15/12/2016
20:15

A deputada federal Zenaide Maia (PR) tem sido uma grande revelação para o povo potiguar. Sua postura diante da política nacional tem feito com que ela se destaque de todos os outros colegas. Zenaide está nadando contra a maré e colocando seus princípios acima das conveniências. Por causa de seus posicionamentos, votando contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e contra todas as medidas danosas à população do governo Temer (PMDB), ela já foi suspensa do partido e responde processo disciplinar interno.

Mas nem isso abala a postura de Zenaide que segue firme em sua jornada. Ela, novamente, foi a única deputada federal do Rio Grande do Norte a votar contra a PEC 241 que limita os gastos em Saúde e Educação no País. Ontem, a deputada criticou a aprovação da PEC 55, que é a continuidade da PEC 241, só que agora votada e aprovada no Senado. Ela também deve votar contra a reforma da Previdência, provocando nova crise no PR, mas caindo nos braços do povo potiguar.

O fato é que, agindo assim, Zenaide não só agrada, como conquista grande parcela da esquerda e seus simpatizantes. Ela e Fátima Bezerra (PT) são hoje as únicas a peitar o governo Temer no RN, ganhando aprovação imediata do povo, sobretudo os arrependidos do golpe. Com isso, Zenaide Maia terá plenas condições de tentar uma das duas vagas para o Senado que se abre com o fim dos mandatos de José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), ambos envolvidos em escândalos recentes.

Além desses dois, podem entrar na disputa o atual governador, Robinson Faria (PSD), a vice-prefeita e vereadora eleita de Natal, Wilma de Faria (PT do B), o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira (PMDB) e talvez até o empresário Flávio Rocha, um dos donos da Riachuelo. Apesar de serem nomes fortes, há quem diga que Zenaide pode surpreender como fez Fátima Bezerra, se tornando a zebra do pleito.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
19:55

Do G1 PB

Pedido de suspensão foi solicitado pelo Ministério Público do Trabalho (Foto: Mariana Banja/Ascom/MPT-PE)
Pedido de suspensão foi solicitado pelo MPT-PB
(Foto: Mariana Banja/Ascom/MPT-PE/Arquivo)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu a suspensão imediata das obras da transposição do Rio São Francisco, no Eixo Leste, na Paraíba. O órgão emitiu uma recomendação nesta quinta-feira (15) aos consórcios São Francisco Leste e Bacia do São Francisco.

Em outubro, a obra chegou a 90,5% de execução e está prevista para ser concluída em janeiro de 2017, segundo o Ministério da Integração Nacional.

O G1 entrou em contato com o Ministério sobre o pedido de paralisação na obra, mas as respostas ainda não foram enviadas pela assessoria de imprensa do órgão.

No documento, os procuradores pediram a suspensão imediata das obras do Túnel Monteiro, devido ao grave risco de acidente de trabalho no local. De acordo com o grupo que participou de força-tarefa na região, o serviço no túnel está em desacordo com a legislação que trata de trabalho em ambiente confinado.

Os procuradores explicam que o não atendimento à recomendação implicará na adoção de medidas administrativas e judiciais. Eles esclarecem também que somente poderão ser desenvolvidas atividades necessárias à correção das irregularidades apontadas, desde que adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos.

Estação de Bombeamento 1 do Eixo Leste já funciona em caráter de teste (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Estação de Bombeamento 1 do Eixo Leste já funciona em caráter de testes (Foto: Katherine Coutinho/G1/Arquivo)
 

Durante uma fiscalização, na quarta (14) e terça-feira (13), foram encontrados trabalhadores que não passaram por algum treinamento para executar o serviço, ausência de planos de segurança para a realização da atividade e falta de equipamentos de proteção individual e coletiva adequados.

Uma força-tarefa do MPT foi realizada na terça-feira (13), na divisa entre Pernambuco e Paraíba. Pelo menos dois procuradores do Trabalho, quatro agentes de segurança institucional e quatro analistas periciais participaram dessa operação.

Resultado da fiscalização
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, em um grupo de 13 trabalhadores, seis tinham lesões dermatológicas nas pernas. As feridas são resultado do contato da pele com produtos químicos usados na concretagem do Túnel Monteiro, que tem 3,5 quilômetros de extensão.

