18/04/2017
04:18

Os procuradores da Lava Jato enfrentam críticas sobre sua possível seletividade até mesmo da Polícia Federal. É o que mostra reportagem publicada pela Folha nesta segunda (17), que trata do “cabo de guerra” em torno dos acordos de delações premiadas.

A PF sustenta que o Ministério Público Federal, chefiado por Rodrigo Janot, só fecha colaborações que interessam à narrativa da Lava Jato, rejeitando aquelas que possam surgir com informações que contradizem a narrativa contada até agora.

A Procuradoria Geral da República sustentou, segundo a matéria, que é “legal” rejeitar acordos que não contribuam para a operação, preenchendo as expectativas dos procuradores. Também repudiou o rótulo de seletivo colocado pela PF.

Já a Polícia Federal do Distrito Federal rebateu dizendo que seria “prevaricação” se negar a ouvir o que um delator tem a entregar às autoridades. A PGR tenta impedir, no Supremo, que a PF possa celebrar acordos de delação premiada.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
14:25

Uma conversa gravada há cerca de dois anos mostra quatro pilotos de helicópteros tramando a queda de um balão para fabricar uma notícia. As imagens da queda do balão, na zona leste de São Paulo, foram mostradas pela Record, no Balanço Geral Manhã, em duas entradas ao vivo do comandante Uan Rocha, piloto contratado da emissora.

Rocha, que é filho do comandante Hamilton Rocha e também é conhecido como Uan Hamilton, em nenhum momento revelou aos telespectadores que a queda do balão havia sido provocada por um helicóptero e que isso poderia provocar um incêndio grave. Ele tratou as imagens, captadas na zona leste de São Paulo, como um flagrante cotidiano.

Com a ajuda de pilotos, o Notícias da TV identificou os participantes da conversa, captada em uma frequência de rádio usada por helicópteros.

Três deles prestam serviços para emissoras de TV: além de Uan Rocha, estão na gravação Rafael Biazotti e Wilson Vilhena, que costumam voar para o SBT. Um quarto piloto não foi idenficado. Na conversa, eles citam um quinto colega, que identificam como Fabiano _nome do profissional que trabalha com o Globocop em São Paulo.

Ambos no ar, Biazotti e Uan Rocha são os mais engajados em derrubar o balão. “Bate com o ski, bate com o ski!”, sugere Biazotti a Rocha, referindo-se à parte em que o helicóptero se apoia no chão. “Fura ele, fura ele! Faz um pairado em cima, paira em cima”, orienta Biazotti. “Ele ganha sustentação seu eu fizer isso, besta”, responde Rocha. “Mas vai pairando e descendo pra bater nele. Pega ele, Uan”, insiste Biazotti.

O balão, aparentemente sem nenhuma intervenção dos pilotos, começa a perder altura. Rocha faz sua primeira entrada no Balanço Geral matinal, então apresentado por Fabíola Gadelha.

“Soltaram um balão, ele acabou de subir e já perdeu sustentação. Está caindo próximo à continuação da Radial Leste, que é essa via que você vê no canto esquerdo da tela, Fabíola”, informa o piloto da Record.

Fabíola reclama que já há problemas demais e que os baloeiros estão a arranjar mais um. “Exatamente, você viu, o pessoal sofre com água, com enchente, com muro caindo e, agora, possivelmente, alguém vai sofrer com a queda desse balão”, discursa Rocha.

Encerrada a transmissão da Record, os pilotos voltam a conversar. É a vez de Biazotti tentar derrubar o balão. “Vai, vai, vai! Vixe, [você] fez nem cócega nele”, comenta Rocha sobre a ação do colega.

Os pilotos tomam o cuidado de não filmarem as tentativas, e a movimentação dos helicópteros faz o balão pegar fogo e perder a tocha.

“Derrubei, derrubei, Uhu!”, comemora Biazotti. O filho do comandante Hamilton filma um pequeno foco de incêndio sobre uma casa. “Pegando fogo na casa?”, pergunta Biazotti. “Não, não. No telhado, foguinho”, ameniza Uan Rocha.

“Isso que é produzir notícia, hein? Botaram fogo na casa!”, comenta o quarto piloto, não identificado.

Rocha volta a entrar ao vivo no Balanço Geral. “Eu, felizmente, não gosto de balão, não sei nem o nome direito, mas a parte [do balão] que pega fogo caiu no telhado agora. Ele [o balão] está caindo numa via de São Paulo, muito próxima da Radial Leste, um pouco depois de Itaquera. Então você vê, [o balão] já [está] causando prejuízo pro dono dessa casa. Caiu esse fogo aí no telhado”, relata, mostrando um pequeno foco de incêndio sobre uma casa.

Procurada, a Record não se manifestou sobre o assunto. Ao ser abordado por telefone pelo Notícias da TV, na última quinta-feira, Uan Rocha pediu para o repórter enviar as perguntas por e-mail. Não houve resposta, apesar da insistência. Rafael Biazotti não foi localizado.

Veja AQUI (no fim do texto na íntegra) um vídeo que junta o diálogo dos pilotos com as imagens exibidas pelo Balanço Geral Manhã.

Notícias da TV – UOL

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
14:22

O governo federal cancelou quase 85 mil auxílios-doença que vinham sendo pagos indevidamente, o que trouxe uma economia de R$ 1,6 bilhão aos cofres da União.

O pente-fino nesses benefícios começou em julho do ano passado, após o governo identificar 1,7 milhão de pessoas que estavam recebendo o benefício por determinação judicial sem que tivessem passado por avaliação médica nos últimos dois anos.

Até agora, foram realizadas 87.517 perícias, o que resultou no cancelamento de 73.352 benefícios, 84% do total. O índice é bastante superior ao anunciado inicialmente pelo governo, que disse trabalhar com uma expectativa de reversão de 30% dos benefícios. Essa previsão, no entanto, poderia ser “facilmente seria superada” segundo os técnicos.

Além disso, foram cancelados outros 11.502 auxílios-doença devido à ausência dos convocados. O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) constatou que 1,7 milhão de pessoas estavam recebendo o benefício sem a devida avaliação médica. Na primeira etapa, foram chamados 530 mil beneficiários – praticamente metade já recebeu carta de convocação.

Os dados do MDSA mostram ainda que cerca de 9 mil benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez, 1.141 em auxílio-acidente, 415 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor do benefício e 3.614 pessoas foram encaminhadas para reabilitação profissional. Saiba mais: precisamos falar sobre o planejamento da sua aposentadoria. Veja o que a Magentis tem a dizer Patrocinado

A estimativa do governo federal é que a revisão de todos os benefícios concedidos por incapacidade gere uma economia anual de R$ 8 bilhões aos cofres da União.

Depois do pente-fino nos auxílios-doença, a segunda etapa será a realização de perícias em aposentados por invalidez com menos de 60 anos e que estão há mais de dois anos sem avaliação médica.

“O objetivo é colocar no devido lugar o gasto público. Há pessoas que deveriam ficar três meses com o auxílio, mas recebem há dois, três anos. Falta dinheiro para quem realmente precisa, sobrecarregando o sistema”, explicou o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.

“Há casos curiosos sendo descobertos, como de mulheres que passaram a receber o benefício de auxílio-doença por causa de uma gestação de risco, mas que continuaram como beneficiárias por anos após o nascimento do bebê. Quem recebe o auxílio-doença indevidamente está lesando a poupança dos trabalhadores que pagam os benefícios”, avaliou o secretário-executivo do MDSA, Alberto Beltrame.

Para dar conta da força-tarefa, o governo instituiu um bônus aos médicos peritos do INSS de R$ 60,00 por perícia realizada dentro do pente-fino. Para fazer jus ao valor, as avaliações devem ser realizadas além do horário dedicados às perícias periódicas do INSS.

