12/12/2016
10:12

Palácio do Planalto    Foto: Agência Brasil

Quanto a imagem de Temer, a Datafolha aponta que 65% consideram o presidente “falso”; 50% o julgam “autoritário” e 58%, “desonesto”. E ainda, 75% acham que ele defende os mais ricos; 63% indicaram que Temer é “muito inteligente”.

A pesquisa indica que 63% dos brasileiros defendem a renúncia de Temer ainda este ano para que haja eleições diretas. Outros 27% se mostraram contra à ideia e 6% se disseram indiferentes ao tema; 3% não souberam responder.

A situação econômica se deteriorou no atual governo para 65% dos consultados. Apenas 9% julgaram haver melhora, e para 25%, o cenário se manteve. Com relação ao contexto econômico no futuro 41% dos participantes da pesquisa esperam a piora; 28% esperam melhora e 27% não veem alteração. Outros 4% não responderam.

 

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
06:19

Josias de Souza

A delação do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho levou o governo de Michel Temer para outro patamar. Um patamar mais rebaixado. Políticos dos partidos governistas incluíram em suas análises a hipótese de o presidente não concluir o mandato-tampão que vai até 2018. Formaram-se entre aliados do presidente dois sólidos consensos: 1) as revelações do delator feriram gravemente o governo; 2) Temer precisa reagir rapidamente, sob pena de ser carbonizado pela Lava Jato.

O blog conversou com um congressistas amigo de Temer. Ele disse ter passado o sábado recolhendo impressões de outros parlamentares e de autoridades do governo. Pendurado ao celular, falou com onze pessoas, algumas delas citadas na delação. Não quis revelar os nomes. Mas contou que nenhum dos seus interlocutores menosprezou o potencial de combustão das revelações do ex-responsável pelo lobby da Odebrecht em Brasília.

Há, porém, uma divisão entre os governistas. A parte do grupo que inclui os delatados avalia que Temer ainda exibe capacidade de reação. Bastaria perseverar nas reformas. O outro pedaço receia que o governo Temer esteja irremediavelmente comprometido. Nessa visão, Temer está diante de uma adversidade que compromete sua pose de reformador. Além de estar pessoalmente envolvido, o presidente rodeou-se de amigos e auxiliares tóxicos. Pessoas das quais ele tem dificuldades de se livrar.

De resto, a encrenca tende a aumentar. No total, 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht estão suando o dedo. Ainda há muita lama por escorrer. Logo, logo Marcelo Odebrecht prestará depoimento confirmando, por exemplo, que participou de um jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, em que foi mordido em R$ 10 milhões pelo então vice-presidente Michel Temer. Dinheiro saído das arcas do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht (pode me chamar de “Departamento de Propinas.)”.

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
06:13

 A Odebrectht em sua delação premiada divulgada no final de semana,  mostrou  com muita clareza como funciona a política brasileira, além citar nome dos envolvidos, também disse o “apelido” dado a cada um, vejam:
Nenhum texto alternativo automático disponível.
Tudo muito engraçado, inclusive a revolta do MPF com vazamentos do documento da delação pela imprensa, coisa que não foi vista em delações anteriores envolvendo outros políticos, que era divulgadas principalmente em período eleitoral, até uma gravação envolvendo a então presidente Dilma sem autorização do STF foi divulgada.

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
05:55

Michel Temer convocou, neste domingo, uma reunião de emergência com seu braço direito Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil; os dois são acusados de arrecadar propinas da Odebrecht; além disso, Padilha é acusado de grilagem de terras da Marinha, e está com todos os seus bens bloqueados; a questão é: Temer vai demitir Padilha, redigir a carta de renúncia ou apenas tentar traçar uma estratégia de sobrevivência por mais alguns meses?; oficialmente, o encontro é para tratar de pautas econômicas, como a reforma que praticamente extingue a previdência social

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
05:47

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A semana começa com a seguinte pergunta: o presidente Michel Temer vai exonerar os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco?

Se seguir a linha que adotou desde que assumiu interinamente o governo, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, e continuou depois de empossado presidente, Temer terá que demitir os dois, citados com força nas delações de executivos da Odebrecht.
Foi assim que Temer fez com os aliados de sempre, Romero Jucá e Henrique Alves.

Citados, mais que rapidamente os deportou para outra freguesia.

