31/05/2017
07:14

Dentre os denunciados pelo Ministério Público Federal, nove recebiam o benefício diretamente. Nos outros 11 casos, recebiam a esposa ou outro membro da família

assembleia legislativaJoão Gilberto/Divulgação

Fachada da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) apresentou denúncia à Justiça Federal contra 20 pessoas que, apesar de ocuparem cargo público em comissão na Assembleia Legislativa do Estado do RN, recebiam indevidamente, direta ou indiretamente, o benefício do Programa Bolsa Família. Em todos os casos a renda dos denunciados era superior à estipulada pela União para participar de programas sociais, o que caracteriza o crime de estelionato (artigo 171 do Código Penal).

Dentre os denunciados, nove recebiam o benefício diretamente. Nos outros 11 casos recebiam a esposa ou outro membro da família. Atualmente os benefícios decorrentes do programa são regulados pelo Decreto n.º 8.794/2016. Só podem ser beneficiárias as famílias que possuam renda mensal até R$170 por pessoa.

Para o procurador da República Fernando Rocha, que assina as ações, admitir o recebimento desses valores sem tomar como referência a situação do núcleo familiar é permitir que um dos integrantes da família receba benefício com escopo de complementação de renda. “É incorrer no ilícito de fraude à lei, isto é, mascarar uma ilicitude, dando-lhe forma aparentemente permitida pelo ordenamento, consentindo assim que a finalidade da norma seja violada”, argumenta.

A pena pela crime de estelionato (art. 171) é de um a cinco anos de reclusão e pode ser aumentada em 1/3 em razão do estelionato ter sido cometido contra assistência social ou beneficência, como é o caso do programa Bolsa Família.

Publicado por: Chico Gregorio


31/05/2017
07:10

Reportagem do RN TV da noite desta terça-feira 30/05 destacou os altos vencimentos que 210 promotores e 149 juízes receberam em abril de 2017 no RN. Somando salário, mais auxílio moradia, mais férias e mais licença prêmio teve promotor que recebeu mais de R$ 170 mil. A indignação dos servidores públicos e  nas redes sociais e nos grupos de whattsapp é grande. Apesar de ser um direito se questiona como um servidor público recebe isso em apenas um mês, ainda mais o Brasil na situação que se encontra.

Via Blog do BG

 

Publicado por: Chico Gregorio


31/05/2017
07:08

O Globo

Em busca de segurar sua base no Congresso, o governo estuda recriar o Ministério dos Portos e deixá-lo sob os cuidados dos senadores aliados Jader Barbalho (PMDB-PA) e Renan Calheiros (PMDB-AL), que ontem foi mantido na liderança do partido após amenizar suas críticas.

Um indicado de ambos os senadores comanda, hoje, a Secretaria Nacional de Portos, subordinada ao Ministério dos Transportes. É o ex-senador Luiz Otávio Campos, nomeado em abril para o cargo e que foi alvo da operação Lava-Jato em fevereiro nas apurações sobre desvios nas obras de Belo Monte.

O ministro dos Transportes, Maurício Quintella, é um adversário político de Renan em Alagoas e pode disputar com ele a vaga para o Senado em 2018. Além de agradar a Jader, a criação do Ministério dos Portos seria um gesto em direção a Renan, que teria mais ingerência sobre a área para fazer política em seu estado.

Publicado por: Chico Gregorio


31/05/2017
07:07

TV (Foto: Reprodução )O Globo

Afastado da cadeira de deputado após a delação dos donos da JBS, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) tem agora chances reais de ser preso. Ex-assessor do presidente Michel Temer, Rocha Loures era suplente de Osmar Serraglio — que foi afastado do Ministério da Justiça, recusou convite para o Ministério da Transparência (ex-Controladoria Geral da União) e declarou que vai reassumir o mandato na Câmara dos Deputados. Com isso, Rocha Loures fica sem mandato parlamentar e, por consequência, sem a proteção constitucional de só ser preso em flagrante delito.

