09

O Globo

Enquanto o presidente do Senado, Renan Calheiros, promete fazer uma caça aos supersalários dos três Poderes da República, ministros do governo Michel Temer podem virar alvo da comissão especial que vai tratar do tema. Na Esplanada, três ministros recebem salários maiores que o teto previsto na Constituição: Geddel Vieira Lima (da Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (da Casa Civil) e Osmar Terra (do Desenvolvimento Social e Agrário). Os três ganham acima do vencimento de R$ 33.763 dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o teto salarial no funcionalismo público federal.

Principal homem do governo à frente da elaboração da reforma da Previdência, Padilha recebe R$ 30.934 de salário e mais uma aposentadoria como deputado federal de R$ 19.389, somando R$ 50.323. Ele ainda recebe um auxílio-moradia de R$ 7.373,30 que não entra no cálculo do teto.

Geddel, que é responsável pela articulação política do governo, também recebe salário e aposentadoria de deputado. No total, ganha R$ 51.288,25. Osmar Terra, além de ministro, é deputado licenciado. Ele não recebe o vencimento de ministro, porque optou por receber o salário de parlamentar (R$ 33.763), e soma ainda a aposentadoria como funcionário do Ministério da Saúde, de R$ 7.000, recebendo ao fim do mês R$ 40.763. Os três informaram, através de assessores, que consideram legítimo acumular os salário com as aposentadorias.

 

Publicado por: Chico Gregorio


17/11/2016
09:08

Por JOSIAS DE SOUZA

Nenhum outro acusado da Lava Jato se defendeu tão mal e tão bem quanto a mulher de Eduardo Cunha, Claudia Cruz. Intimada, compareceu à audiência com Sérgio Moro. De saída, informou que não responderia senão às perguntas formuladas por seu advogado. Foi ensaiada para o papel de dondoca alienada, capaz de torrar US$ 1 milhão em compras de luxo, como apontado nos autos, sem se preocupar com a origem do dinheiro. Com sua defesa, conseguiu provar apenas que é uma ré indefesa. E ainda amarrou uma corda no pescoço do marido, hospedado no PF’s Inn de Curitiba.

Acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Claudia Cruz disse que não sabia que seu supercartão de crédito estava vinculado a uma conta secreta no estrangeiro. Espanto! Só acordou para a existência da conta quando ela foi bloqueada pela Justiça, em 2015. Pasmo!! Sim, é verdade, assinou “vários papéis.” Entretanto, “se era de um cartão ou de uma conta, eu não sei.” Estupefação!!! Quem lhe deu os documentos para assinar? “Meu marido.” Hummmmm…

A certa altura, o advogado quis saber se Claudia, como jornalista, não teve a curiosidade de perguntar ao marido de onde vinha tanto dinheiro. E ela: “Veja bem, em casa eu não era jornalista, eu era a Claudia e ele meu marido. Eu era mãe dos filhos e ali não tinha ninguém fazendo entrevistas ou perguntando, nem nada. Eu era apenas esposa e mãe.” O doutor caprichou na cena: E a senhora acreditava nisso? Esposa de mostruário, Claudia sapecou: “Sim, eu não tenho motivo para desconfiar.”

Em algum momento, a defesa rota de madame irá cruzar com as alegações esfarradas de Cunha. Mesmo depois de preso, o marido-provedor sustenta a versão segundo a qual não possui propriamente contas no exterior. É um mero beneficiário de aplicações feitas em seu nome por um trust, organização que gere o patrimônio de terceiros. Não recebeu verba suja da Petrobras. Não, não. Absolutamente! Fez fortuna no comércio exterior e no mercado financeiro. Decerto incluirá nas alegações finais a última do papagaio.

Sempre que o noticiário o acusava de corrupção, “o Eduardo ficava muito bravo, com muita raiva, socava a mesa, e eu, idem”, disse a esposa modelo na audiência convocada por Moro. “Nesses momentos, ele sempre repetia: o meu dinheiro é lícito.” Em franco processo de autocombustão, Claudia Cruz deixou as autoridades em dúvida. Não sabem se ela é uma inocente culpada ou uma culpada inocente. Mas uma coisa é certa: ficou demonstrado que o cônjuge é o verdadeiro sexo oposto. Aproximou o marido do forca. Fez isso por falta de opção.