Em um grupo de 13 trabalhadores, seis tinham lesões dermatológicas nas pernas (Foto: Mariana Banja/Ascom/MPT-PE)
Em um grupo de 13 trabalhadores, seis tinham
lesões dermatológicas nas pernas (Foto: Mariana
Banja/Ascom/MPT-PE)

Além disso, o grupo de trabalho também recomendou aos consórcios que parem de utilizar no transporte de trabalhadores os veículos fornecidos pela atual empresa.

Segundo o MPT, os empregados estavam sendo colocados em risco em veículos sucateados, fabricados na década de 1980, sem condições de trafegar com segurança. Todos os ônibus inspecionados pela força-tarefa estavam sem cintos de segurança. Tacógrafos, faróis e pneus também apresentaram defeitos.

Os consórcios deverão apresentar ao Ministério Público do Trabalho laudo técnico, firmado por profissional legalmente habilitado, atestando a correção das irregularidades constatadas.  Durante a regularização das situações de risco encontradas todos os trabalhadores devem receber os salários como se estivessem em atividade, não podendo ser prejudicados.

Cerca de 1.600 trabalhadores foram alvo da fiscalização, voltada prioritariamente para as questões de meio ambiente, segurança e saúde. A força-tarefa contou com o apoio da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho (Codemat) do MPT. Essa foi a terceira vez que o órgão realizou força-tarefa na obra. As outras duas ocorreram 2011 e 2013.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
19:47

rtitiiri

No quesito higiene, foram verificados bolores, leveduras e coliformes fecais, entre outras alterações

Com fama de saudável e amiga da dieta, a tapioca, alimento de origem indígena, se tornou indispensável na mesa de muita gente que busca levar um estilo de vida melhor. Mas um teste realizado pela Proteste Associação de Consumidores avaliou 9 marcas diferentes e descobriu que quem consome o alimento pode estar ingerindo sódio, conservantes e bactérias em excesso. Veja a seguir quais foram aprovadas e quais foram reprovadas.

A Proteste avaliou as marcas de tapioca Akio, Sabor da Paraíba, Taeq, Cisbra, Chinezinho, Paraibinha, Da Terrinha, Pantanal e Beijubom.

Os testes foram feitos levando em conta o teor da umidade da farinha, a presença de glúten e a análise de micro-organismos. No quesito higiene, foram verificados bolores, leveduras e coliformes fecais, entre outras alterações. Por fim, foi verificada a rotulagem – se estava completa e nutricionalmente satisfatória para constatar, por exemplo, a adição de sal e conservantes.

Tapiocas aprovadas e não aprovadas para consumo

Marcas aprovadas

Considerando os testes e análises descritos, os produtos mais bem avaliados pela Proteste foram as tapiocas das marcas Paraibinha, Da Terrinha, Pantanal e Beijubom.

Marcas reprovadas

Já os produtos das empresas Akio, Sabor da Paraíba, Taeq, Cisbra e Chinezinho não são recomendados para compra segundo a Proteste.

Por que foram reprovadas?

Bactérias

Nas farinhas de tapioca das marcas Taeq e Cisbra foi identificada uma quantidade de bactérias maior que o permitido em lei, característica que pode causar infecções alimentares.

Sódio

A farinha Akio tem 36,7 mg de sódio a cada 100 gramas de produto, de acordo com a Proteste, enquanto Taeq tem 12 mg a cada 100 gramas. Ambas estão acima da quantidade considerada tolerável para este alimento.

Higiene

Taeq, Cisbra, Akio e Sabor da Paraíba foram as marcas que se saíram pior na análise de higiene, sendo que as duas primeiras marcas apresentaram bactérias acima das quantidades permitidas.

Falta de informações no rótulo

Taeq, Cisbra, Pantanal e Chinezinho não informam, de forma clara e de fácil compreensão, se o alimento está pronto para consumo ou semipronto.

Só as marcas Akio, Da Terrinha, Sabor da Paraíba e Pantana citavam o número do lote e o modo de conservação do produto, principalmente depois de aberto.

A lista de ingredientes é outra informação que deve constar do rótulo. Neste caso, por se tratar de um produto hidratado, a água é um item obrigatório. No entanto, ele não estava descrito na embalagem da Beijubom.

A marca Paraibinha apresenta um texto muito pequeno, quase imperceptível, além de citar na lista que apresenta “fécula de mandioca especial” (termo que não existe no mercado).