Em decisão do dia 17 de maio, o relator da Operação Lava-Jato, ministro Edson Fachin, negou o pedido de prisão de Rocha Loures, feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Embora o ministro tenha considerado a medida “imprescindível para a garantia da ordem pública”, Fachin lembrou que, pela Constituição Federal, um parlamentar só pode ser preso em flagrante. Para o ministro, Janot não demonstrou a necessidade da medida urgente no processo. Agora que Rocha Loures não é mais deputado, o procurador-geral poderá enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) novo pedido de prisão, que deverá ser analisado sob outra perspectiva.

Publicado por: Chico Gregorio


31/05/2017
07:06

Antonio Palocci (front), former finance minister and presidential chief of staff in recent Workers Party (PT) governments, is escorted by federal police officers as he leaves the Institute of Forensic Science in Curitiba, Brazil, September 26, 2016. REUTERS/Rodolfo Buhrer ORG XMIT: BRA103POR FOLHAPRESS

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tenta negociar, em acordo de delação premiada, que sua pena seja cumprida em um ano de prisão domiciliar e que seus depoimentos sejam focados em banqueiros e empresários, além do ex-presidente Lula.

Preso desde setembro de 2016, o petista tem se dedicado, no último mês, à elaboração de sua proposta de acordo com a Procuradoria-Geral da República e a força tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Para ter sua delação aceita pelos investigadores, Palocci decidiu revelar os detalhes de operações supostamente irregulares cometidas pelo ex-presidente e um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz.

No caso de Esteves, o ex-ministro promete explicar supostas vendas de medidas provisórias no Congresso para bancos privados, nos quais, segundo Palocci, o banqueiro esteve envolvido.

Sobre Abílio, o petista diz, segundo a Folha apurou, que pode detalhar suposta manobra para tentar mantê-lo no controle do Grupo Pão de Açúcar, em meio à disputa com a francesa Casino. O imbróglio, que durou dois anos, não deu certo e culminou na saída de Abílio do conselho do grupo, em 2013.

Como a Casino contava com o apoio informal de Fernando Pimentel (PT), à época ministro do Desenvolvimento de Dilma, Abílio contratou Palocci para garantir influência a seu favor. A informação foi confirmada à Folha por integrantes das tratativas do acordo.

O Grupo Pão de Açúcar fez pagamentos à Projeto, empresa de Palocci, por meio do escritório do advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, morto em 2014. Notas divulgadas em 2015 pelas partes confirmam as transações. Relatório do Coaf, com dados de 2008 a 2011, mostra que Bastos foi o segundo maior cliente da consultoria de Palocci, com repasses de R$ 5,5 milhões.

Em 2015, a Projeto divulgou nota na qual afirma que os pagamentos tiveram como origem o grupo Pão de Açúcar, que contratou o ex-ministro para que ajudasse na fusão com as Casas Bahia.

Além de citar integrantes do setor privado, o que poderia abrir novo flanco de investigação, Palocci diz que explicará esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), o que poderia unir as operações Zelotes e Lava Jato.

Para dar início às conversas sobre a delação, procuradores exigiram que o petista confirmasse informações sobre o ex-presidente Lula dadas por ex-executivos da Odebrecht, principalmente no diz respeito à conta “Amigo”. Ele sinalizou positivamente.

Segundo o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, Palocci operava uma conta-propina, destinada às demandas políticas de Lula.

Outro episódio que envolve o ex-presidente e que Palocci pretende esclarecer é o suposto benefício financeiro obtido por Lula na criação da empresa Sete Brasil, em 2010.

Até o momento, Palocci se reuniu apenas uma vez com os procuradores. Na conversa, mostrou-se reticente a entregar políticos com foro privilegiado. No entanto, a atitude foi revista depois que investigadores disseram que, sem isso, não haveria acordo.

