29/04/2017
09:43

Por Ayrton Freire e Júlio Rocha

O protesto intitulado Greve Geral cerca de 50 mil pessoas na tarde desta sexta-feira, 28, em Natal. O número foi divulgado pelos manifestantes, mas a Polícia Militar não confirmou.

Entre os manifestantes estavam servidores públicos, estudantes, sindicalistas e grupos da sociedade civil. Funcionários dos Correios foram ao protesto fardados. “É a perca de nossos direitos. Hoje Temer quer terceirizar nossa empresa. Isso tira postos de colegas nossos. Tira nossos empregos”, diz Esiedla Andrade, funcionária dos Correios, sobre a terceirização.

A Polícia Militar informou por meio da assessoria de comunicação que não irá divulgar estimativa e considerou o manifesto pacífico e tranquilo. “Estamos com nossas equipes nas ruas acompanhando e não houve nenhuma ocorrência grave, esperamos que siga assim até o fim”, afirmou o major Eduardo Franco.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
09:40

Kiko Nogeuira

Michel Temer deveria encarar a greve geral do dia 28 como uma homenagem.

Uma homenagem à sua pequenez, à sua falta de escrúpulos, ao golpe para o qual conspirou e aos seus 4% de aprovação.

Um presidente que se orgulha de ser impopular, naquela formulação ridícula de Nizan Guanaes, terá o nome ouvido pelos quatro cantos do Brasil, clamando para que desapareça.

Ele conseguiu, afinal, unir um país dividido.

Bancários, metroviários, motoristas de ônibus, professores da rede pública e de escolas particulares, setores da igreja católica, das evangélicas, petroleiros e servidores de várias regiões anunciaram sua adesão.

A direção do São Luís, colégio paulistano tradicional e caro, afirmou em carta que a paralisação deve ser tratada como um “fato educativo” e que reflete “o momento histórico pelo qual passamos”.

Não adiantou a rede de boçalidade representada por MBL e quejandos vir com a velha ladainha de que se trata de coisa de esquerdopatas, que é uma “pauta oculta dos sindicatos” e que é “tudo pró-Lula”.

Essa canalha foi engolida pela realidade, pela crise que ajudou a instaurar, e muitos de seus seguidores estarão de braços cruzados.

Não adiantou o prefeito de São Paulo fazer o costumento marketing, distribuindo viagens de taxi “de graça” — quem paga a conta? A Angélica?

Até Paulinho da Força, da base aliada, acha que “tem tudo para tornar-se um marco histórico na resistência da classe trabalhadora contra as frequentes ameaças do governo de, sob a alegação de sanar os cofres públicos, suprimir direitos de todos os brasileiros”.

É uma resposta à casta que, encastelada no Congresso, aprova reformas rejeitadas maciçamente em todas as pesquisas.

Janio de Freitas escreveu que “já se sabe de quem a aberração Temer tira para dar a quem. É a lógica da aberração Temer: já que do povo não obtém popularidade, dele tomar o que possa.”

Michel reagiu à sua maneira: vai descontar no salário dos servidores que não comparecerem ao trabalho.

É como ele opera: na mesquinharia.

A greve geral será uma oportunidade para ele testemunhar como é gigantesca sua presença na vida nacional e como ela é imensamente indesejada.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
09:32

Ex-prefeito de São Gonçalo defende manifestações desta sexta-feira 28 e argumenta que políticos não podem ignorar insatisfação popular

jaime calado zenaide

José Aldenir/Agora Imagens

Ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado

O ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante Jaime Calado defende que a população insatisfeita com as propostas de reformas na Previdência e na legislação trabalhista participe das manifestações programadas para esta sexta-feira 28 em todo o país. No Rio Grande do Norte, a concentração para o ato será no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho, na capital.

Ao apoiar a realização dos protestos, Jaime rebate os argumentos dos defensores das reformas. Segundo ele, por exemplo, “não é verdade que a reforma trabalhista vá gerar emprego”. Em relação a isso, o ex-prefeito do terceiro maior município da Grande Natal registra que países que adotaram medidas de austeridade como as propostas pelo governo brasileiro não resolveram os problemas de desemprego e nas finanças. “A Argentina adotou esse sistema e, em menos de 1 ano, desempregou mais de 1 milhão de pessoas”, exemplifica.

