07/06/2017
15:34

POR THIAGO HERDY

O dono da JBS Joesley Batista e o presidente Michel Temer – Montagem com fotos de arquiv0

SÃO PAULO – Ao entregar à Procuradoria-Geral da República (PGR) registros de diário de bordo da aeronave usada pelo então vice-presidente Michel Temer para viajar com Marcela Temer a Comandatuba, em janeiro de 2011, o empresário Joesley Batista contou aos procuradores ter recebido uma ligação do próprio Temer para perguntar sobre o envio de flores à aeronave e agradecer pelo agrado.

A versão de Joesley Batista contradiz a nova nota divulgada no início da tarde desta terça-feira pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que informa que “o vice-presidente não sabia a quem pertencia a aeronave” usada para deslocamento até o interior da Bahia.

Em relato à PGR, Joesley contou ter enviado flores para enfeitar a aeronave que seria usada pela família Temer para retornar a São Paulo, o que teria deixado o então vice-presidente com ciúmes. Segundo ele, para evitar o mal estar com o vice-presidente, o comandante da aeronave teria dito que este era um presente da mãe de Joesley, e não do empresário.

O vice-presidente teria, então, telefonado ao empresário para dizer que gostaria de agradecer à matriarca da família pelo agrado. E, em seguida, ligado à mãe de Joesley, Flora Batista.

Na noite de segunda-feira, a assessoria de Temer havia informado que só havia registros de viagens do então vice-presidente usando aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Nesta terça, a assessoria mudou versão e afirmou que ele usou uma aeronave particular para ir à Bahia em janeiro de 2011, mas não sabia quem era o dono do jato.

As informações sobre a presença de Temer em aeronaves do grupo J&F, que é dona da JBS, foram repassadas aos procuradores para reforçar o vínculo do empresário com Joesley. O empresário informou à PGR manter um relacionamento estreito com o político do PMDB desde 2010, quando teria sido apresentado a ele por Wagner Rossi, então ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2010-2011). Na ocasião, ele teria passado a atender a pedidos de contribuições financeiras e favores do então vice-presidente.

Em pronunciamento público recente, Temer buscou se desvincular de qualquer relação de intimidade com Joesley, classificando-o como “conhecido falastrão”.

No último dia 17, o GLOBO revelou que o presidente deu aval para Joesley comprar o silêncio de Eduardo Cunha na cadeia. Temer é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de corrupção passiva, integrar organização criminosa e obstrução de Justiça.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
15:32

ericasantos

Marcelo Auler, que meses atrás desenvolveu um ótimo trabalho de investigação jornalística sobre as denúncias do recebimento de propinas por Michel Temer no Porto de Santos, inclusive com o envolvimento da empresa Rodrimar, publica hoje um retrato chocante de como o Ministério Público Federal e o Supremo ignoraram os indícios de corrupção na Companhia Docas do Estado de São Paulo.

O caso se deu quando Erika Santos, na Vara de Família, pediu parte do que o seu então companheiro, Marcelo de Azeredo, recebia num arranjo de propina envolvendo Temer.

Leia a chamada de Auler:

Parte das dúvidas e questionamentos que a Polícia Federal demonstrou nas 82 perguntas encaminhadas ao presidente Michel Temer já poderiam estar esclarecidas, desde o início deste século XXI, não fosse a omissão de dois Procuradores-gerais da República – Geraldo Brindeiro, mais conhecido como “engavetador-geral da República”, e Roberto Gurgel – e do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os três, em um espaço de dez anos – 2001 e 2011 – não permitiram que fossem investigadas as denúncias de que Temer, como deputado e presidente da Câmara dos Deputados (1997-1998) recebeu propinas pagas por empresas que atuavam no Porto de Santos, desde 1995. A partir daquele ano, na gestão de Fernando Henrique Cardoso na presidência da República (1995/2002), e nos períodos em que o PMDB (1983/1994) e o PSDB (de 1995 aos dias atuais) governaram São Paulo, foi Temer quem indicou os presidentes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP). E dela se beneficiou.

 Leia toda a história no Blog do Marcelo Auler.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
09:39

Em nota, a Prefeitura do Natal alegou que irá disponibilizar o secretário adjunto de obras, Tomaz Neto, para responder enquanto Fred Queiroz, o indicado preso junto com Henrique Alves ontem na operação Manus da PF, está na prisão.

Pelo jeito, mesmo diante de ação tão adversa, o prefeito Carlos Eduardo Alves não quis desprestigiar o primo e exonerar seu indicado da secretaria de obras.

De fato, a prisão nada tem a ver com a Prefeitura do Natal, conforme diz a nota. Porém, por qual razão Carlos Eduardo Alves se submete a situação tão complicada politicamente?

Segue nota na íntegra:

Nota sobre Operação Manus 
Em virtude dos fatos ocorridos hoje pela manhã que resultaram na prisão preventiva do secretário de Obras, Fred Queiroz, o prefeito Carlos Eduardo assinou portaria que será publicada no Diário Oficial de amanhã designando o secretário adjunto, Tomaz Pereira de Araújo Neto, para responder pela secretaria nas ausências e impedimentos do titular da pasta.
Ressalte-se que não há nada nos fatos revelados que envolva a Prefeitura do Natal.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
09:36


Além do publicitário Arturo Arruda, o pai da esposa de Henrique Alves, o jornalista Cassiano Arruda Câmara, também é alvo de investigação da Operação Manus.
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na Agência Art&C de Arturo, e na residência de Cassiano Arruda. A Polícia Federal apreendeu os carros de Henrique Alves, Laurita Arruda (esposa do ex-deputado) e de Arturo Arruda.
Quantas volta que a vida dá, lembro-me bem da época em que o jornalista Cassiano Arruda estampava as páginas dos jornais fazendo textos críticos e ferrenhos a Henrique e hoje está sendo alvo de investigação de uma operação ao lado dele.
Quem nunca foi alvo dos comentários maldosos e cheio de pedido de justiça do jornalista, não sabe o que é emoção na vida, quem foi está de peito lavado. A justiça ainda não divulgou a participação dos 24 mandados de busca e apreensão que foram cumpridos nas residências e empresas.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
09:34

O GLOBO

A prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves nesta terça-feira levou para a cadeira mais um dos aliados mais próximos do presidente Michel Temer, justamente num dia decisivo para sua permanência presidência da República, com o início do julgamento no TSE que pode resultar na sua cassação.

A foto acima foi feita em 17 abril de 2016, um domingo também decisivo na história republicana brasileira, quando a Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O então vice-presidente Temer assistia à sessão ladeado por três aliados, todos, assim como o próprio presidente, enrolados com a Justiça: à sua esquerda, o ministro Eliseu Padilha, que responde a inquéritos no Supremo Tirbunal Federal (STF).

Os outros dois que dividiam o sofá com Temer estão atualmente na cadeia: além de Henrique Eduardo Alves, o ex-deputado ex-assessor do Palácio do Planalto Rodrigo Rocha Loures também assistiu à derrocada de Dilma na companhia de seu sucessor.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
09:33

Montagem

Por LAURO JARDIM

Resgatar o breve histórico dos ocupantes da presidência da Câmara dá a devida dimensão da crise brasileira.

Henrique Alves é o terceiro ex-presidente da Casa a ir preso nos últimos cinco anos. Eduardo Cunha, na Lava-Jato, e João Paulo Cunha, no mensalão, foram os outros dois.

O número de ex-presidentes encrencados, no entanto, é maior: Arlindo Chinaglia, Marco Maia, Aécio Neves e Rodrigo Maia são investigados pela Ministério Público. Além deles, Aldo Rebelo foi acusado pelo delator Pedro Corrêa de receber propina por obras do Minha Casa Minha Vida.

Aliás, o próprio presidente da República, com inquérito aberto no STF, também presidiu a Câmara em duas ocasiões.

Fora do noticiário político-policial recente, ainda há os casos de Severino Cavalcanti, protagonista do mensalinho na Câmara; Efraim Moraes, acusado de empregar funcionários fantasma no Senado; e Ibsen Pinheiro, cassado pela CPI dos anões do

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
08:01

Resultado de imagem para fotos de henrique alves com carlos eduardo alves

Se quiser manter-se firme na disputa pelo Governo do Estado que ocorrerá no ano que vem, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PMDB), terá que se livrar do PMDB, do ex-ministro Henrique Alves, preso por corrupção.
O peemedebistas possui espaços valorosos na gestão municipal. O esquema no qual Henrique é acusado já causou prejuízos de imagem à gestão, com a prisão do secretário municipal de Obras, Fred Queiroz (PMDB).
Via Robson Pires.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:56

Uma pesquisa do Instituto Patoense de Opinião (IPOP), divulgada nesta terça-feira (06) pela Rádio Morada do Sol no programa Participação Popular apresentado por Silvio Romero, apontou que o Deputado Federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) lidera as intenções de voto no primeiro turno das eleições de 2018 para o cargo de Governador da Paraíba.

Leia Também:   VEJA VÍDEO: Prefeito faz discurso bêbado e ganha a internet “Beber pode, roubar é que não pode”

O instituto é o mesmo que acertou para com a vitória de Dinaldinho Wanderley para a prefeitura em 2016.

Veja o resultado:

• Veneziano (PMDB): 20%

• Luciano Cartaxo (PSD) 13%

• Romero Rodrigues (PSDB): 12%

• Lígia Feliciano (PDT): 3%

• Não sabe: 52%

A pesquisa tem margem de erro de quatro pontos percentuais para cima ou para baixo e índice de confiança de 94%. O IPOP ouviu de forma estimulada 302 pessoas nos dias 4,5 e 6 de junho de 2017. A empresa IPOP tem como CNPJ 06.077.274/0001-65.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:51

Aécio Neves não tem sequer 1% de intenção de voto

Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e encomendada e divulgada pela CUT nesta terça-feira 6 aponta que o ex-presidente Lula venceria qualquer candidato, entre Geraldo Alckmin (PSDB), João Doria (PSDB), Marina Silva (Rede) e Aécio Neves, caso as eleições presidenciais fossem hoje.

O desempenho do senador afastado Aécio Neves, alvo de diversos inquéritos na Lava Jato e flagrado em áudios na delação premiada da JBS, revela que ele foi liquidado politicamente, ao apresentar 0% das intenções de voto.

A pesquisa, feita entre 2 e 4 de junho, aponta ainda que o governo Michel Temer, aprovado por apenas 3% dos brasileiros, é considerado culpado pelo desemprego que atinge mais de 14,5 milhões de trabalhadores e pela recessão que atinge especialmente a classe trabalhadora e os mais pobres.

Confira abaixo os detalhes dos números no texto divulgado pela CUT. E aqui a íntegra da pesquisa.

Lula bate todos os candidatos, aponta pesquisa CUT/VOX
Aécio tem 0% de intenção de votos e os tucanos FHC e Alckmin patinam em 1%

Pesquisa feita pela CUT/Vox Populi entre os dias 2 e 4 de junho mostra que o ex-presidente Lula continua imbatível e bateria todos os candidatos a presidente em 2018. Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que, inconformado por ter sido derrotado por Dilma Rousseff (PT-RS) nas eleições de 2014, liderou um golpe contra o Brasil e os brasileiros em parceria com o então vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), ambos denunciados por corrupção, está politicamente liquidado, aparece com 0% de intenção de voto.

Já o governo do golpista Temer, aprovado por apenas 3% dos brasileiros, é considerado culpado pelo desemprego que atinge mais de 14,5 milhões de trabalhadores e pela recessão que atinge especialmente a classe trabalhadora e os mais pobres.

Para 52% dos entrevistados pela CUT/Vox Populi, a vida piorou com Temer na presidência; 38% dizem que nada mudou e apenas 9%, que melhorou. A renda dos trabalhadores também sofreu um baque com Temer. 56% dizem que a renda diminuiu, 39% que não mudou, 4% que aumentou e 1% não soube ou não quis responder.

Lula tem mais de 50% das intenções de votos

A solução para a maioria dos brasileiros é Lula. Se a eleição fosse hoje, Lula venceria o segundo turno do pleito com 52% das intenções de votos se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que ficaria em segundo lugar, com 11% dos votos. Se o PSDB resolver apostar no discurso do novo ou da gestão marqueteira, Lula teria 51% dos votos no segundo turno e o prefeito João Doria, 13%. Lula também ganharia de Marina Silva (Rede) por 50% a 15%. Se o candidato for o Aécio, Lula sobe para 53% e Aécio teria 5%.

Intenção de voto espontânea

Lula também é imbatível nas consultas espontâneas sobre intenções de voto, quando o entrevistador não mostra nenhum nome na cartela.

O levantamento CUT/Vox Populi, aponta que 40% dos brasileiros votariam em Lula se a eleição fosse hoje – em abril o percentual era de 36%. Em segundo lugar, bem distante, vem Jair Bolsonaro (PSC) com 8% das intenções de voto – tinha 6% em abril. Já Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio Moro empatam em 2%.

Embolados em 5º lugar, com apenas 1% das intenções de voto aparecem Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa (sem partido), João Doria (PSDB), Fernando Henrique (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). Aécio Neves (PSDB) tem desidratou e surge com 0% de intenção de voto – em abril, antes da divulgação do grampo da JBS que envolve o senador em crime de pedido de propina, ele ainda tinha 3% das intenções de voto.

Se o candidato do PSDB for Alckmin ou Doria, Lula sobe para 45%. No cenário com Alckmin, o governador de São Paulo empata com Ciro em 4%, Bolsonaro sobe para 13% e Marina cai para 8%. Se a disputa for entre Lula e Doria, Bolsonaro cai para 12%, Marina sobe para 9%, Ciro para 5% e Doria atinge apenas 4% das intenções de voto.

Lula é igualmente o preferido por idade, escolaridade, renda e gênero.

Tem 48% das intenções de votos entre os jovens, 44% entre os adultos e o mesmo percentual (44%) entre os maduros. Quanto a escolaridade, 55% dos eleitores com ensino fundamental votam Lula, 40% ensino médio e 29% ensino superior. Quando separados por renda, o cenário se repete: votam em Lula 58% dos que ganham até 2 salários mínimo, 41% dos que ganham entre 2 e 5 mínimos e 27% dos que ganham mais de 5 salários mínimos.

A pesquisa CUT/Vox foi realizada em 118 municípios do Brasil de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior. Foram entrevistadas 2000 pessoas com mais de 16 anos.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Assessoria de Imprensa
CUT Nacional

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:50

Janaína Riva alega que não quis ofender a honra do governador

Créditos: hojenews

A deputada Janaína Riva (PMDB) publicou nesta terça-feira (6) um vídeo na internet em que pede desculpas por chamar o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), de ‘veado’ em um áudio que circula na web. No pedido de desculpas, a parlamentar alega que não quis ofender a honra do chefe do Executivo e que não apelou para a conotação sexual da expressão. O Gabinete de Comunicação do estado informou que o governador não irá se manifestar sobre o assunto.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio de assessoria, não soube informar se a deputada poderá responder a algum procedimento por causa disso.

Janaína Riva afirmou que o áudio foi gravado durante uma conversa informal com amigos. “Foi uma brincadeira infeliz na qual usei a expressão sem a conotação sexual que as pessoas entenderam. A palavra foi usada por mim como um palavrão”, declarou. O áudio vazou e está circulando no WhatsApp.

Janaína Riva faz oposição ao governo Pedro Taques (à direita da foto) na Assembleia Legislativa (Foto: Chico Valdiner/ Gcom-MT) Janaína Riva faz oposição ao governo Pedro Taques (à direita da foto) na Assembleia Legislativa (Foto: Chico Valdiner/ Gcom-MT)

Janaína Riva faz oposição ao governo Pedro Taques (à direita da foto) na Assembleia Legislativa (Foto: Chico Valdiner/ Gcom-MT)

No áudio, a deputada critica o governador: “Acho que cada um tem o governo que merece. Se estão tendo isso é porque cavaram. Tudo fica lá [ALMT] para nós resolvermos e não temos a maioria. Agora, tem que ter paciência. Quem mandou eleger esse ‘veado’ para governador? Está aí agora o resultado”.

No pedido de desculpas, a parlamentar afirma que não quis ofender a honra de Taques. “O assunto é chato, mas o melhor de tudo isso é se arrepender e pedir desculpas. De forma alguma, quis ofender o governador e muito menos a comunidade LGBT”, diz em trecho do vídeo. Ela também pediu que o áudio não seja compartilhado.

Foto de camisola

Recentemente, a deputada, que faz oposição ao atual governo, foi quem recebeu um pedido de desculpas do secretário de Comunicação do estado, Kléber Lima. A parlamentar registrou um boletim de ocorrência contra ele pela divulgação de uma foto em que ela aparece de camisola, depois que veio à tona o escândalo dos grampos clandestinos no Núcleo de Inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso, com uma reportagem do Fantástico.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:47

Da Folha:

Ex-ministro preso já emprestou casa de praia ao amigo Temer

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER

Ao sair do Ministério do Turismo, em 2016, enroscado na Lava Jato, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) escreveu uma carta de demissão ao amigo Michel Temer, ainda interino na Presidência da República.

Não queria “criar constrangimentos” ao companheiro “nessa trincheira democrática”. “Presidente Michel, agradeço à sua sempre lealdade, amizade e compromisso de uma longa vida política e partidária.”

Temer devolveu o afago, citando a “relação pessoal” com o “caro amigo”.

Preso nesta terça-feira (6), horas antes do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral que pode cassar a chapa do aliado com Dilma Rousseff, Alves era o mais próximo dos chamados “homens fortes” de Temer.

No feriado de 7 de setembro de 2011, sites potiguares destacaram a chegada do então vice-presidente.

Temer, a esposa, Marcela, e o filho do casal, Michelzinho, descansaram na praia de Graçandu, litoral norte do Estado –cortesia de Alves, dono da luxuosa casa de veraneio que abrigou a família.

“A praia está que é uma segurança só”, destacou uma blogueira local, ao falar do perímetro de segurança montado para receber o peemedebista.

Recordista em mandatos consecutivos na Câmara (foram 11, de 1971 a 2015), Alves estreitou laços com Temer dez anos atrás, quando virou líder do PMDB na Câmara.

Em 2009, os pares escolheram o então deputado Temer para presidir a Casa. “Essa amizade cresceu quando atuamos juntos no dia a dia, eu como líder, e ele como presidente. Quantas dificuldades passamos? Inúmeras”, disse o potiguar ao UOL, controlado pelo Grupo Folha.

Dificuldades discutidas, por exemplo, em jantar de 2013 oferecido à bancada do PMDB –80 pessoas, ou R$ 355 por cabeça, por locação de mesas, cadeiras, decoração e serviço de buffet, segundo a ONG Contas Abertas.

Com camarão e queijo brie ao molho de caramelo no menu, o convescote custou R$ 28,4 mil à presidência da Câmara, então sob guarda de Alves. Um “jantar social”, nas palavras do então deputado.

Em abril de 2016, Temer reuniu aliados no Palácio do Jaburu para assistir à votação na Câmara do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (de quem Alves também foi ministro).

Numa foto do dia, o ainda vice-presidente está num sofá, a mão levada à boca. Ao seu lado, três escudeiros peemedebistas: seu ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, Alves e o à época deputado Rodrigo Rocha Loures.

Os dois últimos foram presos num espaço de quatro dias. Padilha, já alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal, é um dos seis ministros de Temer citados na delação da JBS.

*

Sobre a blogueira local…fui para o google com a frase “A praia está que é uma segurança só”…

E encontrei a matéria que nem lembrava mais.

CLIQUE AQUI e leia.

A amizade dos dois é de mais tempo.

Quando Henrique se casou com Priscila Gimenez, em 2003 ou 2004, Temer e a então namorada Marcela estavam presentes.

Cuidadoso ou ciumento, o então presidente da Câmara não largava a bela menina nem quando ela ia ao banheiro.

Ficava na porta do banheiro do Olimpo esperando ela sair.

Via Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:43

A Tribuna do Norte publica hoje s lista dos locais onde a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nesta terça-feira, na operação Manus, braço da lava-jato.

Eis:

No apartamento de Henrique a Polícia apreendeu celulares, computadores e os carros dele e da mulher.

Também apreendeu carros do cunhado de Henrique, Arturo Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:39

De acordo com a investigação do Ministério Público, uma das empresas parceiras do candidato do PMDB sacou R$ 2 milhões em espécie às vésperas do dia das eleições do 2º turno no RN

Henrique Alves durante campanha eleitoral em 2014

Preso nesta terça-feira 06 na Operação Manus, desdobramento da Lava Jato no Rio Grande do Norte, o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, é suspeito de ter comprado votos e apoio político para sua campanha ao Governo do Estado em 2014, quando acabou sendo derrotado pelo atual governador Robinson Faria (PSD) no segundo turno das eleições. A suspeita foi levantada pelo Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a investigação do MPF, uma das empresas que prestava serviços para a campanha de Henrique sacou o valor de R$ 2 milhões em espécie às vésperas do dia das eleições do segundo turno. Na visão do procurador da República Rodrigo Telles, a ação pode ser encarada com ‘grande suspeita de que tenha servido para a prática de compra de votos’ no referido pleito.

A Operação Manus mobilizou cerca de 80 policiais federais que cumpriram 33 mandados durante a manhã desta terça-feira. Destes, cinco foram de prisão preventiva, seis de condução coercitiva e outros 22 de busca e apreensão. Além de Henrique, o secretário municipal de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz, também foi preso e estará ao lado do ex-deputado na prisão onde serão enviados, no próprio Rio Grande do Norte.

Dos alvos de condução coercitiva, apenas dois do RN foram identificados: o publicitário dono da Art&C, Arturo Arruda, e o ex-tesoureiro responsável pela campanha de Henrique em 2014, Eurico Alecrim. A sede da Art&C e a do diretório estadual do PMDB, partido do ex-deputado, foram os alvos potiguares dos mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, os outros mandados ocorreram em outro Estado onde a Manus também acionada.

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:37

O ex-ministro do Turismo, preso na manhã desta terça-feira, 06, teria utilizado dinheiro ilegal para recursos de apoio político

 
Ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves

Segundo informações da Polícia Federal e o Ministério Público durante entrevista coletiva que detalhou a Operação Manus, que prendeu Henrique Eduardo Alves, realizada na manhã desta terça-feira, 06, a empresa Prátika Locações foi usada na lavagem de dinheiro oriundo de campanhas eleitorais no ano de 2014 no estado.

Durante campanha para governador, Henrique teria contratado a empresa, para serviços, porém, o Ministério Público afirma que a Pátrika teria recebido cerca de R$ 9 milhões durante o período, sendo R$ 4 milhões arrecadados em dinheiro vivo. Outro saque efetuado às vésperas da disputa eleitoral do segundo turno, de R$ 2 milhões, teria sido usado, acredita o MPF, para recursos de apoio político ilegal. O proprietário da empresa, Fred Queiroz, é o secretário municipal de Obras Públicas de Natal e também foi preso nesta manhã.

A informação poderá fazer parte da denúncia, que será oferecida em até 15 dias. Outras empresas, que não tiveram o nome divulgado durante a coletiva, também estão sendo investigadas por lavagem de dinheiro. Empreiteiras como a OAS e a Carioca Engenharia estão na mira por terem efetuado doações à campanha. De acordo com o Ministério Público, as doações efetuadas, tanto legais quanto ilegais, possuíam como objetivo o benefício futuro das empresas.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


07/06/2017
07:35

Audiência de custódia com o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara, determinou o destino dos envolvidos

Canindé Soares

Henrique Alves foi preso sob força de um mandado de prisão acusado de ser beneficiário de um esquema de corrupção

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves vai ficar preso cumprindo o mandado de prisão no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. A decisão foi dada há pouco após a audiência de custódia, na Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN), com o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara.

Além de Henrique, também tiveram seus destinos decididos os demais presos da Operação Manus, que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. O ex-secretário municipal de Obras (Semopi) Fred Queiroz será encaminhado para uma cela especial do sistema prisional por ter curso superior completo e por não ser uma prisão por decisão condenatória. A mulher de Fred, a blogueira Érika Nesi, e o filho do casa, Matheus Queiroz, foram liberados.

A defesa de Henrique Eduardo Alves já está preparando um pedido de soltura por meio de um habeas corpus para ser apresentado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) a qualquer momento.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio