23/05/2017
14:06

Potiguares vão à capital federal em caravana formada por dez ônibus; estimativa é reunir até 100 mil pessoas em ato que acontece na quarta-feira 24

Cedida/Sinsenat

Dez ônibus levam os manifestantes rumo ao Distrito Federal

Um grupo formado por cerca de 400 pessoas saiu de Natal na madrugada desta segunda-feira 22 com destino à capital federal. A caravana integra o movimento “Ocupa Brasília”, série de atos convocados por centrais sindicais e movimentos sociais que deve acontecer na próxima quarta-feira 24. Segundo estimativas dos organizadores, dez ônibus levam os manifestantes rumo ao Distrito Federal.

De acordo com o professor José Teixeira da Silva, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN), entidade que também enviou representantes em um ônibus para o “Ocupa Brasília”, o principal objetivo do movimento é protestar contra as reformas na Previdência Social e na legislação trabalhista, propostas pelo governo federal e em discussão no Congresso Nacional.

“Além disso, o ‘Ocupa Brasília’ busca pressionar a classe política pela revogação da Lei da Terceirização. Todas essas medidas são maléficas aos trabalhadores. Por isso, a expectativa é reunir mais de 100 mil pessoas na capital federal para protestar”, afirma o educador.

Devido à crise política nacional reinstalada na semana passada, quando veio à tona o conteúdo dos depoimentos em delação premiada de executivos da empresa JBS, Teixeira afirma que o movimento também pedirá a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e realização imediata de eleições diretas no país.

Na delação à Procuradoria Geral da República, um dos donos da JBS, Joesley Batista, afirmou que o presidente deu anuência para a compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso em Curitiba após ser condenado na Lava Jato. O peemedebista também teria recebido propina disfarçada de doação eleitoral desde 2010, quando concorreu à Vice-Presidência na chapa com a presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

Além de representantes do Sinte/RN, segundo o que a reportagem do Portal Agora RN/Agora Jornal pode apurar, delegações de outros sindicatos potiguares participarão do ato em Brasília na quarta-feira 24. Enviaram representantes os trabalhadores em educação superior (Sintest), os servidores em saúde (Sindsaúde), os bancários e os servidores públicos da capital potiguar (Sinsenat).

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
13:58

A situação de Michel Temer se deteriora tão rapidamente que ele terá dificuldades de terminar a semana à frente da presidência da República
O trunfo que ele tinha para permanecer no cargo eram, pela ordem: a) o apoio da Globo e de toda a mídia; b) uma base fisiológica no Congresso que era mantida na base dos mais espúrios esquemas; c) as reformas neoliberais que prometia fazer aos grandes empresários e banqueiros.

Temer não tem mais nada disso. Foi-se a Globo e com ela o resto foi escorrendo pelos dedos.

Tanto que no jantar que ofereceu ontem na sua casa conseguiu reunir aproximadamente 30 parlamentares, entre deputados e senadores. Ou seja, quase ninugém.

Ao mesmo tempo seus ministros mais próximos estão todos sendo investigados. E seus assessores diretos estão sendo presos aos poucos.

Na sua ante-sala do Planalto eram quatro que agiam e falavam em seu nome. José Yunes, amigo da vida inteira, que fez uma pré-delação e envolveu Eliseu Padilha. Tadeu Filipelli, que foi preso hoje. O deputado da mala, Rodrigo Rocha Loures, que quando não tinha assumido na Câmara despachava para Temer no Planalto. E o ex-deputado Sandro Mabel, que inclusive dizia trabalhar sem salário para o ex-presidente.

Todos estão na mira. E um deles vai acabar delatando o presidente. Ou seja, o cerco se fecha de forma absurda. E o vaidoso presidente não tem mais onde se segurar.

Seu fim deve ser ainda mais contundente do que o de Eduardo Cunha, que acabou ficando completamente isolado no Congresso e assistiu impassível seu mandato ser cassado por aqueles que o saudavam como grande líder.

O fato objetivo é que o destino é cruel. E Temer está sentindo o gosto amargo do que armou contra Dilma. Com uma diferença, a ex-presidenta saiu pela porta da frente do Palácio do Planalto. E com gente a lhe recepcionar.

Já Temer, segundo se diz hoje em Brasília, talvez saia de lá na calada da noite. Direto para o exílio num país vizinho. Depois de assinar sua carta de renúncia e fechar um acordo com a PGR.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
13:54

O vereador Ivanildo do Hospital (Pros), não gostou das críticas feitas pelo médico e ex-candidato a prefeito de Caicó na eleição de 2016, Judas Tadeu (Pros), que fez críticas a postura dos vereadores aliados do deputado estadual Vivaldo Costa (Pros), na Câmara de Vereadores, diante da administração do prefeito Batata Araújo (PSDB).
Ivanildo foi curto e grosso e afirmou que não deve satisfações a Tadeu e sim a Vivaldo, de quem nunca ouviu um ato de reprovação a seu mandato no legislativo caicoense.
Segundo Ivanildo, seu compromisso é com o povo, que o elegeu duas vezes, o vereador mais votado de Caicó. Ivanildo afirmou ainda que o jovem médico Judas Tadeu deve ir trabalhar e seguir os conselhos  e os passos do Papa Jerimun. Em entrevista a Hora do Povo da 106 FM, Ivanildo confirmou a parceria de seu mandato com o prefeito Batata e não descartou uma parceria política para o futuro.  De acordo com Ivanildo a hora é de pensar em 2018, na reeleição de Vivaldo.
Vai Luciano Vale.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
13:48

adutora nova

A cidade de Caicó passa por dificuldades no abastecimento de água, inclusive com os problemas registrados na adutora emergencial, além da pouca água existente no açude Itans e a escassez no sistema Coremas/Mãe D’água, que também abastecia a cidade de Caicó via adutora Manoel Torres.

Segundo o prefeito Batata Araújo, ele está desde a madrugada de hoje (23) em Natal mantendo contados em vários órgãos do Governo do Estado, na luta para o abastecimento de água no município.

“Já conseguimos ativar a reserva do Itans e que, a partir de hoje, a CAERN decrete o colapso. Também já estão a caminho de Caicó caixas de água para serem espalhadas nos bairros. Além disso, técnicos da Companhia de Águas e Esgotos também já estão na adutora em Jucurutu, para que seja dado um posicionamento de quando o equipamento voltará a abastecer Caicó normalmente. Não estamos parados”, disse Batata.

Quando a Caern decreta o estado de colapso, o órgão passa a não cobrar a conta de água da população e a cidade vai começar a receber a operação Vertente, que utiliza caminhões-pipa para abastecer a cidade até que a adutora emergencial volte a funcionar. De acordo com Batata, o açude Itans passa a abastecer 30% dos bairros de Caicó, mas essa água será suficiente para abastecer somente durante uma semana.

Via Robson Pires.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
11:32

O jornalista Claudio Humberto, titular de uma das colunas políticas mais lidas no país, foi acusado de extorsão, por Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da JBS-Friboi.

Saud alega que ele próprio foi o alvo do jornalista, que em notas na sua coluna chamava-o de ‘o homem da mala de Joesley’.

Para cessar os ataques, fez um acerto de R$ 18 mil reais mensais, um verdadeiro ‘mensalão’ da JBS para Claudio Humberto.

Em seu depoimento na delação premiada, Saud demonstra uma notável mágoa pelo achaque sofrido e alega aos procuradores que a JBS está ‘tentando passar o Brasil a Limpo’.

Uma notável cara de pau desse inescrupuloso delator.

Comprou o jornalista para que este não dissesse a verdade e agora vem com uma infundada ‘mágoa’ e com discurso de ‘passar o Brasil a limpo’.

Que pilantra esse ‘homem da mala do Joesley’.

Abaixo, veja o vídeo.

da Redação

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
11:20

Confira:

O Brasil precisa de estabilidade política e econômica para voltar a crescer, gerar empregos e renda e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, especialmente dos mais de 14 milhões que sofrem com o desemprego.

Neste momento de incertezas e instabilidade, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações das Indústrias dos estados reiteram sua confiança nas instituições brasileiras. Temos a convicção de que os poderes da República serão capazes de solucionar a atual turbulência com serenidade, equilíbrio e espírito público, em estreita observância da Constituição Federal.

A indústria brasileira entende que não pode haver retrocessos nos avanços duramente conquistados nos últimos meses. Por isso, o Congresso Nacional precisa dar continuidade às reformas estruturais, que são fundamentais para recolocar o país no rumo certo.

As reformas trabalhista, previdenciária, tributária e política são imprescindíveis e têm de continuar avançando.

Acreditamos no futuro da nação. Temos certeza de que, com trabalho e perseverança, construiremos o país no qual os brasileiros merecem viver.

O Brasil não pode parar.

Robson Braga de Andrade
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
11:04

Segundo o senador Ricardo Ferraço, ‘algumas lideranças como eu defendem que o partido deva sim deixar o governo e entregar os ministérios’

Ricardo Ferraço

O relator da reforma trabalhista, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), defende que os tucanos deixem o governo Michel Temer e entreguem os cargos. O tema, porém, ainda não gera consenso na cúpula do partido e o parlamentar diz que o assunto continuará ser avaliado.

“Há um debate que não está concluído em torno do meu partido. Algumas lideranças como eu defendem que o partido deva sim deixar o governo e entregar os ministérios”, disse o senador que é relator da reforma trabalhista no Senado. “Mas não há um consenso ainda no partido e nós vamos continuar avaliando e refletindo dia após dia a gravidade da crise”, completou.

 Ao chegar à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o senador capixaba disse que o compromisso do PSDB “não é com este ou aquele governante de plantão”. “O nosso compromisso é com a sociedade brasileira”, afirmou. “O fato de entregar os ministérios não significa dizer que a gente não esteja aqui no Congresso apoiando essas medidas e apoiando essas reformas. Elas são importantes para a sociedade brasileira”, disse.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
10:49

A senadora Fátima Bezerra ocupou mais uma vez a tribuna do Senado nesta segunda-feira para sugerir a renúncia do presidente Temer e a sua substituição por meio de Diretas Já, por estar segura de que essa é a vontade da população.
“Temos que barrar as eleições indiretas, pelo Congresso Nacional, porque não vamos permitir que uma junta financeira, que o mercado substitua a soberania popular”, disse, referindo à tese daqueles que defendem a eleição indireta, prevista na Constituição, como forma de assegurar as reformas e a estabilidade econômica do país.
Fátima destacou que o país enfrenta uma grave crise político-institucional, que se agravou a partir de quarta-feira, com a chamada delação-bomba dos donos e diretores da JBS, quando foi flagrado não só o presidente da República como o principal adversário da presidenta Dilma nas eleições de 2014, senador afastado Aécio Neves, em gravações que indicam a existência de uma verdadeira organização criminosa na cúpula do governo e sua base de apoio.
Instabilidade – “As gravações trazem provas tão contundentes contra eles que o STF autorizou imediatamente a abertura de investigação pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça”, afirmou a senadora. Segundo ela, o clima é de total instabilidade. Tanto que, como lembrou, até os principais grupos de comunicação do país, que há um ano pediam o impeachment da presidenta Dilma, agora exigem a renúncia de Temer. E, para ela, o único caminho para assegurar a volta da população à tranquilidade é a realização de eleições diretas.
“Quem tem medo de diretas? Por que esses conchavos em curso? A população não vai ficar quieta diante de mais esse ataque à soberania popular. É o chamado golpe no golpe”, criticou a senadora. Ela disse que, apesar de a Constituição prever a realização de eleições indiretas quando o cargo fica vago faltando dois anos ou menos para o fim do mandato, a Carta Magna também determina que o poder emana do povo e o momento político exige o respeito à soberania popular. Nesse sentido, defende a aprovação de uma das propostas à emenda à Constituição em tramitação no Congresso que preveem a eleição direta.
Reformas – Fátima criticou ainda a decisão da base de apoio ao governo, que já havia anunciado a suspensão das reformas trabalhista e da Previdência, e que voltou atrás retomando a agenda de votações da reforma trabalhista. “É inadmissível que, diante de acontecimentos tão graves, continuemos levando adiante a tramitação de matérias que afetam tão profundamente os direitos sociais de trabalhadoras e trabalhadores no nosso país”, disse.
Ao referir-se às manifestações que ocorreram em todo o país nos últimos dias, pedindo a renúncia de Temer e a realização de Direitas Já, Fátima reiterou convite das Frentes Brasil Popular e Brasil Sem Medo que, na próxima quarta-feira, prometem uma grande mobilização social, com o movimento Ocupe Brasília. “Nossas energias e forças, a energia e força de todos os parlamentares que têm apreço pela democracia estarão nas ruas com o povo brasileiro. Porque somente a mobilização popular pode interditar essa agenda com mudanças já por quatro vezes interditadas nas urnas”, enfatizou.