 

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
19:06

 

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Fernando Mineiro, deputado estadual (PT)
 

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) foi o único a votar contra o parecer das contas de 2014 da ex-governadora Rosalba Ciarlini (DEM). A votação aconteceu na sessão plenária desta quarta-feira (16). “Não posso aprovar práticas que, em grande medida, foram responsáveis pela atual situação de crise do Rio Grande do Norte”, afirmou o parlamentar.

Mineiro também disse que, “por muito menos, a presidenta Dilma Rousseff foi cassada”. Foram identificadas, nas contas da ex-governadora, informações incompletas do Plano Plurianual e no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siai); abertura de créditos adicionais suplementares além do limite de 9% autorizado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, no valor de R$ 269 milhões; superestimativa das receitas; empenho de apenas 80,10% do autorizado pela Lei Orçamentária Anual (LOA), o que demonstra ineficiência no processo de planejamento etc.

Em março, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia emitido parecer prévio favorável à aprovação, com ressalvas. O parecer foi enviado para a Assembleia Legislativa, a quem coube julgar as contas do Governo.

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
16:45

Do G1 PR

Claudia Cruz vizirou Eduardo Cunha na PF em Curitiba nesta quarta-feira (16) (Foto: Leandro Britto/ RPC)

A jornalista Claudia Cruz, esposa do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixou o prédio da Justiça Federal, em Curitiba, 28 minutos após o horário previsto para o início do interrogatório como o juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (16).

Em seguida, ela foi visitar o marido na Superintendência da Polícia Federal, onde ele está preso desde 19 de outubro.

Claudia Cruz é ré em um dos processos da Operação Lava Jato, acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

A jornalista só respondeu aos questionamentos da defesa, porque “era o suficiente para esclarecer tudo”, segundo o advogado de defesa dela, Pierpaolo Bottini.

Perguntada se sabia de uma conta em seu nome no exterior, Cláudia se limitou a dizer que “possuía apenas um cartão de crédito internacional”, utilizado entre os anos de 2008 e 2015.

A esposa de Cunha afirmou, no depoimento, que usava o cartão para custear os estudos dos filhos. “Os meus filhos com Eduardo estudaram e estavam para estudar fora. Isso [o cartão internacional] era para, exatamente, para custear os gastos dos estudos e gastos de consumo”.

Cláudia alegou que assinou papéis, apresentados por seu marido, mas não sabia “se era para a abertura de uma conta ou um cartão”. Ela disse que não tinha nenhum motivo para desconfiar de Cunha e negou que, em algum momento, teve a intenção de ocultar dinheiro no exterior.

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
16:40

Um grupo de manifestantes invadiu o plenário principal da Câmara dos Deputados no início da tarde desta quarta-feira (16) e interrompeu o andamento de uma sessão não-deliberativa da Casa.

Os cerca de 50 manifestantes subiram à mesa da presidência e se recusavam a sair do local. Durante o protesto, eles gritaram palavras de ordem contra a corrupção e a favor de uma intervenção militar no país, como “general aqui”. O grupo também cantou o Hino Nacional durante o protesto.

Uma participante chegou a cuspir em um dos seguranças da Câmara, o que iniciou um tumulto no local.

Plenário da Câmara invadido por manifestantes que pediam intervenção militar (Foto: Bernardo Caram/G1)

O primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), e outros deputados foram ao local para tentar negociar a liberação do espaço.

Enquanto o grupo estava no plenário da Casa, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), criticou os manifestantes e pediu respeito à democracia.

“Eles querem negociar, estão chamando o general para saírem daqui. É um grupo de direita, e o país não comporta mais isso [intervenção militar].

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
15:55

Os Servidores da prefeitura Municipal  de Caicó, ignoram a crise vivida pelo país, não podia ser diferente, afetando estados e municípios, com perda de receitas no que se refere aos repasses de  FPM, ICMS, ocupam  o Prédio da Prefeitura, exigindo de um prefeito derrotado nas urnas, um calendário de pagamento que assegure os repasses  dos meses de outubro, novembro, dezembro e décimo terceiro salário.

O prefeito Roberto Germano, em contacto com a imprensa, já declarou que não pode assegurar o calendário exigido, pois não pode fazer mágica, depende dos repasses financeiros do FPM, ICMS, não vai assumir um compromisso, sem saber se terá receita para honrar.

As informações que circulavam hoje, foi de que o chefe do executivo, mandou cortar o ponto dos servidores grevistas, acredito, baseado em uma decisão recente do STF, que assegurou que servidor em greve, não tem direito a salário.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre
Pelo o vista, os servidores do município de Caicó,  não tem conhecimento da real situação do país, onde estados ricos como o Rio de Janeiro, está pagando seus servidores em parcelas.
Seria um milagre, o prefeito atual de Caicó, deixar o pagamento dos servidores em dia para o próximo prefeito, Batata Araújo, como também os fornecedores.

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
15:25

Resultado de imagem para fotos do apagão de ontem

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Uma ocorrência na Subestação Natal II, da Chesf, localizada no Bairro de Bom Pastor, em Natal, provocou interrupção no fornecimento de energia elétrica a 257 mil unidades consumidoras das 3h17 às 3h55 desta quarta-feira (16), atendidas pelas Subestações Igapó, Capim Macio, Neópolis, Centro, Lagoa Nova e Ribeira.

A Cosern está aguardando o parecer da Chesf sobre as causas da ocorrência.

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
15:19

willy-saldanha-5 (Foto: Ricardo Araújo/G1)

Faleceu nesta quarta-feira(16) em decorrência de infarto fulminante, o ex-deputado Willy Saldanha, que durante o Governo de Rosalba Ciarlini foi diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito, e chegou a presidir a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, entre nos anos de 1985 e 1987.

Blog do BG:

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
15:18

É um desserviço ao trabalho da magistratura e do Ministério Público o lobby feito pelo procurador da República Deltan Dallagnol e outras autoridades junto ao relator na Câmara do projeto de medidas de combate à corrupção, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Na última segunda-feira, Dallagnol e cia. estiveram com Lorenzoni para pedir a exclusão do relatório de crimes de responsabilidade para magistrados e procuradores, sob o argumento de que tal regra poderia ensejar perseguição e limitar a atuação do Judiciário e do Ministério Público.

Há motivos para que juízes e procuradores se preocupem com retaliações do Congresso Nacional, sobretudo por causa da Lava Jato. No entanto, fazer lobby pela exclusão de algum tipo de regra que puna eventual abuso de autoridade é errado. Mais: é vergonhoso vindo de quem diz combater a corrupção.

Sem dúvida, é um argumento forte sustentar que essa discussão está prosperando devido ao medo da classe política em relação às revelações das delações da Odebrecht. Retaliação do Congresso precisa ser denunciada por juízes e procuradores, mas não é desculpa para jogar um projeto correto para debaixo do tapete.

Quem faz a coisa certa não deveria ter medo de discutir uma tipificação, um texto, uma regra que tratasse, sim, de eventuais crimes de responsabilidade da parte de juízes e procuradores. O Brasil acabou de passar por um impeachment presidencial com alegação de crimes de responsabilidade cometidos por Dilma Rousseff. Deputados e senadores respondem a crimes de responsabilidade, caso o cometam. Diretores do Banco Central e de bancos públicos respondem por seus atos.

É absurdo o juiz Sérgio Moro ter divulgado uma conversa telefônica entre Dilma e Lula no mesmo dia em que ele gravou o telefonema, causando uma interferência no processo político. Na denúncia contra Lula, o procurador Deltan Dallagnol fez na televisão um julgamento sumário do ex-presidente. O ministro Teori Zavascki criticou as atitudes de Moro e de Dallagnol. E fez muito bem.