Com o ministro Geddel Vieira, o do 23º andar do edifício que precisava de licença ilegal para ser construído, Temer titubeou….mas acabou jogando Geddel às favas para tentar sobreviver sem um arranhão.

Demitiu outros, mas não tão próximos, do sempre unido círculo do PMDB.
Agora o presidente Michel Temer se vê na incumbência de exinerar mais dois de sua tchurma.

Mas o problema é que, igualmente a Eliseu Padilha e Moreira Franco, Temer também foi citado.

E fica no dilema:

Exonera Padilha e Moreira e renuncia ao mandato…

Ou fica, deixa Padilha e Moreira, e manda buscar de volta Romero Jucá, Henrique Alves e Geddel Moreira.

Fonte Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
05:39

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Foto: Reprodução

Além da Odebrecht, vem aí uma nova leva de empreiteiras a abrir o bico: a Queiroz Galvão está com sua delação quase fechada.

A Galvão Engenharia também está falando. E falando muito do notório Sérgio Machado.

Lauro Jardim

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
05:35

Mais conservador, Congresso eleito pode limitar avanços em direitos humanos

Os detalhes nos relatos do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho mostram como a empreiteira trocava dinheiro por apoio de parlamentares na aprovação de leis que beneficiavam os interesses da construtora.

A prática, reconhece o autor da primeira delação da Odebrecht, tinha como consequência o que ele chamou de “privatização” dos agentes políticos. Em um depoimento de 82 páginas, Melo Filho revela como a relação com alguns integrantes no Congresso se revertia em benefícios para a empresa.

A ação da Odebrecht no Congresso seguia cinco etapas: 1) as empresas do grupo definiam quais MPs (Medidas Provisórias) e PLs (Projetos de Lei) poderiam beneficiá-las; 2) com esse levantamento era criado um documento chamado “Monitor Legislativo” com os projetos que seriam alvo de atenção diária; 3) a partir daí, era gerado um outro documento de acompanhamento das discussões no Congresso, o “Radar Legislativo”; 4) os responsáveis pela “relação institucional”, como Cláudio Melo Filho, buscavam inserir as empresas nos debates e influenciar a atuação do Congresso Nacional; 5) equipes técnicas preparavam notas sobre os pontos a serem defendidos no Congresso para ajudar no lobby com os parlamentares.

“A minha empresa tem interesse na permanência desses parlamentares no Congresso e na preservação da relação, uma vez que historicamente apoiam projetos de nosso interesse e possuem capacidade de influenciar os demais agentes políticos”, afirmou o ex-diretor.

Vale lembrar que Cláudio Melo Filho é apenas um dos homens que atuavam junto a políticos no Congresso. Em sua delação, ele enumera outros 17 funcionários de diferentes áreas da Odebrecht ou de outras empreiteiras, como OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa.

UOL

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
05:31

 

1

Presidente da República, Michel Temer

BRASÍLIA – Após a revelação da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que arrastou as cúpulas do Palácio do Planalto e do PMDB do Senado para o centro da Lava-Jato, peeemdebistas avaliam a possibilidade de pedir a anulação da delação por ter sido vazada antes mesmo da homologação pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

No sábado, menos de 24 horas depois da divulgação do conteúdo do depoimento de Melho Filho à Procuradoria Geral da República, o procurador-geral Rodrigo Janot criticou o vazamento e anunciou rigorosa investigação.

Além de discutir os efeitos da denúncia e traçar uma reação a ela, o presidente Michel Temer está preocupado que a delação afete a votação das medidas de ajuste fiscal em tramitação no Congresso.

Em reunião, no fim da tarde deste domingo, no Jaburu, como antecipou o Blog do Moreno, Temer quer mostrar que o governo não ficou paralisado diante das denúncias da Odebrecht e quer garantir a aprovação da PEC do teto e da LDO de 2017, e do Orçamento se houver tempo, nesta última semana de trabalho do Legislativo.

Segundo integrantes do Palácio do Planalto, a prioridade é aprovar o projeto que limita os gastos públicos na terça-feira, dia 13, e, sem seguida, a LDO, em sessão do Congresso. O texto principal da LDO foi aprovado em agosto deste ano, mas faltam três destaques. A preocupação do Planalto é que sem a lei de diretrizes orçamentárias não há regras que permitam gastos no ano que vem, além de fixar a meta fiscal de um déficit da União em R$ 139 bilhões.