Exame

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
11:42

A ofensiva do governo para atrair apoio à reforma da Previdência passa agora pela distribuição das verbas federais de publicidade, principalmente em rádios e TVs.

A estratégia do Palácio do Planalto para afastar as resistência à reforma é fazer com que locutores e apresentadores populares, principalmente no Nordeste, expliquem as mudanças sob um ponto de vista positivo. Os veículos de comunicação que aderirem à campanha terão direito à publicidade federal.

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Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
11:28

 

A situação de Cássio depois da lista de Fachin, não anda nada boa. Na Semana Santa de passagem pela Serra de Cuité para assistir a encenação da Paixão de Cristo o seu pupilo político deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) levou uma sonora vaia.
Nada orquestrado, naturalmente saiu à vaia logo após o cerimonial anunciar a presença da comitiva que vinha Pedro Cunha Lima e dep estadual Tovar Correia  Lima no maior Teatro ao céu aberto no Olho d´água da bica em Cuité, local do Campus/UFCG  só para recordar o dep Pedro votou a favor de pós-graduação paga.
 A desilusão com os políticos toma conta em todas as classes sociais, e não há espaço em eventos religiosos para adorar políticos.
A atual realidade é de total descrédito, resultado de um sistema político carcomido e corrupto, onde o sentimento do povo é de revolta com a classe política, praticamente toda ela com modus operandi esvaziou os cofres públicos.
Aplausos mesmo para o elenco da Paixão de Cristo em Cuité! Assim como para a inédita entrega de peixes na Semana Santa e pelo já esperado sucesso de mais uma edição da  Paixão de Cristo.

Fonte: Damaceno

 

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
11:24

Veja o comentário de Temer (a partir de 6:36):

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
11:12

Parlamentar disse já ter comunicado o seu posicionamento ao líder do governo e ao líder de sua bancada na Casa e lembrou de sua participação de atos contra a proposta

Deputado Rômulo Gouveia (PSD)

O deputado federal. Rômulo Gouveia (PSD), reafirmou seu posicionamento contrário ao texto da Reforma da Previdência que está em tramitação na Câmara Federal. O parlamentar adianta que vai votar contra a perda de direitos já adquiridos pelos trabalhadores.


Rômulo disse já ter comunicado o seu posicionamento ao líder do governo e ao líder de sua bancada na Casa e lembrou de sua participação de atos contra a proposta. Segundo ele, essa postura reflete apelos feitos por entidades de classe e de parlamentos municipais. “Quero reafirmar meu voto contrário à Reforma da Previdência, principalmente nos textos que têm atingido direitos dos trabalhadores”, disse.

O parlamentar destacou, no entanto, a necessidade de se promover uma reforma, mas ressaltou que as mudanças não podem trazer perdas como as que estão sendo propostas para o homem do campo, por exemplo. “Não será sacrificando direitos adquiridos como a idade do homem do campo que teremos uma boa reforma”, afirmou.

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
11:07

O mesmo levantamento apontou que, na média, os governadores são aprovados por 22% e os novos prefeitos por 37% dos brasileiros

Créditos: Reprodução / WEB

Uma nova pesquisa Ibope, divulgada pelo jornalista José Roberto de Toledo, revela que Michel Temer é hoje o político mais impopular do Brasil, com aprovação de apenas 9% dos brasileiros.

O mesmo levantamento apontou que, na média, os governadores são aprovados por 22% e os novos prefeitos por 37% dos brasileiros.

“Quando Dilma chegou a um dígito de ótimo/bom, na primavera de 2015, o então vice fez a profecia autorrealizável de que seria difícil para ela manter-se no cargo por mais três anos. Apesar de ele acrescentar que não mexia uma palha para virar presidente, a declaração de Temer virou manchete, seu aliado Eduardo Cunha deflagrou o impeachment e Dilma caiu em sete meses. Cabe perguntar: por um ano e nove meses, dá para segurar?”, questiona Toledo.

O jornalista trouxe outros dados bastante negativos para Temer:
Mais importante é que, comparando-se esses resultados com os de dezembro de 2015 (última vez que o Ibope avaliou as três esferas de governo ao mesmo tempo), Temer é o único em baixa. Na média nacional, o ótimo e bom dos governadores cresceu três pontos, e a dos prefeitos aumentou de 24% para 37%. O salto de 13 pontos se explica pelo fato de os prefeitos recém-eleitos terem sido empossados há cem dias. Mas os governadores estão há mais tempo no poder do que o presidente, alguns com governos quebrados.

A amostra da pesquisa não permite extrair recortes estaduais, mas, mesmo no Sudeste, onde o Rio de Janeiro passa pela mais grave crise fiscal de sua história, a taxa de ótimo e bom dos quatro governadores é, na média, o dobro da de Temer: 17% a 8%. No Nordeste, então, é uma lavada: 33% a 5% para os governadores. Comparar a popularidade de Temer com a dos prefeitos nordestinos é covardia: 44% a 5%. Também no Sudeste, 35% a 8%.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
10:59

Da secretária de Assistência Social do Estado e primeira-dama, Julianne Faria, em defesa da gestão e do governador Robinson Faria:



Via Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
10:49

Foto: Dida Sampaio/Estadão

O presidente Michel Temer afirmou que alguns ministros podem deixar voluntariamente o governo, tendo em vista as revelações das delações da Odebrecht, que colocaram oito ministros de seu governo como alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. “É muito provável que alguns ministros fiquem desconfortáveis e peçam para sair do cargo”, disse o presidente. A afirmação foi feita em entrevista concedida à Rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira, 17.

Temer reforçou, no entanto, que só vai afastar temporariamente os ministros se houver denúncia formal do Ministério Público. Já o afastamento definitivo só acontecerá no caso de os citados se tornarem réus. “Não vou demitir simplesmente porque alguém falou, é preciso provas robustas. Se vier a denúncia, não significa culpabilidade completa, mas terá fortíssimas indicações de que essa delação é correta”, disse.

O presidente ainda disse acreditar que dificilmente as eventuais denúncias vão demorar para serem apresentadas. “A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está entrando com representação hoje para acelerar as investigações. Por isso, não creio que as denúncias venham só no ano que vem. Acho que virão rápido. E o governo está interessado em que tudo seja feito da forma mais rápida possível”, afirmou.

Temer também admitiu que de fato as delações são estarrecedoras e preocupantes, principalmente porque transmitem uma imagem ruim do Brasil para o exterior. “Sob esse ponto de vista é péssimo.” Mas ele disse que o País precisa seguir em frente. “O Brasil não pode parar. Temos reformas pela frente. Então (as delações) são estarrecedoras, mas não podem ser fator de paralisia. Agora precisamos deixar o Judiciário trabalhar”, reforça.

Sobre um possível acordão para paralisar com a Operação Lava Jato entre ele e os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso, Temer negou mais uma vez sua participação em qualquer pacto desse tipo. “Não tem conversa na direção de um possível acordão, FHC já negou. Fazer acordão para problema que está no Judiciário é inviável. Não participo e nem promovo”, disse.

Estadão

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
09:33

Entre os políticos do Rio Grande do Norte, acusados de receber propina ou caixa dois da Odebrecht, o deputado Felipe Maia, do DEM, é o mais rico com um patrimônio de R$ 18,4 milhões.

Em 2006, quando ingressou na vida pública e foi eleito deputado federal, Felipe Maia, tinha um patrimônio de R$ 7,1 milhões segundo o jornal O Globo. A variação do crescimento patrimonial do deputado do DEM, foi de 159 por cento.

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
09:30

O presidente Michel Temer, abraçado pelo deputado Darcisio Perondi (PMDB-RS)

Em entrevista à rádio Jovem Pan na manhã desta segunda (17), o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que não irá pedir o afastamento de ministros com base nas delações de executivos da Odebrecht, tornadas públicas na semana passada.

