As denúncias de violência sexual no carnaval aumentaram 87,9% neste ano em comparação com o carnaval de 2016, segundo dados da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, do governo federal. Os números levam em conta atendimentos registrados pela Central de Atendimento à Mulher (Disque 180).
Segundo a Secretaria, foram 109 atendimentos de relatos de violência sexual neste ano, contra 58 no ano passado. Para a pasta, o aumento no número de relatos de violência sexual – que abrange de assédios ao estupro – pode ter conexão com as campanhas que incentivam a denúncia.
Nos quatro dias de carnaval, o Disque 180 registrou, ao todo, 2 132 queixas de mulheres – o que representa uma leve queda de 1,62% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A violência física foi o principal motivo das ligações (1.136). Em seguida, vem a violência psicológica (671), a sexual (109), a violência moral (95), além de denúncias de cárcere privado (68), violência patrimonial (49) e tráfico de pessoas (4).
Rio
Nesta quinta, a Polícia Militar do Rio divulgou dados de agressões a mulheres no Estado. Em cinco dias, período de duração da Operação Carnaval realizada pela PM, a instituição prestou 15.943 atendimentos por meio do telefone 190. Desses, 2 154 (13,5%) se referiam a casos de violência contra mulheres.
Presidente confirma ida de Romero Jucá para a liderança do governo no Senado e a indicação de André Moura como representante do Planalto nas discussões do Congresso. Vaga deixada por ele na Câmara é ocupada por Aguinaldo Ribeiro. Os três são acusados de crimes no STF
O presidente Michel Temer resolveu fazer um rodízio entre parlamentares investigados na Operação Lava Jato ao definir as novas lideranças do governo. O peemedebista confirmou, neste sábado, a ida do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para a representação do governo no Senado. A vaga deixada por Jucá como líder do Planalto no Congresso será ocupada pelo deputado André Moura (PSC-SE), que respondeu por Temer na Câmara até o final de fevereiro, quando foi substituído na função por Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Embora sejam de três partidos diferentes (PMDB, PSC e PP), os três têm muito comum: todos são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro em inquéritos relacionados ao esquema de desvios criminosos na Petrobras. E também acumulam outras acusações criminais.
Depois de apoiar o golpe que destituiu a presidente Dilma Rousseff, o deputado e líder da Força Sindical, Paulinho da Força, agora fala em “parar o País” contra as mudanças na reforma trabalhista.
Em reunião com Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma, Paulinho disparou: “Temos força de parar o país a hora que quisermos e isso não é uma ameaça, mas não vamos aceitar nenhum direito a menos”.
O monitoramento levou em conta um universo de 30.000 pessoas usuárias do Facebook e Twitter. A Veto relacionou os comentários dos usuários sobre política e avaliou as páginas e perfis seguidos por eles. Por isso é possível observar para qual polo ideológico esses internautas pendem.
Pela análise, quem se encontra mais à direita segue perfis como o de Sergio Moro, Aécio Neves, Jair Bolsonaro e sites anti-PT. Já os que se consideram mais à esquerda seguem o perfil de Lula, Dilma Rousseff, Jean Willys e Ciro Gomes.
A alta rejeição popular de Temer não é novidade. Vem sendo captada pelas pesquisas de opinião tradicionais – 51% consideram o Governo ruim ou péssimo e 10% avaliam a gestão do peemedebista como ótima ou boa, segundo a última pesquisa do Datafolha, realizada em dezembro. O estudo da Veto, entretanto, dá matizes deste descontentamento entre a opinião pública polarizada.
De volta ao Palácio do Jaburu depois de alguns dias no Alvorada, Marcela Temer dá sinais de que não se contentará em ser só um rostinho bonito em meio à aridez do Planalto.
De volta ao Palácio do Jaburu depois de alguns dias no Alvorada, Marcela Temer dá sinais de que não se contentará em ser só um rostinho bonito em meio à aridez do Planalto.
Em maio, a primeira-dama voltará à sala de aula. Ela avisou ao ministro Osmar Terra que será uma das alunas de um curso que a Universidade Harvard vai ministrar no Brasil sobre sobre o desenvolvimento da primeira infância.