fatima bezerra

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
10:45

Da Folha:
Em entrevista, Temer erra ao menos 4 vezes ao comentar gravações da JBS
Da Agência Lupa
A Agência Lupa checou a veracidade de vários trechos da entrevista de Michel Temer à Folha, publicada na segunda-feira (22).
Confira a seguir:

*

“Quando [Joesley Batista] tentou muitas vezes falar comigo, achei que fosse por questão da [Operação] Carne Fraca”

FALSO
A Operação Carne Fraca, realizada pela Polícia Federal para investigar um suposto esquema de corrupção na fiscalização de carnes pelo país, foi deflagrada em 17 de março deste ano, dez dias depois da reunião que o presidente Michel Temer teve com o empresário da JBS.

Em nota, o Palácio do Planalto reconhece que o presidente “se enganou”.

*

“Ele falou que tinha [comprado] dois juízes e um procurador (…) E logo depois ele diz que estava mentindo”

VERDADEIRO
, MAS Quando entregou a gravação de sua conversa com o presidente Michel Temer à Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista de fato disse que essa afirmação havia sido uma bravata. No último sábado (20), no pronunciamento que fez à nação, Temer ressaltou esse recuo do empresário.

Mas, já no dia 27 de abril, Joesley havia feito um complemento em seu primeiro depoimento à PGR e contou como tinha feito para pagar R$ 50 mil por mês ao procurador Ângelo Vilella, preso na última quinta-feira (18), para receber informações sobre a Operação Greenfield, que investiga a Eldorado Celulose, outra empresa da holding J&F, que controla a JBS.

“Hoje, eu tenho um conjunto de evidências de que não era bravata”, afirmou o empresário.

*

“[Conheci] Quando ele era deputado, portanto, há uns dez anos”

VERDADEIRO
A biografia do deputado Rocha Loures (PMDB-PR) na página da Câmara informa que ele tomou posse como deputado federal em 1º de fevereiro de 2007 para cumprir seu primeiro mandato.

Na época, o presidente Michel Temer também estava na Casa, como deputado federal.

*

“Daí ele [Joesley] me disse que tinha contato com [o ex-ministro] Geddel. Falou do Rodrigo [Rocha Loures], e eu falei:

‘Fale com o Rodrigo quando quiser, para não falar toda hora comigo’”

FALSO
Na gravação feita por Joesley Batista, quem menciona o nome do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) é Temer –não o dono da JBS.

Além disso, é o empresário que pede instruções ao presidente sobre como não incomodá-lo –e não o contrário. Joesley pergunta:

“Eu queria falar sobre isso, falar como é que é pra mim falar contigo, qual a melhor maneira.

Porque eu vinha falando através do Geddel.

Eu não quero lhe incomodar”

E, logo em seguida, Temer indica Rodrigo:

“É da minha mais estrita confiança”. A informação também consta da petição da Procuradoria Geral da República, enviada ao STF.

*

“Não tenho uma relação, a não ser uma relação institucional [com o deputado federal Rodrigo Rocha Loures]”

CONTRADITÓRIO
Nos últimos dois anos, Rocha Loures (PMDB-PR) foi assessor direto de Temer em duas ocasiões.

Entre 23 de janeiro e 29 de abril de 2015, foi chefe da assessoria parlamentar da Vice-Presidência da República, então ocupada por Temer.

Em setembro do ano passado, depois do impeachment de Dilma Rousseff, foi nomeado assessor especial do gabinete pessoal da Presidência.

Ainda vale destacar que, na gravação que Joesley Batista entregou à PGR, o presidente afirma que Rocha Loures é da sua “mais estrita confiança”; e que, em 2014, Temer gravou um depoimento para a campanha do deputado, elogiando a ajuda que prestou a seu gabinete e dizendo que Rocha Loures era uma das “belíssimas figuras da vida pública brasileira”.

*

“Eu nem sabia que ele [Joesley] estava sendo investigado”

CONTRADITÓRIO
Em julho de 2016, o empresário Joesley Batista foi um dos alvos da operação Sépsis, da Polícia Federal -um desdobramento da Lava Jato.

Em setembro, a PF deflagrou a operação Greenfield, e a Justiça bloqueou os bens do empresário. Em 31 de março, Joesley foi afastado das atividades empresariais do grupo depois de a Justiça acatar pedido do Ministério Público do Distrito Federal nesse sentido.

No mesmo mês, a operação Carne Fraca investigou vários frigoríficos no país. Na lista da PF, apareceram 50 empresas, entre elas duas subsidiárias da JBS: a Seara e a Big Frango. Temer comentou publicamente a operação Carne Fraca.

Disse, entre outros pontos, que não era para “causar um terror que está-se imaginando”.

Um dia depois, minimizou o número de frigoríficos investigados.

*

“Não é ilegal [deixar de registrar um compromisso na agenda]”

FALSO
A lei 12.813/13 determina que o presidente da República é obrigado a “divulgar, diariamente, por meio da rede mundial de computadores-internet, sua agenda de compromissos públicos”.

A Controladoria Geral da União (CGU) informa, por meio de nota, que compete à Comissão de Ética Pública, instituída no âmbito do Poder Executivo federal, fiscalizar a divulgação da agenda de compromissos públicos do presidente e de outros cargos públicos do país.

*
“O PSB eu não perdi agora, foi antes, em razão da Previdência”

FALSO Em abril, o PSB foi contra as reformas trabalhistas e previdenciárias propostas pelo governo Temer.

A Comissão Executiva chegou a aprovar um posicionamento oficial contrário a elas.

Mas a saída do PSB só ocorreu mesmo no último sábado (20), quando a direção do partido anunciou que passaria à oposição.
*
“Meirelles [ministro da Fazenda] me contou que, se não tivesse acontecido aquele episódio na quarta [dia da divulgação do caso], ele teria um encontro com 200 empresários”

DE OLHO A agenda pública do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para a última quarta, quinta e sexta-feira (dias 17, 18 e 19 de maio) não previa reuniões com empresários.
*
OUTRO LADO
Procurado, o Planalto disse que não comentará a fala do presidente.

A Fazenda afirmou que o ministro participaria na sexta (19), em São Paulo, de um encontro para discutir perspectivas econômicas e que a reunião foi adiada.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
10:37

Notícia surgida na noite de ontem complica ainda mais a situação de Michel Temer.

O UOL, em matéria de Leandro Prazeres e Flávio Costa, registra que foi gravado um telefonema de Rodrigo Rocha Loures ao Cerimonial do Planalto, apenas uma hora depois de ter sido filmado recebendo uma mala de dinheiro do executivo Ricardo Saud, da JBS. Na ligação, Loures confirma presença no voo que, dois dias depois, na manhã de 30 de abril, levaria Michel Temer para São Paulo.

Portanto, há uma suspeita razoável que o deslocamento de Loures no avião presidencial tenha tido o objetivo de transportar o dinheiro, sem ter de passar pelos “raios-X” obrigatório dos aeroportos.

As imagens dos circuitos de TV da Base Aérea de Brasilia, se requisitadas para o processo, vão produzir – se estiver correta a informação apurada pelo UOL – cenas de máximo constrangimento: transportar propina no avião presidencial vai além de qualquer imaginação, mesmo as mais ousadas.

Nem mesmo a estratégia de desqualificar a gravação parece ter tido sucesso.
No Jornal Nacional, ontem à noite, a defesa de Joesley Batista disse que a conversa entre o empresário e o ocupante do Planalto foi gravada não por um, mas por dois aparelhos e diz que hoje entregará o segundo à Polícia Federal. Não se sabe o que contem a segunda gravação ou mesmo se a gravação já entregue é uma condensação dos dois registros.

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
10:05

INTERROGADO PELO DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA DOS EUA

Ex-senador contou nesta segunda-feira 22 ao juiz Sergio Moro que prestou depoimento ao Departamento de Justiça Americano (DOJ) este ano para responder questões relacionadas à Petrobras e à Operação Lava Jato; segundo ele, o depoimento foi solicitado pelo DOJ diretamente ao STJ e aconteceu em Campo Grande; Delcídio do Amaral comentou ter achado “estranho” que representantes do governo norte-americano não tenham aparecido na sessão que, estava “esvaziada”

22 DE MAIO DE 2017 ÀS 21:55 // 247 NO TELEGRAM Telegram // 247 NO YOUTUBE Youtube

Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil

O ex-senador Delcídio do Amaral contou nesta segunda-feira 22 que prestou depoimento ao Departamento de Justiça Americano (DOJ) este ano para responder questões relacionadas à Petrobras e à Operação Lava Jato. O relato foi feito nesta tarde, durante audiência na 13ª Vara Federal de Curitiba. Delcídio depôs como testemunha de acusação em um dos processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ex-senador, o depoimento foi solicitado pelo DOJ diretamente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro e aconteceu em Campo Grande. “Eu simplesmente mostrei ao longo da audiência que o processo que eu respondo é por obstrução de Justiça, então eu não tinha os detalhes que a própria Operação Lava Jato já investigou, já tomou conhecimento”, relatou.

Delcídio também disse que achou “estranho” que representantes do governo norte-americano não tenham aparecido na sessão que, segundo ele, estava “esvaziada”. Ele contou que o depoimento foi acompanhado apenas por um juiz, um representante do Ministério Público Federal (MPF) e por advogados da Petrobras.

Ainda segundo o ex-senador, as perguntas feitas durante o depoimento abordavam assuntos sobre os quais ele já havia respondido na delação premiada celebrada com o MPF. “Todos nós ficamos numa saia-justa danada nessa audiência, porque afinal de contas ninguém entendeu direito porque aquilo aconteceu lá em Campo Grande”, afirmou.

O relato de Delcídio foi feito após a defesa de Lula perguntar se ele havia celebrado algum acordo judicial com autoridades norte-americanas. O ex-senador revelou detalhes do depoimento solicitado pelo DOJ, mas negou que tenha feito qualquer acordo.

Defesa de Lula protesta

No fim da tarde de hoje, pouco depois da audiência em Curitiba, a defesa de Lula emitiu uma nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin Martins. No texto, ele afirma que as informações relativas ao depoimento de Delcídio ao DOJ estavam restritas ao conhecimento do MPF e da Petrobras. “Sonegadas, portanto, à defesa, revelando a existência de um aparente processo paralelo, que veio a público apenas em função dos questionamentos feitos”, diz a nota.

Martins afirma, ainda, que a audiência de hoje “provou o caráter frívolo da acusação, que é parte de uma estratégia de lawfare com o único objetivo de prejudicar a atuação política de Lula”.

O depoimento prestado pelo ex-senador Delcídio do Amaral em Curitiba é parte do processo em que o MPF acusa Lula de receber vantagens indevidas da Odebrecht. A força-tarefa afirma que o ex-presidente foi beneficiado na compra de um terreno para a construção do Instituto Lula e de um apartamento no mesmo edifício onde ele vive, em São Bernardo do Campo.

Na mesma audiência, foram ouvidas mais duas testemunhas de acusação: o ex-executivo da Toyo Setal, Augusto Ribeiro; e o ex-presidente de Engenharia da Camargo Corrêa, Dalton Avancini.

Via  Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
10:02

Ser liberal com dinheiro público é uma maravilha! A revista Veja passou a ser a publicação impressa que mais recebe dinheiro do governo federal, superando todos os jornalões e revistas, incluindo Folha, Globo e Estadão. Nos últimos 12 meses, a Veja recebeu R$ 3,24 milhões da Secom, aumento de 490% sobre o ano anterior. Os valores não contabilizam as estatais, o que poderia multiplicar o montante por três ou quatro vezes. Definitivamente não houve ajuste fiscal na Secom, o órgão do governo que cuida da publicidade federal. Nos 12 meses terminados em abril último, o governo federal fez anúncios da […]

Via O Cafezinho.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
09:57

O único fio condutor da aliança – o antipetismo – esfumaçou-se. A facilidade de atribuir todos os males do país à Presidência volta-se contra o golpe. E o fato da Globo pular do barco Temer e tentar comandar o próximo barco tornam ela – e o MPF – daqui por diante, os únicos responsáveis por tudo de mal que acontecer no país.

Sem o fator de coesão, o golpe tornou-se um vale-tudo. De um lado, Temer mantem aliados comprados a peso de ouro – deputados, com cargos e emendas; imprensa, com verbas publicitárias. Mas esse jogo de interesses vale apenas até o momento em que cair a ficha de que o governo não tem mais futuro.

E se está muito perto desse momento.

Com essa investida sobre Temer, sem a blindagem do antipetismo, a Globo definitivamente virou o fio. Ela e o MPF se tornam – agora, aos olhos de todos – os grandes agentes de desestabilização do país.

Essa pode ser a grande contribuição dela, de se tornar o fator de aglutinação do que resta de bom senso no quadro político atual. E, tudo isso, poderá desembocar em eleições diretas-já.

Vamos entender um pouco melhor os desdobramentos do golpe.

Via Luiz Nassif

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
09:50


O deputado federal Efraim Filho, líder do DEM na Câmara Federal, considerou bastante benevolente o tratamento dado pela Procuradoria-Geral da República aos irmãos Joesley e Wesley Batistas, donos do grupo JBS. O parlamentar cobrou esclarecimentos sobre as condições generosas oferecidas aos empresários em troca da delação premiada.
“São denúncias graves, isso tem que ser reconhecido e é preciso transparência e respostas rápidas. É o que a sociedade está cobrando, assim como está cobrando esclarecimentos por parte dos investigadores sobre a benevolência com a qual foram tratados os delatores, que tiveram a oportunidade de sair livres, morar no exterior, continuar cuidando das suas empresas, pagando multas irrisórias sem sequer usar tornozeleira eletrônica”, criticou.

Para Efraim, o julgamento previsto para a próxima quarta-feira (24), quando o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se arquiva ou se mantém a investigação contra Temer por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa, será determinante para que os partidos possam tomar decisões e se pronunciar sobre o caso.

“Tanto as conversas do presidente quanto a forma que os delatores foram tratados deixam esse cenário muito nebuloso e tudo indica que o julgamento do inquérito será um divisor de águas para todo mundo poder ter a informação completa e poder se pronunciar”, disse o democrata.

Via  Larissa Claro

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2017
09:45

O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, disse em entrevista ao programa Correio Debate (98,3 FM), nesta segunda-feira, que o nome do governador Ricardo Coutinho está à altura da disputa presidencial, inclusive numa possível eleição indireta, quando os parlamentares do Congresso Nacional votam na escolha do chefe do Executivo.

“É um nome preparado para qualquer disputa, homem de excelente formação política, um quadro político importantíssimo ao qual nós temos o maior apreço. Se ele desejar, estamos prontos para levar à consideração do partido”, disse o dirigente partidário.

Carlos Siqueira, entretanto, fez ressalvas quanto às questões jurídicas, já que Ricardo ocupa o cargo de governador da Paraíba. “Há aspectos jurídicos a considerar, se ele enquanto governador poderia ser candidato ou não. Ele está à altura da disputa, se desejar, mas é preciso analisar a questão pelo fato de estar no exercício do mandato”, ponderou.

No último sábado (19), o PSB anunciou oposição ao governo de Michel Temer (PMDB) e deixou claro que vai atuar para paralisar a pauta de votação do Congresso até a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite convocação de eleições diretas no caso de queda do presidente.

Via  Blog do Gordinho

Publicado por: Chico Gregorio