Temer anda irritado com a má comunicação do governo e quer reforçar respostas a delações e a críticas às medidas do governo, como a PEC do Teto, que foi apelidada pela oposição de “PEC da morte” e a Reforma da Previdência.

Publicado por: Chico Gregorio


12/12/2016
05:27

1 Reprodução

Senador José Agripino (DEM) e seu filho Felipe Maia (DEM) foram implicados em delação da Odebrecht

O senador José Agripino (DEM) e seu filho Felipe Maia (DEM) foram implicados pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, em documento de delação divulgado na última sexta-feira (9) pelo Ministério Público Federal.

Cláudio Mello afirma ter “relação profissional” com Agripino há, aproximadamente, cinco anos, tendo se reunido com o senador em 2014 “uma ou duas vezes” para tratar de conversas sobre a “conflituosa retomada” da candidatura de Paulo Souto – membro do Democratas – do governo da Bahia e também sobre uma possível vitória de Aécio Neves (PMDB) à presidência do Brasil naquele mesmo ano.

Segundo o ex-dirigente da Odebrecht, ele teria se reunido com Agripino na época para tratar da possibilidade do senador assumir como Ministro de Minas e Energia caso Aécio viesse a superar Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais. Melo expressamente conta que “a pedido de Marcelo Odebrecht” falou a Agripino que a empreiteira iria lhe fazer um pagamento de R$ 1 milhão que supostamente teria sido solicitado por Aécio Neves “como forma de apoio” ao partido dos Democratas, presidido desde aquela época pelo senador José Agripino. Ainda de acordo com Cláudio, o encontro entre ele e Agripino foi marcado via celular e realizado no gabinete de Agripino, no Senado Federal.

Melo ainda conta que, “o pagamento foi solicitado e aprovado por Marcelo Odebrecht e operacionalizado pela área de operações estruturadas”. Em sistema, os pagamentos são direcionados ao senador com o codinome de “Gripado”, tendo sido realizados entre 13 e 17 de outubro de 2014, vinculados as “MBO”, “evento 14 DP”.

Reprodução do e-mail enviado por Hilberto Silva Filho para Claudio Melo Filho:

De: Hilberto M Alves da Silva Filho
Enviada em: segunda-feira, 22 de setembro de 2014 12:57
Para: Claudio Melo Filho
Assunto: Re: Andamento
Você esta gripado e eu fud…,,,,,.
Enviada do meu iPhone

Em 22/09/2014, às 11:35, “Claudio Melo Filho” <cmf@odebrecht.com> escreveu:

Conforme falamos, final do dia ligo para Lucia.

MO, criou mais um Gripado. Quando puder me ligue e falamos. Mas já vou mandar email para ele deste.

Em sua delação, Melo ainda adiciona que José Agripino teria recebido contribuição anterior em 2010, desta vez, sob codinome de “Pino”. No mesmo documento, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht identifica Felipe Maia (DEM), filho de Agripino, também como receptor das contribuições “definidas e realizadas por João Pacífico e Ariel Parente” com o pseudônimo de “Pininho”.

Em palavra concedida ao Estado de S. Paulo, Agripino disse que “as doações” da empreiteira “foram voluntárias”.

Confira o documento integral da delação de 82 páginas de Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht.

Publicado por: Chico Gregorio


10/12/2016
12:40

 Por:

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Cento e noventa e sete jornalistas e radialistas paraibanos estão sendo notificados pelo Governo do Estado por empréstimos contraídos, em  2014, no programa Empreender- Paraíba. A cobrança saiu desde o dia 11 de novembro, no Diário Oficial, mas só nesta quinta-feira (8) veio à tona nas redes sociais. A notificação foi feita por Amanda Araújo, secretária do Empreender, e atual titular das Finanças.

A concessão foi feita à época numa interlocução entre a Associação Paraibana de Imprensa e a Secretaria de Comunicação do Estado. O objetivo era oferecer crédito a integrantes da imprensa para compra de equipamentos ou investimentos em projetos inerentes à profissão.

Categoria contesta cobrança

Em áudio nas redes sociais, jornalistas contestaram a cobrança e lembram que o foram informados na ocasião que os valores recebidos seriam a “fundo perdido”.

Um jornalista chegou a contestar a cobrança dizendo que o empréstimo seria um “presente”, assim como recebera em outras ocasiões de outros programas do governo.

O fato criou uma polêmica em torno da questão: o valor teria ou não que ser pago?

Publicado por: Chico Gregorio


10/12/2016
12:33

A delação premiada de executivos da Odebrecht é vista como um risco para o presidente Michel Temer no processo que corre no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e investiga irregularidades na campanha presidencial de 2014. Há um temor no Planalto de que os executivos da empreiteira levantem novas suspeitas sobre a origem das doações feitas à campanha, fortalecendo a acusação de que houve abuso de poder econômico.

O relator do processo, ministro paraibano Herman Benjamin, já se manifestou contrário à separação da chapa em caso da mesma ser considerada culpada dos crimes julgados.

Até então, o depoimento de acusação considerado mais consistente era o do delator Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, que entrou em contradição e depois negou que houvesse dinheiro de propina para campanha que reelegeu Dilma Rousseff e Temer.

A colaboração da Odebrecht – cujos 77 executivos assinaram na semana passada delação com a força-tarefa da Lava Jato – pode chegar ao TSE de dois modos. Caso a instrução do processo ainda não tenha sido dada como concluída, novos depoimentos podem ser solicitados e juntados como indicações a favor da acusação.

Ainda que isso não seja feito, no entanto, há um receio de interlocutores de Temer de que haja uma contaminação política do julgamento pelo TSE, considerada a corte “mais politizada” entre os tribunais superiores.

No Planalto, a nova etapa da Lava Jato é vista como “imponderável”. Interlocutores do peemedebista dizem que o presidente demonstra tranquilidade com a delação, mas a defesa de Temer na corte eleitoral gostaria de que o caso se encerrasse antes de os acordos de Marcelo Odebrecht e funcionários da empresa se tornarem públicos.

Ainda assim, auxiliares de Temer consideram pouco provável uma cassação de mandato e consequente eleição. O Planalto garante que, caso haja condenação, Temer vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Além da delação da Odebrecht, há outro depoimento considerado fundamental para o processo: o de Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana. Ela deveria ter prestado depoimento em setembro, mas adiou a oitiva, por estar negociando uma delação premiada na Lava Jato.

Publicado por: Chico Gregorio


10/12/2016
12:30

Por Agência Brasil

Pesquisa foi desenvolvida por brasileiro

A pesquisa de um professor brasileiro pode ser um passo importante na descoberta de medicamentos para prevenção de Alzheimer e Mal de Parkinson. O estudo do professor Leandro Bergantin, da Universidade Federal de São Paulo, pretendia elucidar o mecanismo pelo qual os bloqueadores de cálcio, usados para reduzir a pressão arterial, por vezes tinham o efeito contrário, porém, no decorrer do trabalho, ele percebeu que o medicamento poderia ser voltado para doenças neurodegenerativas e psiquiátricas.

“Um importante estudo clínico publicado em 2016 descreveu que pacientes hipertensos, os quais faziam uso de bloqueadores de canais de cálcio, possuíam uma significante redução da incidência de Mal de Alzheimer. A partir dessa nossa descoberta, a qual elucida o enigma do “paradoxo de cálcio”, pudemos inferir no mecanismo celular pelo qual os bloqueadores de canais de cálcio também poderiam reduzir a incidência de Mal de Alzheimer”, explicou Leandro Bergantin, doutor em ciência e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O livro publicado a partir da pesquisa, intitulado From discovering “calcium paradox” to Ca2+/cAMP interaction: Impact in human health and disease, esteve entre os mais vendidos da Amazon. Ainda sem versão para o português.

Não há uma previsão para a conclusão dos estudos, que estão sendo feito em parceria com pesquisadores estrangeiros, no entanto, o resultado pode ser um grande avanço para o tratamento de doenças cada vez mais presentes com o envelhecimento populacional.

Publicado por: Chico Gregorio


10/12/2016
12:09

Resultado de imagem para fotos de valdir medeiros prefeito eleito de jucurutu

 

Confirmada para esta segunda-feira, 12 de dezembro, a solenidade de diplomação do prefeito eleito de Jucurutu, Valdir Medeiros de Azevedo, e do vice José Pedro de Araújo Neto, ambos do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). O evento vai ser realizado no Fórum da cidade, presidido pela Juíza Eleitoral, Marina Melo Martins, a partir das 9 horas da manhã.