Os pequenos são, de fato, o seu maior interesse no momento. Madrinha do programa Criança Feliz, a primeira-dama ambiciona mais espaço nessa área: ela pediu a Temer uma maior participação nos projetos voltados aos menores com cardiopatias congênitas, um dos focos do Ministério da Saúde.
Para se inteirar do assunto, Marcela foi conversar com o cardiologista Roberto Kalil, médico do marido.
Duas estradas que ligam o Norte a outras regiões brasileiras estão afundadas na lama. O Jornal Nacional já mostrou o atoleiro na BR-163. A rodovia vai de Santarém, no Pará, a Tenente Portela, no Rio Grande do Sul. mas o problema mesmo é do Pará a Cuiabá.
Já a BR-319 é a estrada que liga Manaus a Porto Velho e depois ao restante do país. A única outra opção por terra pra sair de Manaus é passando por Boa Vista e depois por fora do Brasil.
Foram mais de oito horas engolido pela lama. Quase que o Hugo não chega pro próprio casamento, na noite deste sábado (4). Ele saiu na segunda-feira (27) de Manaus, para percorrer 1.090 quilômetros e só chegou na sexta-feira (3) a Ariquemes, em Rondônia, onde está a noiva.
Aconteceu na Câmara Municipal de Mossoró, quinta-feira.
O Padre Flávio se reportou ao senador Garibaldi Filho (PMDB) e ao deputado federal Beto Rosado (PP) e pediu para que eles não aprovem, do jeito que o Governo quer, a Reforma da Previdência.
‘Estamos de olho no voto de vocês’, disse o Padre, tendo a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e a deputada Larissa Rosado (PSB) de testemunhas.
O presidente Michel Temer parece estar mesmo enfrentando resistência dentro do próprio partido no que se refere à reforma da Previdência. Nessa sexta-feira (3), o senador Renan Calheiros, líder do partido no Senado, postou vídeo em suas redes sociais em que dá sua opinião sobre o assunto.
Na publicação, ele considera a proposta “exagerada”. “Vamos fazer, claro, a reforma da Previdência. Os últimos presidentes da República fizeram as suas: Fernando Henrique, Lula, Dilma Rousseff. O presidente Michel Temer vai também ter que fazer a sua reforma. Mas essa proposta que foi mandada para o Congresso, como proposta, parece bastante exagerada, disse o senador, em seu perfil no Instagram e Twitter.
Não é a primeira vez que Renan demonstra para o Palácio do Planalto que haverá resistência ao texto sugerido pelo governo e que a proposta precisa ser alterada. Por isso mesmo, em jantar realizado também nessa sexta, no Palácio do Jaburu, Temer se reuniu com aliados e deu a Romero Jucá, líder do governo no Congresso, a missão de conversar com Calheiros, a fim de convencê-lo a seguir a linha do Planalto.
Depois de concluída, a obra levará água para quase 400 cidades da PB, PE, CE e RN
Uma das principais obras do País e uma das marcas da gestão petista na presidência da República, a Transposição do Rio São Francisco já começou a levar água para nordestinos. O ex-presidente Lula Lula compartilhou em sua rede social vídeos de pessoas comemorando a chegada da água na região. “Se não fosse Lula e Dilma, não teria isso aqui não”, diz um morador de Sertânia, ao mostrar a água chegando no reservatório da cidade. Depois de concluída, a obra levará água para quase 400 cidades nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
O curioso é que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) prometeu realizar a obras em suas duas campanhas eleitorais (1994 e 1998). Vale ressaltar que, no mês passado, o seu correligionário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quis tirar uma “casquinha” na obra ao chamar parte da responsabilidade para si. “As tubulações e bombas que foram utilizadas no Cantareira agora estão servindo à população da Paraíba e de Pernambuco”, diz o texto publicado por Alckmin no Facebook.
Confira agora uma reportagem da Folha, publicada em 2001, em que fala sobre a desistência de FHC em fazer a obra sair do papel, o que era promessa de campanha:
THOMAS TRAUMANN
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente Fernando Henrique Cardoso desistiu de realizar a transposição do rio São Francisco, uma das suas promessas eleitorais das campanhas de 1994 e 1998. A decisão foi comunicada a assessores e parlamentares, segundo apurou a Folha.
Oficialmente, a obra, orçada em R$ 3 bilhões, só não começou porque aguarda há dez meses a autorização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). A construção continua incluída no Avança Brasil, o programa de obras do governo federal, e tem R$ 200 milhões previstos no Orçamento deste ano.
Mas, na prática, a transposição não sairá do papel.
Planejado e adiado desde o reinado de d. Pedro 2º, o projeto de transposição previa a construção de uma espécie de rio artificial que levaria, por canais de irrigação, as águas da bacia do São Francisco na divisa entre Pernambuco e Bahia para o próprio Pernambuco, além de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A Folha apurou que, para evitar choque com as bancadas dos Estados beneficiados, o governo poderá manter a obra em suas previsões para o ano que vem. Mas será jogo de cena.
Na realidade, o governo vai substituí-lo por um plano de incentivo à agricultura familiar e ao plantio de árvores nas margens do rio São Francisco, orçado em R$ 70 milhões. A maior parte das margens do rio sofre com desmatamento e assoreamento. O dinheiro já foi liberado para o Ministério da Integração Nacional, mas é disputado também pelo Ministério do Meio Ambiente.
Nos últimos três anos, estudos de engenharia, viabilidade técnica, impacto ambiental e audiências públicas sobre a obra consumiram cerca de R$ 4 milhões.
“Agora não dá”
A decisão de abandonar o projeto da transposição foi transmitida pelo presidente nas últimas semanas a assessores e parlamentares. Nas conversas, o presidente usou como razão a atual seca no Nordeste, que reduziu a vazão do São Francisco para os níveis mais baixos dos últimos 30 anos.
Repetiu o argumento em entrevista publicada na sexta-feira no jornal “Correio Braziliense”: “Transposição, agora, não dá. Não tem água no São Francisco”, disse o presidente.
Na assessoria do Planalto, são enumerados outros quatro motivos para descartar a transposição. O primeiro é circunstancial. Segundo o próprio relatório de impacto ambiental encomendado pela Integração Nacional, a obra pode derrubar em até 10% a produção de energia da Chesf (a central hidrelétrica que utiliza as águas do rio) entre os reservatórios de Itaparica e Xingó.
Seria um efeito colateral politicamente indefensável em tempos de racionamento de energia.
Outra causa é política: o último grande defensor da idéia no governo, Fernando Bezerra (PTB-RN), foi defenestrado em maio do ministério da Integração. Seu substituto, Ramez Tebet (PMDB-MS), não tem interesse no projeto nem base eleitoral no Nordeste.
Além disso, a construção tem oposição dos políticos da Bahia, Sergipe e Alagoas -os Estados de onde a água sairia para chegar a Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
O terceiro motivo foram os seguidos adiamentos do projeto no governo FHC. Mesmo se as obras começassem amanhã, em ritmo acelerado, dificilmente FHC conseguiria inaugurar ainda como presidente o primeiro dos seis trechos da transposição.
Os assessores palacianos informaram que seria contraproducente o governo iniciar uma obra tão gigantesca sem saber se teria apoio do próximo presidente.
Por último, FHC disse nas conversas que o governo não tem dinheiro. Os R$ 3 bilhões estimados para a transposição equivalem ao orçamento anual da Eletrobrás. Os defensores da transposição argumentam que o governo federal gastou R$ 850 milhões para combater os efeitos da seca de 1999.
Com relação à notícia veiculada na imprensa de que minhas contas de campanha foram reprovadas, esclareço, antes de tudo, que sempre procuro fazer a coisa certa, dentro da legalidade, e assim agi nas eleições, estou agindo como Prefeito e, alias, ser honesto é princípio de vida, motivo pelo qual confio na Justiça, a qual já me deu ganho de causa na primeira instância e a quem pretendo recorrer para dar a palavra final.
Esclareço, outrossim, que legitimamente continuo no desempenho do mandato que o querido povo de Jardim do Seridó me confiou até 31 de dezembro de 2020 e perfeitamente elegível para qualquer cargo que queira disputar, embora meu único foco seja fazer o melhor por minha tão estimada terra“.
José Amazan Silva – Prefeito de Jardim do Seridó-RN.
A rotina de pescadores que vivem às margens do rio São Francisco foi modificada após os ribeirinhos capturarem um peixe de aproximadamente 1,90 m de comprimento.
O animal gerou assunto entre a população local que buscou justificativas sobre a captura do peixe. Alguns disseram que o peixe estava desorientado em trecho do rio onde o nível de água é baixo.
O camurumpim está em extinção e é difícil encontra-lo às margens de rios. Peixes desse tipo atinge o tamanho máximo de 2,5 m de comprimento e peso de 150 kg, dizem especialistas.
Na próxima segunda-feira, 6, esse manifesto será lançado em uma plataforma digital na internet
Artistas, intelectuais e representantes de diversos movimentos sociais assinaram um manifesto defendendo a candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto. Na próxima segunda-feira, 6, esse manifesto será lançado em uma plataforma digital na internet para colher assinaturas ao documento.
Intitulada “Carta das (os) brasileiras (os)” pede que o ex-presidente assuma logo a disposição para assumir a candidatura nas próximas eleições. “Um compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País… como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam”, sublinha o documento.
Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, e um dos nomes que assinaram o manifesto, diz que a expectativa é conseguir um número expressivo de adesões, se possível até mais de um milhão.
“Essa carta ao presidente Lula é uma exortação de cunho suprapartidário. Foi uma iniciativa de pessoas que estão vendo com extrema preocupação o momento político que o Brasil está vivendo. Não sabemos sequer se o senhor Michel Temer, que se assenhorou do poder com um golpe contra a presidente Dilma, se ele conseguirá sobreviver politicamente este ano”, diz Aragão, afirmando que o Brasil chegou ao fundo do poço. “Para nós, a única esperança que temos, mirando os últimos dez anos deste país, é Luiz Inácio Lula da Silva, porque ele, por não ser uma pessoa que que queima galeões e sim por ser uma pessoa que constrói pontes, é capaz de unificar e recolocar o Brasil nos trilhos.”
Aragão diz que as elites, “que pagaram meio bilhão de reais para dar esse golpe”, não estão de brincadeira e vão resistir. Ainda assim, ele acredita que o Lula tem todas as condições de superar esses obstáculos. O ex-ministro lembra que as investigações fuçaram a vida do Lula em todos os seus aspectos, mas não encontraram nada que pudesse manchar a sua reputação.
Aragão admite, contudo, que os que depuseram a presidente Dilma vão tentar de tudo para inviabilizar a candidatura de Lula.
“Temos algumas figurinhas bem carimbadas tanto no Legislativo quanto no Judiciário para fazerem esse serviço porco. Acredito, porém, que com o apoio popular e o peso que significa o nome Lula na história do Brasil e na política contemporânea eles também vão ter que ultrapassar barreiras muito pesadas para fazer o que eles intentam fazer”, finaliza.
Faltando dois dias para as águas da Transposição do Rio São Francisco chegarem à Paraíba, conforme a previsão do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), uma preocupação de última hora tira o sono dos responsáveis pela gestão do projeto. Em alguns trechos em Sertânia, Pernambuco, o canal virou um ‘balneário’ durante o período carnavalesco.
Dezenas de pessoas tomaram banho dentro canal. Uma folia regada a bebida alcoólica, que deixou sujeira espalhada em vários pontos. O flagrante com fotografias e vídeos circula nas redes sociais. São carros estacionados às margens do canal, com as malas abertas e o som ligado. Pessoas consumindo bebidas, outras tomando banho dentro do canal e garrafas, latinhas de alumínio, papéis e plásticos deixados para trás.