 

 

Fonte: Vix

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
19:41

1

Economia do Estado do Rio Grande do Norte teve variação real média de 3%, sendo o menor crescimento do Nordeste, cuja média foi 3,9%. Dados estão no documento Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado ontem pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Aldemir Freire, chefe da unidade estadual do IBGE, a causa principal da queda é a falta de crescimento da indústria de petróleo e gás no estado. “Este setor tem bastante peso na economia do Rio Grande do Norte e sua queda puxou nosso crescimento pra baixo mesmo que outros setores da economia tendam a crescer de forma semelhante a da região”, explicou.

Para solucionar o problema, seria preciso que o estado dinamizasse os outros setores da economia que compensassem a perda do setor de petróleo. Mesmo assim, para Freire, a dificuldade da crise ainda impediria qualquer crescimento. “Nesse momento nós estamos em crise e enquanto a economia no Brasil não melhora, fica meio difícil de fazer qualquer política de desenvolvimento regional”.

Mais informações

O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no estado, somou no ano de 2014 R$54,02 bilhões e Natal, Mossoró e Parnamirim concentrava 55% deste valor. Natal, tinha o maior PIB do Rio Grande do Norte no ano referido e ocupava a 17ª posição de maior PIB entre as capitais e a 39ª no Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
11:06

Resultado de imagem para fotos de bebe na uti neonatal

Em entrevista hoje concedida a imprensa caicoense, o prefeito eleito, Robson Araújo, o Batata, descartou a possibilidade de aceitar a determinação do Justiça, que como exigência para que a UTI neonatal fosse instalada na cidade de Caicó, o prefeito atual, e o futuro prefeito assinassem um documento se comprometendo em manter compromisso com funcionamento do serviço de saúde.

O prefeito Batata deixou claro, que enquanto não assumir a prefeitura em janeiro, não assina o documento, elejando que funcionamento da UTI neonatal é muito caro. Segundo ainda o prefeito esse assunto vem sendo discutido a mais de 10 anos, agora a Justiça concede um prazo de 48 horas, para se cumprir as exigências.

Seria bom lembrar, que a instalação da UTI neonatal, vem sendo discutido com as instituições, secretaria municipal de saúde, conselho de saúde, Ministério Público da Saúde,  não se trata de um assunto  pessoal  do gestor atual ou dos futuros gestores. Se com nova gestão, o assunto voltar a estaça zero, então as chances da UTI ser instalada em Caicó é praticamente ZERA, “Adeus” aos que ficaram animados que agora nosso município ganharia esse importante serviço de saúde pública, que evitaria tanta morte de crianças recém-nascidas.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
10:48

Créditos: Reprodução / WEB

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, afirmou nesta quarta-feira (14) que a proposta do governo Michel Temer (PMDB) para a reforma da Previdência aponta para “sério retrocesso”.

“A proposta de reforma da Previdência, apresentada pelo governo em momento de extrema instabilidade política, aponta para sério retrocesso nas conquistas dos direitos sociais garantidos na Constituição Federal e, por isso, preocupa a Ordem dos Advogados do Brasil”, afirmou Lamachia.

“Não se nega a necessidade de mudanças no sistema previdenciário. Mas a sociedade precisa ser esclarecida sobre as escolhas possíveis e as consequências de cada uma. A solidariedade que motivou o Estado a construir uma estrutura de direitos sociais previdenciários não pode ser açodadamente extirpada sem um profundo debate com a sociedade”, disse.

Se aprovada, a reforma vai fixar a idade mínima para aposentadoria em 65 anos além de estabelecer que o trabalhador vai precisar contribuir 49 anos para conseguir ter acesso a 100% do benefício.

Segundo Lamachia, a proposta preocupa, “do ponto de vista jurídico”, por representar “sério recuo nas conquistas de direitos sociais garantidos na Constituição, que veda o retrocesso”.

“Não se pode criar regras excessivamente duras, reduzindo substancialmente a chance de o trabalhador usufruir do benefício pelo qual ele mesmo paga. É isso que acontece quando se impõe às cidadãs e aos cidadãos que comecem a trabalhar aos 16 anos de idade para terem aposentadoria integral somente após 49 anos de contribuição, quando completarem 65 anos de idade”, afirmou.

Para o presidente da OAB, “a reforma da Previdência necessária é aquela que resulte em benefícios dignos para os contribuintes, assegurando verba alimentar e bem estar social nos momentos mais duros da vida”.

“O futuro da Previdência é de interesse geral. As instituições da República precisam cumprir o papel que a lei lhes atribui na fiscalização do correto cumprimento da Constituição. E as entidades civis precisam se envolver neste debate, de forma pacífica e democrática, para que, ao fim do processo, o País tenha um sistema mais justo e eficiente, não uma lei retrógrada” declarou.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
10:46

Créditos: Reprodução / WEB

Uma reportagem do jornalista Thiago Herdy aponta que Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil e braço direito de Michel Temer, recebeu R$ 1 milhão do departamento de propinas da Odebrecht, no dia 18 de agosto de 2014.

“Planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht apreendida pela PF na casa de Maria Lúcia Tavares, ex-funcionária da empresa, informa pagamento de R$ 1 milhão a ‘Angorá’, no dia 18 de agosto de 2014”, diz o texto.

Padilha foi chamado de “Angorá”, apelido de Moreira Franco, porque, segundo a Odebrecht, os dois se confundiriam nos mesmos papéis.

O chefe da Casa Civil, no entanto, negou ter recebido os valores. “Não fui candidato em 2014. Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja”, disse ele, para quem a acusação “é uma mentira”.

Dia de ontem foi tomado por rumores sobre a demissão de Padilha, mas ele afirmou que não deixaria Michel Temer na mão.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
10:38

Em meio ao clima das festas de final de ano, a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de Ouro Branco, realizou na noite de ontem (14), na sede da secretaria de Assistência Social (antiga Empisa), uma grande festa de confraternização com integrantes do Clube de Idosos Divino Espírito Santo. 
 O evento contou com a presença da Prefeita Fátima Silva e com o Padre Carlos Henrique que celebrou uma missa no local da confraternização. Após a missa aconteceu uma amigo secreto e o sorteio de três prêmios. Em seguida os Idosos, os cuidadores e os convidados se serviram de um delicioso jantar.
A imagem pode conter: 3 pessoas, multidãoA imagem pode conter: uma ou mais pessoas e multidãoA imagem pode conter: 4 pessoas
Fonte Marcos Costa

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
09:00

dividasA senadora Fátima Bezerra denunciou que o texto do PLC 54/2016, aprovado nesta quarta-feira (14) pelo Senado, exclui os estados do Norte e Nordeste dos benefícios concedidos pela proposta. “O projeto não responde às dificuldades enfrentadas pelos estados dessas regiões, atende apenas aos interesses dos estados mais ricos. Mais grave ainda: o substitutivo apresentado pelo Senado modifica, para pior, o texto aprovado na Câmara, impondo aos estados que aderirem ao plano de recuperação fiscal as medidas nefastas da PEC 55, aprovada ontem”, ressaltou a senadora.
O PLC 54/16 estende por mais 20 anos o prazo para o pagamento das dívidas dos estados, mas em troca, eles terão que tomar medidas duras, para diminuir gastos. Fátima Bezerra destaca que as exigências de contrapartidas para conceder o alongamento do prazo das dívidas penalizam servidores e engessam os estados. O texto permite, por exemplo, a redução de salários de servidores, o aumento de suas contribuições previdenciárias e o sucateamento de instituições ao proibir a reposição dos quadros de pessoal. Por dois anos, também ficam proibidas a concessão de incentivos fiscais e a renovação de programas existentes, o que impediria por exemplo que os estados incentivem suas indústrias que mais geram renda e emprego.
Essas contrapartidas tinham sido retiradas no texto aprovado na Câmara. No Senado, não só elas foram reinseridas como também foi criado um Regime de Recuperação Fiscal, ampliando as exigências para os estados. “O Plano de Recuperação Fiscal, que a princípio beneficiaria os estados, cria, na verdade, um programa de privatização, reduzindo ao mínimo a presença do setor público na economia dos estados”.
Os senadores de Oposição tentaram, sem sucesso, pelo menos, recuperar o texto aprovado pela Câmara, que já havia sido negociado com governadores. 

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
08:53

Líder do governo no Congresso rebate rumor de que ministros estariam demissionários após citação em delação

Foto: André Dusek / Estadão

Após almoço com o presidente Michel Temer, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário Moreira Franco, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (RR), negou nesta quarta-feira, 14, que os principais aliados do presidente da República tenham a intenção de entregar carta de demissão. Com o pedido de demissão de José Yunes, assessor especial da Presidência e amigo de Temer há 50 anos, na manhã desta quarta, especulou-se que Moreira Franco e Padilha pudessem seguir o mesmo caminho após repercussão negativa dentro do Palácio do Planalto com citação de seus nomes em delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo.

