De Gerson Camarotti, no G1

Buscas da PF aumentam pressa do Planalto para separar contas de campanha

Depois das buscas desta terça-feira (27) da Polícia Federal, cresceu a preocupação no Palácio do Planalto para separar as contas de campanha de Dilma Rousseff das de Michel Temer. Integrantes do governo ficaram surpresos com as diligências nas empresas contratadas na campanha.

A avaliação feita por interlocutores do presidente é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está priorizando esse tema e que no início do próximo ano o ministro Herman Benjamin apresentará um voto pela condenação pela chapa.

A tese da separação das contas é vista como a linha mais segura para evitar que Temer também seja atingido pela ação de cassação. Há o reconhecimento de que já há muitas irregularidades comprovadas nos gastos de campanha de 2014. Por isso, integrantes já trabalham inclusive com a condenação pela maioria dos ministros do TSE.

Uma aposta do governo, para que prevaleça a tese da separação de contas, é com a troca, prevista para maio, de dois dos atuais ministros do TSE. Estão de saída do tribunal os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio, que deverão ser substituídos por indicação de Temer.

O radialista Nilvan Ferreira fez uma transmissão polêmica durante o seu programa nessa terça (27). A crítica ácida teve como alvo os políticos em geral, mas também sobrou para os vereadores de Santa Rita.

O comunicador disse que “os políticos viraram um bando de rapariga, qualquer rapariga tem mais respeito que eles”.

Nilvan diz que os vereadores envolvidos com “negociata, pilantragem, safadeza” denigrem a boa cidade de Santa Rita.

A revolta do radialista teve como estopim a denúncia de nove vereadores, que estão sendo chantageados para votar de acordo com outro grupo de vereadores na eleição da Mesa Diretora da Câmara.

Cícero Medeiros (PRB) afirmou que juntamente com outros vereadores foi chamado há aproximadamente 15 dias para uma reunião no haras de lazer do vereador Galego da Boa Vista (PSL) para se incorporarem ao grupo de 10 vereadores já formado. Ao todo são 19 na Casa.

O problema começou quando, de acordo com o vereador, para entrar na reunião seria necessário gravar um vídeo se comprometendo a votar no primeiro biênio com Gustavo (PTN) e o segundo com o atual presidente da Casa, Anésio Miranda (PSB), e que se não fizesse isso era porque tinha recebido dinheiro de outra chapa.

“Era a regra do grupo, se não não ficava e concordamos porque era o acordo entre si, mas depois que gravamos o vídeo eles disseram que tínhamos que votar tudo o que era deles”, reclamou.

Temendo que o vídeo viesse à tona, o vereador afirmou que devido ao vídeo, os parlamentares ficariam amarrados por coleira. “Estou dizendo aqui, se esse vídeo vier a tona não tem validade, não faço parte de grupo que precisa de documento para se manter unido, vou honrar meus votos e ajudar minha cidade”, disse Cícero.

Questionado se não foi infantilidade o fato de ter gravado esse tipo de vídeo, o vereador alegou falta de experiência por estar pela primeira vez.

O grupo que compareceu à Arapuan FM é composto por:

Flávio pereira (PSD), Cícero Medieros (PRB), Vanda de Olavo (PT do B), Bruno de Cicinha (PR), Ivonete Barros (PSD), Sérgio Confecções (PSDB), Gil’s Bar (PSDB), Queiroga (PTN), Sebastião (PT).

Fonte: Polêmica Paraíba

Por BÁRBARA LOBATO

O senador Aécio Neves (Foto: Alan Marques/Folhapress)

O senador Aécio Neves foi discretamente à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento no inquérito que investiga se o tucano atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005. A Procuradoria-Geral da República suspeita que a CPI tenha sido usada para esconder relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro.

O senador Garibaldi Filho (PMDB), entrevistado ontem  no Jornal da Noite da 95FM, descartou qualquer possibilidade de se candidatar a deputado estadual.

CLIQUE AQUI para acompanhar o primeiro bloco da entrevista.

No segundo bloco da entrevista que nos concedeu no Jornal da Noite, Garibaldi Filho falou sobre sua reeleição, traçando um cenário para 2018, disse que tem ‘Alves demais para pouco voto’, e afirmou que, se estivesse no lugar do prefeito Carlos Eduardo (PDT), não teria coragem de renunciar à Prefeitura seis meses antes da eleição para o Governo do Estado.

‘Eu não teria coragem’, disse Garibaldi, quando questionado sobre possível candidatura do prefeito ao Governo, repassando a Prefeitura de Natal ao vice Álvaro Dias, indicado de Garibaldi e do PMDB para vice na chapa do prefeito reeleito.

Fonte Thaisa Galvão.

A eleição de 2018 será bicuda para José Agripino Maia. Mas não do tipo que lhe fortalece contra a figura do bacurau pelas terras de Poti. O presidente nacional do Democratas sofrerá muitas adversidades, caso tente renovar o seu cargo no próximo pleito. Senador por quatro mandatos, um interrompido pelo êxito logrado em 1990 para o governo do RN, desta vez, a lógica dos dois votos para uma das duas casas legislativas a que o eleitor possuirá direito – arquitetura eleitoral na qual Agripino é especialista -, e o notório desgaste da sua imagem, decidirão contra um dos principais apoiadores do Michel Temer. Sobrevivente da caçada perpetrada pelo ex-presidente Lula, ainda no topo de sua popularidade, Agripino enfrentará o maior desafio da sua inegável vitoriosa carreira política.

Fonte Daniel Menezes- Novo Jornal.

Por Fernando Brito

Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) como consequência da crise, o segmento de lojas de shoppings encolheu em 2016, encerrando o ano com menos pontos de venda em operação do que no ano passado, apesar de novos empreendimentos terem sido inaugurados no ano. Dados da Alshop apontam uma queda de 12,9% na quantidade de lojas este ano, que chegou a 121,6 mil ao final de 2016 ante 139,7 mil no ano anterior.

Para o presidente da entidade (Alshop), Nabil Sahyoun, o número de lojas encolheu como resultado do fechamento de pontos de venda no ano.As vendas em shoppings caíram 3% neste Natal, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Em 2015, a queda havia sido de 2,8%.

Segundo a Alshop, a evolução das vendas em 2016 foi afetada pela dificuldade de obtenção de crédito, elevação do desemprego, carga tributária alta, fim de incentivos fiscais e insegurança em relação ao quadro político e econômico do país.