“Não vou demitir ou exonerar simplesmente porque alguém falou de outro. Quando houver provas robustas, pela hipótese da denúncia, daí começo a tomar providências”, disse.

A fala reitera o critério de “linha de corte” anunciado por Temer em entrevista a jornalistas. No início do ano, o peemedebista afirmou que só iria pedir o afastamento temporário de um ministro em caso de denúncia e só iria demiti-lo caso se tornasse réu. As informações são do jornal “Folha de São Paulo“.

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
09:27

Em entrevista, presidente admitiu que o ex-presidente da Câmara iniciou processo de impedimento após petistas votarem contra ele em Conselho de Ética

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Temer reiterou a ideia de que não que não atuou nos bastidores para derrubar a ex-presidente

O presidente Michel Temer admitiu, em entrevista à TV Bandeirantes, o motivo que levou o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a iniciar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

Segundo Temer, Cunha insurgiu contra Dilma porque os três petistas do Conselho de Ética que o julgou por cerca de dez meses – Léo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Zé Geraldo (PT-PA) – não aceitaram votar pela sua absolvição.

“Ele [Cunha], na verdade… Até vou contar um episódio aqui, que foi o seguinte…”, disse Temer, mudando de assunto. “Em uma ocasião, ele foi me procurar – e isso era umas duas horas da tarde, mais ou menos – dizendo: ‘Olha, eu hoje vou arquivar todos os pedidos de impeachment da presidente – e eram dez ou 12 pedidos –, porque prometeram-me os três votos do PT no Conselho de Ética’. Eu disse: ‘Ora, que bom. Muito bom. Assim acaba com esse história de você estar na oposição, etc. Até porque, convenhamos, eu sou o vice-presidente da República, do PMDB, e fica muito mal essa situação de você, a todo momento, estar se posicionando como oposicionista”.

“Naquele dia, curiosamente, tinha uma reunião dos governadores com a então senhora presidente Dilma Rousseff. Eu fui ao Palácio da Alvorada, onde se daria a reunião, e ela estava na biblioteca. Eu fui até a biblioteca e disse: ‘Presidente, pode ficar tranquila porque o presidente [da Câmara] Eduardo Cunha me disse, agora, que vai arquivar todos os processos de impedimento’. Ela disse: ‘Ô, que coisa boa.’ Até, convenhamos, ela foi muito tranquila para a reunião com os governadores. Pois bem. No dia seguinte, eu vejo logo o noticiário dizendo que o presidente do partido – o PT, naturalmente – e os três membros do PT se insurgiam contra aquela fala e votariam contra [Cunha]. Quando foi três horas da tarde, mais ou menos, ele me ligou dizendo: ‘Olha, tudo aquilo que eu disse não vale, porque agora eu vou chamar a imprensa e dar início ao processo de impedimento. Então, veja que coisa curiosa: se o PT tivesse votado nele naquela comissão de ética, é muito provável que a senhora presidente continuasse [no mandato]’”, completou presidente.

Durante a entrevista, Temer reiterou a ideia de que não que não atuou nos bastidores para derrubar a ex-presidente.

Fonte: Notícias ao Minuto

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
09:21

Extratos e contratos foram mostrados mas Moro não quer prendê-lo

Andrea Neves não tem foro privilegiado.

Ela foi delatada pelo o ex-deputado Pedro Corrêa e chamada de “operadora de propina” do atual senador Aécio Neves. Isso foi em 2015! Provas foram apresentadas. Em 2017 outra denúncia de que ela operou propina.

Moro e a Lava-Jato já prenderam e conduziram coercitivamente centenas de pessoas. O que leva o maior justiceiro do Brasil, o rei da passeata verde-amarela, a não prender a irmã do Aécio Neves?

Paulo Henrique Cardoso não tem foro privilegiado.
Veja o que Nestor Cerveró falou sobre ele:

“A PRS Energia (que pertencia ao filho do tucano) acabou se associando à Petrobras naquele período para gerir a Termorio, maior termoelétrica a gás do Brasil, construída pela multinacional francesa Alstom e que custou US$ 715 milhões. O Paulo Henrique Cardoso foi colocado ali como elemento de pressão. Não sabia nem o que era uma termoelétrica.”

Cerveró incluiu isso entre outras denúncias em sua delação premiada, que só foi aceita mediante a apresentação de provas. Isso já faz um ano!

Ambos os casos estão nas mãos de Sergio Moro desde o início. O juiz finge que não vê.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


17/04/2017
07:43

Por Diário do Poder

A Procuradoria-Geral da República vai analisar todas as doações eleitorais feitas, em 2014, pela Odebrecht, ou por qualquer sociedade empresária do seu grupo econômico, ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao senador José Agripino Maia (DEM-RN), ao PSDB e ao DEM. O raio-x foi solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Lava Jato, e autorizado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de abril.

Na corrida eleitoral de 2014, Aécio Neves recebeu um total de R$ 226.858.146,73 milhões em doação. Deste total, R$ 3.933.603 milhões foram da Construtora Norberto Odebrecht, controlada pelo Grupo. A Braskem – braço petroquímico do companhia, que tem como sócia a Petrobras -, doou R$ 3.988.830 e a Odebrecht Óleo e Gás, R$ 2.199.885 milhões.

O PSDB pede a cassação da chapa Dilma/Temer, reeleita em 2014, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico. Em manifestação enviada ao TSE, em fevereiro deste ano, o PSDB afirmou que a campanha de Dilma e Temer naquele ano promoveu um “engenhoso e inovador esquema de caixa dois”.

O senador tucano é alvo de cinco novos inquéritos na Lava Jato. Nesta investigação, a Procuradoria apura as suspeitas levantadas contra o senador pelos delatores Marcelo Odebrecht, Cláudio Melo Filho, Benedicto Júnior e Sérgio Luiz Neves.

Os executivos da empreiteira apontam, “por meio de declaração e prova documental”, afirma Janot em manifestação a Fachin, que, em 2014, “foi prometido e/ ou efetuado”, a pedido de Aécio Neves “o pagamento de vantagens indevidas em seu favor e em benefício de seus aliados políticos”.

Segundo Benedicto Júnior, o BJ, em janeiro ou fevereiro de 2014 Aécio Neves solicitou R$ 6 milhões para sua candidatura à Presidência da República. BJ declarou que acertou com o senador que os pagamentos se dariam através da empresa de marketing de Paulo Vasconcelos do Rosário e que o executivo da Odebrecht Sérgio Luiz Neves entraria em contato para definir o objeto “do contrato fictício” a ser firmado.

Sérgio Neves, também delator da Odebrecht, contou à Lava Jato que se reuniu algumas vezes com Paulo Vasconcelos no escritório da empreiteira na Rua Pernambuco n. 1002, 12º Andar, Bairro dos Funcionários, Belo Horizonte. O delator narrou que em 15 de janeiro de 2014 foi firmado contrato de prestação de serviço no valor de R$ 3 milhões com a empresa PVR Propaganda e Marketing Ltda, tendo os pagamentos sido efetivados em duas parcelas de R$ 1,5 milhão nos dias 15 de maio e 15 de junho 2014.

A Odebrecht entregou à Lava Jato a minuta do contrato firmado com a PVR Propaganda e Marketing. As notas fiscais emitidas pela empreiteira também foram enviadas aos investigadores.

BJ e Sérgio Neves “asseguram” que nenhum serviço foi prestado pela empresa de Paulo Vasconcelos do Rosário ao Grupo Odebrecht. Os delatores declararam que o marqueteiro de Aécio fez “diversas cobranças” posteriores a Sérgio Luiz Neves para quitar a quantia restante de R$ 3 milhões que teria sido ajustada com Aécio Neves mas que o valor não foi pago.

O procurador-geral da República solicitou a obtenção de registros de ingresso de um dos principais auxiliares do tucano, o empresário Oswaldo Borges da Costa Filho, e do executivo e delator da Odebrecht Sérgio Luiz Neves no prédio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) entre os dias 18 a 22 de setembro de 2014, ou em datas próximas. Fachin deu um prazo de 30 dias para que PF atenda às diligências requeridas por Janot.

Promessa
À Procuradoria-Geral da República, BJ e Sérgio Neves afirmaram que por volta de 15 de setembro de 2014, semanas antes do 1º turno da eleição daquele ano, Marcelo Odebrecht prometeu a Aécio R$ 15 milhões. Segundo Marcelo Odebrecht, embora o senador tenha solicitado que os valores fossem destinados à sua candidatura de 2014 à Presidência da República, eles combinaram o direcionamento do montante a outras candidaturas vinculadas ao grupo político de Aécio. O delator apontou o pagamento de R$ 1 milhão como contribuição eleitoral ao DEM, por meio do senador José Agripino.

Em depoimento, Sérgio Neves declarou que Fernando Migliaccio, do departamento de propinas da Odebrecht, lhe afirmou que não seria possível disponibilizar de imediato os R$ 15 milhões para Aécio. O delator afirmou que Fernando Migliaccio se comprometeu a disponibilizar R$ 1 milhão por semana a partir de outubro, finalizando a quantia total em 20 de dezembro.

Sérgio Neves disse ter entrado em contato e se reunido no prédio da Codemig com Oswaldo Borges da Costa entre 18 a 22 de setembro de 2014 para concretizar os pagamentos da maneira proposta por Fernando Migliaccio. Segundo o delator, Oswaldo Borges da Costa “após manifestar preocupação com a logística proposta e pedir tempo para serem avaliadas alternativas destinadas ao recebimento de valores, acabou por não lhe procurar nem cobrar os referidos valores, de modo que o pagamento, por fim, não se concretizou”.

Em manifestação ao Supremo, Janot declarou haver “divergência” sobre o pagamento de R$ 15 milhões.

“Enquanto Marcelo Bahia Odebrecht e Cláudio Melo Filho afirmam terem sido efetuados pagamentos, a pedido de Aécio Neves, destinados ao senador José Agripino, os colaboradores Benedicto Júnior e Sérgio Neves asseguram que nenhum dos valores de R$ 15 milhões ajustados entre Aécio Neves e Marcelo Bahia Odebrecht acabaram sendo pagos”, afirmou o procurador-geral da República.

Janot anotou ainda que “não há exata correlação entre os fatos relacionados aos pagamentos de R$ 3 milhões realizados através contrato fictício, à promessa de pagamento de R$ 15 milhões feita pelo Grupo Odebrecht, os pagamentos efetivados de R$ 500 mil mensais e de R$ 5 milhões, mediante doação oficial”. “Portanto, faz-se necessária a abertura de investigação para que se apure o montante total repassado e as circunstâncias em relação às solicitações. O certo é que os elementos apresentados são suficientes para autorizar sejam os fatos investigados.”

Aécio afirmou que as investigações são fundamentais para esclarecer a verdade e demonstrar a realidade. “E, por isso, vão revelar a correção da conduta do senador Aécio e do PSDB. Faz parte desse inquérito, por exemplo, a declaração do ex-diretor Benedicto Jr. que atestou que, em 2014, a campanha presidencial do senador Aécio Neves deixou de receber uma contribuição de R$ 15 milhões por ter se recusado a receber os recursos no exterior”, acrescentou.

Já Agripino Maia disse que, mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções que lhe são atribuídas, coloca-se “à disposição da Justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer”.

Paulo Vasconcelos afirma que conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto na lei. “Essas delações contém informações falsas, que serão desmentidas ao longo das investigações”, afirmou. A assessoria de imprensa da PVR alegou que todos os serviços relatados pelo delator foram efetivamente prestados pela empresa, “como teremos possibilidade de comprovar ao longo da investigação”.

Publicado por: Chico Gregorio