Jucá afirmou que ambos têm a confiança do presidente e que cabe a Temer decidir quem entra ou sai de seu governo. “Não é nenhum tipo de notícia armada, pressão indevida ou tentativa de desestabilização que levará o presidente a fazer mudanças no seu ministério sem ele querer”, declarou.

O senador, que é presidente nacional do PMDB, disse que o partido não vai dar curso a nenhuma medida jurídica questionando o vazamento das delações dos executivos da odebrecht. O peemedebista – citados nas delações – disse que cabe ao Ministério Público ser célere nas investigações, provar as acusações e tirar “a suspeição generalizada da classe política”. “Não é possível ficar se vazando toda semana alguma coisa criminosamente exatamente para desestabilizar o governo”, comentou.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
08:40

Pergunta que não quer calar nos bastidores palacianos, em Brasília:

Até quando o presidente Michel Temer vai segurar nos cargos os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, apontados pelo delator da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, como operadores do PMDB?
E até quando o próprio Temer vai se segurar no cargo?
Demitir – fazendo de conta que foi ele que pediu pra sair – o assessor José Yunes, foi a saída mais rápida…e talvez mais sem efeito.
Porque tirar Yunes, que teria recebido 4 milhões da Odebrecht – dos 10 milhões que teriam sido pedidos por Temer – e entregue a Padilha…e deixar Padilha?

E ficar, ele mesmo, o presidente?
Diga se tá fácil…

Fonte Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
08:37

Na discreta confraternização do diretório nacional do DEM, em Brasília, o presidente José Agripino Maia recebeu o presidente Michel Temer (PMDB).

Ou foi o contrário?

A confra estava marcada para às 21 horas, e os senadores do partido estavam em plena discussão acalorada no Senado, onde o presidente da Casa, Renan Calheiros, tentava tocar fogo no mundo trazendo para discussão temas polêmicos como a votação da lei de abuso de autoridade.
Pois foi aí, em meio ao calor do Senado, que o presidente Michel Temer chegou na churrascaria onde aconteceria a confraternização democrata.
Temer chegou antes dos dirigentes do DEM, como quem não queria holofotes…

Precisava comparecer pois anda com a popularidade baixa e não abre mão de estar bem com os partidos aliados.
Ausência sentida da noite: do senador Ronado Caiado, que andou defendendo publicamente a renúncia de Temer e a realização de novas eleições ainda em 2016.

Caiado tinha uma cirurgia marcada em São Paulo…

Tá…
A chegada de Temer na confra do DEM mobilizou assessores que em questão de minutos arrastaram os líderes do partido para o local.

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
08:32

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou à Folha que o ministro Luiz Fux deveria “fechar o Congresso de uma vez e dar a chave ao procurador Deltan Dallagnol [da Lava Jato]”.

O ministro reagiu à decisão de Fux que, por meio de uma liminar, determinou que a Câmara dos Deputados vote novamente o projeto anticorrupção que foi apresentado ao parlamento por meio de uma proposta de iniciativa popular.

A coleta de assinaturas à proposta foi liderada pelo procurador Dallagnol e apoiada pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

“Ele [Fux] decidiu decidir pelo Congresso. Anulou uma votação que teve a participação de 400 parlamentares. E quer criar um novo rito de tramitação [das propostas de iniciativa popular] sendo que todas as outras, como por exemplo a da lei da Fichal Limpa, tramitaram da mesma forma”, observa Mendes.

“É mais fácil então ele substituir o Congresso pela equipe da Lava Jato” segue. “Todos sabem que o projeto foi feito pela equipe da Lava Jato e quer atende a interesses de empoderamento dessa equipe. Fux então deveria entregar a chave do parlamento a eles”, finaliza o magistrado.

Mônica Bergamo

Publicado por: Chico Gregorio


15/12/2016
08:29

Turbinado pela vitória no Supremo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que prometera “humildade” após ser mantido no cargo, não só alimentou o clima beligerante com o Judiciário como tentou votar, em até 12 horas ininterruptas de plenário, propostas controversas e rejeitadas pela sociedade — como o abuso de autoridade e a legalização do jogo. Hoje, ao final de sete dias, Renan poderá enfim descansar. E comemorar não apenas a aprovação do teto dos gastos e da renegociação da dívida dos estados, pauta central do governo Temer, mas de boa parte de sua própria pauta, chamada Agenda Brasil. Projetos que considerou prioritários, mas estavam empacados — como a nova lei das licitações, que impedirá o TCU de paralisar obras suspeitas, e a dos supersalários.

Bem-sucedido, Renan encerrou a maratona de votações visivelmente satisfeito. Quase à meia-noite, ao finalizar a sessão de terça-feira, abriu um grande sorriso, que o senador Marcelo Crivella (PRB) chamou de “impressionante”, e colocou a mão espalmada no coração, em agradecimento aos colegas. Agora, Renan terá férias tranquilas em Maceió, onde deverá passar alguns dias. Não há nas ruas da capital sinais da balbúrdia que se vê em vários estados: o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), gabou-se de não precisar de ajuste fiscal e pagou ontem, antecipadamente, o 13º salário para que “os servidores possam fazer suas compras de Natal com tempo”. A vizinha Sergipe, que está mal das finanças, deve estar com inveja.

As planilhas oficiais mostram que o fluxo de verbas federais para a terra dos Calheiros, já favorável nos tempos de Dilma, não sofreu tanto com a recessão. Além das transferências obrigatórias, Alagoas continuou recebendo da União recursos para investimentos em infraestrutura, Transporte, Saúde e Educação. A obra bilionária do canal adutor do sertão alagoano, por exemplo, recebeu R$ 127 milhões este ano, dos quais R$ 82 milhões liberados após o correligionário Temer assumir a Presidência.

No geral, Alagoas beneficiou-se, até ontem, de R$ 400 milhões a mais do que o repassado, por exemplo, ao Rio Grande do Norte, estado de perfil e população semelhantes. Uma operação avalizada pelo Senado desde 2015 e muito esperada pelos Calheiros neste final de ano — a venda do falido banco Produban para a Caixa Econômica Federal (CEF), negociação revelada pelo GLOBO — poderá acrescentar ainda cerca de R$ 350 milhões aos cofres do estado. O valor foi estimado pelo próprio Renan Filho depois de várias reuniões, nos últimos meses, com o presidente da CEF, Gilberto Occhi. A transação não saiu porque parou, na reta final, no Ministério da Fazenda.

Com a recente entrega do Turismo para o deputado alagoano Marx Beltrão, o estado, cujas praias estão entre as mais procuradas do país, vem recebendo novos incentivos neste setor. Hoje, o ministro é esperado no Palácio República dos Palmares para o lançamento em Maceió de mais um empreendimento hoteleiro do grupo GJP Hotels e Resorts, dono também da operadora CVC. A obra, estimada em R$ 104 milhões, conta com financiamento do Banco do Nordeste (BNB).

Na última semana de Brasília, Renan parece ter aproveitado para dar o troco ao ministro Marco Aurélio Mello, autor da liminar que tentou afastá-lo da Mesa, ao aprovar o projeto que inibe os supersalários — assunto que, segundo Renan, faria Marco Aurélio “tremer na alma”. Por outro lado, fez questão de mandar publicar no Diário do Senado, no início do mês, decisões suas favoráveis a Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Ele arquivou duas denúncias por crime de responsabilidade contra os ministros.

Mas, em seus atos finais como presidente do Senado, manteve-se a maior parte do tempo desafiante em relação ao Judiciário. Na terça-feira, na hora de votar o corte dos supersalários no serviço público, que ele afirma campear no MP e no Judiciário, admoestou publicamente o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Roberto Veloso, que apelava contra a medida aos senadores. Antes, Renan, que responde a uma dezena de ações, quase todas da Lava-Jato, havia acusado o procurador-geral Rodrigo Janot, que o denunciou mais uma vez ao STF, de “fazer política” e apresentar “denúncia nas coxas”.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


14/12/2016
20:38

jarquesO presidente da Câmara de São Bento (Sertão da Paraíba), vereador Adaildo Dantas (PSB), decidiu colocar em pauta nesta quarta-feira (14), na última sessão do ano, uma nova votação do Projeto de Suplementação Orçamentária. Acontece que em junho deste, por unanimidade, os vereadores já haviam aprovado a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) autorizando a abertura de créditos suplementares em percentual fixado entre os limites de 50%, para o exercício financeiro de 2017.

A tentativa na votação desta quarta, que tem início às 14h, é reduzir esse percentual a 5%. Para o eleito da cidade, Dr. Jarques Lúcio (DEM), ao colocar a matéria em pauta novamente fica demonstrado a “má-fé” do presidente da Câmara e, de acordo com ele, a medida visa prejudicar a população.

Publicado por: Chico Gregorio