“O que o governo está propondo não é uma reforma trabalhista. Trata-se da maior retirada de direitos do trabalhador que se tem conhecimento. Nem a ditadura militar [1964-1985] mexeu com tantos artigos da CLT como agora”, frisa Jaime. A proposta de reforma trabalhista, aprovada nesta quarta-feira 26 na Câmara dos Deputados, prevê alterações em mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho.

A preocupação de Jaime é que, com a “precarização do trabalho”, deflagrada com a reforma trabalhista, a taxa de desemprego aumente. Segundo ele, com a flexibilização de rotinas de trabalho, empregadores “não vão botar mais um trabalhador ‘sem necessidade’”.

Sobre a reforma nas regras de aposentadoria, Jaime observa que a proposta do Governo Federal representa a “destruição da seguridade social”. “A reforma na Previdência todo mundo reconhece que é necessária, mas não do modo que o governo enviou”, assinala.

Questionado se ele acredita que as manifestações de amanhã irão acarretar impactos no processo de apreciação das reformas no Congresso Nacional, o ex-prefeito afirma que “só Deus sabe”. “Mas os políticos não podem ignorar a revolta já apontada em todas as pesquisas”, manifesta.

De acordo ainda com Jaime, a projeção é que os protestos contra o governo e as reformas aumentem. “Quanto maior o grau de informação, maior o grau de insatisfação. Apesar de a grande mídia estar silenciando e sendo conivente com a série de absurdos que estão se praticando, as pessoas têm internet e estão se informando”, completa.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
09:30

Durante as manifestações, Fátima ouviu diversos gritos do público pedindo sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte

Fátima Bezerra

José Aldenir / Agora Imagens

Senadora Fátima Bezerra (PT) na manifestação

A senadora Fátima Bezerra (PT) também se mostrou presente nas manifestações nas proximidades do Midway Mall, em Tirol, contra a aprovação da reforma trabalhista em Brasília. Fátima destacou que a aprovação da reforma é um golpe contra os direitos da classe trabalhadora e que a “sociedade não aguenta mais essa violência do governo ilegítimo”.

“A cidadania do povo brasileiro está em jogo, estamos lutando contra um retrocesso. As reformas têm o intento de destruir os direitos da classe trabalhadora. Estamos lutando pela cidadania, e temos de destacar que a manifestação é pacífica e de cunho democrático – isso traduz a consciência crítica e política da sociedade. É um movimento dos partidos de oposição e sindicatos. Um movimento que a maioria esmagadora da população aderiu. A sociedade não aguenta mais essa violência do governo ilegítimo e das propostas de reformas que querem destruir direitos trabalhistas essenciais conquistadas a duras penas”, disse à reportagem do Agora.

O povo pede

Durante as manifestações, Fátima ouviu diversos gritos do público pedindo sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte, outros já davam certeza.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
09:26

Lideranças comemoraram o que chamaram de “mensagem clara das ruas para o Congresso”

Foto: José Aldenir / Agora Imagens

José Aldenir / Agora Imagens

Manifestantes durante ato em Natal nesta sexta-feira, 28

Presidentes e representantes das principais centrais sindicais do país se reuniram hoje em um protesto em frente à sede do INSS, em São Paulo, onde fizeram uma avaliação sobre os resultados da Greve Geral e a possibilidade da continuação das manifestações contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

Durante o ato, que contou com a presença de 2 000 trabalhadores em greve, as lideranças comemoraram o que chamaram de “mensagem clara das ruas para o Congresso”. “A greve foi extremamente positiva. Paralisações em todas as capitais do País e centros urbanos regionais, nos interiores de todo o território nacional. E a população, num geral, aderiu à greve, pois entendeu os riscos que essas reformas trazem para o trabalhador”, defendeu José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

A entidade confirmou a paralisação dos mais de 2,5 milhões de trabalhadores afiliados em todo o Brasil e não descarta a mobilização de novas greves e manifestações conjuntas.

“Essa Reforma Trabalhista que foi aprovada na Câmara, por exemplo, é mais prejudicial que a enviada pelo Governo Temer. O relator do projeto, deputado Rogério Marinho, alterou mais de cem itens que extinguem ainda mais as chances de existência de qualquer benefício previsto na CLT. Se o Congresso não se sensibilizar com os protestos de hoje, vamos fazer uma paralisação maior ainda”, defende Calixto, junto com os lideres da Central Única de Trabalhadores (CUT) , Força Sindical – União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Sindical Brasileira (CSB).

