A decisão do Banco do Brasil anunciou ontem, segunda-feira (21) de que que 402 agências serão fechadas, 379 serão transformadas em postos de atendimento e 31 superintendências em diversos municípios serão encerradas, pegou de surpresa a progressista cidade de Florânia, pois com muita luta a cidade conquistou sua agência do Banco, agora foi surpreendida com decisão de transformar em posto de atendimento. Uma pergunta que fica na população que acabou de reeleger Márcia Nobre para um novo mandato, pois a mesma é filiado ao DEM, aliada do senador Agripino Maia, um dos defensores do golpe que afastou a presidenta Dilma, para entregar o governo ao próprio partido do senador e da prefeita, a Temer, ao PMDB, PSDB, PPS e outros, nunca se imaginava , que eles queriam assumir o governo para conseguir novas conquistas para a cidade, não acabar com os benefícios já conquistados.
Começaram a ser ouvidas nesta segunda (21) as primeiras testemunhas da ação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Justiça Federal do Paraná.
A audiência foi marcada por bate-bocas entre a defesa de Lula e o juiz Sergio Moro, que conduz o processo e tem sido acusado de parcialidade pelos advogados do ex-mandatário.
Um dos defensores, José Roberto Batochio, chegou a afirmar que “o juiz não é o dono do processo” e sugeriu que Moro queria “suprimir a defesa” com suas atitudes.
“Eu imaginei que isso tivesse sido sepultado em 1945, e vejo que ressurge aqui, nesta região agrícola do nosso país”, afirmou.
O juiz rebateu: “A defesa está tumultuando a audiência, levantando questão de ordem atrás de questão de ordem. É inapropriado”.
Nos primeiros 30 minutos de audiência, enquanto o ex-senador Delcídio do Amaral era ouvido, os advogados do ex-presidente interromperam as perguntas por cinco vezes, argumentando que o Ministério Público tentava induzir a testemunha ao “colocar palavras na sua boca”, ou pedindo que o político se abstivesse de opiniões pessoais.
O ex-parlamentar, preso pela Operação Lava Jato e atual delator, depôs como testemunha de acusação, e falava sobre o processo de indicação política e de arrecadação de propinas em diretorias da Petrobras.
Para ele, Lula tinha “conhecimento absoluto de todos os interesses que rodeavam a gestão” da estatal.
Moro acolheu algumas das colocações e pediu que o Ministério Público refizesse as questões. Mas, diante da insistência, acabou encerrando o debate.
Para o juiz, as perguntas sobre o processo de indicação dos diretores da Petrobras eram “uma questão de contexto”.
“Mas qual é o contexto? Só existe na cabeça de vossa excelência. O contexto, para nós, é a denúncia”, afirmou o advogado Juarez Cirino.
“Eu entendi a questão, está indeferido. Existe um contexto. Não é possível que continuemos com essa audiência com a defesa adotando esse comportamento inadequado”, rebateu Moro.
FIM DA AUDIÊNCIA
Mais adiante, os advogados questionaram o fato de Moro fazer perguntas ao final da audiência, levantando novas questões que não seriam confrontadas pela defesa.
O juiz afirmou que eram esclarecimentos sobre o depoimento, e que isso estava previsto em lei.
Batochio reclamou e afirmou que essa interpretação “aberra da Constituição e da lei processual penal”.