Em 2 de agosto, o Cade anunciará que não aprova a venda da Ale para a Ipiranga. Deve ser por unanimidade. A notícia é destaque no Radar On-Line, da Veja.
Em 2 de agosto, o Cade anunciará que não aprova a venda da Ale para a Ipiranga. Deve ser por unanimidade. A notícia é destaque no Radar On-Line, da Veja.
O Domingo Espetacular deste domingo (16), apresentou uma reportagem exclusiva com acusações contra a emissora da família Marinho. O conteúdo da reportagem envolvia uma delação que pode comprometer uma das famílias mais ricas e poderosas do Brasil.
O ex-ministro Antonio Palocci guarda informações que podem podem dar origem a uma nova fase da Operação Lava Jato para apurar negócios da TV Globo envolvendo sonegação fiscal, empresas de fachada no exterior e negócios em contratos do futebol.
VEJA VÍDEO:
Duas mulheres deram à luz trigêmeos, quase ao mesmo tempo, na Maternidade Peregrino Filho, em Patos, no Sertão paraibano. O fato está sendo considerado inédito na cidade.
Rosenilda e Marta permanecem em repouso na maternidade. A primeira conta que ainda no pré-natal descobriu que seria mãe de três bebês, e a surpresa foi imensa, mas a preocupação também, já que seu emprego de professora é temporário e o marido não tem emprego fixo.
“Isso assustou um pouco, mas sei que posso contar com o apoio da minha família e dos meus amigos que, inclusive, já fizeram chá de bebê para receber doações para os meninos. Vamos conseguir criá-los porque temos muito amor e força para superar as dificuldades”, disse.
O nascimento de trigêmeos também mexeu com a rotina da família de Marta, que está há 45 dias na Maternidade Peregrino Filho.
“Eu disse ao médico que ele estava mentindo. Mas só depois que eu ouvi os batimentos dos corações deles, é que acreditei. Meu marido quase caía pra trás, mas aceitou e está muito feliz”, relatou.
De acordo com o médico Paulo Athayde, diretor clínico da maternidade, toda gravidez múltipla é de alto risco, especialmente se houver mais de duas crianças.
“Hoje, com os avanços da medicina e seguindo as orientações necessárias para o adequado desenvolvimento dos fetos, é possível que a gestação prossiga sem maiores transtornos. É claro que muito disso se deve à mãe e À assistência que ela recebe durante esse período. O pré-natal bem feito, especialmente nestes casos, faz toda a diferença”, ressaltou.
Por Jocivan Pinheiro
Desde que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva contra Michel Temer chegou à Câmara dos Deputados, o presidente intensificou o corpo a corpo com parlamentares e fez do Palácio do Planalto uma extensão do Congresso. Levantamento feito pelo Estado mostra que, desde 29 de junho até este domingo (16) 82 deputados e 16 senadores foram recebidos pelo peemedebista.
Os números representam 15% dos 513 deputados e 20% dos 81 senadores. A preferência por agendas com parlamentares fica ainda mais evidente se comparado aos encontros oficiais de um período anterior similar em número de dias. Entre o dia 1.º e 18 de junho, por exemplo, o presidente teve reunião com 31 deputados e dez senadores. Mesmo com o surgimento da crise, após a delação dos empresários da JBS vir à tona, Temer recebeu menos deputados do que nas últimas semanas.
Um advogado negro foi barrado na entrada de uma boate em Curitiba, na noite de quinta-feira (13), por causa da roupa que vestia –uma camisa social preta e uma gravata da mesma cor.
Segundo o funcionário que o abordou, o frequentador “parecia um segurança” e iria ser confundido no interior do local, no James Bar.
“Eu fiquei tão bobo que não tive reação”, contou Juliano Trevisan, 27, à Folha. “Ele me olhou dos pés à cabeça e disse isso.”
Trevisan se retirou do local, sem reclamar, e diz que “a ficha só caiu” minutos depois. “É engraçado, porque no início você se culpa. Pensei: poxa, poderia mesmo ter trocado de roupa. Aí que veio a noção do absurdo.”
Ao chegar em casa, ele postou uma carta ao bar nas redes sociais –que se retratou, pediu desculpas pelo ocorrido e demitiu o funcionário.
Em nota, o James Bar informou que foi “uma atitude arbitrária” e que isso “não condiz com o que acreditamos”.
Trevisan, natural do interior do Paraná, é advogado e trabalha como diretor de marketing de uma escola. Também tem um canal no YouTube, onde fala sobre preconceito e empoderamento negro. Com tatuagens, barbas e cabelo dreadlock, classifica seu estilo como “excêntrico”.
“Infelizmente, a nossa sociedade é muito visual; está pouco preocupada com o que as pessoas têm a oferecer”, afirma.
Para ele, que diz ter recebido mensagens de dezenas de pessoas que passaram por situações parecidas, “preconceito não é mimimi”.
“Sempre que isso acontece, passa um filme na minha cabeça; e é isso que ninguém entende”, comenta, lembrando de outras situações de discriminação. “Tem gente que vira para mim e fala: foi só isso? Mas nunca é só isso.”
Folhapress
O Estado de S.Paulo
A pressão desencadeada pelo prefeito João Doria pela saída definitiva e imediata do senador Aécio Neves (MG) da presidência do PSDB agravou ainda mais a crise no partido, que está dividido entre permanecer ou deixar o governo Michel Temer. Os tucanos enfrentam agora outro racha, desta vez envolvendo a realização de uma convenção nacional tucana e a mudança da configuração de sua Executiva.
Parte da cúpula partidária avalia que Doria se excedeu ao defender publicamente, neste sábado (15), durante um evento na capital, a saída de Aécio “desde já” da presidência do PSDB. O prefeito também pediu mudanças na Executiva da legenda para acomodar um representante dos prefeitos eleitos em 2016 e indicou para a vaga o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando.
Até aliados de Aécio reconhecem que o senador deve renunciar à presidência da legenda, mas esperam uma “saída honrosa”. Por isso, dizem acreditar que as declarações do prefeito dificultam o diálogo interno.
Por Jair Sampaio
Uma colisão registrada nessa noite desta domingo, 16 de julho, entre as cidades de Acari e Cruzeta, no Seridó do estado, deixou feridos e três mortos. Uma pessoa foi socorrida em estado grave.
De acordo com o Sargento Hemerson, comandante de Rádio Patrulha do DPM de Acari, as três vítimas fatais da Colisão frontal ocupavam duas Pick-up’s Fiat Strada, vermelhas: uma conduzia cruzetenses e a outra acarienses.
Um popular da cidade de Acari fez contato com o Blog Jair Sampaio e afirma que uma das vítimas fatais é Moabson Wagner Aquino. Ele tinha um açougue naquela cidade, embora residente em Cruzeta, para onde ia todos os dias.
Uma segunda vítima, identificada por populares como Pedro Luís, não resistiu à forte colisão e foi à óbito no local. De acordo com um informante do blog Jair Sampaio da cidade de Cruzeta, a terceira vítima fatal atendia pelo nome de Manoel Cabiramba.
O governo economizaria por ano ao menos R$ 50 bilhões (em valores atualizados) em despesas da Previdência se todos benefícios já fossem limitados ao teto.
O cálculo parte de estudo de Rogerio Nagamine Costanzi e Graziela Ansiliero, pesquisadores do Ipea. Eles usaram os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) de 2015 para estimar o efeito do teto nas contas do governo e na distribuição de renda.
Hoje, o teto da Previdência (R$ 5.531,31 em 2017) vale para trabalhadores do setor privado e servidores que ingressaram a partir de 2013 —desde que tenham acesso a previdência complementar.
A União, onde estão os maiores salários, criou a Funpresp (fundo para servidores do Executivo e do Legislativo), que hoje tem 44,3 mil contribuintes —6% dos cerca de 740 mil funcionários federais (incluindo civis e legislativos).
A maioria dos Estados e a totalidade dos municípios não instituíram tal fundo.
Se a reforma em discussão no Congresso for aprovada, todos eles terão prazo de dois anos para criar a previdência complementar. A partir daí, o teto valerá para todo servidor contratado após 2013.
Já os que ingressaram antes não terão seus benefícios limitados —o efeito, portanto, será no longo prazo.
Comparação internacional mostra que o Brasil gastou em 2015 3,5% do PIB com benefícios de servidores, mais que qualquer dos 34 países da OCDE (grupo de nações desenvolvidas).
FOLHAPRESS
O presidente Michel Temer vai usar o recesso parlamentar para tentar tirar a denúncia contra ele da agenda política e emplacar discurso de retomada da discussão das reformas governistas.
A estratégia da equipe presidencial é atribuir novamente ao presidente o selo de “reformista”, em um esforço para reverter o clima de incerteza com a votação no plenário da Câmara da denúncia contra ele por corrupção passiva.
O Congresso entra em “férias” de duas semanas a partir desta terça (18). A votação da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) pelos deputados está marcada para o dia 2 de agosto. Entretanto, o Planalto já trabalha para empurrá-la para setembro, apesar da resistência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Temer sabe do risco de surgirem novos fatos contra ele neste período de recesso, como uma nova denúncia da PGR, desta vez por obstrução de Justiça, e as possíveis delações premiadas em negociação do ex-deputado Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro.
O presidente avalia, porém, que é urgente buscar uma reaproximação com investidores e empresários. Isso porque, no início de julho, quando ganhou força a ideia de Maia substituir Temer, agentes de mercado já precificavam a queda do peemedebista.
Por esse esforço passa um movimento para destravar a reforma tributária, emperrada desde abril, e rediscutir a previdenciária, com a abertura da possibilidade de fatiamento e flexibilização do texto original.
No sábado (15), Temer almoçou no Jaburu com os ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Mendonça Filho (Educação). No domingo (16), recebeu Torquato Jardim (Justiça).
FOLHAPRESS
O governo federal enviou ao Congresso um novo projeto de lei que diminui os limites da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no Pará, para criar uma Área de Proteção Ambiental (APA), unidade de conservação de uso mais flexível. A nova proposta foi elaborada após veto do presidente Michel Temer a duas medidas provisórias alteradas pelos parlamentares para reduzir a Flona.
O novo projeto de lei prevê que a APA do Jamanxim terá cerca de 350 mil hectares e permitirá a regularização fundiária de propriedades existentes na região. Já a Flona do Jamanxin, que foi criada em 2006 e tem 1,3 milhão de hectares, será reduzida para 954 mil hectares. De acordo com o governo, as ações propostas têm como objetivo reduzir o desmatamento, diminuir os conflitos e fortalecer as ações de governança na região.
Em junho, diante da mobilização de ambientalistas, Temer voltou atrás na proposta de alterar os limites da floresta e vetou integralmente a medida que previa a redução da Flona do Jamanxim. Desde então, a rodovia BR-163 tem sido palco de manifestações de produtores rurais que pedem a redução da área da floresta nacional. Na semana passada, dois caminhões cegonha que transportavam viaturas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram incendiadas durante uma emboscada em um município da região.
Uma das principais diferenças entre uma floresta nacional e uma Área de Proteção Ambiental é que a primeira permite apenas a presença de populações tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. Já a APA admite maior grau de ocupação humana e existência de área privada. A alteração na área da Flona do Jamanxim visa principalmente atender ao projeto de construção da ferrovia Ferrogrão, que liga Sinop, em Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, no Pará.
EBC
POR ESTADÃO CONTEÚDO
Nem mesmo uma eventual condenação no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) pode impedir que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorra à Presidência em 2018. Há pelo menos dois cenários em que o nome de Lula poderia ser votado nas urnas após condenação em segunda instância.
O primeiro é por meio de alguma liminar que um ministro Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou do Supremo Tribunal Federal (STF) concedesse diante de um recurso da defesa. A situação não é rara, segundo o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Henrique Neves. “Vários candidatos conseguiram isso nas eleições de 2014 e 2016”, afirmou.
“Ele poderia pedir no STJ uma suspensão dos efeitos da condenação eventual do TRF-4. Resta saber se conseguiria”, disse Silvana Battini, professora de Direito Eleitoral da FGV.
A educação infantil, apesar de inscrita na Constituição como dever do Estado, foi durante muito tempo tratada como atividade filantrópica. Os governos do PT mudaram essa realidade com a criação de políticas educacionais voltadas à primeira infância. Mas essas conquistas vêm sendo jogadas no lixo com sucessivos cortes orçamentários da gestão Michel Temer.
O tema é tratado no informativo Argumento desta semana, elaborado pela assessoria da Liderança do PT no Senado. Só como exemplo de legado deixado pelas gestões petistas, o programa Brasil Carinhoso – lançado em 2012 pelo governo Dilma Rousseff – retirou mais de oito milhões de crianças e adolescentes da extrema pobreza desde a sua criação, beneficiando famílias que reúnem 16,4 milhões de pessoas.
Na contramão da política de ampliação dos investimentos, o governo Michel Temer passou a tratar a educação como gasto, protagonizando iniciativas que afetam diretamente a educação infantil. Prova disso é o contingenciamento de recursos de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Ministério da Educação, este ano.
O ex-presidente Lula voltou a contestar a sentença do juiz Sergio Moro, que determinou sua condenação no caso do tríplex do Guarujá, e a se apresentar como candidato à presidência em 2018, durante evento neste sábado (15). Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em evento de posse da direção do Partido dos Trabalhadores (PT) de Diadema, em São Paulo, Lula reafirmou que a única prova que existe no processo é de sua inocência. “Se o MP Ministério Público provar algum contrato, alguma assinatura, algum cheiro meu naquele apartamento, eu peço desculpas a vocês. Enquanto isso, vou continuar andando por esse País. Se vou ser candidato ou não, é outra história.”
Segundo o petista, nas quase 280 páginas da sentença não há menção aos benefícios que ele teria recebido. “Reconhece que o apartamento pelo qual estou sendo julgado não é meu.” Ele ainda voltou a dizer que o julgamento é político e que Moro aceitou uma “mentira”. “Eles não estão me julgando, mas as coisas que fizemos pelo País”. E completou depois: “Tenho consciência tranquila de que ninguém que me processa é mais honesto do que eu.”
Lula disse à militância para contar com ele para “consertar” o Brasil. “Se vocês quiserem que esse País volte a crescer e a ser respeitado, eu sei como fazer. Se vocês (governo) não sabem, deixem de destruir esse País”, afirmou o petista.
Durante todo o discurso, o ex-presidente fez críticas ao governo Michel Temer, lembrando o elevado número de desempregados do País e criticando mudanças, como as na lei do pré-sal. Além disso, ele exaltou as conquistas sociais e econômicas da gestão do PT. “Sou presidente de todos, mas todos sabem que tenho lado e para quem vou governar”, disse, referindo-se às classes econômicas mais baixas.