01/05/2017
12:30

Enquanto você usa o SUS e espera horas na fila, eles e a família usam plano de saúde e aumentam os benefícios

No dia 1.º de dezembro de 2016, quando o Brasil avaliava a polêmica votação das 10 Medidas contra a Corrupção ocorrida durante a madrugada anterior na Câmara dos Deputados, a Mesa Diretora da Casa publicou um ato elevando para 33 anos o limite de idade de dependentes do Programa de Assistência à Saúde da Câmara dos Deputados (Pró-Saúde).

Até então, podiam constar como dependentes do plano filhos com no máximo 25 anos, que comprovassem que estavam estudando. O Ato nº 125 ampliou a idade para 33 anos e tirou a exigência de estudo. Mas há contribuição mensal que varia de R$ 305, dos 21 aos 23 anos, a R$ 423, dos 29 aos 33 anos.

Na justificativa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a permanência de filhos maiores de 25 anos é salutar. “A extensão da idade de permanência de filhos/enteados poderá trazer benefícios aos atuais participantes da mesma faixa etária em razão da maior diluição de seus sinistros”.

Maia afirmou que o novo grupo não traz ônus financeiro ao programa e que será preciso pagar mensalidade periodicamente reajustada.

Atualmente, a contribuição mensal de cada deputado e servidor é de R$ 322, para um grupo familiar. Segundo informações do Pró-Saúde, ainda há coparticipação de 25% sobre o valor da despesa médica realizada.

O Pró-Saúde tem 17.256 beneficiários, segundo informações da Câmara. Suplentes no exercício parlamentar também têm direito, desde que contribua. Se não estiver no exercício do mandato, perde o direito. Os ex-deputados titulares podem continuar participando do programa de saúde, mas passam a pagar uma contribuição não subsidiada, que hoje está no valor de R$ 1.110,16, diz o site da Câmara.

Via gazeta do povo

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
12:32

A equipe da TV Cabo Branco foi hostilizada pelos manifestantes, que protestavam contra a reforma trabalhista, nessa sexta-feira, 28, no Ponto de Cem Réis, no Centro de João Pessoa. Durante a gravação da reportagem sobre o movimento, várias pessoas se aproximaram e entoaram falas contra a Rede Globo, como o vídeo mostra.

Via  Polêmica Paraíba

 

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
11:50

Por Luzia de Sousa

Carrapateira fecha ciclo de isolamento asfáltico na Paraíba no Dia do Trabalho

A partir desta segunda-feira (1º), isolamento nunca mais na Paraíba. A cidade de Carrapateira, localizada no Alto Sertão, fechará o ciclo de isolamento asfáltico, com a inauguração da rodovia PB-384, numa extensão de 25 quilômetros, passando a integrar a malha rodoviária do Estado. O município integra as 54 cidades que em 2011 não tinham acessos rodoviários pavimentados e entraram na rota do desenvolvimento nos últimos seis anos, por meio do Programa Caminhos da Paraíba, executado pelo Governo do Estado. Mais que um símbolo do fim de um passado de poeira e de poucas perspectivas, Carrapateira ganha, neste 1º de maio, Dia do Trabalho, condições reais de desenvolvimento econômico e social.

O governador Ricardo Coutinho inaugura oficialmente a rodovia PB-384, ligando São José de Piranhas a Carrapateira, às 17h, na Praça Santo Afonso, no centro de Carrapateira, que será palco de uma programação festiva para comemorar a ação governamental que tira a última cidade paraibana do isolamento asfáltico. O ponto alto da festa será um show com Santanna, o Cantador.

A obra irá beneficiar 21.477 habitantes que antes eram obrigados a enfrentar buracos e poeira no verão e lama quando chovia para poder sair da cidade. Para tirá-los desta situação, o Governo do Estado, por meio do Programa Caminhos da Paraíba, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), investiu R$ 16.464.773,74, com recursos próprios do Tesouro estadual.

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
11:32

Registros deste sábado mostram a sangria e a festa da população

Créditos: Patrício Silva

O açude Taperoá sangrou neste sábado (29), gerando felicidade da população da região que sofria com a estiagem. Durante todo o dia, uma mutidão se dirigiu ao local para festejar a sangria. O reservatório suporta até 15.148.900 de m³ de água

Até o mês de março, o açude Manoel Marcionilo contava com apenas 3,2% da sua capacidade total. Em apenas um mês, com diversas chuvas na região, a capacidade máxima foi atingida.

Segundo a Aesa, a população não precisa mais se preocupar com racionamento na região enquanto o açude estiver na sua total capacidade. A partir de agora, as águas seguem de Taperoá para Cabaceiras até atingir o Rio Paraíba.

Via WScom

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
11:26

Para 48% dos brasileiros, a gestão da petista foi a que mais investigou

 A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30), também mostra que o governo de Dilma Rousseff (PT), é percebido como aquele que mais combateu a corrupção no Brasil.

 Foi sob o governo Dilma que, pelo primeira vez, o Ministério Público e a Polícia Federal conseguiram a autonomia e os recursos necessários para levar à diante uma operação do tamanho da Lava Jato.

 Para 48% dos brasileiros, a gestão da petista foi a que mais investigou a corrupção.

 O tucano Fernando Henrique Cardoso fica bem atrás: apenas 2% creem que havia mais investigação e punição durante sua gestão.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
11:10

Do Justificando

Fruto de uma concepção neoliberal de desenvolvimento, o Projeto de Lei da Reforma Trabalhista aprovado na Câmara dos Deputados propõe drástica melhorará a vida dos trabalhadores. Mas, atrás do biombo da geração de empregos, encontra-se escondido o interesse de aumento de lucro das empresas com a sonegação de direitos trabalhistas.

A Constituição da República diz que a convenção e o acordo coletivo de trabalho possuem força de lei, desde que implementem melhoria da condição social dos trabalhadores (art. 7º, caput, e XXVI). E, assim, a lei é a base, podendo os instrumentos normativos, sobre ela, soerguerem vários outros direitos.

O Projeto de Reforma estabelece a prevalência da convenção e do acordo coletivo de trabalho em face da lei quando tratarem de treze temas. E prevê que, se acionada, a Justiça do Trabalho deve, “preferencialmente”, se limitar à análise dos elementos formais do instrumento, a exemplo de realização de assembleia para sua aprovação, sem se debruçar sobre a análise do seu conteúdo – o que afronta o direito de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CR). O substitutivo ao projeto de lei (PL) traz um pacote de maldades ainda maior. Impõe à Justiça do Trabalho que se detenha, “exclusivamente”, na verificação dos requisitos formais, e torna taxativos apenas os dispositivos que não podem ser alterados, no total de 29 (vinte e nove) pontos da CLT. Permite alteração no limite diário de jornada, intervalo intrajornada, trabalho noturno, prorrogação de jornada em ambiente insalubre e outros.

Ora, se a Magna Carta já prevê que o instrumento normativo possui força de lei em situações mais vantajosas para os trabalhadores, qual a razão da a vantagem concedida esteja em um patamar compensatório se o Judiciário não pode analisá-la?

O país não possui mecanismos efetivos para reprimir práticas antissindicais, como o impedimento do direito de greve e a perseguição a sindicalistas, e conta com cerca de 11.300 sindicatos de trabalhadores, muitos dos quais sem legitimidade alguma para defender as respectivas categorias. É nesse contexto que o negociado prevalecerá?

Pior, o substitutivo ao PL possibilita que acordo individual de trabalho promovido entre empregado e empregador prevaleça sobre o legislado se o trabalhador possuir diploma de nível superior e que receber salário igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral da Previdência. Esquece da vulnerabilidade do trabalhador em função da ameaça de desemprego. Se um médico não aceitar a proposta de ser contratado como autônomo por um hospital, por exemplo, não será contratado diante do contingente de médicos ávidos para ingressar no mercado de trabalho.

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
10:19

Resultado de imagem para fotos de lula com povo negro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cresceu e aparece no segundo lugar da corrida para a Presidência em 2018, empatado tecnicamente com a ex-senadora Marina Silva (Rede).

É o que aponta a primeira pesquisa Datafolha após a divulgação de detalhes da delação da Odebrecht, que atingiu em cheio presidenciáveis tucanos –que veem o prefeito paulistano, João Doria (PSDB), surgir com índices mais competitivos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, mantém-se na liderança apesar das menções no noticiário recente da Lava Jato.

O Datafolha fez 2.781 entrevistas, em 172 municípios, na quarta (26) e na quinta (27), antes da greve geral de sexta (28). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O deputado Bolsonaro, que tem posições conservadoras e de extrema direita, subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% nos dois cenários em que é possível acompanhar a evolução. Nesses e em outros dois com candidatos diversos, Bolsonaro empata com Marina.

Ele é o segundo nome mais lembrado de forma espontânea, com 7%. É menos que os 16% de Lula, mas acima dos 1% dos outros.

Com uma intenção de voto concentrada em jovens instruídos e de maior renda, Bolsonaro se favorece da imagem de “outsider” com baixa rejeição (23%) e do fato de que o Datafolha já registrava em 2014 uma tendência conservadora no eleitorado.

Ele parece ocupar o vácuo deixado por lideranças tradicionais de centro-direita do PSDB, golpeadas na Lava Jato, confirmando a avaliação de que há espaço para candidaturas que se vendam como antipolíticas em 2018.

O senador Aécio Neves (MG), que terminou em segundo em 2014 e hoje é investigado sob suspeita de corrupção e caixa dois, é o exemplo mais eloquente da crise tucana. É tão rejeitado quanto Lula: não votariam nele 44%, contra 30% no levantamento de dezembro passado. Sua intenção de voto oscilou de 11% para 8%, quando era de 26% no fim de 2015.

Já o governador Geraldo Alckmin (SP) viu sua rejeição pular de 17% para 28%, e sua intenção de voto oscilou para baixo, de 8% para 6%. Até a delação da Odebrecht, em que é suspeito de receber R$ 10,7 milhões em caixa dois, ele passava relativamente ao largo da Lava Jato.

Marina, com “recall” de candidata em 2010 e 2014, registra tendência de queda nos cenários de primeiro turno. Para o segundo turno, ela segue na liderança, mas empata tecnicamente com Lula.

O ex-presidente mostra resiliência enquanto surgem relatos de sua relação com a construtora OAS e tendo a possibilidade de ficar inelegível se for condenado em duas instâncias na Lava Jato.

Nos dois cenários aferíveis, suas intenções subiram para 30%, saindo de 25% e 26%.

Lula atinge assim o terço do eleitorado que era considerado, antes da debacle do governo Dilma Rousseff, o piso de saída do PT. Parte do desempenho pode estar associado à vocalização da oposição ao governo Michel Temer (PMDB), impopular.

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
09:59

Mais um vídeo que mostra a violência da ação da Polícia Militar durante as manifestações desta sexta está repercutindo nas redes sociais. Desta vez, é possível ver o exato momento em que uma bomba de gás lacrimogênio é jogada em direção a um palco montado na Cinelândia, onde deputado estadual Flávio Serafini, do PSOL-RJ, pedia que agentes não fossem violentos ao dispersar o público que acompanhava o ato.

Confira a partir de 4 minutos e 30 segundos de vídeo:

Neste sábado, uma mensagem foi publicada no perfil oficial do deputado. “Neste momento, o público havia se reagrupado, após ter sido dispersado à força pela polícia que atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha indiscriminadamente nos manifestantes desde o início da marcha, em frente na Alerj. (…) Várias vezes ele pediu para que a polícia parasse de jogar as bombas no público, que estava absolutamente pacífico”, diz a mensagem.

Pouco antes da confusão, o público cantava o Hino Nacional quando as primeiras bombas começaram a ser lançadas. Aos 4’14” de vídeo, o canto é interrompido e os manifestantes começam a dispersar. É quando o deputado encerra o ato e passa a pedir calma aos agentes.

Veja post do deputado:

Deputado se manifestou via Facebook

EXTRA

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
09:56

A impopularidade do governo Michel Temer (PMDB) cresceu e já é comparável à de sua antecessora, Dilma Rousseff (PT), às vésperas da abertura do processo de impeachment que acabou por cassá-la em 2016.

Segundo pesquisa do Datafolha, a gestão do peemedebista tem 61% de avaliação ruim ou péssima, com 28% a considerando regular e apenas 9%, ótimo ou bom.

Logo antes de a Câmara afastá-la, em abril do ano passado, Dilma tinha 63% de rejeição e 13% de aprovação. Era um número inferior ao recorde da própria petista, o maior aferido pelo instituto desde a redemocratização de 1985: 71% de ruim/péssimo e 8% de ótimo/bom, em agosto de 2015.

Os 9% de aprovação são também similares à taxa de Fernando Collor de Mello antes de ser impedido, em setembro de 1992, embora a reprovação fosse maior (68%). As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Quando colocado como eventual candidato à reeleição, Temer vê a rejeição a seu nome subir de 45% para 64% de dezembro para cá.

O presidente já disse ter consciência de sua impopularidade e que aproveita isso para tentar fazer avançar uma agenda de reformas de difícil aprovação popular.

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
09:52

Por Rede Brasil

Um dia após a greve geral desta sexta-feira contra a reforma da Previdência e trabalhista, que contou com a adesão de mais de 35 milhões de trabalhadores e foi destaque na imprensa internacional, uma multidão voltou às ruas na tarde de hoje (29). Desta vez, a população de Rio Grande (RS) e municípios vizinhos lotou a praça em frente à prefeitura para ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ato em defesa da indústria naval brasileira, da Petrobras, do pré-sal e da democracia.

Rio Grande sedia o polo naval que já foi responsável por mais de 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos, e que hoje enfrenta grave crise pela falta de investimentos.

Ao lado de Dilma Rousseff, do ex-governador Olívio Dutra (PT), da senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), além de deputados petistas, dirigentes da CUT e de sindicatos, entre outros aliados, Lula desafiou a Rede Globo a apresentar o nome do candidato que deverá apoiar para a Presidência da República.

“Eu peço a Deus que a Globo descubra qual é o seu candidato porque eu, que nem queria ser candidato, terei o maior prazer em derrotar esse candidato. A Globo não se presta mais a transmitir informações, mas em tentar destruir o PT, Dilma e Lula”, disse, sob aplausos da multidão.

A emissora, segundo o ex-presidente, “deve ficar com uma azia desgraçada quando faz pesquisa e vê meu nome”, afirmou, para então emendar que continua sendo o “Lulinha paz e amor”.

Lula atacou o presidente Michel Temer (PMDB) e sua política de desmonte do Estado e de ataques aos direitos dos trabalhadores.

“Uma nação não pode ser condenada por alguém que não sabe governar, que não entende da alma desse povo, que não conhece as raízes profundas. Não pode ser governado por alguém que, por incapacidade, está vendendo um país que construímos.”

Ele também mencionou o juiz federal Sérgio Moro, a quem prestará depoimento no próximo dia 10. “Não estou sendo ‘julgado’ por corrupção, mas pelo meu jeito de governar. E como dizia Fidel, a história vai me absolver.”

Ao defender o polo naval de Rio Grande como símbolo da indústria naval e da soberania nacional, lembrou o processo difícil de convencimento da direção da Petrobras, logo no início de seu primeiro mandato, para o investimento no conteúdo nacional apesar do aparente custo mais baixo oferecido por empresas estrangeiras.

“A gente tem de pensar no país, nos trabalhadores, e não apenas na Petrobras. É preciso pensar nos empregos que são criados, nos impostos que o país vai receber. E nada mais alegre do que um povo com trabalho digno. Não posso ter o mais barato e ver o povo sem emprego, sem comida, na sarjeta”, disse.

Muito aplaudida, Dilma destacou que até os anos 1980 o Brasil tinha uma indústria naval com capacidade de produção, mas que foi “enterrada pelos governos de Fernando Collor de Mello e FHC”.

“E agora eles (o governo) estão querendo enterrar essa indústria que trouxe emprego de qualidade e desenvolvimento. Vejam que a construção da (plataforma) P71 está parada, quando deveria estar gerando emprego e renda. Está parada porque eles querem vender o Brasil”.

E voltou a dizer que “sofreu um golpe por um bando de corruptos”, quando foi interrompida por um “Fora Temer”. Ela também atacou a Rede Globo como o “principal partido do golpe que quer enquadrar o Brasil no neoliberalismo, na desigualdade e no desemprego”.

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
09:50

Câmara dos Deputados

A Comissão do Esporte da Câmara aprovou esta semana uma viagem de onze deputados para Atenas, Barcelona e Londres.

O motivo é de uma importância fundamental para o Brasil: para que suas excelências conheçam os respectivos legados olímpicos.

A farra será paga com dinheiro público, claro.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
09:47

A Justiça de São Paulo determinou na noite deste sábado, 29, que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) não poderá fazer o evento em comemoração do Dia do Trabalho na Avenida Paulista, na segunda-feira (1º), como vinha divulgando. A ação foi protocolada pela Prefeitura de São Paulo na última quinta-feira.

Na decisão, o juiz Emanuel Brandão Filho afirma que a CUT não tem autorização prévia para realização do evento e que a determinação está por “zelar o cumprimento das normas municipais”. Além disso, estabelece multa de R$ 10 milhões, se houver descumprimento da ordem judicial.

“A realização em via pública de uma festa/celebração da magnitude que é a do ‘Dia do Trabalho’ (que, como se verifica do anúncio no sítio do réu, contará, como de costume, com shows de música) não prescinde da prévia autorização do Poder Público competente, inclusive para que organize, prepare o local (com banheiros químicos, postos para atendimento emergenciais de saúde, organização do trânsito, segurança, mínima que seja, aos frequentadores do evento, etc) e fiscalize”, escreve o juiz.

A CUT afirmou, por meio de assessoria, que o evento foi autorizado e que irá recorrer da decisão. “O 1º de Maio já está convocado, não tem como desconvocar. O juiz não proibiu o lazer na Avenida Paulista, mas sim, o show. Se não tiver como reverter isso, evento será sem. Vai ter evento, com ou sem show”, afirmou a assessoria da entidade.

 

Estadão

Publicado por: Chico Gregorio


30/04/2017
09:45

 

Além dos depoimentos ao Ministério Público e à Justiça Federal, os delatores da Odebrecht também apresentaram um calhamaço de documentos para tentarem provar suas alegações.

Como não existe contrato formal para o pagamento de propinas, os investigadores da Lava Jato terão de se debruçar sobre esse material, que pretende fornecer evidências do caminho da corrupção apontado pelos delatores.

A reportagem de capa da revista Época desta semana, assinada pelo jornalista Diego Escosteguy, analisa o material apresentado contra oito dos ministros de Michel Temer, que foram implicados na operação:

Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência e Telecomunicações), Aloysio Nunces (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades, Helder Barbalho (Integração Nacional), Blairo Maggi (Agricultura) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior).

Confira abaixo a relação de acusações e provas listadas pela revista:

Eliseu Padilha (Casa Civil)
Consistência das provas: alta

Acusações: Pedir e receber, em nome de Michel Temer do PMDB; R$ 10 milhões em dinheiro vivo por ajudar a Odebrecht em obra no Rio Grande do Sul

Etre as evidências apresentadas estão planilhas, e-mail internos da Odebrecht e extratos telefônicos

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e confirmam a manutenção de contato assíduo entre a empresa e o político

Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência)
Consistência das Provas: média

Acusações: solicitar e receber, na condição de ministro da Aviação Civil, propina, em dinheiro vivo, de R$ 4 milhões em 2014, para não retaliar a
Odebrecht no processo de concessões aeroportuárias

Principais evidências: planilhas internas da Odebrecht e comprovantes de reunião com o político

O que demonstram: Corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e confirmam a manutenção de contato assíduo entre empresa e político

Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações)
Consistência das provas: alta

Acusações: Receber, entre 2008 e 2014, quando foi prefeito de São Paulo e ministro de Dilma Rousseff, R$ 20 milhões de propina, em dinheiro vivo, para favorecer a Odebrecht em contratos públicos

Principais evidências: e-mails internos da odebrecht, planilhas internas da Odebrecht, contratos da Odebrecht e atas de reunião

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e indicam vantagens públicas recebidas pela Odebrecht por ação do político

Aloysio Nunes (Relações Exteriores)
Consistência das provas: média

Acusações: Intermediar interesses da Odebrecht na Dessa, responsável pela construção do Rodoanel em São Paulo, e receber R$ 500 mil, em dinheiro vivo, a pretexto da campanha de 2010

Principais evidências: planilhas internas da Odebrecht e e-mails internos da Odebrecht

Bruno Araújo (Cidades)
Consistência das provas: baixa

Acusações: para defender os interesses da empreiteira no Congresso, quando era deputado, receber, entre 2010 e 2012, R$ 600 mil de propina a pretexto de campanha, em dinheiro vivo

Principais evidências: Planilhas internas da Odebrech, e-mails internos da Odebrecht

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores

Helder Barbalho (Integração Nacional)
Consistência das provas: baixa

Acusações: em troca de favorecer a Odebrecht em obras de saneamento no Pará, pedir e receber R$ 1,5 milhão de propina, em dinheiro vivo, a pretexto da campanha de 2014

Principais evidências: planilhas internas da Odebrecht, fotos dos endereços de entrega e extratos telefônicos

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores

Blairo Maggi (Agricultura)
Consistência das provas: média

Acusações: receber da Odebrecht R$ 12 milhões, em dinheiro vivo, a pretexto da campanha de 2006. Em troca, ajudar a empreiteira a receber dívidas no estado de MT

Principais evidências: E-mails internos da Odebrecht, planilhas internas da Odebrecht, estudos internos da Odebrecht

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e indicam vantagens recebidas pela Odebrecht do governo comandado pelo político

Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior)
Consistência das provas: baixa

Acusações: receber R$ 7 milhões da Odebrecht, em dinheiro vivo, para que seu partido, o PRB, apoiasse a chapa Dilma-Temer na eleição de 2014

Principais evidências: e-mails internos da Odebrecht, comprovantes de reunião, anotações de Marcelo Odebrecht

O que demonstram: corroboram compromissos de entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e confirmam encontro direto com político

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
10:43

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Avenida Paulista – São Paulo

O cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Cláudio Couto considera que a greve desta sexta-feira teve grande adesão e foi bem-sucedida. Para ele, o movimento tem potencial de influenciar a votação das reformas encaminhadas pelo governo ao Congresso, embora seja difícil fazer um prognóstico sobre qual será esse impacto.

“A paralisação foi grande, principalmente no transporte público, que causa um efeito em cadeia, e na área de educação, que tem efeito na percepção das famílias”, avalia o especialista.

Para o cientista político, há uma “confusão cognitiva” em análises feitas por autoridades ou durante a cobertura da imprensa que compara a greve desta sexta-feira com as manifestações contra o governo realizadas nos últimos anos. Segundo ele, diferentemente de uma manifestação, não se pode medir a força de uma greve pelo número de pessoas nas ruas, já que seu objetivo é justamente fazer com que as pessoas não saiam de casa.

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Avenida Salgado Filho – Natal

Publicado por: Chico Gregorio


29/04/2017
10:40

Resultado de imagem para fotos de montanhas de dinheiro

Lauro Jardim

Não se pode dizer que a crise do falido Rio de Janeiro passa longe do Tribunal de Justiça.

Mas está longe de passar perto. Em dezembro de 2016, por exemplo, o Judiciário fluminense abriu os cofres e pagou cifras gordas, muito gordas, aos seus magistrados.

Com acúmulo de gratificações, 13º salário, venda de férias e licença, 23 juízes e desembargadores levaram para casa pouco mais de R$ 100 mil cada um.

Isso é, ressalte-se, o rendimento líquido.

E não só: 118 magistrados embolsaram valores entre R$ 90 mil e 100 mil; 173 receberam em suas contas valores entre R$ 80 mil e R$ 90 mil; 147 receberam na faixa de R$ 70 a R$ 80 mil; 136 na faixa de R$ 60 mil a R$ 70 mil; e 268 juízes e desembargadores na faixa de R$ 50 mil a R$ 60 mil.

Os pensionistas também não ficaram de fora. Uma delas recebeu, sozinha, uma bolada de R$ 186 mil.

A folha de dezembro dos magistrados custou, no total, R$ 94,7 milhões aos cofres públicos. Isso sem contar todos os outros concursados que trabalham para o tribunal.

Não há nada de ilegal. Mas não há nada semelhante, custeado pelos cofres públicos, acontecendo em outra parte do Rio de Janeiro.

Publicado por: Chico Gregorio