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
09:06

Em delação, Sérgio Machado, da Transpetro, diz que viabilizou R$ 700 mil para Garibaldi

Do Estadão:

A Operação Satélites 2, deflagrada nesta sexta-feira, 28, pela Polícia Federal, também cumpriu mandados de busca e apreensão contra pessoas ligadas aos senadores peemedebistas Garibaldi Alves Filho (RN) e Romero Jucá (RR), além do ex-presidente José Sarney (AP).
Os alvos da operação, autorizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), são suspeitos de operacionalizar o recebimento de propinas provenientes da Transpetro, subsidiária da Petrobrás, por integrantes da cúpula do PMDB. As medidas foram autorizadas pelo ministro Edson Fachin, a partir das informações prestadas em delação premiada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ele alega ter obtido R$ 100 milhões para o partido quando comandava a companhia.

Estão entre os alvos o ex-presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) Lindolfo Sales, que foi chefe de gabinete de Garibaldi; o ex-assessor de Sarney Amauri Cezar Piccolo; e uma ex-assesora de Jucá. Conforme noticiou o Estado, também foi cumprido mandado em endereço de Bruno Mendes, advogado ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Outro alvo de busca é o ex-senador José Almeida Lima (PMDB), atual secretário de Estado de Saúde de Sergipe.

Segundo Sérgio Machado, os líderes do PMDB recebiam recursos desviados da Transpetro. Ele relatou, por exemplo, que Sarney foi beneficiado com pagamentos entre 2006 e 2014. As propinas teriam sido pagas por meio de doações oficiais e em espécie.

No caso de Garibaldi, ele declarou que, em épocas de eleição, o peemedebista sempre o procurava solicitando dinheiro. O último encontro, de acordo com ele, se deu em 2014, quando o senador era ministro da Previdência. Machado diz ter viabilizado R$ 700 mil para o congressista por meio de contribuições de empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro.

Conforme fonte da investigação, também houve mandado de busca e apreensão em endereço do ex-presidente da petroquímica Triunfo, Caio Gorentzvaig. Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), ele disse que foi ameaçado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa para vender a empresa à Petroquisa, subsidiária da Petrobrás. O esquema beneficiaria a Braskem, da Odebrecht, que mais adiante incorporou a Triunfo.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
05:12

Temer, que chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar, também disse que não irá recuar

Rejeitado por 92% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipsos, e alvo da primeira greve geral brasileira em vinte anos, num protesto que paralisou escolas, bancos e transportes públicos em todo o País, Michel Temer fez pouco caso do movimento.

Segundo ele, que se aposentou com benefícios integrais aos 55 anos, os grevistas que protestam contra o fim das aposentadorias e dos direitos trabalhistas são “privilegiados”.

Temer, que chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar, também disse que não irá recuar e se comparou à ex-premiê britânica Margareth Thatcher, que implantou reformas liberais na Inglaterra e se tornou uma das figuras mais odiadas na história do país.

Leia, abaixo, reportagem da Agência Sputinik:

Enquanto o Brasil pára com as greves gerais, o presidente Michel Temer declarou que não vai recuar com o posicionamento tanto em relação à reforma trabalhista quanto a mais dura, a previdenciária. O peemedebista se comparou à ex-premiê britânica Margaret Thatcher e disse estar convencido de que “esta é uma escolha certa para o país”.

O governo diz ainda que quem vai às ruas hoje é “um grupo de privilegiados” que terá algumas benesses cortadas. Na avaliação do presidente, são servidores públicos e sindicalistas. De acordo com informações do canal de TV Globo News, o governo avalia que os protestos podem virar o jogo e ter efeito positivo na aceitação das propostas, já que “trabalhadores estariam sendo impedidos de chegar ao local de trabalho”.

Temer chegou às 10h no Palácio do Planalto e se reúne com o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbasasahy. Mais tarde, ele grava uma curta mensagem aos trabalhadores a ser exibida em redes sociais no dia 1 de maio.