É correto tipificar crimes de responsabilidade para juízes e procuradores. Não se trata de camisa-de-força, mas de uma proteção à sociedade. Hoje, os abusos podem ser comemorados por aqueles que desejam ver um inimigo político ter seus direitos e garantias individuais desrespeitados. Amanhã, poderá ser qualquer cidadão. Poderá ser a sociedade como um todo que terá seus direitos desrespeitados.

O Ministério Público é um fiscal da lei para proteger a sociedade. Uma democracia não pode ter juízes e procuradores intocáveis. A pior ditadura é a do Judiciário, porque a esse poder cabe a última palavra para resolver os conflitos na sociedade.

É preciso impedir uma operação abafa em relação à Lava Jato. É necessário criticar essa articulação vergonhosa para dar anistia a quem praticou caixa 2, criando uma lei de impunidade seletiva. Portanto, que se denuncie a eventual intenção de retaliar da classe política, mas que se discutam temas importantes, como abuso de autoridades e supersalários nos Três Poderes. O negócio é separar o joio do trigo.

Numa democracia, não podemos ter um grupo de autoridades que seja considerado infalível. Quem não quer uma tipificação de crimes de abuso de autoridade tem receio de que não esteja fazendo a coisa certa. Quem procede corretamente não deve temer.

O procurador Deltan Dallagnol faz um pregação contra a corrupção que não combina com lobby no Congresso nem almoço em galeteria para confraternizar com o deputado a quem está pedindo um favor.

Também é uma vergonha que magistrados procurem a presidente do Supremo Tribunal Federal para se queixar da comissão do Senado que vai fazer um pente-fino em supersalários. A ministra deveria se pronunciar claramente a respeito desses supersalários e da tentativa de incorporar o auxílio-moradia aos vencimentos. Ou seja, a solução não seria acabar com o auxílio-moradia, mas adicioná-lo. Parece brincadeira, mas não é.

Há estimativas do governo federal de que os supersalários custem ao país entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões por ano, dado o impacto na União, Estados e municípios e ao número de penduricalhos no contracheque.

Governadores se queixaram ao presidente da República. Dizem que, se tentam diminuir salários do Judiciário e do Ministério Público retirando penduricalhos, sofrem retaliações.

Ora, é um absurdo que o aplicador da lei burle a lei para ganhar acima do teto salarial, que é de R$ 33,7 mil. É um bom salário para quem tem estabilidade no emprego e outras prerrogativas. Quer ganhar mais, vá trabalhar na iniciativa priva e correr o risco de ser demitido ou de ver seu negócio fracassar.

O Brasil atravessa uma forte crise fiscal. Está sendo aprovada no Congresso uma regra orçamentária draconiana, a chamada PEC do Teto. As corporações se articulam para ficar com fatias do bolo em detrimento dos mais pobres. Encontrar brechas na lei para se apoderar dos recursos públicos de forma indevida é uma forma de corrupção.

Ouça o comentário aqui (fim do texto) no “Jornal da CBN”

IG, via Blog do Kennedy

Publicado por: Chico Gregorio


16/11/2016
11:30

Com o recuo de 0,3% no volume de serviços de agosto para setembro deste ano (série livre de influências sazonais), o setor já acumula queda de 4,7% nos primeiros nove meses do ano. Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam, porém, que a receita nominal dos serviços cresceu 0,4% no mesmo período (janeiro/setembro).

Os dados do IBGE indicam, ainda, que o volume dos serviços já havia caído 1,4% em agosto frente a julho, que, por sua vez, fechou com crescimento de 0,6%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com setembro do ano passado, a queda acumulada pelo setor chega a 4,9%, a maior para setembro neste tipo de comparação, desde o início da série em janeiro de 2012; é também a 18ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses a queda dos serviços é ainda maior: de 5%.

Já os dados relativos à receita nominal do setor indicam queda de 0,7% de agosto para setembro; e de 0,2% na comparação com setembro de 2015. Além do crescimento de 0,4% da receita nominal no resultado acumulado no ano, houve também expansão do indicador também no acumulado dos últimos 12 meses.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio