23/05/2017
09:38


Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) desembarca em São Paulo acompanhado de seu advogado (Foto: Reprodução/GloboNews)

Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) desembarca em São Paulo acompanhado de seu advogado (Foto: Reprodução/GloboNews)

O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) entregou a mala com R$ 500 mil na sede da Polícia Federal de São Paulo, na noite desta segunda-feira (22), segundo informou a GloboNews.

Não há a confirmação se ele entregou a mala pessoalmente ou se foi um assessor ou a defesa.

Loures foi filmado recebendo a mala de dinheiro em restaurante nos Jardins, na capital paulista, e é apontado como intermediário do presidente Michel Temer para assuntos do grupo J&F com o governo.

Segundo investigação, o presidente Michel Temer indicou Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.

Joesley Batista, dono da JBS, marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou sobre sua demanda no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pelo serviço, Joesley ofereceu propina de 5%, e o deputado deu o aval.

O deputado afastado foi filmado pela PF recebendo uma bolsa com R$ 500 mil enviados por Joesley, após combinar pagamento semanal no mesmo valor pelo período de 20 anos. Conforme o relatório, o valor semanal poderia chegar a R$ 1 milhão se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor fixado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em R$/MWh , para a comercialização da energia, ultrapassasse R$ 400.

Loures teria telefonado para o presidente interino do Cade, Gilvandro Araújo, para interceder pelo grupo. O Cade informou, em nota, que a área técnica da Superintendência Geral recomendou a instauração, inicialmente, de Procedimento Preparatório e, posteriormente, de Inquérito Administrativo, procedimentos padrão para apurar denúncias anticoncorrenciais.

A entrega de R$ 500 mil para Rocha Loures, feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, ocorreu em São Paulo. Depois de passar por três endereços em um mesmo encontro (um café em um shopping, um restaurante e uma pizzaria), Loures deixa a pizzaria levando uma mala preta com o dinheiro.

Conversas entre Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS, revelam qual era o entendimento do parlamentar sobre o impacto das denúncias e das investigações no STF contra ministros do governo Michel Temer.

Em uma das conversas, o deputado concorda em apresentar uma prévia do relatório da Medida Provisória do Refis, que ainda não era público, para o diretor da JBS. Na conversa, os dois falam sobre esconder o que a JBS queria no texto incluindo os pontos como sugestão da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
08:13

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deu 1 recado a Michel Temer na semana passada: vai barrar os pedidos de impeachment. A mensagem foi repetida publicamente, de forma indireta, durante o encontro de aliados na noite de domingo (21.mai.2017), no Palácio da Alvorada.

Rodrigo Maia (DEM-RJ) quase chorou quando falou de gratidão ao apoio do presidente à sua eleição para o comando da Câmara. Neste momento, disse que será leal a Temer.

Já são 9 os pedidos de impeachment contra Temer. É o presidente da Câmara quem decidirá se aceita ou não a tramitação desses pedidos. Mas o STF (Supremo Tribunal Federal) já concluiu que cabe recurso ao plenário.

ANTECEDENTES FAMOSOS
São 2 os casos mais famosos de decisões de presidentes da Câmara a respeito de impeachment de 1 presidente:

  • em 1989, Inocêncio Oliveira (PFL-PE) arquivou pedido de impeachment recomendado pela CPI da Corrupção do Senado, contra o então presidente José Sarney (PMDB);
  • no final de 2015, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitou o pedido contra Dilma Rousseff, que acabou retirada da Presidência.

MAIA: “CÂMARA VAI FUNCIONAR”
O presidente da Câmara reafirmou, em sua fala, seu compromisso com a aprovação das reformas. Disse que são fundamentais para o país. “Podem estar certos, a Câmara vai continuar trabalhando. Vamos votar”, afirmou. Na tarde desta 2ª feira, Maia fará seu 1º pronunciamento oficial sobre a crise política provocada pelo FriboiGate.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
08:08

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BRASÍLIA – A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippeli — também assessor especial do presidente Michel Temer. Eles foram presos em suas residências em Brasília. A operação – denominada “Panatenaico” – cumpre, ao todo, 15 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão temporária e três conduções coercitivas.

A operação é baseada em delação premiada da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha. De acordo com as investigações, o superfaturamento na construção chega a quase R$ 900 milhões — com custo previsto de R$ 600 milhões, o estádio saiu a R$ 1,575 bilhão ao fim de 2014. Trata-se da arena mais cara de toda a competição.

Via O  Globo.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
08:00

Lendo o texto abaixo, a impressão – ou certeza – que dá, é que eles não querem de jeito nenhum largar o osso e trabalham para deixar pelo menos o caldinho…

Também fica claro que essa galera aí tem certeza que o presidente Michel Temer tem muito mais culpa no cartório, e como investigado, o lamaçal do chefe tende a aparecer de forma que a cadeia seria seu caminho mais certo…

Pelo que pensam Sarney, FHC, Jucá e Renan, o colega que está presidente é mais sujo do que pau de galinheiro.
Do Globo de hoje:

Aí um presidente escolhido por eles…já viu né?

Vai mudar o quê?

Via Thaisa Galvão

 

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:53

TCE divulgou levantamento de obras inacabadas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou na semana passada um levantamento que mostra obras inacabadas e paralisadas no Rio Grande do Norte. O estudo, cuja relatoria ficou a cargo do conselheiro Tarcísio Costa, aponta que 313 empreendimentos com orçamentos superiores a R$ 50 mil não foram concluídos em 100 municípios potiguares. O prejuízo aos cofres públicos estimado com a interrupção é de R$ 308 milhões.

Para elaborar a pesquisa, o TCE solicitou a 191 órgãos jurisdicionados (entre os quais estão prefeituras, secretarias de Estado e demais instituições públicas) informações sobre obras em execução. Apenas 43% do total requisitado (82 órgãos) atendeu à solicitação. Entre os órgãos que sonegaram informações está a Prefeitura de Natal.

No relatório produzido pelo Tribunal de Contas, é ressaltado que a omissão pode render, inclusive, punições. De acordo com a Lei Orgânica do TCE, o responsável pelo órgão desobediente – no caso o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) – pode receber multa. Em casos de sonegação mais graves – ou reincidentes – o texto prevê até afastamento temporário do cargo do agente que atrapalhe a fiscalização do órgão de controle.

O levantamento da Corte de Contas tem o objetivo de fiscalizar o exercício da atividade pública. No relatório, os técnicos do TCE chamam a atenção para o fato de que as obras representam “uma das mais relevantes ações da administração pública”, pois consomem “expressiva parcela dentro do orçamento anual” tanto de municípios quanto de Estados ou mesmo da União.

“Deste modo, o significativo volume de recursos envolvidos em obras paralisadas poderá implicar em grande fonte de desvios por parte de seus gestores. Para essa situação, se destacam as obras paralisadas ou inacabadas que causam grande prejuízo à sociedade pelo fato do não cumprimento ao objeto contratado. Conduta essa que caminha na contramão das despesas públicas obstaculizando os recursos envolvidos, muitas vezes literalmente enterrados, deixando de atender a outras demandas com ações de maior necessidade para a população”, destaca um trecho do relatório.

De posse das informações disponibilizadas pelos órgãos – corroboradas por visitas técnicas em 178 obras – o conselheiro Tarcísio Costa anunciou que vai determinar, em virtude das conclusões da equipe técnica do TCE, a análise das leis de diretrizes orçamentárias dos entes públicos com o intuito de detectar infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal; realização de auditorias específicas em relação aos casos mais relevantes; entre outras medidas.

O trabalho, pioneiro no TCE, vem sendo executado pela equipe técnica da Secretaria de Controle Externo (Secex) e Inspetoria de Controle Externo (ICE) desde 2015, analisando e consolidando informações prestadas pelos órgãos jurisdicionados, integrando um banco de dados que passa a integrar um acervo do TCE sobre a questão. O orçamento total para essas obras é de R$ 600 milhões, dos quais R$ 308 milhões foram efetivamente investidos. Do total analisado, 182 obras foram caracterizadas como paralisadas (58%) e 131 (42%) inacabadas, sendo que em relação às obras.

O levantamento completo está disponível para consulta no site do Tribunal de Contas do Estado, sob o número 13270/2015.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:47

Senador afirmou que estava solidário com a situação do presidente Temer e disse que o presidente ‘foi alvo de acusações caluniosas’

Garibaldi Alves apagou publicação no Twitter em que dava apoio a Temer

No último domingo 21, o senador Garibaldi Alves (PMDB) havia ido às redes sociais para manifestar o seu apoio ao presidente Michel Temer e à sua não renúncia do cargo em virtude do escândalo de corrupção envolvendo seu governo e a JBS. Nesta segunda-feira 22, contudo, o parlamentar deletou a publicação de seu Twitter em menos de 24 horas. Nas redes sociais, Garibaldi não foi perdoado pelos, que teceu várias críticas à sua posição.

Garibaldi afirmou que estava solidário com a situação de Temer e disse que o presidente “foi alvo de acusações caluniosas”.

A atleta campeã Magnólia Figueiredo – que concorreu à vice-prefeitura de Natal na chapa de Kelps Lima (SD) – repercutiu a fala de Garibaldi, afirmando que prefere se “solidarizar com o povo brasileiro”.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:43

As provas contra Michel Temer seguem se acumulando.

O deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) viajou na comitiva oficial de Michel Temer para participar de um evento em São Paulo dois dias depois de ter recebido uma mala com R$ 500 mil em propina da JBS.

Interceptações telefônicas feitas com autorização judicial e divulgadas após a deflagração da Operação Patmos mostram que Loures pediu diretamente ao cerimonial da Presidência para fazer parte da comitiva de Temer. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

As informações são de reportagem de Leandro Prazeres e Flávio Costa no UOL.

A ligação com o pedido foi feita pouco depois da entrega da mala feita por executivo da JBS.

“Rocha Loures e Temer são alvos de um inquérito que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) que apura a suposta prática de obstrução de Justiça e corrupção passiva. Na semana passada, uma decisão do Supremo afastou Loures de seu mandato como parlamentar.

Loures é suspeito de ter recebido propina da JBS para viabilizar nomeações e operações de interesse da companhia. Temer, por sua vez, é suspeito de ter indicado Loures ao empresário Joesley Batista para que ele intercedesse em favor de Joesley em assuntos de interesse do grupo.

O presidente também é suspeito de ter dado aval a Joesley para que ele pagasse propina ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Operação Lava Jato.

(…)

A entrega da mala foi realizada por volta das 18h30 do dia 28 de abril em uma pizzaria de São Paulo. Toda a ação foi filmada por agentes da Polícia Federal que monitoravam a entrega do dinheiro.

Pouco mais de uma hora depois, às 19h40, a PF interceptou uma ligação entre Loures e o cerimonial da Presidência da República.

Na ligação, o deputado afastado confirma sua presença em um voo entre Brasília e São Paulo no qual Temer estaria junto.

A viagem de Loures e Temer aconteceu no dia 30 de abril, dois dias após a entrega da mala.

Os dois partiram de Brasília às 8h15 rumo a São Paulo para participar da inauguração da Casa Japão, uma instituição cultural ligada à comunidade japonesa no Brasil. Ambos partiram de São Paulo às 12h20.

A proximidade entre a entrega da mala e a viagem de Loures e Temer chama a atenção por conta do relacionamento próximo entre os dois.

Em um áudio gravado por Joesley Batista e entregue aos procuradores da República, Loures disse ao empresário que ele seria uma “emissário” do presidente.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:35

Michel Temer não precisa mais de acusadores. O presidente se tornou um caso raro de autoincriminação. Ele se complica cada vez que tenta se defender. Espremendo-se tudo o que disse em pronunciamentos e entrevistas, Temer produziu as seguintes evidências contra si mesmo: admitiu o diálogo com Joesley Batista, que ele próprio diz ser um empresário desqualificado. Validou trechos vexatórios da conversa gravada pelo pilantra. Entre eles o pedaço do áudio que trata de Eduardo Cunha e da compra de um procurador e de juízes. Temer confirmou ter indicado como seu interlocutor um deputado que depois seria filmado recebendo mala de propina: R$ 500 mil.

Temer também declarou que recebeu o delator Joesley por “ingenuidade”. Afirmou que “não sabia” que o amigo era investigado. Disse que o ex-assessor pilhado com a mala de R$ 500 mil tem “boa índole, muito boa índole”. Já que não pode mais realizar os seus sonhos, Temer tenta pelo menos impedir a realização do pesadelo do surgimento de um novo delator.

Por tudo isso, Temer tornou-se um presidente precário. Até a semana passada, sua prioridade era salvar o país, aprovando reformas no Congresso. Hoje, seu objetivo estratégico é salvar o próprio pescoço. Enquanto tenta desqualificar no STF a delação do corrupto que recebeu com toda fidalguia, Temer pede aos aliados que retomem as votações no Congresso. Os partidos dão corda ao presidente. E vão esboçando um Plano B à medida em que ele se enforca.

JOSIAS DE SOUZA

 

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:32

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A Polícia Nacional da Espanha prendeu o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell em uma operação contra lavagem de dinheiro na manhã desta terça-feira (23).

Agentes investigam uma organização que supostamente cobrava comissões ilegais de direitos de imagem da seleção brasileira de futebol.

Segundo a imprensa espanhola, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira também é alvo da operação

Ao menos uma outra pessoa foi presa e nove casas foram investigadas pela polícia na Catalunha e em Andorra.

A operação acontece na região da Catalunha e em Andorra.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:29

Do Estadão Conteúdo:

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que as operadoras de planos de saúde poderão reajustar os valores dos contratos individuais e familiares em até 13,55%.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira, 19, deve encarecer as faturas de até 8,2 milhões de usuários desses tipos de plano. No entanto, as operadoras só podem aplicar o reajuste a partir do aniversário dos contratos, que é o mês em que cada um deles foi firmado com os clientes.

O órgão regulador pede aos usuários de planos de saúde que fiquem atentos aos seus boletos de pagamento para observar se o porcentual de reajuste aplicado é igual ou menor que o permitido pela ANS.

Além disso, explica que a primeira fatura reajustada pode incluir uma cobrança retroativa se houver defasagem entre o aniversário do contrato e o mês de aplicação do aumento do valor.

Ou seja, se o mês de aniversário do contrato é maio, a mensalidade de junho será acrescida do valor referente à cobrança retroativa.

O reajuste autorizado pela ANS é mais que três vezes superior à inflação oficial. Em abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses teve alta de 4,08%. A disparidade entre os aumentos gera críticas à metodologia adotada pela ANS.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:25

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A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (23) mandados de prisão contra ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippeli.

Mais informações em instantes

G1/DF

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
07:21

procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs, nesta segunda-feira, 22 de maio, agravo regimental contra decisão do ministro Edson Fachin que indeferiu pedido de prisão preventiva decorrente do flagrante por crime inafiançável do senador da República Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Loures (PMDB-PR). Os parlamentares são investigados no Inquérito 4483 pela suposta prática de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução à investigação.

Os pedidos de prisão dos parlamentares e de outras oito pessoas foram formulados pelo procurador-geral da República com base em material comprobatório apresentado por pessoas ligadas ao grupo J&F, bem como em apurações feitas por meio de ações controladas da Polícia Federal.

O agravo pede a reconsideração da decisão do ministro. E, em caso de negativa, requer que o recurso seja submetido, com urgência, ao Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Janot, a prisão é imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal, diante do fatos gravíssimos imputados aos congressistas e do flagrante por crime inafiançável. Conforme destaca no pedido, as gravações ambientais e interceptações telefônicas demonstram que os parlamentares “vem adotando, constante e reiteradamente, estratégias de obstrução de investigações da Operação Lava Jato”.

O PGR lembra ainda que a prisão dos envolvidos em flagrante apenas não ocorreu anteriormente, no momento de recebimento das parcelas da propina, para que fossem coletadas provas mais robustas em relação aos fatos criminosos em curso. “Nesse sentido é importante destacar que a ação controlada requerida no bojo da Ação Cautelar 4315 não objetivou apenas monitorar o pagamento da propina destinada ao senador Aécio Neves, mas também os repasses de valores espúrios ajustados entre Joesley Batista, o presidente da República, Michel Temer, e o deputado Rodrigo Loures”, afirma Janot.

Na ação cautelar, o PGR argumenta também que o senador e o deputado são pessoas poderosas e influentes, cuja liberdade pode levar ao “uso espúrio do poder político”. A condição de congressista, sustenta Janot, faz com que os investigados tenham influência sobre pessoas de poder, enquanto a condição de liberdade os “permite manter encontros indevidos em lugares inadequados”.

Prisão preventiva

Na semana passada, foi pedida, em ação cautelar, a prisão preventiva e imediato afastamento do cargo do senador e do deputado. Subsidiariamente, o Ministério Público Federal requereu medidas alternativas à prisão: afastamento do cargo; uso de tornozeleira eletrônica; proibição de contato de qualquer espécie com qualquer investigado ou réu na Operação Lava Jato em algum de seus desdobramentos; proibição de entrar em repartições públicas, em especial o Congresso Nacional; e proibição de deixar o país.
Apesar de reconhecer “imprescindível a decretação” da prisão preventiva para a garantia da ordem pública e preservação da instrução criminal, o ministro Fachin determinou apenas a suspensão do exercício das funções parlamentares; proibição de contatar qualquer outro investigado ou réu; e proibição de se ausentar do país. Além disso, determinou que eventual recurso fosse apreciado pelo Pleno do STF.

“No tocante às situações expostas neste recurso, a solução não há de ser diversa: a excepcionalidade dos fatos impõe medidas também excepcionais”, conclui Janot na ação cautelar que pede a prisão dos parlamentares.

Publicado por: Chico Gregorio


22/05/2017
14:41

Michel Temer, um cadáver no cargo, ganha tempo para negociar sua saída. Com isso, enquanto aparenta resistir, frita provas e delatores. A ideia é manter distância da prisão pós-renúncia. Deve pensar também no futuro de seu grupo fortemente enrolado na Lava Jato.

Via Daniel Menezes

Publicado por: Chico Gregorio


22/05/2017
14:36

Resultado de imagem para fotos pessao bolso vazioO presidente da República, Michel Temer sancionou nesta sexta-feira (19), projeto que institui o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal. O texto, uma reivindicação dos governadores, concede, na prática, uma moratória aos estados superendividados em troca de contrapartidas.

Para compensar a suspensão do pagamento das dívidas, a nova lei prevê o congelamento de reajustes de salários para servidores públicos e a restrição da realização de concursos. O estado que aderir também não poderá, durante o regime de recuperação fiscal, realizar saques em contas de depósitos judiciais, ressalvados aqueles permitidos pela Lei Complementar 151/15, enquanto não houver a recomposição do saldo mínimo do fundo de reserva

Publicado por: Chico Gregorio


22/05/2017
14:21

A primeira-dama Marcela Temer ao lado do presidente Michel Temer, durante lançamento do programa Criança Feliz, no Palácio do Planalto, em Brasília – 05-10-2016 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Em pelo menos um dos trechos editados, a conversa entre Joesley Batista e Michel Temer girou sobre mulheres. O dono da JBS retirou essa parte para se proteger — e, não evidentemente, proteger a relação do presidente com Marcela Temer. Dos 50 minutos de gravação, 38 são conhecidos.

Radar On-line, Veja

 

Publicado por: Chico Gregorio