A estratégia do presidente é evitar a cadeia nacional de rádio e TV para não provocar protestos, algo semelhante ao que fazia a presidente Dilma Rousseff quando “panelaços” eram convocados a cada discurso em veículos de massa. Temer deve usar o video para defender ambas as reformas criticadas pelos protestos desta sexta.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
05:10

Para Cláudio Gadelha, mudanças na CLT só beneficiam o empregador

O procurador do Minsitério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), Cláudio Gadelha, analisou, durante protesto no Ponto de Cem Réis, no centro de João Pessoa (PB), contra a reforma da Previdência e as mudanças na legislação trabalhista defendidas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

Para o procurador, as mudanças na CLT só beneficiam o empregador.

“Essas propostas se forem realmente aprovadas e sancionadas vão promover uma verdadeira inversão de valores na relação de trabalho. Literalmente deixa de se proteger o trabalhador e passa a proteger o empregador, que é sempre o lado mais forte na relação de trabalho”, afirmou.

“Essa reforma traz coisas absurdas em relação a rescisões contratuais, institucionalizou-se a fraude do acordo para rescisão. O tipo de contratação na qual o trabalhador ficar à disposição do empregador, sem receber por isso. Somente receber pelas horas trabalhadas. Imagine você está em casa de plantão, ser acionado pelo seu empregador para prestar algumas horas de trabalho e somente receber pelas horas trabalhadas. Você não pode se programar, fazer outra coisa, pensar em estudar, ter outro emprego”, acrescentou.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
05:07

Com apoio de um palco e banda tocando, os manifestantes entoam gritos de guerra, sendo Fora Temer o mais citado.

Milhares de manifestantes lotaram o Ponto de Cem Réis, centro de João Pessoa (PB), na tarde desta sexta-feira (28), em protesto contra a reforma da Previdência e as mudanças na legislação trabalhista defendidas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB)

Sindicatos das mais variadas categorias, centrais sindicais, movimentos sociais, políticos, lideranças de esquerda, entre outros participaram dos protestos.

Com apoio de um palco e banda tocando, os manifestantes entoaram gritos de guerra, sendo Fora Temer o mais citado.

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
05:05

Governo diz que manifestações foram dispersas e pontuais

A despeito da greve geral contra as reformas previdenciária e trabalhista que tomou conta das cidades brasileiras, Michel Temer diz que “não haverá recuos” no objetivo de implementar as reformas. Segundo interlocutores, Temer teria dito que se mantém firme no propósito de manter um “governo reformista”, além de relembrar que os países que souberam enfrentar protestos semelhantes estão atualmente mais sólidos economicamente. Na ótica do governo, as manifestações foram “dispersas e pontuais”, não caracterizando uma greve geral.

Segundo o jornalista Josias de Souza, um ministro disse que apesar da disposição de Temer, o Planalto reconhece que não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. “Vamos votar quando tivermos certeza da vitória”, teria dito o ministro. Ainda segundo o jornalista, a fonte teria dito que o governo negociará com os parlamentares a aprovação da medida e a votação poderá acontecer no final de maio ou no começo de junho, desde que se tenha certeza que o projeto será aprovado.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
05:04

Lula afirmou que o sucesso da greve também significa que está sendo ampliada a conscientização do povo brasileiro

Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a greve geral desta sexta-feira (28) contra as reformas pretendidas pelo governo Temer é um “sucesso total”. Ele ressaltou que as ruas de São Paulo e de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde reside, estão vazias, um sinal de que “as pessoas resolveram paralisar em protesto contra a retirada de direitos, contra a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, desemprego e redução salarial.”

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Lula afirmou que o sucesso da greve também significa que está sendo ampliada a conscientização do povo brasileiro em relação aos impactos das reformas pretendidas. Lula afirmou que a paralisação é uma demonstração de força do movimento sindical, em especial da CUT. “O movimento sindical e o povo brasileiro estão fazendo história”, ressaltou.

Lula destacou que é notória nas ruas a adesão da população, pelo vazio no trânsito. “Nem de domingo as cidades têm trânsito tão leve quanto eu vi hoje. O povo ficou em casa. As pessoas não precisam ir pra rua em dia de greve. Isso é uma clara demonstração que as pessoas resolveram paralisar em protesto contra a retirada de direitos que o governo vem fazendo. É uma satisfação saber que o povo brasileiro está tomando consciência”, afirmou.

O ex-presidente destacou ainda as promessas de que a situação econômica do país melhoraria após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e rebateu. “Que vai melhorar é uma mentira. Destruir com direitos não melhora a vida de ninguém.”