Na ocasião também serão diplomados os nove vereadores eleitos no pleito de 2 de outubro deste ano de 2016. Com a diplomação dos eleitos, a Justiça Eleitoral encerra o ciclo eleitoral e atesta que o candidato efetivamente eleito está apto a tomar posse no cargo, que ocorrerá no dia 1º de janeiro próximo.

Valdir e Zé Pedro, funcionários públicos municipais, foram eleitos em Jucurutu com uma vitória histórica, surpreendendo tradicionais lideranças da região, com repercussão na mídia e rede sociais.

  Por Bosco Araújo

Publicado por: Chico Gregorio


10/12/2016
11:39

AgendamentoINSS

Para os especialistas em Previdência, não há nenhuma surpresa no fato de o governo começar a negociar a reforma. Até os defensores incondicionais de mudanças mais duras na concessão de benefícios avaliam que os pontos mais polêmicos vão sofrer revisão.

Além dos itens que o próprio governo já se mostrou disposto a rever – como idade mínima e regras de transição –, os especialistas acreditam que irão para a mesa de negociação as regras para o pagamento de pensões e o tempo de contribuição para se receber aposentadoria integral.

A regra sugerida na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) prevê que o valor da aposentadoria seria o piso de 51% da média de salários de contribuição, somado 1 ponto porcentual para cada ano de contribuição. Por esse critério, seria preciso trabalhar 49 anos para receber o teto, hoje em R$ 5.189,82. “Veja bem, por mim ficava como está, a proposta está correta, mas acho difícil que não mexam na regra do teto”, diz o economista Paulo Tafner. Ele acredita que o valor de partida, de 51%, pode ser alterado para algo entre 55% e 60%”. Se fosse adotado 60%, por exemplo, seria possível receber o teto do benefício com 40 anos de trabalho.

No caso da pensão por morte, o economista Fábio Giambiagi acredita que vão surgir discussões em relação ao porcentual de benefício para cada filho. Pela regra sugerida, o cônjuge receberia 50% da pensão por morte, mais um adicional de 10% por filho. “Esse valor pode ser elevado para 20%”, diz. Na avaliação dele, apesar de a PEC prever o fim da acumulação de benefícios, talvez ela seja mantida. “Tenho dúvidas de que a vedação à acumulação passe: pode ser uma regra excessivamente dura para casais de idosos, especialmente morando de aluguel, que não cairá com a morte de um dos cônjuges”, diz ele.

Ambos os economistas têm estimativas para a revisão do chamado pedágio – o tempo a mais de trabalho que deve ser cumprido pelos que entram na regra de transição. Pela PEC, teriam de trabalhar a mais o equivalente a 50% do tempo que resta para se aposentar. O pedágio pode cair para entre 30% e 40%.

Na avaliação do advogado Rodrigo Campos, especialista em direito previdenciário do escritório Demarest, o governo fará bem em rever a idade mínima de 65 anos. “O Brasil ainda é muito diverso e nos Estados mais pobres a longevidade está próxima de 65 anos: muita gente pode morrer antes de se aposentar”, diz. Segundo o IBGE, a expectativa de sobrevida no Norte e no Nordeste é de 19 anos, em média, após o 60 anos. Campos lamenta que talvez não exista solução para outro problema: o fato haver muitos trabalhadores braçais no País, e será duro para eles se manterem na ativa além dos 60 anos: “Você envelhece de um jeito num escritório e de outro num canteiro de obras ou no chão de fábrica.”

Publicado por: Chico Gregorio


10/12/2016
11:28

O deputado federal Felipe Maia (DEM) disse que o senado terá “a responsabilidade de aprovar” em segundo turno a PEC 55 (Proposta de Emenda Constitucional do Teto dos Gastos que congela gastos sociais pelos próximos vinte anos), afinal, para ele, “em um momento crítico do país não existe outra solução além de medidas duras”.

Tal medida seria necessária, de acordo com Felipe, por conta do déficit de R$ 170 bilhões de reais no país; sendo esta a solução “para se ter equilíbrio das contas públicas, o que gerará emprego e renda ao povo brasileiro, povo esse que hoje tem 12 milhões de desempregados, em torno de 11,5% da população”, disse Maia à reportagem do Agora RN.

O deputado Felipe Maia esteve presente nesta sexta-feira (9) no lançamento do projeto Rota Sul, que ocorreu no Ocean Palace Natal.

Publicado por: Chico Gregorio