20/05/2017
08:53

Nota
Em respeito à população do Rio Grande do Norte, a senadora Fátima Bezerra esclarece e reafirma, mais uma vez, o que se segue:

Eu não fiz contato, não recebi diretores, não conheço os proprietários do grupo JBS. Minha prestação de contas, entregue e devidamente aprovada pela Justiça Eleitoral, é clara:

Nossa campanha recebeu uma doação de R$ 500 mil, via Direção Estadual do PSD do RN (CNPJ 14.862.435/0001-50), em 18/07/2014, cujo doador originário foi a empresa JBS S/A. Ou seja, quem recebeu da empresa foi o PSD e não nossa campanha.

Posteriormente, em 10/09/2014 e 15/09/2014, a Direção Nacional do PT (CNPJ 00.676.262/0001-70) fez duas outras doações à nossa campanha, nos valores de R$ 190 mil e R$ 475 mil respectivamente. Mais uma vez, nosso doador direto foi o PT e não a JBS.

Naquele ano, a legislação vigente permitia o financiamento privado de campanhas e essas doações foram legais, tanto que estão devidamente informadas à Justiça Eleitoral.

Há uma confusão, não sabemos se por desconhecimento ou se de forma proposital, acerca das doações privadas das campanhas passadas no Rio Grande do Norte e no país. A população precisa ser informada sim, mais do que nunca! Mas é necessário responsabilidade com a verdade.

Eu jamais esconderia o nome de qualquer empresário que contribuísse com o financiamento de minhas campanhas, até porque eu faço política com honradez, não a utilizo como moeda de troca.

Para maiores informações, é possível consultar ainda o site do TSE, no link http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2014/prestacao-de-contas-eleicoes-2014/divulgacao-da-prestacao-de-contas-eleicoes-2014

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:45

Ministro Alexandre de Moraes Foto: Agência Brasil

Da Exame.com:

O pedido de abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves traz uma citação ao ex-ministro da Justiça e atual ministro do STF Alexandre de Moraes.

O pedido foi apresentado por Rodrigo Janot ao STF. No texto, Janot descreve uma conversa entre Joesley Batista, sócio da JBS, e Aécio Neves. Aécio detalha como tentou, em conjunto com Moraes e Temer, determinar a distribuição dos processos de investigados na Lava Jato.

O senador disse: “O que vai acontecer agora, vai vir inquérito sobre uma porrada de gente, caralho, eles aqui são tão bunda mole, que eles não notaram o cara que vai distribuir os inquéritos para os delegados. Você tem lá, sei lá, tem dois mil delegados na Polícia Federal, aí tem que escolher dez caras. O do Moreira [Franco, segundo supõe Janot[, o que interessa a ele, sei lá, vai pro João, o do Aécio vai pro Zé. O outro filho da puta vai pro, foda-se, vai para o Marculino, nem isso conseguiram terminar, eu, o Alexandre [de Moraes] e o Michel [Temer]”.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:42

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Do Estadão Conteúdo:

O diretor de relações Institucionais da holding J&F Ricardo Saud entregou no seu acordo de colaboração com a Procuradoria-geral da República uma série de planilhas e anotações relacionadas ao repasses das empresas do grupo para o presidente Michel Temer.

Em um das anotações, Saud elenca cinco repasses atrelados a Temer que somam R$ 30 milhões.

Para os investigadores que atuaram em inquéritos sobre a JBS, a atuação de Saud era indispensável para a inserção e aproximação de diretores da JBS no meio político.

O diretor da empresa é visto como o “Cláudio Melo Filho” da holding J&F. Melo Filho é ex-diretor da relações Institucionais da Odebrecht e assinou acordo de colaboração premiada no qual relatou o pagamento de propina para diversos políticos.

O primeiro repasse, de acordo com a anotação, foi de R$ 15 milhões e não está apontada qual a data em que foi efetuado. A frente do valor está a anotação: “A pedido Edinho PT”.

O segundo, de R$ 9 milhões, também não explicita a data e está atrelado ao “Diretório Nacional do PMDB”.

O terceiro pagamento, de R$ 2 milhões, aparece com a data de 29 de agosto de 2014 e é acompanhado da seguinte frase:

“Campanha Paulo Skaff, autorizado por Temer, pagar para empresa JEMC, escritório de consultoria de Duda Mendonça, publicitário do mesmo”.

Sobre esse repasse, o diretor ainda juntou uma cópia da nota fiscal do pagamento à empresa de Duda Mendonça.

O quarto pagamento, cuja data foi apagada e no valor de R$ 3 milhões, está acompanhado na anotação do seguinte apontamento:

“Temer pede para repassar à Eduardo Cunha. Valor entregue em espécie no Rio de Janeiro”.

Por último, o repasse de R$ 1 milhão efetuado dois de setembro de 2014 está ao lado da anotação:

“Temer pede para entregar ao Sr Yunes. O valor em espécie Florisvaldo entregou em espécie”.

Outro que aparece nos documentos é João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer.

Coronel da Polícia Militar aposentado, ele é dono da Argeplan Arquitetura e Engenharia, empresa que faz parte de um consórcio que ganhou concorrência para executar serviços relacionados à usina de Angra 3 – cujas obras são investigadas na Operação Lava Jato.

No material entregue à PGR, Ricardo Saud juntou documentos relacionados a Argeplan, de Lima Filha. Em um desses documentos com os endereços da Argeplan, Saud faz uma anotação a caneta na qual diz:

“Endereço onde Florisvaldo entregou dinheiro do MT”. Florisvaldo Oliveira é funcionário do grupo J&F e também assinou acordo de colaboração.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:39

Muitos pesquisadores afirmam de que a homeopatia se trata de uma pseudociência

 
Ilustração
Segundo o especialista, a homeopatia é “errada, arcaica e perigosa”

A homeopatia é uma prática muito controversa e não é aceita por toda a comunidade científica. Muitos pesquisadores afirmam de que se trata de uma pseudociência e que ela não possui embasamento teórico que a sustente. Esta é, por exemplo, a opinião do professor livre-docente pela USP, doutor em genética molecular pela Universidade de Tel Aviv, Beny Spira, em entrevista ao Jornal da USP.

Segundo o especialista, a homeopatia é “errada, arcaica e perigosa”, pois o seus princípios se baseiam em duas premissas falsas: o princípio dos similares, ou seja, similar cura similar (uma enfermidade pode ser curada com alguma substância que cause os sintomas), e a lei dos infinitesimais, que diz que quanto maior a diluição de um medicamento, maior sua capacidade de cura.

“A grande maioria dos estudos clínicos devidamente bem conduzidos revelou que o tratamento homeopático equivale ao tratamento com placebo, ou seja, não foi detectado nenhum efeito curativo significativo de qualquer composto homeopático a não ser aquele causado por autossugestão”, afirma Beny. O especialista critica ainda o fato de a homeopatia não evoluir desde sua criação, no século XIX, o que a torna inválida, pois a medicina evolui todos os dias, com a publicação de milhares de artigos, todos os dias. Por fim, ele acrescenta que a prática pode ser muito perigosa, pois doenças potencialmente debilitantes ou fatais, que possuem tratamento na medicina convencional, podem ser tratadas com remédios que possuem efeito placebo. “Para doenças benignas ou de baixa gravidade, o tratamento homeopático não causará dano maior; mas, se a enfermidade for grave, o resultado poderá ser fatal”, finaliza.

Fonte: Notícias ao Minuto

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:36

Resultado de imagem para fotos de carlos eduardo alves e henrique alves

>> Irredutível. O prefeito Carlos Eduardo não abre mão de disputar o governo do Estado. Seu projeto é entregar a Prefeitura ao vice, Álvaro Dias, do PMDB do ex-ministro Henrique Alves e do senador Garibaldi Alves, e com o apoio destes e do senador José Agripino (DEM), disputar o governo no ano que vem.

>> Ocupado. Em parte, a gestão da Prefeitura de Natal já está entregue à administração do PMDB nos setores de Obras (Fred Queiroz), Urbana (Claudio Porpino), Turismo (Christiane Alecrim) e Serviços Urbanos (Jerônimo Ferreira).

Vai Alex Viana.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:32

Andrea Neves foi presa preventivamente por suspeita de intermediar pagamento de propina de R$ 2 milhões ao irmão, que foi afastado do cargo

Tucano teria dito para o delator esquecer o pedido milionário da irmã

A empresária Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), pediu R$ 40 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista, para a compra de um imóvel no Rio de Janeiro. A informação foi revelada por Joesley em depoimento de delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele disse que condicionou o pagamento à nomeação de um indicado seu para o comando da Vale, mas que a operação não se concretizou.

Andrea Neves foi presa preventivamente nesta quinta-feira, 18, por suspeita de intermediar pagamento de propina de R$ 2 milhões ao irmão, que foi afastado do cargo. Além dela, foi preso Frederico Pacheco, primo do tucano, flagrado recolhendo o dinheiro.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu ser “imprescindível” a decretação da prisão de Aécio, mas não o fez, justificando que a Constituição não autoriza encarcerar integrantes do Congresso, salvo “em flagrante de crime inafiançável”.

O ministro deixou a decisão para o plenário da Corte, em caso de eventual recurso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot

Nomeações

Conforme um dos depoimentos do delator, Andrea cobrou os R$ 40 milhões para a compra de um apartamento da mãe. Nesse contexto, ele explicou que pediu a Aécio a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras, para presidir a Vale.

O dono da JBS explicou que, com a nomeação de Bendine, resolveria o problema dos R$ 40 milhões pedidos por Andrea. Mas Aécio, segundo ele, disse que já havia indicado outra pessoa para a vaga, dando a ele a oportunidade de escolher qualquer uma das outras diretorias da mineradora. O tucano teria dito para o delator esquecer o pedido milionário da irmã, pois todos os contatos seriam feitos com ele próprio.

O depoimento de Joesley diz que Aécio teria pedido várias outras quantias a ele. Chegou, por exemplo, a vender um apartamento superfaturado, de R$ 17 milhões, a uma pessoa indicada pelo senador para passar o dinheiro a ele.

O advogado de Andrea Neves, Marcelo Leonardo, disse que só se pronunciará depois de ter acesso integral ao inquérito. A defesa de Aécio justificou, em nota, que a conversa com Joesley se referia a uma relação entre “pessoas privadas”, sem a negociação de contrapartidas, ato ilegal ou relação com o poder público.

“Tratou-se única e exclusivamente de uma relação entre pessoas privadas, em que o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, já que não dispunha de recursos para tal”, afirma o advogado José Eduardo Alckmin.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:03

Delator diz que Temer pediu R$ 1 milhão em dinheiro vivo
Ex-diretor da JBS afirma que valor foi entregue em empresa cujo dono é homem de confiança do presidente. Pedido foi feito pelo próprio , em bilhete

O ex-diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud afirmou, em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que o presidente Michel Temer pediu a entrega de 1 de milhão de reais, em dinheiro vivo, numa empresa do coronel aposentado João Baptista Lima. O militar, amigo de Temer, é um dos homens de confiança do presidente.

O endereço do local, segundo o delator, foi repassado por Temer num bilhete para o executivo durante reunião ocorrida em São Paulo no auge das eleições de 2014. “O dinheiro era do PT. O PT deu para o presidente Temer para usar para campanha de vice. E assim foi feito e, não satisfeito, ainda guardou um milhão para ele no bolso”, diz Saud.

De acordo com o delator, os recursos destinados a Temer faziam parte de um acerto feito entre o PT, PMDB e a JBS durante a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Naquela época, um grupo de senadores peemedebistas ameaçava apoiar o PSDB.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:57

Vazão estaria sendo a metade do que manda a EBV-6

Especialistas ligados ao mundo ambiental e de acompanhamento jurídico do uso das águas do Rio São Francisco denunciaram, nesta sexta-feira (19),  diz que  “está sendo dirigido alguns m³/s para Pernambuco e outros m³ estão sendo encaminhados para outras áreas reduzindo o volume para o açude de Boqueirão”.

– Se a EBV6 está mandando 8m³/s para Monteiro por que a vazão que está chegando em Boqueirão, desde o início é em torno de 3,8m³/s a 4,0m³/s? – indagaram.

E indagaram: “Por que a vazão que está chegando a Boqueirão é a metade?”.

O que está acontecendo entre Monteiro e Boqueirão?

Walter Santos

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:53

O vereador Pedro Alberto Coutinho (PHS), falecido na tarde desta sexta-feira (19), em decorrência de infarto fulminante enquanto jogava futebol com amigos no antido Dede (hoje Vila Olímpica Parahyba), está sendo velado no cemitério Morada da Paz, a partir das 20h.

O sepultamento ainda não teve local e horário confirmados.

No último dia 03, o vereador tinha perdido a mãe, Maria Salomé de Araújo Coutinho, que faleceu em decorrência de complicações com a doença de Alzheimer.

Pedro era filho do o ex-prefeito da Capital, Luiz Alberto Moreira Coutinho.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:45

Principal aliado do governo no Congresso, o PSDB trata Michel Temer como uma espécie de paciente terminal. Numa analogia construída por um dirigente tucano, o presidente passou nesta sexta-feira da enfermaria para a UTI. Longe dos refletores, os tucanos discutem a conveniência de retirar o suprimento de oxigênio que o PSDB fornece ao governo no Legislativo. Temer já foi avisado de que o tucanato analisa a sério a hipótese de desligar sua presidência da tomada.

No momento, o que se discute entre os tucanos é o timing. Formado o consenso quanto à conveniência do desembarque, a legenda se divide em duas. Uma parte quer apressar o cortejo fúnebre. Outra ala preocupa-se em encontrar uma saída que inclua Temer no planejamento do próprio funeral. Avalia-se que um desfecho negociado seria menos traumático.

Antes de tratar de Temer, o PSDB cuidou do seu próprio cadáver. Removeu do caminho Aécio Neves, que já respondia a sete inquéritos no Supremo Tribunal Federal antes de ser alvejado pela delação do Grupo JBS. Com a biografia em avançado estágio de decomposição, Aécio foi substituído na presidência do PSDB pelo senador Tasso Jereissati (CE). Auxiliado por colegas como o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), Tasso conduz as articulações.

Consultado, Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, avalizou o diagnóstico segundo o qual o governo de Michel Temer se aproxima do colapso. Com a experiência de quem já administrou crises sentado na cadeira de presidente, FHC revela preocupação com a economia. Avalia que a falência do sistema político pode contaminar o cenário econômico, revertendo a curva de inicadores que apontavam para uma tímida recuperação do PIB.

Para o tucanato, a presença de Temer no Planalto deixou de ser um fator estabilizador. Consolidando-se o afastamento dos tucanos, o presidente ficará mais próximo da porta de saída. Com o seu PMDB dividido, o PSDB é o principal esteio de Temer no Congresso.

JOSIAS DE SOUZO

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:42

EDITORIAL DA FOLHA DE SÃO PAULO

Se o futuro de Michel Temer (PMDB) na Presidência tornou-se motivo de incerteza, a delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS, produziu impacto mais imediato e devastador sobre Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do cargo de senador por determinação do Supremo Tribunal Federal.

Até a noite de quinta-feira (18), quando a gravação da conversa entre Batista e Temer magnetizava as atenções nacionais, as notícias sobre o tucano davam conta de um pedido que fizera ao empresário: queria R$ 2 milhões.

Seriam quatro parcelas de R$ 500 mil, a serem entregues a um primo, Frederico Pacheco de Medeiros —já preso, assim como Andrea Neves, irmã de Aécio.

Imagens atestando as idas e vindas de Medeiros, depois de encontros com um representante da JBS, deram consistência à delação.

Quanto à defesa de Aécio, argumentou-se inicialmente que tratava-se de uma transação privada, não havendo como caracterizar corrupção propriamente dita —não estavam explícitos os favores que o pagador receberia.

A versão parecia frágil, mas ao menos apontava para uma linha de argumentação jurídica.

No dia seguinte, entretanto, novos detalhes revelados sobre os depoimentos tornaram ainda mais difícil a tarefa da defesa.

Aécio teria recebido R$ 60 milhões, em 2014, em troca de favores à JBS, como a liberação de créditos retidos no fisco.

Mais R$ 40 milhões lhe teriam sido prometidos caso propiciasse a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras na administração petista, para a presidência da Vale –uma empresa privada.

As acusações ganham um suplemento constrangedor com a divulgação de trechos de conversas entre Aécio e Batista, tendo como assunto o futuro da Lava Jato.

Em meio à coleção de impropérios proferidos pelo senador, deduz-se seu empenho na aprovação da lei que define o abuso da autoridade (iniciativa, em si, meritória) e da anistia ao caixa dois.

Conspurca-se, desse modo, a imagem de um político que, há menos de três anos, obtinha 51 milhões de votos no segundo turno das eleições presidenciais, e mantinha incólume, na condição de aliado central de Temer, um discurso a favor da moralidade pública.

A derrocada política de Aécio esvazia ainda mais o quadro de lideranças nacionais. No tucanato que espera disputar o eleitorado antipetista, restam o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também às voltas com a Lava Jato, e o prefeito da capital, João Doria, aposta precipitada explicável pela escassez de opções.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:41

Época

O empresário Joesley Batista usou um equipamento especial para gravar a conversa com o presidente Michel Temer, em março deste ano. Foi comprado para esse fim. O aparelho passaria incólume por detectores de metais – Joesley temia ter que passar por um antes de falar com o presidente.

Joesley garantiu há pouco a um interlocutor que entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a íntegra do áudio que gravou com o presidente Michel Temer. O arquivo não sofreu qualquer edição, disse o empresário. “Estão desesperados, tentando desviar o foco das denúncias”, afirmou Joesley. “Estamos falando do presidente da República e gente de todos os partidos.”

A PGR não viu qualquer indício de edição – muito menos uma edição que resultasse na manipulação do teor da conversa entre o empresário e Temer.

 

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:40

O Estado de S.Paulo

Primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), Frederico de Medeiros mostrou estar incomodado com a função de arrecadador de dinheiro vivo para seu parente. Em conversas gravadas, Medeiros deixa clara a sua apreensão com a atividade e o receio de ser pego com o dinheiro, contrariando, com isso, a versão de Aécio de que os repasses seriam um mero empréstimo para pagar advogado.

Pelo menos duas vezes, Medeiros foi pessoalmente à sede da JBS para buscar parte da propina acertada para o primo. “Outro dia estava pensando. Acordei à meia noite e meia, o que estou fazendo? O que tenho com isso? Eu não trabalho para o Aécio, eu não sou funcionário público, sou empresário. Trabalho para sobreviver”, disse o primo para Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da J&F. O diálogo deixa claro que Medeiros sabia estar fazendo algo ilegal. “Eu tenho com o Aécio um compromisso de lealdade que o que precisar eu tenho de fazer. Eu falei, olha onde eu tô me metendo”, disse ele para o diretor da J&F.

Saud havia sido designado pela JBS para entregar a Medeiros a propina. A operação era feita em uma sala da sede da empresa. Quando Medeiros chegava, segundo o delator, as cédulas já estavam separadas. Bastava fazer a transposição das notas. Na primeira vez, foi usada uma mala. Na segunda, uma mochila. As operações foram documentadas pela Polícia Federal e anexadas pela Procuradoria Geral da República. Nas duas vezes, Medeiros estava acompanhado de Mendherson Souza Lima, funcionário do gabinte de Zezé Perrella.

 

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
07:36

POR ESTADÃO CONTEÚDO

Interceptação telefônica feita pela Polícia Federal aponta que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, pediu ajuda a Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para convencer o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) a seguir a posição dele próprio, Aécio, na votação do projeto que trata da lei de abuso de autoridade. Gilmar Mendes concorda e diz que vai ajudar ao senador. A conversa foi gravada na manhã de 26 de abril, data em que o Senado aprovou, tanto na Comissão de Constituição de Justiça, quanto no plenário, o projeto que modifica a lei dos crimes de abuso de autoridade.

A autorização para a gravação dos telefones de Aécio Neves partiu do ministro Edson Fachin, do STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), como uma das ações ligadas à Operação Patmos, deflagrada nesta quinta-feira, com base nas delações da JBS. Dezesseis números telefônicos foram grampeados.

Diz trecho relatório da PF após 15 dias de interceptação de um celular do senador: “Aécio Neves diz a seu interlocutor para ligar para o senador Flexa e dizer que acompanhe sua posição (‘acompanha a posição do Aécio lá…’). Gilmar concorda e diz que já havia falado com Anastasia e Tasso, provavelmente os senadores. Observa-se que na referida data ocorria procedimento legislativo referente ao projeto de Abuso de Autoridade no Senado Federal”. Segundo a PF, os dois outros senadores citados por Gilmar Mendes na conversa seriam Tasso Jeireissati, Antonio Anastasia, ambos tucanos.

“Você sabe um telefone que você poderia dar que me ajudaria na condução lá. Não sei como é sua relação com ele, mas ponderando… enfim, ao final dizendo que me acompanhe lá, que era importante… era o Flexa, viu?”, disse Aécio Neves a Gilmar Mendes.

O ministro Gilmar Mendes, por meio de assessoria de imprensa, enviou resposta na qual diz sempre ter defendido o projeto de lei de abuso de autoridade.

“Desde de 2009 o ministro Gilmar Mendes sempre defendeu publicamente o projeto de lei de abuso de autoridade, em palestras, seminários, artigos, entrevistas e evento no Senado Federal não havendo, no áudio revelado, nada de diferente de sua atuação pública. Os diálogos mantidos pelo ministro Gilmar Mendes são públicos e institucionais.

Publicado por: Chico Gregorio


19/05/2017
15:50

Antes mesmo da renúncia ou cassação do presidente Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já começou a fazer consultas a sobre as regras para eleições indiretas para presidente da República. Desde a quinta-feira, 18, o parlamentar fluminense se reúne com técnicos legislativos da Casa para estudar as leis existente sobre o tema e ver a possibilidade de “ajustes” nessa legislação.

Nesta quinta e nesta sexta-feira, 19, Maia se reuniu na residência oficial da presidência da Câmara, em Brasília, com o secretário-geral da Mesa Diretora da Casa, Wagner Padilha, e outro técnico legislativo. Nas conversas, abordaram a legislação sobre eleições indiretas. Parlamentares da base aliada que passaram pela casa de Maia também conversaram com os técnicos sobre o assunto.

Segundo apurou o Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), os técnicos informaram que hoje já há pelo menos duas leis que regulamentam as eleições indiretas para presidente. Uma delas é uma lei complementar de 1990 que estabelece os requisitos exigidos para os candidatos. Ela prevê que detentores de cargos públicos devem se desincompatibilizar pelo menos seis meses antes do pleito e exige que o candidato tenha, no mínimo, seis meses de filiação partidária.

A outra lei é de 1964 e trata sobre o trâmite da votação. Ela estabelece que a eleição indireta será realizada em sessão do Congresso Nacional comandada pelo presidente do Senado. Será eleito o candidato que tiver a maioria absoluta dos congressistas, o equivalente a 257 deputados e 41 senadores. Se após duas tentativas nenhum candidato alcançar esse placar, uma terceira votação é feita e será eleito o que tiver a maioria dos votos apurados.

Parlamentares da base aliada ouvidos pelo Broadcast Político afirmam que, nas conversas na residência oficial da Câmara, foi discutida a necessidade de elaborar uma nova lei para “ajustar detalhes” da legislação sobre eleição indireta. Não informaram, porém, que detalhes seriam esses. Procurado, Rodrigo Maia negou estar tratando do tema. Ele disse ter conversado com técnicos sobre a pauta legislativa da próxima semana, a qual não deu detalhes.

Publicado por: Chico Gregorio