Lula lembrou que, entre o período de 2004 a 2014, com crescimento do emprego, as contas da Previdência estavam no azul, negando portanto o déficit estrutural apontado pelo atual governo, e sugeriu a saída: “Se quiserem resolver o problema da Previdência, é preciso que a economia volte a crescer. É simples. Mas esse governo só sabe cortar”, provocou.

O ex-presidente reafirmou, ainda, que as tentativas de desmonte do sistema de Seguridade Social – por causa da reforma da Previdência –, e da Justiça do Trabalho – por conta da reforma trabalhista – são um desastre para o país. “Lamento profundamente, mas não tem outro jeito senão continuar lutando para recuperar e melhorar direitos e a qualidade de vida do povo brasileiro”, disse Lula.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
05:00

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar nesta sexta-feira o empresário Eike Batista, preso no final de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com a decisão do ministro, Eike deverá ser solto se não estiver cumprindo outro mandado de prisão. Caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro, avaliar se o empresário será solto e aplicar medidas cautelares.

Segundo as investigações, Eike teria repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá. Em depoimento à PF, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.

No habeas corpus, a defesa de Eike Batista alegou que a prisão preventiva é ilegal e sem fundamentação. Para os advogados, a Justiça atendeu ao apelo midiático da população.

“Nada mais injusto do que a manutenção da prisão preventiva de um réu, a contrapelo da ordem constitucional e infraconstitucional, apenas para satisfazer a supostos anseios de justiçamento por parte da população, os quais, desacoplados do devido processo legal, se confundem inelutavelmente com a barbárie”, argumenta a defesa.

(Com Agência Brasil)

 

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
04:58

O juiz federal Sergio Moro decidiu que a Secretaria de Administração da Presidência da República incorpore bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao patrimônio da Presidência da República e alguns de cunho pessoal sejam devolvidos a ele.

Os bens de Lula foram apreendidos durante a 24ª fase da Lava Jato e estavam guardados no Banco do Brasil.

Moro autoriza devolução de bens apreendidos de Lula (Foto: Reprodução)

ÉPOCA

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
04:55

Fotos Wendell Jefferson

Paralisações e protestos em todo o país adicionam novo elemento de incerteza aos planos do governo e podem diminuir apoio às reformas trabalhista e previdenciária entre a base aliada no Congresso.Sindicatos e movimentos de oposição paralisaram dezenas de setores e tomaram as ruas de várias cidades do Brasil nesta sexta-feira (28/4) para desafiar as reformas promovidas pelo governo do presidente Michel Temer.

Convocada como uma greve geral, as ações paralisaram o transporte público inteiramente ou parcialmente em todas as capitais e resultaram em bloqueios de estradas e vias públicas. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) falou em dezenas de milhões de trabalhadores parados, um número que não pôde ser verificado de maneira independente.

Esse não foi o primeiro ato contra Temer, mas foi o que mais gerou expectativa até o momento diante do seu impacto potencial sobre o governo e da adesão de diversas categorias e de setores da Igreja Católica. Diferentemente de outros atos convocados em novembro e março que também usaram a expressão “greve geral”, a paralisação desta sexta produziu imagens de impacto e entrou no radar da imprensa. Segundo jornais brasileiros, a classe política acompanhou o movimento com apreensão.

As ações ocorreram num momento especialmente delicado para um governo marcado por dezenas de escândalos e instabilidade permanente desde o seu início, em maio do ano passado. Não bastassem o impacto das delações da Odebrecht, o Planalto ainda enfrenta dificuldades para aprovar a proposta de emenda constitucional que pretende fazer mudanças profundas na Previdência Social.

Diante do impacto da Operação Lava Jato, o governo tem apostado o que resta do seu capital político para aprovar um ambicioso e controverso pacote de reformas e assim recuperar parte de sua credibilidade com alguns setores que apoiam as mudanças, especialmente o empresariado – e justificar sua continuidade até o fim de 2018.

Para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a amplitude da greve desta sexta adicionou mais um elemento para complicar os planos de Temer.

TERRA

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
04:48

O retrato do dia de paralisação em Natal, em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência

Um “fora Temer” também ecoado pelos movimentos sociais de oposição ao atual governo.
Fotos Wendell Jefferson



Fotos Redes Sociais


Foto Ledson França

 

Via Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio