07/05/2017
08:45

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou recados claros para a Globo, ao discursar na noite de ontem no Sindicato dos Bancários. “Eles conseguiram aflorar em mim, aos 72 anos, uma coisa que eu pensei que já havia passado. Agora, que resolveram tentar destruir uma biografia, que eu não devo a eles, que só devo ao povo, terão que me enfrentar outra vez nas ruas deste país”, disse.

O ex-presidente completou: “Não vou permitir que continuem mentindo. Tudo o que eu desejo na vida é disputar as eleições contra o candidato da Rede Globo de Televisão”.

Lula destacou que “não foram poucos os almoços e conversas” que teve com a família Marinho, dona da Rede Globo.

“Eles nunca nos respeitaram. Quero que eles tenham um candidato que tenham um plim plim no peito, para nós dizermos com todas as letras: nós vamos regulamentar a comunicação neste País. Não é possível que existam nove famílias que sejam donas de todos os maiores meios de comunicação da nação”, declarou, enquanto era ovacionado por milhares de militantes presentes na quadra dos Bancários, centro da capital.

Fonte: br247

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:42

O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu um habeas corpus do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) no processo movido pelo jornalista Tião Lucena que ingressou com uma queixa-crime pedindo a condenação do vice-presidente do Senado por injúria e difamação.

Na sua defesa, o tucano alega que estava defendendo seu mandato, ao chamar o jornalista de ‘bajulador’ e ‘lambe ovos’ depois que o jornalista compartilhou em um grupo de WhatsApp uma matéria mostrando a tentativa do senador de tirar proveito político das obras de transposição o do Rio São Francisco.

Irritado com o compartilhamento da reportagem, o atual vice-presidente do Senado Federal enviou, no grupo de WhatsApp, uma mensagem direcionada a Tião. “Bajulador! Já me bajulou muito. Lambe ovo do governador. Já lambeu muito o meu”, escreveu o vice-presidente do Senado

Fonte: Paraíba Já

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:35

A argumentação é do advogado Cristiano Zanin Martins

O adiamento do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, de 3 para 10 de maio, próxima quarta-feira, ocorreu para que a acusação tivesse tempo para tentar produzir provas contra ele.

A argumentação é do advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula. Segundo ele, como as 73 testemunhas do processo inocentaram Lula, o Ministério Público precisou fabricar evidências contra Lula.

Coincidentemente, surgiram acusações recentes, como as das delações premiadas de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que estão presos em Curitiba e teriam encontrado nas falas contra Lula o único caminho para sair da prisão.

Leia, abaixo, nota da defesa de Lula:

O depoimento de hoje (5/5) do ex-diretor da área de serviços da Petrobras Renato Duque segue o padrão já identificado nas declarações dos novos candidatos a delatores que o antecederam, caso de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e de seu subordinado Agenor Medeiros. Eles citam Lula, falam de encontros e de conversas com o ex-Presidente, mas não têm qualquer prova do que afirmam. Ao dizer que Lula tinha “pleno conhecimento de tudo, tinha o comando”, Duque busca por em pé perante o Juízo da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba a falaciosa tese do procurador Deltan Dallagnol explorada no seu famoso power-point e que foi negada por 73 testemunhas já ouvidas sob o compromisso de dizer a verdade. Depoimentos cruzados – e certamente combinados – não substituem provas.

Nos três casos, chama a atenção que os advogados dos réus tenham feito questionamentos não para defesa dos clientes, mas com o objetivo de envolver o nome de Lula, inclusive em processos em que ele sequer é parte – caso do depoimento de hoje. O ex-Presidente foi submetido a uma devassa com a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico, além de buscas e apreensões em sua casa e na de seus familiares e nenhum ato ilegal foi identificado. Até mesmo pessoas referidas por Duque, como Pedro Barusco, quando ouvidas com o compromisso de dizer a verdade, negaram a participação de Lula.

Foram 24 audiências realizadas só na ação que trata do triplex do Guarujá e nenhuma prova foi produzida contra o ex-Presidente. Não pode ser coincidência que, nos últimos 15 dias, depois de anunciado o adiamento do depoimento de Lula, três pessoas que há muito tentam destravar uma delação para reduzir suas penas e até mesmo sair da cadeia – caso de Pinheiro e Duque – tenham resolvido falar, especialmente considerando que o processo de Duque já estava em fase de alegações finais. Merece repúdio que se aceite negociar futuras vantagens em troca de acusações frívolas, confirmando o caráter ilegítimo das denúncias contra Lula.

Cristiano Zanin Martins

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:29

Zuleika de Souza/CB/D.A Press

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vai raspar o Fundo Soberano do Brasil (FSB) como a ex-presidente Dilma Rousseff fez em 2014, para equilibrar as contas públicas. Ontem, após o fechamento do mercado, o Tesouro Nacional soltou um comunicado anunciando que pretende vender todas as ações do Banco do Brasil que integram os recursos do FSB aplicados no Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), que somam R$ 3,54 bilhões, valor parecido com o daquela época.

“As operações serão executadas em um programa prolongado de vendas, nas condições de mercado, a ser realizado ao longo de um prazo de até 24 meses”, informou o Tesouro, sem detalhar qual será o destino dos recursos. Segundo fontes do governo, a diluição da venda dos ativos tem como objetivo reduzir o impacto nos preços das ações do BB.

O FFIE é um fundo privado que tem o FSB como único cotista. Os recursos são geridos pela corretora BB Gestão de Recursos DTVM. Além de ações do BB, esse fundo detém cerca de R$ 200 milhões aplicados em papéis de liquidez mais elevada, como títulos do Tesouro e operações compromissadas. Se ocorrer a venda de todos esses recursos, o fundo será zerado.

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:14

Depoimentos de delatores da Odebrecht e materiais entregues como prova ao Ministério Público Federal contêm erros factuais, contradições e inconsistências.

Políticos ouvidos pela reportagem afirmaram que usarão essas brechas em suas defesas perante a Justiça.

Um ministro do Supremo disse, sob condição de anonimato, que incongruências fragilizam as acusações e que algumas delações terão de ser reanalisadas em órgãos judiciais colegiados.
Segundo ele, “não se pode provar com probabilidades. Prova tem que ser cabal”.

Peças que foram acolhidas pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, apresentam guerras de versões. As petições contra os governadores do PSDB Marconi Perillo (Goiás) e Geraldo Alckmin (São Paulo) são exemplos disso.

A petição contra o goiano é embasada em quatro delatores que apresentaram três versões distintas. Um deles falou em caixa dois sem apresentar documento para corroborar a acusação.

No caso do paulista, os delatores que fundamentam a petição citam números que contradizem eles próprios: o que está nas planilhas não coincide com seus relatos.

Casos comparáveis ocorrem nas citações a Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa (delatores falaram em repasses de valores diferentes), e do ministro Aloysio Nunes Ferreira (divergência de datas).

Já a petição contra os petistas Aloizio Mercadante e Edinho Silva a respeito da campanha ao governo de SP em 2010 é baseada em delações que, além de terem números divergentes, contradizem-se.

Um delator, Benedicto Junior, ex-presidente da construtora Odebrecht, afirma que não teve contato com o então candidato petista, Mercadante, e que o pedido de doação via caixa dois chegou por meio de Carlos Armando Paschoal, então diretor da Odebrecht em São Paulo.

Na versão de Junior, Paschoal teria sido procurado por Silva, apontado como o tesoureiro da campanha –função que não exerceu; ele era coordenador político.

Segundo o ex-presidente da construtora, Paschoal e Silva teriam acertado doação de R$ 1 milhão, mas que foram pagos efetivamente R$ 750 mil. “O Carlos entende que o último pagamento não aconteceu por algum motivo que ele não sabe explicar.”

Paschoal, por sua vez, disse que “foram feitos três pagamentos, de R$ 250 [mil], de R$ 500 [mil] e R$ 250 [mil]”. Mas, segundo ele, a doação foi negociada por seu superior. “Benedicto me disse que estava vindo de uma reunião com Mercadante e que havia combinado que a Odebrecht faria uma doação de caixa dois para o candidato no valor de R$ 1 milhão”, relatou.

PEÇAS

Em outros casos, as incongruências estão entre o que delatores afirmaram e o que a Procuradoria apresentou.

O inquérito solicitado pela PGR contra Celso Russomanno (PRB-SP) descreve suposta ilicitude na campanha para a Câmara em 2010, mas naquele ano o acusado disputou o governo paulista.

O delator, que não especificou que cargo Russomanno disputava, afirmou que a Odebrecht repassou via caixa dois R$ 50 mil para ele. Disse que não teve contato com o candidato, mas não soube dizer o nome nem a função da pessoa que o teria procurado.

Na peça contra o governador do Maranhão, Flavio Dino (PC do B), a PGR apontou doação de R$ 400 mil –o dobro do delatado por José Carvalho. O repasse teria sido feito em troca da defesa de um projeto de lei sobre o qual o então deputado Dino não emitiu manifestação e que foi arquivado pouco depois.

A Odebrecht disse que “é de responsabilidade da Justiça a avaliação de relatos”. A PGR não quis se manifestar.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:12

Lula (Foto: Paulo Pinto / Agência PT)

O Globo

O cara a cara com o juiz Sergio Moro, na próxima quarta-feira, sob forte esquema de segurança montado em Curitiba, vem sendo tratado por petistas e pelo próprio ex-presidente Lula como ferramenta importante na estratégia de transformar o interrogatório em ação penal na Justiça Federal em batalha política, capaz de assegurar sua presença na disputa presidencial de 2018.

Embora pressionado por crescentes acusações de delatores, a última do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que o acusou de comandar o esquema de propina na estatal, Lula quer reforçar o discurso de vítima de perseguição. Até o momento à frente nas pesquisas de intenção de voto, o PT atua para mobilizar seus apoiadores no Brasil e no exterior, para onde Lula planeja viajar nas próximas semanas em busca de mais apoio.

O primeiro ato do petista é disseminar a tese de que nada do que disser a Moro no depoimento influenciará o magistrado na hora de julgá-lo no processo que trata do apartamento tríplex no Guarujá, cuja propriedade é atribuída a ele, e do armazenamento de seu acervo presidencial pela empreiteira OAS. O ex-presidente Lula é o último entre os investigados nesses processos a prestar depoimento. Por isso, o interrogatório deve ser transformado em um ato político midiático com alvo definido: os seus simpatizantes.

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:10

“Não fui convidado (para integrar a força-tarefa da Lava Jato) e por isso continuo por aqui”, diz o procurador da República Celso Antônio Três em sua sala do Ministério Público Federal (MPF) de Novo Hamburgo, a 48 quilômetros de Porto Alegre. Três foi, nos anos 1990/2000, um dos principais responsáveis pela descoberta, apuração e denúncia de um megaescândalo precursor da Operação Lava Jato – o chamado caso Banestado, bilionário esquema de evasão de divisas por meio das chamadas contas CC5.

Então baseado em Cascavel, no Paraná, atuou, entre outros, com os colegas procuradores Carlos Fernando dos Santos Lima e Januário Paludo, hoje integrantes da força-tarefa sediada em Curitiba. Um dos juízes do caso, na mesma Cascavel, era Sérgio Fernando Moro, depois responsável pela Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. Entre os sentenciados por ele estava o doleiro Alberto Youssef – o delator que cevou a Lava Jato. Três recebeu o Estado em Novo Hamburgo, onde está desde 2011.

“Jamais na história do Brasil a função pública foi tão escandalosamente utilizada para enriquecimento pessoal”, escreveu, naqueles idos, sobre os escândalos de então, suplantados pela Lava Jato. Sem poder oferecer sua experiência ao que chama de “a maior e mais importante investigação da história”, tornou-se crítico do que considera falhas, exageros e açodamentos da força-tarefa do MPF – em Curitiba ou em Brasília.

Estadão Conteúdo

 

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:08

POR JOSIAS DE SOUZA

Rui Falcão, presidente do PT, referiu-se à manifestação que o partido fará em Curitiba, na próxima quarta-feira, como uma “festa da democracia e de defesa do presidente Lula”. O dirigente petista tratou o ato a ser realizado no dia do depoimento de Lula a Sergio Moro como uma espécie de avant-première do que ainda está por vir. Insinuou que haverá uma insurreição no país se o juiz da Lava Jato um dia ousar impor a Lula uma sentença condenatória.

Dirigindo-se à militância que compareceu na noite de sexta-feira à abertura da etapa paulista do 6º congresso do PT, Rui Falcão declarou: “…Que no dia 10 eles saibam muito bem: se quiserem condenar o Lula, se quiserem continuar com essa campanha, haverá resistência no país inteiro.”

Ele enumerou os movimentos, entidades e partidos que se dispõem a contestar no asfalto uma sentença de Moro contra Lula. “Nessa resistência, não estarão apenas os militantes do PT. Estarão as lideranças do movimento popular, os sem-terra, os sem-teto, os líderes sindicais, a CUT, outras centrais, os partidos de esquerda —como o PCdo B—, irmanados para garantir a democracia no Brasil.”

No Brasil de Rui Falcão, o regime só será democrático se forem observadas duas pré-condições: “A democracia, hoje, significa diretas-já e Lula presidente.” Ele já admite que parte dos brasileiros enxerga Lula como corrupto. Mas atribui a percepção a “delações forjadas” e à Rede Globo.

“Há setores da população que, de tanto martelarem na Globo, de tanto incluírem coisas nas novelas, começam a colocar em dúvida a honestidade do presidente Lula”, disse Falcão, dando asas à sua construção mental: “Eles querem acabar com os direitos, querem acabar com a aposentadoria. Para isso, é preciso destruir alguém que não permitirá que isso ocorra.”

Não há no palavrório de Rui Falcão à militância nenhum vestígio de algo que se pareça com uma contestação objetiva às acusações que pesam contra Lula. O companheiro aperta o botão do ”complô”, pisa no acelerador do ”golpe” e segue em frente: ”…Nos últimos três anos, estão tentando demostrar que o presidente Lula não é honesto, que está acumpliciado com a corrupção, que o PT é uma organização criminosa. Mas nada disso se provou até agora. Então, como é que o Moro vai fazer? Vai inocentar o Lula por que não tem provas? Vai condenar o Lula com base em convicções?”.

O petismo já havia se enrolado na bandeira da “resistência” quando deputados e senadores armavam o cadafalso do impeachment. Dilma Rousseff foi enviada de volta para Porto Alegre. E nem Falcão resistiu. Mas agora, disse ele à militância companheira, tudo será diferente:

“Nós fomos golpeados no impeachment e a nossa capacidade de reação foi pequena, porque nós não estávamos preparados para o golpe. Agora, nós temos que ter consciência de que há um outro golpe em curso. E esse nós temos que barrar. E se barra o golpe é com mobilização, com luta, com capacidade de enfrentamento. E isso a militância do PT nunca se recusou a fazer. Portanto, companheiros, luta, vigilância, argumentação…”

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:07

Um grupo de ciclistas fizeram uma homenagem na tarde deste sábado(06), a Carlos Alberto Lourenço, operário que teve morte cerebral diagnosticada em consequência do acidente em Pium envolvendo o Vereador Luiz Almir. Além da homenagem e orações, o grupo exige uma investigação criteriosa das causas que provocaram esse acidente.

 

Via Blog do BG

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2017
08:03

Empréstimos quebrariam o BNDES

Michel Temer decidiu demitir a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques.

O motivo: até mesmo os empresários que apoiaram o golpe pediram sua cabeça, alegando que ela trancou os cofres do banco estatal.

Segundo informa Murilo Ramos, na coluna Expresso, Temer deu três meses a Moreira Franco para encontrar um substituto.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


06/05/2017
11:18

suqueEstá fechado o ciclo de demissões no grupo de comunicação outrora comandado pela família Alves.

A Rádio Globo AM (Natal) e jornal Tribuna do Norte sofreram conjuntamente 63 cortes na sua equipe de pessoal.

A holding capitaneada pelo empresário capixaba Fernando Aboudib Camargo, que dirige a segunda maior rede de afiliadas da Rede Globo de Televisão e a InterTV Cabugi, adquiriu o jornal, rádio e portal da Tribuna do Norte.

Também já se estuda migração da Globo/Cabugi para Frequência Modulada (FM).

Nos intramuros do grupo, também é aventada possibilidade de indexação da emissora à programação da Rede Band de Rádio.

A aquisição da rádio, portal e jornal foi fechada em janeiro deste ano.

Via  Carlos Santos

Publicado por: Chico Gregorio


06/05/2017
10:23

Em provocação direta, nesta sexta-feira (05), o deputado estadual Tião Gomes (PSL) afirmou que trocaria o salário com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), se o tucano comprovasse, em pesquisa encomendada, que seu governo foi melhor que o de Ricardo Coutinho (PSB). As declarações foram dadas em um programa de rádio, em João Pessoa, após críticas do tucano sobre boatos de que Ricardo será escolhido por seu partido para a disputa presidencial em 2018

“Cássio, faça uma pesquisa nacional, Ibope ou o que quiser, inclusive você escolhe o instituto, perguntando qual governo trabalhou melhor. Vamos fazer uma análise e comparar. Vamos apostar os salários? Ou se você  ganhar nem que seja no índice, eu pego dois meses do meu salário e reverto em cestas básicas e doo a quem você quiser”, desafiou.

Via  Paraíba Já

Publicado por: Chico Gregorio


06/05/2017
10:03

A agente Mari Ag posa para foto com o uniforme e o armamento da Polícia Federal (Foto: Reprodução / Instagram)

Quando não está usando o uniforme e o armamento que a caracterizam como agente da polícia federal, a curitibana Mari Ag, 30, mostra um lado despojado nas redes sociais. No Instagram, onde já soma 13 mil seguidores, ela costuma publicar fotos tiradas em praias paradisíacas, seu destino preferido de férias, onde posa de biquíni, exibindo curvas acentuadas. A chuva de elogios que recebe com frequência acabou chamando atenção do “Daily Mail”, que decidiu dar destaque à brasileira, nesta sexta (05.05), em uma reportagem de tom sexista.

A agente da polícia Federal Mari Ag exibe suas curvas em fotos de biquíni nas redes sociais (Foto: Reprodução / Instagram)

Publicado por: Chico Gregorio


06/05/2017
09:41

fernando cunha

Fernando Cunha falou sobre interrupção nas intervenções na BR-304

As obras de duplicação do trecho nos 27 quilômetro da BR-304, também conhecido como “Reta Tabajara”, estão paralisadas desde o dia 25 de abril devido a uma vistoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Sendo o trecho localizado no município de Macaíba, Grande Natal, o prefeito Fernando Cunha (PSD) lamenta essa interrupção e espera que o órgão conclua logo as análises, devido aos transtornos que a obra proporciona à população.

A fiscalização executada pelo TCU é feita com a intenção de buscar mais informações técnicas, dados e justificativas mais detalhadas sobre o projeto. Apesar de ainda não ter constatado nenhuma irregularidade, as obras na Reta só retornarão quando o Corpo Técnico da Corte de Contas conclua as análises.

Fernando Cunha lamenta essas paralisações porque avalia que todo o canteiro de obra está trazendo diversos transtornos às pessoas. Para ele, questões como quebra-molas, cones, sinalizações extras, e diversos outros equipamentos usados para controle do tráfego na obra, vêm aumentando o número de assaltos e acidentes entre veículos.

Segundo o prefeito, um estudo de tráfego foi realizado há pouco tempo em Macaíba, e contatou-se que no município cerca de 20 mil carros transitam por dia. “Ela traz a principal via de acesso para quase todo interior do Rio Grande do Norte. Então com essa paralisação vai trazer muito prejuízo, não só para Macaíba, mas também para todos que usam a reta”, afirma.

Publicado por: Chico Gregorio


06/05/2017
09:38

Presidente da Câmara Municipal diz que é “preocupante” vice-prefeito Álvaro Dias afirmar que “desconhece” Lei Orgânica, a Constituição local

raniere barbosa

José Aldenir/Agora Imagens

Presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa (PDT)

O presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa (PDT), está “preocupado”. Dois dias após o recebimento e leitura do ofício enviado pelo vice-prefeito Álvaro Dias (PMDB), justificando sua ausência da cidade no mês passado, a Casa dos Vereadores natalenses demonstra não ter digerido totalmente a explicação do gestor.

No documento, enviado sem timbre oficial da prefeitura de Natal, Álvaro dizia “desconhecer previsão constitucional ou legal” de que teria que se explicar à Câmara por um período inferior a 30 dias e esclarecia que, à sua interpretação, não precisava “convocar” o presidente da Casa enquanto não estivesse no exercício da prefeitura.

O presidente Raniere Barbosa, em entrevista ao Agora Jornal, repercutiu a atitude do vice e apontou que a resposta dele aos vereadores demonstrou uma “insegurança real” e uma falta de “melhor preparo” para assumir a chefia do Executivo pelo desconhecimento o texto da Lei Orgânica do Município de Natal.

“Neste ponto, falo como cidadão de Natal, não como presidente da Câmara: todos nós, quando assumimos cargos públicos, temos que buscar bons assessores para nos orientar. Vejo que o vice-prefeito tem que conhecer um pouco mais da Lei Orgânica do Município para que ele possa, no exercício ou em ausência, garantir suas prerrogativas e competências de acordo com a legalidade. Quando ele diz que desconhece a lei, isso já demonstra uma insegurança real e um sinal de que o vice tem que passar a conhecê-la e ter um preparo melhor para quando for assumir o exercício da chefia do Executivo, no momento da ausência do prefeito. Achei preocupante quando ele disse que desconheceu a lei, muito embora eu concorde que ele possa desconhecê-la. Ninguém é obrigado a saber de tudo, mas tem de haver uma assessoria para orientá-lo para que ele não cometa atos de ilegalidade simplesmente por desconhecimento”, afirmou Raniere Barbosa.

Insatisfeita com a resposta de Álvaro Dias, a Câmara de Natal, incluindo a bancada de oposição e do próprio governo concordaram em reenviar ofício pedindo novas e mais conclusivas explicações do vice. Enquanto isso não acontece, Raniere e os demais parlamentares esperam também por uma resposta do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que se ausentou de Natal ao mesmo tempo em que Álvaro sem comunicar a ninguém, deixando a cidade acéfala e sem gestão – que deveria ter sido repassada, por ordem de sucessão, ao próprio Raniere.

“O prefeito ainda não nos respondeu, apesar do líder dele (vereador Ney Lopes Jr., do PSD) ter dito que até esta sexta-feira ele estaria encaminhado ofício com a justificativa. A autonomia dos poderes existe, mas é preciso ter responsabilidade e respeito para se gerar uma relação harmoniosa entre eles, e isso vamos cobrar. Tratam-se de poderes distintos, independentes e autônomos, mas é necessária a relação harmoniosa, e isso só vai ser concluído a partir do momento em que o chefe do Poder Executivo e seu vice derem as justificativas de suas respectivas ausências, ao deixarem a cidade acéfala, no período em que estiveram fora do país. Até o momento, chegou a nós apenas o ofício do vice-prefeito. Encaminhei-o à procuradoria para termos um parecer, mas tive a prudência de não opinar ainda. Vamos aguardar a próxima terça-feira, quando, em sessão, será apresentada a resposta da procuradoria com o encaminhamento a ser feito”, declarou o presidente da Câmara de Natal e da Fecam.

Por enquanto, Raniere ainda não discute penalizações. Acerca da possibilidade de uma cassação de mandatos, o parlamentar prefere esperar a decisão jurídica da procuradoria para acompanhar uma posição oficial da Câmara da qual, segundo ele, não abrirá mão.

“Com as respostas do Chefe do Poder Executivo e de seu vice, a Câmara, com o parecer da procuradoria, verá que encaminhamentos serão dados. Neste momento, dizer qualquer coisa seria dar uma opinião individual, mas logo terei uma opinião do colegiado, além do parecer da procuradoria, que é jurídico. É com muita cautela que devemos cumprir o que está no regimento e na Lei Orgânica do Municipal de Natal, e disso eu não vou abrir mão, porque a Câmara tem que se posicionar para mostrar sua independência e sua autonomia e o respeito gerado pelos poderes”.

Publicado por: Chico Gregorio