Depois que foi preso, Palocci colocou um prazo de seis meses para sua defesa antes de começar a negociar uma delação. Como até abril não houve nenhuma decisão de tribunais superiores a favor de sua soltura, deu início às tratativas, comandadas hoje pelos advogados Adriano Bretas e Treacy Reinaldt.

OUTRO LADO

A defesa de Lula afirmou que a Lava Jato “não conseguiu apresentar qualquer prova sobre suas acusações contra o ex-presidente”.

A assessoria de Abílio disse que o contrato entre a empresa de Palocci e o escritório de Bastos foi alvo de investigação e não apresentou irregularidades. Diz ainda que, no período de vigência do contrato, Abílio não tinha função executiva na empresa. A assessoria do BTG Pactual não comentou.

Publicado por: Chico Gregorio


31/05/2017
07:04

A situação de Michel Temer está longe de ser confortável, mas o presidente retomou algum fôlego e dividiu ainda mais os partidos que articulavam sua sucessão. Há um impasse no PSDB entre os deputados mais jovens, que pregam o desembarque do governo já no dia 6 de junho, e os dirigentes da sigla. No DEM, Rodrigo Maia (RJ), presidente da Câmara, desestimula gestos enfáticos. As duas legendas admitem que só um “fato novo” poderia colocar Temer em novo viés de baixa.

Aliados de Michel Temer acreditam que haverá, sim, pedido de vista do processo que vai julgar a cassação da chapa pela qual ele se elegeu. Dentro do TSE, a fala de Gilmar Mendes, presidente da corte, foi vista como um gesto para “aliviar a pressão política” sobre os ministros.

A perspectiva de que o governo ganhe prazo para o desfecho da ação no TSE fez deputados do PSDB pressionarem a sigla a fechar posição já no dia 6, com base apenas no voto de Herman Benjamin, relator do caso. Ala do DEM também admite rever a aliança se “o parecer for muito duro.

Via Folha

Publicado por: Chico Gregorio


31/05/2017
07:01

agendamaia

Rodrigo Maia deixou claro hoje a quem servem os deputados brasileiros. Registra o Valor:

“A agenda da Câmara, em sintonia com a do presidente Michel Temer, tem como foco o mercado, o setor privado”, afirmou Maia, ao discursar no Fórum de Investimentos Brasil 2017, em São Paulo. Em seguida, Maia repetiu que a “Câmara vai manter a defesa da agenda do mercado”.

Pode ler a matéria inteira, não vai encontrar uma palavra sobre a crise social, os 14,2 milhões de desempregados, os desafios de inclusão e do atraso social que este país tem de vencer.

O “Pimpão” do “Angorá” só tem os olhos nos homens do dinheiro, como seu neo-paipai Michel Temer.

Ele [Maia]destacou que Temer garante “uma estabilidade muito maior” no Congresso para aprovar as reformas e notou que o Brasil “não precisa de novas mudanças” no comando do país. “O Brasil não precisa de novas mudanças na Presidência da República, Com o presidente [Temer], se garante uma estabilidade muito maior”, sustentou, acrescentando que seria mais fácil aprovar as reformas com Temer na direção do país.

Ou seja, é mais fácil enfiar goela abaixo do povo brasileiro o que ele repudia, mas é interesse patronal com este molambo na Presidência, porque dele só o que se discute é quando será o enterro político.

Se o deputado Rodrigo Maia acha que os deputados devem se focar no mercado, quem sabe pudesse ter a coragem de dizer que é o mercado quem deve eleger os 513 que o focarão? Quem sabe não propõe uma reforma política onde as pessoas jurídicas votem, em lugar das pessoas físicas, onde o voto do megaempresário se iguala ao voto do pobre que não tem onde cair morto?

Porque não fazemos algo como cada 100 mil reais de faturamento valer um voto? Os Batista, com seus bilhões, nem precisariam comprar, já teriam uns milhões de votos, sem comprar ninguém.

Via Fernando Brito

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31/05/2017
07:00

Uma faculdade que tem como sócio o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), anuncia de Michel Temer em um seminário patrocinado pelo governo. Gilmar é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), corte que começa a julgar no dia 6 uma ação que pode cassar Temer

De acordo com a programação do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Temer participará da cerimônia de abertura do seminário, marcado para os dias 20 e 21 de junho, pouco mais de dez dias após a retomada do julgamento do TSE

As informações são de reportagem de na Folha de S.Paulo.

“O evento é chamado de “7º Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública -Segurança Pública a Partir do Sistema Prisional”. O anúncio no site da faculdade de Gilmar estampa propaganda da Caixa Econômica Federal e o logo oficial do governo federal.

O banco informou à Folha que vai repassar R$ 90 mil de patrocínio. O apoio do governo se dá pela participação da Caixa, segundo a assessoria da Presidênci

Além de Temer, os ministros Torquato Jardim (Justiça) e Raul Jungmann (Defesa) aparecem como participantes da mesa de abertura do seminário, assim como o próprio Gilmar Mendes. Torquato tomará posse no cargo nesta quarta (31), às 10h, em cerimônia para sacramentar a substituição do ministro Osmar Serraglio, que foi demitido e voltou ao mandato de deputado.

Na lista de palestrantes também estão a presidente do STF, Carmen Lúcia, o ministro da corte Alexandre de Moraes, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e o general Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Gilmar Mendes tem refutado nos últimos meses que sua relação com Temer terá influência no julgamento do tribunal. O ministro já esteve em reuniões privadas com o presidente no Palácio do Jaburu e chegou a pegar carona num avião presidencial para Lisboa para participar de um evento em janeiro.”

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2017
17:11

https://3.bp.blogspot.com/-IqoyWftHRSc/Uh4abBDAnBI/AAAAAAAAFXU/7pXXkbMrfGk/s1600/draftima_sebastiaodias.jpgO Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) inocentou, por unanimidade, a prefeita Maria de Fátima de Araújo Silva e seu vice-prefeito Francisco Lucena de Araújo Filho, da acusação de abuso de poder econômico e político durante a eleição do ano passado. A Prefeita Dra Fátima havia sido condenada em primeira instância pela Juíza Eleitoral de Jardim do Seridó que pedia à cassação do mandato e perda dos direitos políticos por oito anos, após denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE).
Após a decisão do TRE/RN a Prefeita Maria de Fátima de Araújo Silva continua firme e forte, com fé em Deus, para fazer um Governo justo, de pé no chão, pensando primeiramente no bem estar dos munícipes de Ouro Branco-RN.
Via Marcos Costa

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30/05/2017
16:57

Requerimento foi apresentado pelo deputado Frei Anastácio

A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, em sessão ordinária desta terça-feira (30), por unanimidade, um voto de repúdio e o pedido de renúncia do Presidente da República, Michel Temer, através de requerimento de autoria do deputado estadual Frei Anastácio (PT).

“Essa manifestação do Poder Legislativo representa um ato simbólico muito significativo, no atual momento em que a classe política brasileira está desacreditada pela população. Repudiar as ações desse governo golpista e pedir a renúncia dele é ampliar a voz do povo contra a atual situação pela qual passa o Brasil. Que essa posição também sirva de exemplo para as demais Assembleias Legislativas do Brasil”, comentou o deputado.

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2017
16:43

No início do diálogo, Perrella ouve um sermão do colega. “Poucas vezes vi uma declaração tão escrota, Zezé, como essa que você deu na Rádio Itatiaia”, critica Aécio

Aécio cobra lealdade do aliado

Em uma conversa telefônica grampeada pela Polícia Federal e divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Zezé Perrella (PMDB-MG) afirmou ao colega de Casa afastado Aécio Neves (PSDB-MG) que não fazia “nada errado, só trafico droga”. No diálogo, ocorrido em 13 de abril, o tucano repreende o peemedebista por causa de uma entrevista à Rádio Itatiaia, na qual ele se gabava por não estar na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e no “mar de lama” do Brasil.

Na conversa, Perrella justifica a Aécio que a declaração foi um modo de rebater as acusações que tem recebido desde 2013. Naquele ano, o helicóptero da empresa de sua família foi apreendido com mais de 40 kg de cocaína, episódio conhecido como “helicoca”. “Qual a maneira que eu encontrei de rebater essas coisas que eles falam de mim do helicóptero até hoje?”, indaga o peemedebista, antes de completar: “Eu não faço nada de errado, eu só trafico droga”.

No início do diálogo, Perrella ouve um sermão do colega de Senado. “Poucas vezes vi uma declaração tão escrota, Zezé, como essa que você deu na Rádio Itatiaia”, critica Aécio. Na conversa, o tucano, um dos alvos da Lava Jato, diz que a campanha do peemedebista foi bancada do mesmo modo que a dele. ”A tua (campanha) foi (financiada) exatamente como a minha e do Anastasia (senador e ex-governador de Minas pelo PSDB-MG)”. Os parlamentares tucanos são suspeitos de receber dinheiro via caixa 2 da Odebrecht.
Aécio, na sequência, cobra lealdade do aliado. “A não ser, Zezé, que a sua campanha foi financiada na lua, ou pela (empresa de) semente lá sua, ou pela quentinha do Alvimar (Perrella). Nossa campanha foi a mesma, Zezé”, ressalta.

A expressão “semente” se refere à empresa Limeira Agropecuária, do filho do senador, o ex-deputado estadual Gustavo Perrella. Já a “quentinha do Alvimar” tem relação com a companhia de Alvimar Perrella (irmão de Zezé), a Stillus Alimentação. O Ministério Público denunciou a empresa em 2014, por suspeita de participação em esquema de fraude em licitações de fornecimento de comida a penitenciárias de Minas Gerais.

A conversa termina com a promessa de Perrella de conceder nova entrevista, mas, desta vez, incluindo a defesa de Aécio. “Não fiz essa declaração na Itatiaia, não, mas vou fazer. Não fica chateado, não, porque você sabe que te adoro”, diz o peemedebista. Aécio responde: “Por isso que fiquei chateado porque te adoro também”, responde Aécio.

Defesa
Em nota enviada ao Metrópoles, Zezé Perrella sugere que a declaração no diálogo com Aécio ocorreu em tom de ironia.

“Basta ouvir o áudio na íntegra. Durante o diálogo, o senador Zezé Perrella menciona o episódio do helicóptero, dentro de um contexto, se referindo ao fato de que, mesmo após ter sido comprovada sua inocência, lamentavelmente, a imprensa ainda insiste em associar o seu nome ao caso”, afirma. “Fica óbvia, inclusive, pela reação do interlocutor, a ironia expressa pelo senador Zezé Perrela em relação à forma criminosa e caluniosa que abordam o assunto.”

Ouça o áudio em: https://soundcloud.com/metr-poles/zeze-perrella-e-aecio-neves-conversa-telefonica

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2017
16:40

A Procuradoria-Geral de Justiça do Rio Grande do Norte acusou o deputado estadual Ricardo Motta (PSB) de tentar comprar o silêncio de Gutson Bezerra, apontado pelo Ministério Público como o principal responsável pelo esquema que desviou R$ 19 milhões do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. De acordo com documento encaminhado pelo Ministério Público ao desembargador Glauber Rêgo e obtido pelo jornal Tribuna do Norte, Gutson Bezerra, que fez um acordo de delação premiada, contou que, enquanto estava preso, recebeu a visita de Jorge “Fuleiro”, que teria oferecido a ele R$ 50 mil para omitir o envolvimento de Ricardo Motta na fraude.

À Inter TV Cabugi, o advogado de defesa do deputado, Thiago Cortez, disse que vai se posicionar sobre o assunto nos autos do processo, mas que a acusação de Gutson Bezerra é uma “mentira absurda” e que Ricardo Motta nunca teve contato com o delator.

Confira matéria completa no G1-RN clicando aqui

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2017
16:39

O senador Aécio Neves foi afastado das atividades parlamentares por ordem do ministro Edson Fachin, do STF (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) enviou documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de contestar recurso apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para reforçar o pedido de prisão do parlamentar tucano. Na peça judicial, Aécio afirmou que a eventual prisão dele seria uma “aberração”.

O tucano ressaltou ao STF que a Constituição proíbe que parlamentar seja preso, salvo em flagrante. Ele também ponderou que, na visão dele, não há indícios concretos, mas apenas as palavras de delatores.

Aécio enviou contrarrazões ao agravo apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no qual o chefe do Ministério Público pede que a Suprema Corte decrete a prisão do senador do PSDB.

Relator da Lava Jato no STF, o ministro Edson Fachin negou o pedido de prisão de Aécio Neves quando expediu os mandados judiciais da Operação Patmos. Entre outras medidas, o magistrado mandou afastar o senador mineiro das atividades parlamentares e prender a jornalista Andrea Neves, irmã e assessora de Aécio.

No momento em que Janot solicitou novamente ao Supremo a prisão do parlamentar tucano, Fachin pediu que Aécio se manifestasse. Com isso, Fachin poderá levar o recurso a julgamento no plenário do STF nos próximos dias.

No documento de 33 páginas, a defesa de Aécio afirma que não existe flagrante, que a Constituição proíbe a prisão, sustenta que não houve tentativa de obstrução da Lava Jato e diz que não houve nenhum ato irregular por parte do senador.

“Ainda que se superasse a insuperável proibição constitucional de decretar prisão preventiva contra um Senador da República, fato é que não existem no caso concreto os requisitos autorizadores da medida. A menos que rompamos de vez com os princípios constitucionais mais caros da nossa República, a decretação de prisão do Senador Aécio Neves é uma verdadeira aberração”, sustenta a defesa.

Para a defesa, a Procuradoria faz “ginástica” para tentar configurar um “estado de flagrância”, ou seja, atos contínuos de corrupção e tentativa de atrapalhar a Lava Jato. Segundo a defesa, o suposto pedido de propina teria ocorrido em março e, portanto, não há como se argumentar o flagrante.

“Faz-se, então e com todo o respeito, verdadeira ginástica interpretativa para dizer que seria possível, hoje, prender o Agravado em flagrante por uma conduta ocorrida há mais de um mês. A situação de flagrância do suposto crime de corrupção, portanto, só restaria configurada naquela data — 24.03.2017 —, dado que os mencionados recebimentos das ‘parcelas’ configuram mero exaurimento do crime, consumado com a suposta solicitação dos R$ 2 milhões”, diz a defesa.

O senador voltou a afirmar que os R$ 60 milhões de propina disfarçados de doação informados pela JBS foram doação de “forma absolutamente lícita e transparente”, declarada à Justiça Eleitoral. E que os R$ 40 milhões tratados pelo empresário Joesley Batista e pela irmã Andrea Neves se referiam à venda de um imóvel da mãe do parlamentar. Também negou que tenha pedido R$ 2 milhões em propina.

Os advogados afirmam ainda que insistir na prisão mesmo a Constituição proibindo demonstra um “autoritarismo preocupante”.

“Com todo o respeito, o argumento assusta e é de um autoritarismo preocupante, posto que dá margem a toda sorte de flexibilizações e abusos, ao critério subjetivo do intérprete de plantão. Isso sem dizer que Constituições de outros países democráticos, que não tiveram ditaduras militares recentes, também consagram idêntico instituto.”

A defesa lembra que a Constituição veda a prisão e que a “flexibilização que pretende o il. PGR é, em termos simples, inconstitucional e um precedente perigosíssimo para a forma democrática de governo vigente no país”.

Os advogados rejeitam que tenha havido tentativa de atrapalhar a Lava Jato e dizem que Aécio não pode ser punido por agir dentro das suas funções, uma vez que alteração legislativa é ato do parlamentar e o cargo foi conferido pelo voto popular com essa intenção.

“Não se pode, pois, extrair de inovação legislativa como essa a intenção de obstaculizar o bom andamento de investigações. Aliás, mesmo que um Parlamentar pretendesse votar projeto de lei que anistiasse determinado tipo de crime (como aconteceu com a bigamia, aliás), não poderia, por óbvio, ser tachado de causar embaraços para aplicação da lei. O Parlamentar praticava ato inerente a sua função, de acordo com as suas convicções, conforme o poder que o povo lhe outorgou. (…) Arrepia imaginar que se está diante de uma nova roupagem do já roto ‘crime de lesa majestade’, atribuível a todo aquele que ousar discordar da ‘Lava Jato’ e de seus métodos.”

Irmã do senador, Andrea Neves também voltou a apresentar pedido ao Supremo para conversão da prisão em cautelares alternativas, como prisão domiciliar. Ela juntou ao processo uma avaliação do imóvel feito por uma corretora.

G1

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2017
16:37

A Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM) resgatou, nos últimos dias, mais de 70 pássaros silvestres que estavam sendo comercializados na cidade de Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte.

As apreensões aconteceram através de denúncias anônimas e trabalho de inteligência do CIPAM. No dia 26, foram 41 canários da terra, quatro pegas, três golinhas, um papa capim e um galo de campina. Já nesta terça-feira (30), foram mais 21 canários da terra, um golinha e três galos de campina. Além dos animais, os policiais encontraram ninhos improvisados cheios de ovos, gaiolas e alçapões.

A multa para esse crime ambiental pode variar de R$ 500 a R$ 5 mil por animal apreendido, dependendo da espécie, além do processo criminal que pode gerar uma pena de seis meses a um ano de prisão.

Via Blog do BG

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2017
16:34

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o interrogatório de Michel Temer no inquérito em que o presidente é investigado com base nas delações premiadas dos donos da empresa JBS

O interrogatório, pedido pela Procuradoria Geral da República, poderá ser feito por escrito e respondido pelo presidente 24 horas após a entrega das perguntas pela Polícia Federal.

O ministro determinou o envio imediato do inquérito sobre Temer à Polícia Federal para conclusão das investigações. Isso deverá ser feito, segundo o ministro, no prazo de dez dias.

Nesta terça-feira (30), Fachin também decidiu separar a investigação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do inquérito de Temer, que também inclui o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Com isso, a investigação foi dividida em dois inquéritos diferentes. Aécio, Temer e Loures são investigados no STF por suspeita de corrupção, organização criminosa e obstrução de justiça.

A defesa de Temer já havia pedido na semana passada que um eventual interrogatório fosse feito por escrito. Com o interrogatório, a PGR quer esclarecimentos sobre um diálogo do presidente com o empresário Joesley Batista, registrado pelo dono da JBS com um gravador escondido.

O inquérito foi autorizado no último dia 18 por Fachin a fim de apurar se, no diálogo, o presidente deu aval a Joesley Batista para o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.

Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao confirmar o diálogo gravado por Joesley em março, Temer teria feito uma “confissão extrajudicial”. O procurador apontou “anuência” de Temer ao pagamento de propina.

“Em pronunciamentos recentes, o presidente da República não negou o encontro nem diálogo noturno e secreto com o colaborador Joesley Batista, tampouco nega que o colaborador tenha lhe confessado fatos criminosos graves, o que demandaria, no mínimo, comunicação de tais crimes as autoridade competentes”, diz Janot, em referência a outro trecho da conversa em que o empresário relatou manobras junto a juízes e um procurador numa investigação.

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio