
Até o momento o secretário estadual da fazenda Cadu Xavier não decolou nas pesquisas. Não basta ser preparado e ter disposição para gastar sola de sapato pelo interior do Rio Grande do Norte.
É preciso ter um discurso que se encaixe com a base. É da base que Cadu vai ser alavancado na corrida pelo Governo do Estado.
Não basta defender o legado da governadora Fátima Bezerra (PT). É preciso chamar a atenção do povo e do eleitor lulista que é majoritário no Rio Grande do Norte.
A bola está quicando na frente do gol para Cadu e ele ainda não percebeu isso.
Aonde você quer chegar, Bruno?
Cadu precisa chamar a polarização com o senador Rogério Marinho (PL). Cada vez que o bolsonarista abre a boca para falar é como se Philippe Coutinho armasse a jogada para Vegetti fazer a alegria da torcida (sou vascaíno, você pode adaptar a alegoria para o seu time do coração).
Rogério já disse que se ganhar vai destruir a política salarial dos servidores públicos. Já falou que é contra aumento real do salário-mínimo. Já esculhambou as estradas, defendeu golpistas e disparou outras barbaridades que numa resposta a isso, Cadu inflamaria a militância petista e marcaria posição.
Cadu é um desconhecido das massas e não pode agir como se fosse uma Fátima Bezerra, que pode se dar ao luxo de esquentar o debate só em 2026.
É preciso agir cedo e o caminho para tirar o eleitor lulista que hoje está votando no prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB) é marcar posição contra Rogério Marinho.
O senador bolsonarista está facilitando a vida de Cadu, mas o secretário titubeia diante da bola quicando na cara do gol.
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